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1 HABILIDADES III -bloqueio anestésico do neuroeixo 23/08/2018- DINAH LUZ BLOQUEIO ANESTÉSICO DO NEUROEIXO Na anestesia raqui e pelidura da sempre associam os anestésicos locais com opiodes ANATOMIA: COLUNA VERTEBRAL É uma estrutura segmentar que abrange a região cervical, o dorso ( porção torácica e lombar da coluna vartebral), o sacro e o cóccix. Formação: Sacro- 5 cóccix -4 -o processo espinhoso de C7 mostra-se proeminete na base posterior do pescoço. - as espinhas das escápulas sinalizam, que a esta altura na linha mediana, localiza-se o processo espinhoso de T3 -a porta inferior da escapula, mantendo-se o MMSS homolateral ao longo do corpo, corresponde a uma linha horizontal passando pelo processo espinhoso de T7. -A borda superior da crista ilíaca indica o processo espinhoso de L4, e a fossa lombar, o processo espinhoso de L5. Entre L3 e L4, partindo das crista ilíacas, temor a linha imaginária de tuffier. -A espinha ilíaca póstero-superior indica que a esta altura, na linha mediana, está localizado o processo espinhoso de S2. Limites do canal vertebral Anterior- corpo vertebral Lateral – pedículos Posterior- laminas e processos espinhosos Ligamento supra-espinhoso: liga as pontas processos transversos. interespinhoso: liga os processos espinhosos entre si amarelo: que se fixa à parte anterior das laminas vertebrais. posterior: posteriormente ao corpo das vértebras 2 HABILIDADES III -bloqueio anestésico do neuroeixo 23/08/2018- DINAH LUZ longitudinal anterior: fixa-se anteriormente ao corpo das vértebras. Tipos Caminnho Anestesia Raquidiana ou Raquianestesia Pele tecido celular subcutâneo LIG. Supraespinhoso LIG. Interespinhoso LIG. Amarelo ESPAÇO EPIDURAL DURA- MÁTER E ARACNOIDE ESPAÇO SUBARACNÓIDEO Anestesia Epidural Pele tecido celular subcutâneo LIG. Supraespinhoso LIG. Interespinhoso LIG. Amarelo ESPAÇO EPIDURAL Teste do espaço negativo ou epidural 1- Perda de resistência com seringar : seringa macia ( de baixa resistência ) quando ultrapassa o ligamento amarela, ela quase que é sugada. Ai você esta no espaço epidural. 2- Da gota (gutierres – não sei se escreve assim): aspiração da gota (preenche agulha com algum líquido e deixa uma “gota” pendurada, quando ultrapassa o ligamento amarelo, aspira a gota. Medula espinhal termino Feto- todo canal RN- L3 Após 2 anos –L1 DERMÁTOMOS CUTÂNEOS Área da pele inervada por fibras nervosas espinhais que se originam de um único gânglio dorsal. Bloqueio neuronal diferenciado Simpático ( 2 A 6)- sensitivo (2 A3) motor Níveis cutâneos mínimos sugeridos para RAQUI USO CLÍNICO Procedimentos -ginecológicos -obstétricos -proctológicos -urológicos -MMII -analgesia pós-operatória: tórax, abdome, MMII Vantagens 1. Analgesia maior que o tempo cirúrgico 2. Menor interferência função pulmonar 3. Menor sangramento 4. Menor incidência de tromboembolismo 5. Reação endócrino metabólica ao trauma Contra-indicações ABSOLUTAS -recusa do paciente -infecção localizada na pele do local a ser puncionado -sepse generalizada -coagulopatia -hipertensão intracraniana RELATIVAS -desordens psicológicas neurológicas anatômicas 3 HABILIDADES III -bloqueio anestésico do neuroeixo 23/08/2018- DINAH LUZ -infecção localizada em região periférica à técnina re regional -bacteremia -lombalgia crônica -hipovolemia Efeitos dos bloqueios cardiovascular – hipotensão/bradicardia 1. Diminuição do retorno venoso 2. Diminuição da resistência vascular periférica 3. Diminuição da contralidade cardíaca (T1-T4) respiratório- mínimos abaixo de T4 TGI 1. Aumento da motilidade intestinal 2. Discinesia gástrica – náusea e vômitos atenuação da resposta neuroendócrina metabólica Bloqueio da liberção de ACTH, cortisol, adrenalina Noradrenalina, vasopressina Sistema renina/angiotensina/andosterona sistema urinário Diminuição fluxo sanguíneo renal ( débito cardioco) Bexiga- bloqueio sacral (S2-S4): atonia vesical Bloqueio eferente simpático ático (T5-S1)- aumento do tônus esficter PREPARO DO PACIENTE Visita pré- anestésica Consentimento informado Contra-indicações Medicação pré-anestésica Preparo do material- agulhas/seringas/drogas Fonte de oxigênio/aparato para ventilação laringoscópio e lâminas. Tubos endotraqueais, guias, cânulas de guedel cateteres para venopunção. - monitores e desfibrilador ANESTÉSICOS UTILIZADOS -fármacos: - raquianestesias- lidocaína 5% pesada: bupivacaína 0,5% pesada/isobárica -peridural- lidocaína 2% C/V ouS/A; bupivacaína 0,5% ou 0,75% C/V ou S/V ; ropivacaína 0,75$ ou 1% - baricidade – em relação à densidade do líquior – ISOBÁRICOS; HIPEBÁRICOS. FATORES QUE INFLUENCIAM O NÍVEL DA RAQUI - determinantes da dispersão Principais- baricidade da solução; posição do paciente ; dose e volume da substância Secundários – nível da injeção; velocidade da injeção, barbotagem, calibre da agulha, condições físicas do paciente Determinantes da duração – substância empregada, dose injetada, dispersão total do bloqueio DETERMINANTES DO NÍVEL DO BLOQUEIO PERIDURAL Volume do anestésico local- máximo 1,6 ml/segmento Idade- diminuir 50% em RN e idosos ( pois não há extravasamento o ligamento são muito juntos ) Gravidez – redução de 30% na dose Dispersão do bloqueio ( mais rápido para sentido cefálico) 4 HABILIDADES III -bloqueio anestésico do neuroeixo 23/08/2018- DINAH LUZ Seleção do fármaco Acréscimo de opióide Ajuste da solução ao PH COMPLICAÇÕES DOS BLOQUEIOS RAQUIANESTESIA -lesão nervosa direta síndrome neurológica transitória -dorsalgia -cefaléia pós punção da duramater -função sanguinolenta hematoma espinhal - hipotensão/ bradicardia -dispnéia/ apnéia -retenção urinária/ náusea/ vômitos PERIDURAL -injeção subaracnóidea acidental -injeção intravascular -Overdose de anestésico local -cefaléia pós função da duramater -abscesso peridural -hematoma peridural -lesão direta da medula espinhal CEFALÉIA PÓS PUNÇÃO DA DURA-MATER DIAGNÓSTICO -ocorre dentro de 3 dias -mais freqüente: jovens, mulheres, grávidas - uso de agulhas de grosso calibre, cortante, múltiplas tentativas. -cefaléia com irradiação frontal e occipital. -exarcebada pela ortostase -aliviada pelo decúbito dorsal -transtornos visuais ou auditivos TRATAMENTO -70% melhoram em 7 dias - hidratação -repouso em decúbito dorsal -cafeína- 300mg/dia -aanalgésicos/ relaxantes musculares/ ansiolíticos -tampão sanguíneo ANTICOAGULAÇÃO E BLOQUEIO ESPINHAL -anticoagulantes – suspender de 3-5 dias -ticlopidina- suspender por 7 dias -clopidogrel- suspender por 14 dias -heparina simples- suspender por 6 HS -heparina de baixo peso molecular Dose profilática – suspende por 12hs Dose terapêutica- suspende por 24hs
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