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CCJ0008-WL-AV1-Sociologia Jurídica e Judiciária -Trabalho-05 para AV1 (26-09-2012)

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Turma A – Manhã - 2012.1�� HYPERLINK "http://portal.estacio.br/" \o "Estácio" �� INCLUDEPICTURE "http://portal.estacio.br/img/logo.png" \* MERGEFORMATINET ������Sociologia Jurídica e Judiciária
Profa.: Maria Cristina Figueiredo Soares da Silva�Disciplina:
CCJ0008��Trab:
005�Aluno:
Waldeck Lemos de Arruda Júnior�Folha:
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Profa.: Maria Cristina Figueiredo Soares da Silva�Disciplina:
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26/09/2012��
Trabalho para AV1
	
	Plano de Aula-02:
Litigiosidade Social e Composição de Conflitos
	
	CASO 1:
Justiça tem numa das mãos a balança, em que pesa o direito, e na outra levanta uma espada, para defender quem precisa de proteção. Na maioria das favelas dominadas por criminosos, há dezenas de anos a "justiça" que prevalece é a dos bandidos, que impõem aos moradores o tribunal do tráfico: sem o equilíbrio da balança e com uma espada para aniquilar os desafetos. As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), no entanto, que chegaram às comunidades há mais de dois anos, não só combatem o domínio do tráfico, como vêm implantando, desde o início deste mês, a solução para os problemas do dia a dia dos moradores: a mediação de conflitos feita por PMs treinados pelo Tribunal de Justiça (TJ).“http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/02/12/treinados-na-justica-pms-de-upps-substituem-tribunais-do-trafico-fazem-mediacao-de-conflitos-923790960.asp.
De que forma, o instituto da mediação pode auxiliar na resolução de conflitos e na redução de litígios levados ao Poder Judiciário? Explique-o diferenciando-o do instituto da conciliação.
Resposta:
A mediação é um dos quatro meios alternativos para a resolução extrajudicial de conflitos. É um meio voluntário de resolução de conflitos no qual necessita da participação imparcial de um terceiro, este orienta sem sugestionar as partes para a solução do conflito (controvérsia). Nota: O Mediador orienta, mas não pode sugerir soluções para o litígio.
No caso acima o papel deste terceiro imparcial é realizado pelos PMs, atuando como se fossem os “reais” aplicadores da lei. Essa atuação é de extrema importância, pois permite que os conflitos sejam imediatamente resolvidos sem burocracias e, uma vez solucionados o problema ele não chega ao judiciário, o qual já se encontra saturado com a enorme quantidade de processos.
No caso da conciliação, quem também é uma alternativa de solução extrajudicial de conflitos. Nesta, um terceiro imparcial interveniente buscará, em conjunto com as partes, chegar voluntariamente a um acordo, interagindo, sugestionando junto às mesmas. Nota: O conciliador pode sugerir soluções para o litígio.
CASO 2:
No dia 7 de dezembro do ano passado, instalou-se na Justiça da Bahia o maior litígio empresarial em curso no país. De um lado, a família Odebrecht, controladora de um dos dez maiores grupos brasileiros, com ramificações na construção, na petroquímica e na produção de etanol. Do outro, a família Gradin, sua sócia minoritária, com 21% de participação. Na origem dessa sociedade, dois empresários, o patriarca Norberto Odebrecht, que fundou o grupo nos anos 40, dando-lhe corpo e alma; e Vitor Gradin, que se juntou a ele em 1974. Como a sociedade previa que em caso de conflitos, se recorresse à arbitragem (cláusula 11.8 do acordo de acionistas), os Gradin contestaram a legalidade do remanejamento do grupo feito pela Odebrecht. Seriam nomeados os árbitros, eles examinariam os papéis e apresentariam suas conclusões. Encrencas desse tipo resolvem-se geralmente em seis meses. Sem arbitragem, no ritmo da Justiça, é coisa para dez anos. Tanto os Gradin como os Odebrecht são signatários de milhares de contratos. Eles e todos os seus parceiros pelo mundo afora têm mais medo da insegurança provocada pela lentidão do rito judiciário do que da própria injustiça...
Elio Gasparin O GLOBO - 27/02/11.
1-No que diz respeito ao caso apresentado, uma vez instaurado o conflito, qual foi a via eleita pelas partes para compô-lo? Justifique.
Resposta:
A via eleita pelas partes para a resolução do conflito foi a arbitragem. A Arbitragem, também chamada de Justiça Privada, pois não pertence ao Estado, as partes “contratam” uma pessoa (árbitro) ou um conjunto de pessoas (tribunal arbitral) para resolver o conflito entre eles. Mas, para tanto somente podem ser objeto de arbitragem conflitos relativos a direito patrimoniais disponíveis (ou seja, algo que a pessoa possa abdicar, vender ou doar) e devem ser respeitados os bons costumes, a ordem pública e os princípios do contraditório.
2-Mencione as principais vantagens da adoção desta via para composição de conflitos:
Resposta:
As principais vantagens da Arbitragem são:
-A Celeridade (ligeireza; presteza; rapidez).
-A Confidencialidade (que se diz ou se faz confidência; secreto; aviso confidencial).
-A Qualidade Técnica das Decisões.
-A Não Intervenção da Máquina Pública (Estado) que é lenta.
QUESTÃO OBJETIVA:
Uma vez aberto, o conflito poderá ser composto de diferentes formas. Se o poder judiciário for acionado para tal, que nome recebe essa composição e quais suas características:
a) Jurídica: arbitragem, universalidade e publicidade;
b) Jurídica: anterioridade, publicidade e universalidade;
c) Voluntária: autonomia, gratuidade e universalidade;
d) Autoritária: publicidade, razoabilidade e arbitrariedade;
e) Jurídica: mediação, conciliação e arbitragem.
Resposta: E.
	
	Plano de Aula-07:
A Norma Perante a Vida Social
	
	CASO 1:
Cinto de segurança: Há anos salvando vidas. Artigo disposto em: http://www.perkons.com.br/imprensa.php - por Nilson Mariano. Quem poderia morrer sai ferido. Quem deveria se machucar gravemente sofre pequenas lesões. Quem se contundiria levemente escapa são e salvo. Em 10 anos de uso obrigatório (antes só era exigido em rodovias), o cinto de segurança comprovou que é o anjo da guarda de motoristas: evitou mortes, reduziu a gravidade de ferimentos, poupou dores. Não há números, mas sobram certezas sobre a eficácia do equipamento. Em uma década de atuação no Batalhão Rodoviário da Brigada Militar, o tenente-coronel João Batista Hoffmeister cansou de recolher cadáveres no asfalto. - Notava que o cinto estava retraído, sem ter sido usado. Tenho a certeza, a mais absoluta convicção, certeza mesmo de que o cinto salva vidas e reduz os ferimentos - destacou Hoffmeister, atual diretor-técnico do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O cinto de segurança virou equipamento obrigatório em 1995, por meio de projeto de lei amparado em decisão do então Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Em 1998, o Código de Trânsito Brasileiro regulamentou o assunto. Atualmente, usar o cinto de segurança tornou-se tão habitual como encher o tanque de gasolina. Mas somente na parte da frente dos veículos, onde se sentam o motorista e o caroneiro. Na parte de trás, o equipamento continua perigosamente esquecido. Autoridades de trânsito chegam a dispensar estatísticas para os louvores ao cinto de segurança. Nos hospitais, médicos que atendem pacientes de traumas comprovam na prática o quanto o equipamento é indispensável.
Analise a notícia supra e responda:
a) A norma mencionada produz efeitos positivos? Quais?
Resposta:
SIM. A Norma possui força para concretizar os efeitos sociais para os quais foi pensada e elaborada. Tais efeitos, em relação ao cinto de segurança, prova que sua obrigatoriedade, educa, reduz ferimentose salva vidas.
Os efeitos positivos são:
-Controle Social: visto que a norma estabelece uma regra de conduta, assim o Direito exerce sobre todos um condicionamento que resulta num controle de comportamento do individuo;
-Efeito Educativo: visto que, à medida que a norma vai sendo conhecida pelos grupos, vai também educando;
-Efeito Transformador: o qual é identificado quando a sociedade, para dar cumprimento à lei, necessita se estruturar, se equipar, para assim, operar transformações em seu meio;
-Efeito Conservador: o qual garante a manutenção da ordem social existente devido ao caráter estático que tem a norma.
b) Demonstra um caso de eficácia da norma? Que fatores contribuíram para a produção desta eficácia?
Resposta:
SIM. A Eficácia (eficiência; qualidade daquilo que produz o efeito que se espera) é a adequação entre a norma e as suas finalidades sociais. O uso do cinto de segurança demonstra a eficácia da norma, uma vez que os objetivos esperadas pela norma atingem o esperado pelo Direito e pela sociedade: proteção aos bens jurídicos.
Quanto aos fatores que contribuíram para esta eficácia:
-A aceitação da norma pela sociedade (a sociedade passou a usar o cinto de segurança); 
-A penalidade imposta pela lei àqueles que a descumpre;
-O resultado final da norma: a preservação da vida, a prevenção de ferimentos mais graves, a minimização do sofrimento a quem corria o risco de perder alguém.
CASO 2:
A inseminação artificial heteróloga ocorre in vitro, o material fertilizante é proveniente de terceiro, à relação matrimonial, desde que haja concordância do marido ou companheiro, o vínculo de filiação deve basear-se na relação conjugal. Cabe ressaltar a importância do consentimento neste caso, o qual deverá ser expresso e inequívoco, não podendo ser substituído por nenhuma autorização judicial. Havendo esse consentimento, não poderá o marido ou companheiro, posteriormente contestar a paternidade do seu filho, uma vez que se lhe retira o direito de impugnar a legitimidade do filho havido por sua esposa ou companheira, salvo se provar que houve infidelidade da mulher e que a criança não nasceu da inseminação. Todavia, se a inseminação heteróloga for levada a cabo sem autorização do marido ou companheiro, cabe a este o direito de se socorrer da ação negatória de paternidade para impugnar o vínculo de filiação. Através de recentes pesquisas estatísticas comprovou-se que os casais que enfrentam o problema da esterilidade, e que optaram pela inseminação heteróloga, tornaram-se mais unidos. Outra questão que se coloca neste contexto diz respeito à filiação, ou melhor, como se atribuir a filiação à criança nascida de uma inseminação heteróloga. Ocorre aqui uma contraposição entre a filiação biológica e a filiação afetiva; cabendo ressaltar que se considera crime de falsidade ideológica registrar como seu filho de outrem, conforme disposto no art. 242 do Código Penal, assim, o marido da mulher que concebeu por inseminação heteróloga estará, aos olhos da legislação penal, cometendo um crime. A Sociologia Jurídica e Judiciária trata da validade das normas, diante do exposto em uma questão atual como a inseminação heteróloga, verificamos que a legislação penal considera um crime de falsidade ideológica o registro do filho advindo de reprodução humana assistida como no caso em tela.
Pergunta-se:
a) A norma do art. 242 do Código Penal é válida e eficaz? Justifique.
Resposta:
SIM, em relação à Validez. A Norma é valida quando possui todos os seus elementos essenciais, os quais permitem sua existência. Desses elementos pode-se citar a obediência ao devido processo legal e a competência do poder legiferante quando da sua criação, nesse sentido a norma do art. 242 do CP é uma norma válida.
NÃO, em relação à Eficácia. Este artigo não possui eficácia por se tratar de uma norma “ultrapassada” não observada por aqueles que têm interesse no assunto. Ou seja, ela não regula de forma especifica as condições que envolvem as questões sobre paternidade afetiva quando estas estão voltadas à inseminação heterológica. O art. 242 do Código Penal é claro quando atribui como crime o ato de “registrar como seu filho de outrem (...)”. Destarte, a inseminação heterológica tem sido considerada pelo referido código como crime. No entanto, sua ineficácia se dá quando ela não é observada pelos envolvidos e interessados no assunto, tanto porque outros caminhos legais são seguidos para se alcançar a filiação familiar.
O ordenamento jurídico brasileiro acolhe diversos direitos humanos constitucionalmente garantidos como direitos fundamentais como forma de proteção ao Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, inclusive direitos de quarta geração, que protegem as pessoas envolvidas em procedimentos biotecnológicos como o de aplicação de técnicas de reprodução assistida heteróloga.
b) Quais são os efeitos positivos e negativos produzidos por esta norma?
Resposta:
Como se trata de uma Norma Ineficaz, não há o que se falar de efeitos, nem positivos e muito menos negativos no que diz respeito à inseminação heterológica.
A norma ora em cometo surgiu com a finalidade de evitar a famosa “adoção à brasileira”, na qual muitos casais, em vez de adotar regularmente uma criança, preferiam registrá-la como sendo seu filho.
No caso da inseminação heterológica, essa é regulada por outros dispositivos, e a referida norma não tem aplicabilidade.
	
	Plano de Aula-08:
A Ineficácia da Norma e seus Efeitos Sociais
	
	CASO 1:
“Toda a sociedade brasileira está empenhada em procurar alternativas para melhorar a resposta do Estado a quem comete um crime, seja maior ou menor de idade, buscando dessa forma coibir a impunidade. Contudo, a sociedade não tem tido muito êxito e as propostas para soluções se avolumam nos escaninhos das autoridades competentes. Embora necessitemos de medidas eficazes para conter a violência, temos registrado uma série de medidas paliativas como forma de responder a crimes de comoção nacional, como o do menino João Hélio, de 6 anos, assassinado de forma brutal, ao ser arrastado pelas ruas do Rio de Janeiro, preso ao cinto de segurança do carro da família, por delinqüentes juvenis” (Luiz Flávio Borges D’Urso - advogado criminalista, mestre e doutor pela USP, é presidente reeleito da OAB-SP - Publicado no jornal Correio Braziliense do dia 4/3/07).
Em relação ao controle da criminalidade em nosso país, que problemas podemos identificar relacionados aos efeitos negativos da norma?
Resposta:
Com relação ao controle da criminalidade em nosso país, um dos maiores problemas ocasionado pelos efeitos negativos das normas é a impunidade.
Podemos citar como efeitos negativos da norma:
-A ineficácia da norma;
-A omissão da autoridade em aplicá-la;
-A falta de estrutura adequada à aplicação da lei.
De que forma a impunidade se relaciona com estes efeitos?
Resposta:
A impunidade se relaciona com os efeitos negativos da norma quando se observa as seguintes situações:
-Quando a norma não passa por devidas atualizações, ou resiste às inovações e até quando se antecipa à realidade social existente ela acaba se tornando ineficaz.
-Quando a autoridade responsável pela aplicação da norma se omite em aplicá-la (seja por desídia, incompetência ou irresponsabilidade), a disciplina que ela deveria impor a todos se enfraquece o que gera um sentimento de impunidade e, fatalmente, transgressão sem punição estimula mais transgressão.
-Quando pela falta de estrutura à aplicação da lei, ou seja, quando não há pessoal e material e/ou quando faltam instalações e equipamentos. 
=> Como pode ser observado, tais problemas viabilizam a impunidade e impossibilitam que a norma eficaz atinja seus objetivos sociais.
CASO 2:
“Muito se comenta quanto à demora da prestação jurisdicional, mas pouco se fala quanto aos motivos dessa possível morosidade, quando e porque acontece, até para que sejam observados e analisados pelo grande público, pelos meios de comunicação e pelos litigantes. Na verdade, a Carta Magna, ao tratar dos direitos e deveres individuaise coletivos, prescreve que a todos devem ser assegurados a razoável duração do processo. Sim, mas a mesma norma constitucional também garante que devem ser destinados os meios para garantir a tão falada celeridade, tais como as condições de trabalho, a demanda compatível com a estrutura existente, pessoal suficiente e qualificado e o pronto oferecimento de elementos e cumprimento de diligências pelos advogados, incluindo ai os defensores públicos e procuradores fazendários, Ministério Público, Polícia e outros órgãos públicos e privados. Ora, ao magistrado compete conduzir/processar e julgar o feito e para tanto ser provocado para que ele se desenvolva e isto depende muitas vezes das partes, por seus patronos – os advogados –, que devem oferecer os elementos para tal, inclusive cumprir as diligências, pois se isto não acontece com a presteza necessária, pode até resultar em extinção do processo, frustrando e prejudicando as partes, na expectativa da resolução de suas pretensões. E ainda, o magistrado não pode decidir sem cumprir determinadas formalidades impostas pela legislação, a começar pela Carta Magna, que no mesmo capítulo dos direitos e deveres individuais e coletivos já em comento, assegura aos litigantes e aos acusados em geral, o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”. (EVERTON, Marcelino Chaves - Juiz de Direito. Publicado no jornal “O Estado do Maranhão” coluna Opinião, 24/02/2008).
A que este magistrado atribui a demora da prestação jurisdicional?
Resposta:
O magistrado ora em comento aponta vários elementos que dão celeridade à prestação jurisdicional são eles:
-Condições de trabalho;
-Demanda compatível com a estrutura existente;
-Pessoal suficiente e qualificado;
-E o pronto oferecimento de elementos e cumprimento de diligências pelos advogados, incluindo ai os defensores públicos e procuradores fazendários, Ministério Público, Polícia e outros órgãos públicos e privados.
Infere-se daí que a não observância e, ou, o não cumprimento desses elementos acarreta na demora da prestação jurisdicional.
Contudo, duas causas são enfatizadas:
-A primeira envolve os advogados (representantes legal das partes), os quais devem com a devida presteza cumprir as diligencias necessárias ao andamento dos trabalhos, pois uma vez não cumpridas resulta em lentidão e surte efeitos negativos sobre os interesses das partes.
-A segunda diz respeito às determinações formais impostas pela lei (como o direito aos litigantes e acusados em geral ao contraditório e a ampla defesa com os meios e recursos a ela inerentes), determinações que acabam por não dar celeridade a prestação jurisdicional.
A soma desses fatores resulta, significativamente, no retardamento da solução de processos.
Que efeitos negativos da norma encontramos neste caso?
Resposta:
A falta de estrutura adequada à aplicação da lei. A qual ocasiona lentidão, seja por excesso de formalidades que a lei impõe, seja pela falta de presteza por parte de quem tem a obrigação de agir, seja pela deficiência em recursos humanos e materiais necessários à devida aplicação da lei.
__________________________________
Waldeck Lemos de Arruda Junior
==XXX==
MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0008/Trab-005-Trabalho/WLAJ/DP
MD/Direito/Estácio/Período--02/CCJ0008/Trab-005-Trabalho/WLAJ/DP

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