Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Laura dos Santos Sousa | Medicina veterinária | 6º Tanatologia é o ramo da patologia designada ao estudo da morte e dos seus fatores associados. Através do processo de necropsia é possível avaliar as condições que levaram o animal a perca de saúde. A tanatologia pode ser classificada em tanatognose e cronotanatognose. A tanatognose é o diagnóstico da morte, como o momento da morte, já cronotanatognose é o diagnóstico do tempo da morte pela observação de sinais não vitais positivos, como sinais recentes (aspecto do corpo), consecutivos (algor mortis, rigor mortis e livor mortis) e tardios (autólise e putrefação), seja eles destrutivos ou conservativos. É indispensável saber que a morte não é exatamente um fenômeno, mas sim, um verdadeiro processo funcional, físico, celular e bioquímico, ou seja, a morte ocorre quando há uma ruptura do equilíbrio biológico e físico-químico, os quais são fundamentais para a manutenção da vida. Ademas, a morte não é um instante, um momento, mas um verdadeiro processo em que há um progressivo desmantelamento. Organismo → Sistema → Órgãos → Tecidos → Nível celular A ruptura de equilíbrios, anteriormente citada, é caracterizada pela sensação dos fenômenos vitais, como a perda das funções cerebrais, respiratórias e circulatórias, assim como dito por Marie François Xavier Bichat. Atualmente, mediante as inovações e possibilidade de manutenção artificial das funções respiratórias e circulatórias, prevalece à concepção por morte encefálica, equivalente a morte absoluta e verdadeira do animal. A morte atualmente é definida por critérios estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina (Resolução 1480/97) que a considera como sendo a parada total e irreversível das atividades encefálicas – comprometimento de forma irreversível. Em patologia usa-se o termo morte somática, na qual indica a morte de um indivíduo como um todo, desde o nível micro (morte celular) até aos respectivos órgãos e tecidos. Para que ocorra a morte somática é necessário: Perda de consciência Desaparecimento da motilidade e do tônus muscular Cessação de respiração Parada do coração Perda da ação reflexa a estímulos táteis, térmicos e dolorosos Cessação da função cerebral Fenômenos cadavéricos Conceituados como fenômenos que ocorrem após a morte somática de qualquer indivíduo, que ocorrem em ordem cronológica, ou seja, algumas alterações ou fenômenos que irão se estabelecer em função do tempo decorrido após o óbito, na qual, são somente observados em cadáveres e que não tenham ocorrido em indivíduos vivos. Introdução a tanatologia post-mortem Laura dos Santos Sousa | Medicina veterinária | 6º De acordo com o esquema a cima, os fenômenos cadavéricos são classificados em abióticos/ avitais, que ocorrem sem a interferência de agentes biológicos/ microorganismos, enquanto que os transformativos possuem interferência entre microorganismo intensa, com exceção do processo de autólise. A partir daqui vão ser caracterizadas cada uma das diferenciações entre os imediatos e mediatos/ consecutivos e os destrutivos e conservadores. 1) Fenômenos cadavéricos abióticos/ avitais imediatos são aqueles que se confundem no momento da morte, relacionado com os parâmetros da morte somática, são eles: a perda de consciência, o desaparecimento dos movimentos e do tônus muscular, a perda dos movimentos respiratórios e dos batimentos cardíacos, a perda da ação reflexa a estímulos táteis, térmicos e dolorosos e a perda das funções cerebrais. 2) Fenômenos cadavéricos abióticos/ avitais mediatos/ consecutivos são dados a desidratação, o resfriamento do corpo (algor mortis), manchas de hipóstase (livor mortis), a rigidez cadavérica (rigor mortis), a coagulação do sangue, as alterações oculares e a autólise (possuem características particulares) – ocorrem em virtude da parada total das atividades metabólicas do organismo e da prevalência de fenômenos físicos que os corpos estão sujeitos. a) DESIDRATAÇÃO – considerada como perda passiva dos líquidos corpóreos do indivíduo após o óbito, processo dependente dos fatores ambientais como a temperatura, presença ou ausência de correntes de ar e sua intensidade, a umidade relativa do ar e o meio em que se encontra o cadáver – sólido, em presença de água, etc. Observa-se então os globos oculares, a perca de elasticidade da pele (em indivíduos mortos, a desidratação não de apresenta de maneira uniforme em toda pela, ou seja, apenas em alguns lugares da pele é que vai haver a presença); b) ALGOR MORTIS – no óbito, a temperatura corpórea tende a se equilibrar com a temperatura ambiente, em virtude da ausência de atividade metabólica, ou seja, o organismo cessa sua atividade metabólica. O resfriamento em média acontece em um grau centígrado por hora; c) LIVOR MORTIS – são machas violáceas localizadas nas partes de declive do corpo que aparecem uma ou duas horas pós morte, devido a perca da função circulatória e a ação da gravidade que faz com que o sangue se acumule nas porções mais baixas do cadáver – decúbitos. Antes do surgimento do livor o cadáver passa pelo processo de extrema palidez, que ocorre minutos após o óbito, chamado de pallor mortis; d) RIGOR MORTIS – surge aproximadamente duas a três horas pós morte e desaparece entre 24 á 48 horas após o óbito. A causa principal deve-se a redução do conteúdo de ATP e de creatina fosfato, na qual estimula a contratura de toda a musculatura do cadáver – músculos contraem e ficam Laura dos Santos Sousa | Medicina veterinária | 6º rígidos sem haver potencial de ação, essa rigidez acontece devido ao esgotamento das reservas de glicogênio para produzir ATP no músculo. O período de rigor é composto por 3 fases, a 1ª pré rigor, onde ainda há reservas de glicogênio no músculo, 2ª rigor, com rigidez muscular intensa com consumo de todas as reservas musculares e por fim, a 3ª pós rigor, caracterizada como processo autolítico, promovendo o relaxamento muscular. É um dos fenômenos mais úteis na determinação do tempo de morte, pois manifesta-se de maneira ordenada, se instalando primeiro nos músculos da pálpebra, que segue para cabeça e pescoço, seguindo para os membros anteriores, tórax e abdômen, logo em seguida para os membros posteriores e por fim, a cauda, ou seja, inicia-se primeiramente pelos músculos involuntários; OBS.: o coração é o primeiro órgão a parar, pois possui uma pequena rerva de glicogênio, isso se deve ao trabalho ininterrupto exercido pelo mesmo. e) COAGULAÇÃO DO SANGUE – trata-se de um processo que ocorre ainda em vida, ou seja, há diferenciação quanto ao tempo que ocorreu em vida ou em óbito. Após a morte, ocorre a degeneração das células endoteliais devido á falta de O2 e estas fazem a liberação de substâncias que estimulam a coagulação (como por exemplo a enzima tromboquinase). Em vida, acontece com a formação dos trombos, havendo a necessidade de que, na observação estabeleça a diferenciação quanto aos trombos e os coágulos (Fig. 1) – coágulos são processos que ocorrem após a morte e trombos são processos que ocorrem em vida. Os coágulos são solidificações sanguíneas que só ocorrem fora dos vasos em animais vivos e em qualquer lugar em animais mortos. Os coágulos são classificados em cruórico e lardáceo (Fig. 2): I. COÁGULO CRUÓRICO: coágulo recente e rico em hemácias, com coloração vermelho violáceo; encontrado em cadáveres, exceto quando se fala em estado de coma; II. COÁGULO LARDÁCEO: coágulo tardio com hemácias rompidas, composto por plaquetas, leucócitos e fibrina, indicativo de anemia (exceto em equinos), podendo indicar também morte agônica prolongada, dado por coloração pálida amarelada. Conhecidos como coágulo gordura de galinha: presentes em estado de coma de animais. OBS.: em equinos a taxa de sedimentação de hemácias é rápida, tornando-se normal a presença de coágulos lardáceos,sendo assim não considerado indicativo de anemia. Fig. 1 Laura dos Santos Sousa | Medicina veterinária | 6º Fig. 2 f) ALTERAÇÕES OCULARES – as principais alterações que necessitam de destaque são: pálpebras entreabertas, decorrentes da rigidez cadavérica, as retrações globos oculares, em virtude da desidratação ou pela perca de líquidos, por qual passa o cadáver que acaba retraindo os globos oculares, a midríase, caracterizada pelo processo de dilatação das pupilas em consequência do tônus muscular e a opacidade córnea, devido a deposição de partículas existentes no ar que se depositam sobre a córnea do cadáver, formando uma espécie de película chamada de “tela viscosa” acarretando essa opacidade. g) AUTÓLISE – mesmo sendo um fenômeno abiótico mediato, possui suas particularidades, como dito anteriormente. Uma célula quando morre, libera potentes enzimas que estão armazenadas nos lisossomos, na qual estas enzimas dão início ao processo de autólise. Esse processo, de forma gradativa, desencadeia a autodigestão decidual. Este processo se desenvolve algumas horas após a morte, iniciando pelas células nervosas e medula suprarrenal. A autólise prossegue até a ocorrência dos fenômenos transformativos destrutivos, onde á intensa ação dos microrganismos. OBS.: embora seja um fenômeno abiótico, é melhor classificado como um processo de FENÔMENO TRANSFORMATIVO DESTRUTIVO, uma vez que este processo de autodigestão tecidual acarreta profundas alterações na estrutura dos tecidos. 3) Fenômenos cadavéricos transformativos destrutivos – são aqueles que promovem a destruição completa do cadáver, cominando com a redução esquelética, ou seja, são fenômenos que transformam o cadáver aos poucos em esqueleto. Seus fenômenos são classificados em processos de autólise, putrefação e maceração, na qual são denominados como o conjunto de alterações que conduzem a decomposição do cadáver. Entre eles, distingue-se dois fatores principais, um de caráter autolítico, resultante das enzimas liberadas pelas células após a morte e as enzimas provenientes de agentes bacterianos, liberadas por germes localizados no trato digestivo ou infiltrada no organismo proveniente do meio ambiente que o cadáver se encontra. a) AUTÓLISE – processo de destruição de um tecido por enzimas proteolíticas, produzidas pelo próprio tecido. Neste processo, não ocorre a ação de microrganismos. As primeiras células a mostrarem os efeitos da autólise são as células nervosas e a medula supra-renal, e mediante a isso, células do trato intestinal e epitélio entraram para o processo de autólise. Os tecidos que oferecem mais resistência a estes fenômenos é a pele, tecido fibroso, cartilagem e ossos. b) PUTREFAÇÃO – dada ao processo de ação de enzimas proteolíticas dos germes saprófitos, geralmente oriundo do próprio trato intestinal do animal, provenientes do meio que o cadáver se encontra. . No cadáver, estes mesmos microrganismos, decorrido certo tempo, vencem esta barreira e penetram no tecido e nos vasos sanguíneos onde se multiplicam rapidamente; a produção de gases, pelo metabolismo bacteriano, e a pressão por eles produzida em cavidades fechadas empurra o sangue carregado de Laura dos Santos Sousa | Medicina veterinária | 6º bactérias, difundindo-as pelo organismo, formando-se uma autêntica "circulação cadavérica" ou post-mortem evidentemente passiva, estabelecendo-se, dessa maneira, a generalização do processo de putrefação, a princípio limitada às zonas centrais do cadáver. Fazem exceção a essa regra os fetos e recém nascidos cujo intestino é estéril e os animais tratados por longos períodos com antibióticos por via oral; nestes casos, e abstraindo-se os fenômenos de autólise, a putrefação inicia-se sempre pelo exterior do animal. A marcha da putrefação pode ser dividida em quatro períodos: I. PERÍODO DE COLORAÇÃO (cromático ou das manchas de putrefação) – é o primeiro a aparecer, no nível do abdômen, especialmente na região inguinal; surgem manchas mais ou menos extensas de coloração esverdeada, devido à presença de sulfametahemoglobina, fruto da reação entre gases produzidos por bactérias e a hemoglobina liberada pela hemólise. À abertura do cadáver estas manchas estão presentes na parede abdominal e nas serosas intestinais, podendo algumas vezes apresentar coloração enegrecida. No fígado, nas proximidades da vesícula biliar ocorre a embebição biliar, em virtude da difusão da bile através da parede da vesícula em consequência da destruição da mucosa, tingindo a superfície do parênquima hepático. II. PERÍODO GASOSO (enfisematoso ou deformante) – inicia- se a partir do intestino por fermentação do conteúdo ali existente, e caracteriza-se por um acentuado grau de timpanismo abdominal. O meteorismo cadavérico é muito rápido e intenso nos ruminantes e equídeos, sobretudo nos que sucumbiram em virtude de afecções gastrointestinais. Nos ruminantes, merece destaque o fenômeno de maceração cadavérica, caracterizado pelo desprendimento em placas do epitélio ruminal, fenômeno considerado erroneamente por muitos profissionais como ocasionado pela ingestão de plantas tóxicas. Quando o meteorismo é muito intenso, e em virtude do aumento da pressão intra-abdominal, pode-se observar a ocorrência de prolapso de reto e de vagina com possibilidade de saída de fezes ou outros produtos orgânicos. O timpanismo post-mortem diferencia-se do produzido em vida pela ausência de alterações circulatórias nos órgãos abdominais e torácicos. A macrossomia cadavérica que modifica a forma do corpo, conferindo-lhe às vezes um aspecto volumoso ou a chamada "posição de lutador" é consequência do gás formado no interior dos vasos e que se acumula no interstício dos tecidos e no subcutâneo. Em virtude da pressão exercida pelos gases, os globos oculares tornam- se salientes, o mesmo acontecendo com a língua; o Laura dos Santos Sousa | Medicina veterinária | 6º conteúdo estomacal com frequência flui pela boca e narinas; e podem ocorrer rupturas das vísceras ocas, principalmente estômago e intestino, devendo-se lembrar que a ausência de edema, congestão e hemorragias nas bordas da ruptura, assim como a não difusão do conteúdo gástrico ou intestinal pela cavidade peritoneal, distingue-as claramente dos processos similares que podem ocorrer em vida. III. PERÍODO COLIQUATIVO (fusão pútrida) – neste período, as partes moles são reduzidas ao estado amorfo; portanto, não só as vísceras perdem progressivamente o seu verdadeiro aspecto como são reduzidas a uma massa disforme, tornando-se por vezes impossível determinar a sua identificação. Esse processo, embora se inicie precocemente, assume sua maior intensidade quando a produção gasosa começa a diminuir. Os odores ofensivos característicos da putrefação, que são perceptíveis desde o primeiro período, aumentando com a sua progressão, atingindo, nesta fase, sua maior intensidade. IV. PERÍODO DE ESQUELETIZAÇÃO (redução esquelética) – corre quando a maioria das partes moles do cadáver sofreu coliquação, restando apenas a arquitetura óssea. Laura dos Santos Sousa | Medicina veterinária | 6º Existem condições extrínsecas e intrínsecas que podem modificar a marcha da putrefação. As extrínsecas, que não possuem relação com o cadáver e as intrínsecas que possuem relação direta com o cadáver. Tais como: EXTRINSECAS INTRÍNSECAS Temperatura ambiente: temperaturas inferiores a zero grau centígrado conservam o cadáver quase que indefinidamente; as um pouco mais altas apenas retardam o fenômeno, enquanto as superiores a 25° aceleram o processo de putrefação. Grau de umidade: apresenta uma relação direta com a putrefação, ou seja, quanto maior os graus de umidade mais rapidamente se instalam os fenômenos putrefativos, porém quando atinge graus muito elevados, comopor exemplo, na submersão, o processo é retardado. Higiene dos locais: evidentemente tem grande importância em razão do maior ou menor grau de contaminação ambiental Sangria: possui efeito retardador, pois o sangue é sabidamente um ótimo meio de cultura para as bactérias. Doenças desidratantes: retardam a putrefação, talvez por isso alguns envenenamentos, como o causado por arsênico, causem o mesmo efeito. Morte rápida ou por asfixia: favorecem o processo em virtude da abundância de massa sanguínea e pela fluidez da mesma. Doenças toxêmicas e septicêmicas: quando acompanhadas de graves alterações regressivas do parênquima dos órgãos e dos líquidos orgânicos (carbúnculo, enterotoxemia) favorecem a putrefação acelerada, assim como nos casos em que se associam fenômenos necróticos ou gangrenosos (invaginações, torções e infartos intestinais). Cobertura tegumentar: a quantidade de pêlos, penas, lã e camada de gordura está diretamente relacionada à velocidade de instalação dos fenômenos transformativos, em virtude de se comportarem como isolantes térmicos, dificultando a dissipação do calor. c) MASCERAÇÃO – Processo séptico especial de transformação que sofre o cadáver, caracterizado pela rápida sucessão dos períodos de putrefação, onde os tecidos moles destacam-se dos ossos. Pode ocorrer em fetos em virtude de contaminação do útero materno, geralmente no terço final da gestação, e em cadáveres mantidos em meio líquido estagnado sob ação de bactérias. 4) Fenômenos cadavéricos transformativos conservadores – são os que mantêm, apesar das alterações transformativas, as características gerais do cadáver. São classificados em saponificação, mumificação e calcificação. I. SAPONIFICAÇÃO – Processo conservador que se caracteriza pela transformação do cadáver em substância de consistência untuosa, mole e quebradiça, de tonalidade amarela escura, com aparência de cera ou sabão. Aparece após um estágio mais ou menos avançado de putrefação. A água estagnada e pouco corrente concorre para este efeito. Laura dos Santos Sousa | Medicina veterinária | 6º Ocorre ainda em situações em que um grande número de cadáveres são colocados amontoados em uma só cova e os situados mais externamente são recobertos com cal; desse modo, em virtude do aumento da temperatura e ausência de oxigênio os cadáveres localizados no interior da massa sofrem saponificação. II. MUMIFICAÇÃO – Para a ocorrência natural, são necessárias condições especiais que garantam a desidratação rápida, de modo a impedir a ação microbiana responsável pela putrefação. O cadáver exposto ao ar, em regiões quentes e secas perde água rapidamente, sofrendo dessecamento. Evidentemente quanto mais desnutrido e desidratado estiver o animal antes da morte, mais rapidamente esse processo se instala; este fenômeno é visto com frequência em animais mortos pela seca no nordeste brasileiro. Macroscopicamente os animais se apresentam com redução do peso, pele dura, seca, enrugada e coloração enegrecida, portando dentes e anexos cutâneos bem conservados. Uma outra fórmula de mumificação que pode ocorrer, é a forma fetal em consequência da morte do feto no útero matemo sem contaminação bacteriana e sem a expulsão do mesmo. Nestes casos o aspecto macroscópico é similar ao já descrito. III. CALCIFICAÇÃO – Processo extremamente raro em medicina veterinária, caracteriza-se pela petrificação ou calcificação de partes do cadáver em virtude da putrefação rápida e assimilação pelo esqueleto de grande quantidade de sais calcários. Excepcionalmente pode ser verificado em cadáveres encontrados em cavernas com solo rico em calcário e com pequenos cursos de água também rica em sais de cálcio.
Compartilhar