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Introdução à administração Aula 6 Fundamentos do controle O controle no nível institucional da empresa, também denominado controle estratégico ou controle organizacional, é: Macro-orientado, envolvendo a totalidade da empresa; Direcionado a longo prazo; Genérico e sintético quanto ao seu conteúdo. Nos níveis institucional, intermediário e operacional, o processo de controle apresenta quatro fases distintas: O estabelecimento de padrões que deverão nortear o processo. A mensuração de desempenho a ser controlado. A comparação do desempenho atual com o desempenho esperado. A tomada de ação corretiva para ajustar o desempenho atual ao desempenho desejado. Essas quatro fases são interdependentes e interativas. O controle no nível institucional ajusta-se a certos requisitos (baseia-se em planos e requer uma estrutura organizacional) para avaliar e monitorar o desempenho global da empresa por meio de controles globais. Entre estes estão: resumos e relatórios contábeis e orçamentários, controles dos lucros e perdas, controles por meio da análise do retorno sobre o investimento, etc. O controle no nível intermediário, também denominado controle tático, não é genérico nem abrangente como o controle no nível institucional. Sua dimensão de tempo se dá pelo médio prazo e aborda cada unidade da empresa (como um departamento ou divisão) ou cada conjunto de recursos tomado isoladamente dos demais. O controle no nível intermediário, o estabelecimento de padrões, o acompanhamento dos resultados (mediante sistemas de informação gerencial), a comparação dos resultados com os padrões estabelecidos para localizar as variâncias e os desvios proporcionam indicações para as medidas corretivas. Para tanto, as técnicas de mensuração (como observação pessoal e relatórios) e os instrumentos de mensuração (como estatísticas, esquemas de processamento de dados) precisam ser planejados e organizados, o que demonstra, mais uma vez, a íntima conexão entre as funções administrativas que compõem o processo administrativo. O controle no nível operacional (ou controle operacional) é o subsistema de controle efetuado no nível mais baixo da empresa. Seu conteúdo é específico e voltado para cada tarefa ou operação e é direcionado para o curto prazo e para a ação corretiva imediata e concreta. Neste nível operacional, é fácil perceber como o processo de controle se aproxima do processo cibernético, no qual existe um sensor (coleta de dados sobre determinado desempenho), um discriminador (comparação dos dados com algum padrão) e um tomador de decisão (que é ação corretiva). Um sistema é cibernético quando processa informações e é capaz de ajustar seu próprio funcionamento automaticamente ao processar as informações (feedbacks) vindas de dentro e de fora do próprio sistema. Alguns exemplos de sistemas cibernéticos são organismos vivos, máquinas automáticas, instituições, etc. A fixação de padrões operacionais considera a quantidade, a qualidade, o tempo e os custos envolvidos em determinada tarefa ou operação. A ação corretiva incide sobre a própria tarefa ou operação realizada. Pode, porém, também ser feita por meio de quatro tipos de intervenção no nível operacional: reavaliação e revisão do planejamento, da organização, da direção ou ainda do próprio controle. No nível operacional, o controle sobre as pessoas toma a forma de ação disciplinar no sentido de orientar e/ou corrigir e não simplesmente punir ou castigar as pessoas. Os principais tipos de controles operacionais são: A produção em linha de montagem Os quadros de produtividade O controle de estoques O controle de qualidade A programação just – in – time A automação FASES DO PROCESSO EM QUE OCORRE O CONTROLE Quando ocorre Características Exemplos Pré-controle Prevê variação do plano antes de ocorrer. Previsão de caixa; previsão de compra; PERT. Controle contínuo Mede a variação de um padrão no momento que ocorre. TQC – controle da qualidade total; tempo real. Controle histórico Localiza a variação no plano após a sua ocorrência. Relatórios financeiro-orçamentários.
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