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1 Dinah luz 
DOENÇA DO SISTEMA DIGESTORIO 
 
DOENÇA DO SISTEMA DIGESTORIO 
Tubo digestivo: boca, faringe, esôfago,estômago, 
intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. 
Órgãos anexos: glândulas salivares, fígado, 
pâncreas, vesícula biliar, dente e língua. 
Têm a função de: transportar, transformar e 
eliminar os alimentos. 
Quais são as etapas do processo digestório ? 
Mastigação – bolo alimentar 
Deglutição – condução 
Ingestão – quimo 
Digestão- quilo 
Absorção- bolo fecal 
Eliminação – defecação 
1. ESÔFAGO 
 DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO 
(DR 
GE): 
É uma das mais importantes afecções digestivas, 
tendo em vista; 
- a elevada e crescente incidência 
- a intensidade dos sintomas 
-a gravidade das complicações 
É uma das causas mais freqüentes de consultas 
ao gastroenterologista 
É, provavelmente, uma das doença mais 
prevalentes no mundo que compromete 
significativamente a qualidade de vida dos seus 
portadores. 
E uma afecção crônica decorrente do fluxo 
retrógrado de parte do conteúdo gastroduodenal 
para o esôfago e/ou órgãos adjacentes, causando 
sintomas e sinais associados ou não a 
complicações. 
Causas mais comum: 
- Relaxamento transitório freqüente do esfíncter 
esofágico inferior. 
Fatores de risco: 
Obesidade, drogas, tabagismo, álcool, café, dieta, 
alimentação noturna,gravidez. 
HÉRNIA HIATAL 
Passagem de parte do estômago para o tórax por 
meio do hiato diafragmátigo pode ser de 3 tipos: 
 
 
A. Deslizamento: junção esofagogástrica se desloca 
para cima do hiato diafragmático. 
 Mais comum 95% dos casos. 
B. Paraesofágica: fundo do estômago se insinua 
entre o esôfago abdominal e a borda esquerda do 
hiato. 
C. Mista; quando tem as duas situações. 
-principais sintomas: pirose,regurgitação e disfagia 
. Também tem com sintomas atípico dor torácica 
não cardíaca. 
A exposição prolongada ao ácido pode: esofagite, 
estenose, úlcera e pode levar ao esôfago de 
barrett ( metaplasia colunar). 
- diagnóstico: 
Pirose (sensação de queimação 30-60min após a 
refeição) 
Regurgitação ácida 2X por semana. 
- comprovação do RGE 
Phmetria esofágico prolongada: faz a medida do 
PH intraesofágico (sonda a 5 cm acima do cárdia) 
durante um periodo continuo de 24Hs que permite 
sua correlação com eventos cotidianos como 
alimentação, sono, sintomas, etc. 
pH intra-esofágico < 4 por mais de 4% do tempo 
do exame. 
“ padrão-ouro”- para determinar o RGE 
Endoscopia digestiva alta- biopsia não é rotinaa, 
mas faz-se obrigatória nos casos de esôfago de 
barrett, dada a maior incidência de CA nessa 
condição. 
- tratamento 
Clínico: 
Medidas não farmacológicas( comportamentais) 
Farmacológicas: 
IBPs ( primeira escolha) 
Antagonistas dos receptores H2 
Procinéticos 
Antiácidos 
 
2 Dinah luz 
Cirúrgico: 
Fundoplicatura de Nissem ( válvula anti-refluxo) 
Indicação 
- pacientes que necessitam usar medicação 
interruptamente. 
- para aqueles intolerantes ao TTO clínico 
prolongado; 
-e nas formas complicadas da doneça. 
 MEGAESÔFAGO CHAGÁSICO e ACALASIA 
IDIOPATICA 
Destruição do plexo mioentérico ou de auerbach. 
O termo acalásia significa um déficit ( falha ou 
ausência) de relaxamento fisiológico do EEI 
durante a deglutição. 
Caracteriza-se também pela subdtituição do 
peristalse normal do corpo esofagiano por 
contrações anormais ( fracas e de peque na 
amplitude). 
O diagnóstico diferencial entre estas duas 
afecções nem sempre pode ser estabelecido com 
segurança na áreas endêmicas! 
-Sintomática: 
Tríade clássica sintomática: disfagia + 
regurgitação+ perda de peso. 
Outros- odinofagia, pirose, soluços, eructações, 
sialorreia, obstipação intestinal, dor torácica e 
sintomas pulmonares. 
- diagnóstico: 
Radiológico: 
RX simples: ausência de bolha gástrica , em 
casos mais avançados , alargamentos do 
mediastino. 
RX contrastado (bário): retardo do esvaziamento 
esofágico, dilatação eimagem afilado do contraste 
no esôfagodistal. 
Endoscópico: 
- fazer diagnóstico diferencial 
-avaliaçãp da mucosa esofágica 
-deecção de lesões pré-neoplásicas/ neoplásicas 
-abaliação endoscópica do estômago e duodeno. 
Manometria esofagiana de alta resolução (MEAR) 
Padrão-ouro 
Possibilita a avaliação funcional do esôfago 
estuda a motilidade. 
- é capaz de demonstrar a desperistalse. 
-relaxamento ausente ou incompleto do EEI. 
-Tônus pressórico do EEI elevado. 
-presão intraesofágica maior que a intragástrica. 
- Tratamento: 
Tem a intenção de reduzir a pressão do EEI. Pode 
ser feito por meio de: 
Orientação almentar 
Medicamentos- relaxantes da musculatura lisa ( 
nitratos e bloqueadores de canais de Ca) 
Toxina botulínica 
Dilatação mecânica por balão pneumático 
Cirurgia 
2. ESTOMAGO E DUODENO 
 GASTRITE 
É a inflamação agunda ou crõnica da mucosa 
gástrica, para prática clínica, distinguem-se 3 
tipos: erosiva, não erosiva, específicas. 
-causas: 
-erosiva: pouca inflamação/ erosão da parede. 
Uso frequente de AAS e anti-inflamatórios.. abuso 
de bebidas alcoólicas. 
-não erosiva ou crônica: muito inflamação. 
Presença da bactéria helicobacter pylori 50%. 
-específicas: conjunto heterogêneo. Gastrite 
tuberculosa, eosinofilica. 
-sintomas: queimação, dor estomacal,pirose, 
náuseas, vômitos, perda de apetite. 
- diagnóstco: endoscopia digestiva alta (EDA) 
-tratamento: 
Para supressão ácida: IBPs, bloqueadores H2 , 
antiácidos, antibióticos 
Para sangramento: hemostasia endoscópica 
TTO H. pylori: 
Esquema 1: amoxacilina 1g ( ou metronidazol 500 
mg ou levofloxacina 500mg) + claritromicina 500 
mg + omeprazol 20 mg, de 12/12hs, por 7d-14d. 
- retratamento: metronidazol 250mg + subcitrato 
de bismuto 120mg + tetraciclina 500mg de 6/6 hs+ 
omeprazol 20ms de 12/12hs, por 10d. 
 ULCERA PÉPTICA-GÁSTRICA OU DUODENAL 
-causas: H.Pylori, AINH. 
-- sintoma: dor epigástrica não incapacitante, 
periódica, que alivia com a inggestade alimentos, 
e que costuma despertar o paciente a noite. 
-complicações: 
Hemorragia digestiva alta(HDA): melena, 
hematêmese, perda de sangue oculto nas fezes. 
Perfuração: emergência cirúrgica ( abdome 
agudo) 
Obstrução piloro-duodenal: por inflamação aguda/ 
edema. 
-diagnóstico: 
Endoscopia digestiva alta (EDA) 
- tratamento: 
Clínico ou cirúrgico. 
3. INTESTINO DELGADO 
 SÍNDROME DA MÁ ABSORÇÃO 
Doença celíaca: é uma afecção difusa e crônica 
que leva a a trofia da mucosa do intestino delgado 
 
3 Dinah luz 
proximal, causando prejuízo a absorção de 
nutrientes, sais minarais e água. 
Se deve a falta da enzima para quebrar o glúten. 
- as manifestações clínicas são muito variáveis: 
Dor abdominal, diarreia/ prisão de ventre, 
distensão abdominal, flatulência, perda/ 
dificuldade de ganhar peso, osteoporose, queda 
frequente de cabelo, lesões de pele. 
-diagnóstico: teste sorológico positvo (anticorpo 
antitransglutaminase tecidual- AAT e anti-
endomísio- AEE) e EDA/ biópsia (alterações 
morfológicas do epitélio intestinal) 
-tratamento: melhora rápida com a retirada do 
glúten da dieta ! 
4. CÓLON, RETO E ÂNUS 
 APENDICITE AGUDA 
é um processo inflamatorio agudo do apêndice 
que causa dor intensa. Em alguns pacientes pode 
haver perfuranção e/ou formação de abcesso. 
Se não tratada a tempo há risco de necrose com 
consequente rotura do apêndice , infecção 
generalizada e “exito letal”. 
-sistomas: 
Mais característico da apendicite é a dor 
abdominal ao lado D na fossa ilíaca D, num ponto 
determinado – o ponto de McBurney. 
Constipação, febre, náuseas , vômitos , dor e 
queda do estado geral. 
TTO cirurgico. 
 MEGACÓLON CHAGÁSICO: 
É a dilatação e o alongamento anormais do 
intestino que se dá pela destrição irreversível dos 
plexos nervosos causada pelo trypanoso crusi. 
Maior incidência entre os 40-60 anos. 
A obstipação intestinal crônica é a principal 
manifestação clínica. 
-diagnóstico: 
É feito pela históriaclínica, exames físico e 
complementares. 
As duas principais complicações do megacólon 
chagásico são o FECALOMA e o VOLVO DE 
SIGMOIDE. 
 DOENÇA HEMORROIDÁRIA 
Alta prevalência 
Quanto a localização é classificada em 3 grupos: 
- internas: formadas por varizes do plexo 
hemorroidário interno, subsidiário do sistema 
porta. 
- externa: formadas pelo plexo hemorroidário 
externo, subsidiário das veias hipogástricas. 
-mistas: são uma associação das duas. 
Grau1: não exterioriza 
Grau2: redurem espontaneamente 
Grau3: você precisa colocar para dentro com o 
dedo 
Grau4: urgência cirúrgica. 
-causas: 
Prisão de ventre, diarreia crônica,gravidez, 
obesidade, falta de fibras e levantar pesos. 
- tratamento: 
Medidas higienodietéticas, analgésicos, anti-
inflamatórios, pomadas. O tto cirúrgico está resser 
vado apenas para os casos muito sintomáticos ou 
na vigência de complicações. 
5. PÂNCREAS 
 PANCREATITE 
Inflamação aguda ou crônica do pâncreas. 
-causa: 
Cálculos na vesícula e/ou vias biliares 
Uso excessivo de álcool 
10-30% de causa idiopática 
Aguda crônica 
Sintomas: inicio 
súbito, dor abdominal, 
náuseas, distenção 
adbminal e febre. 
 
Sintomas: diarreia, 
perda de peso, 
vômitos e fezes 
amareladas. 
Dor súbita gradual no 
abdome superior, que 
pode irradiar para o 
dorso, 
Pode ser 
assintomática em 
relação a dor/ 
persistente/ 
intermitente. 
Em geral, cura-se 
com poucos dias de 
tratamento. 
Não melhora ou cura 
vai piorando ao longo 
do tempo levando a 
lesões permanentes. 
Outras causas: 
Traumaadbminal, 
medicamentos, 
infecção, tumores e 
anormalidades 
genéticas. 
Outras causas: 
Hereditariedade, 
hipercalcemia, 
hiperlipidemia, 
medicamentos e 
condições 
autoimunes. 
 
Em pancreatite necro-hemorrágica pode 
apresentar o sinal de CULLEN e o sinal de GREY-
TURNER. 
-diagnóstico: 
Laboratoriais; hemograma, amilase, lipase, calcio, 
função hepática. 
RX simples de abdome e de tórax. 
Ultrassonografia. TC 
- tratamento: 
Basicamente clínico ( jejum, hidratação 
venosa,analgésicos, etc) 
6. FÍGADO E VIAS BILIARES 
 SÍNDROMES ICTÉRICAS 
 
4 Dinah luz 
Não é uma doença por si só, mas sim a 
manifestação visível de alguma doença 
subjacente. 
-sinal 
Caracterizado pelo coloração amarelada da pele, 
mucossas e escleras devido a um aumento de 
bilirrubina no sangue. uma manifestação clinica de 
doenças hepáticas e extra-hepáticas. 
-causas; 
Se dá por anormalidades na produção, 
metabolismo e eliminação. 
-tratamento: 
Vai depender exclusivamente da causa. 
 COLECISTITE 
É uma inflamação da vesícula biliar e se 
desenvolve, na maioria dos casos, quando a 
pessoa possui cálculos biliares. 
2 tipos: aguda- repentina 
Crônica- ataques de dor recorrente “c=olica bilar” 
-sintomas: 
Dor forte no lado D superior do abdômen náuseas, 
vômitos, febre e icterícia. 
-exame físico: 
Sinal de murphy 
-diagnóstico: exames de sangue US padrão-ouro 
- tratamento: 
cirúrgico. 
 HIPERTENSÃO PORTAL: 
Quando a pressão esta acima de 10mmhg. 
-classificação: 
Pré-hepática, intra-hepática, pós-hepática. 
-sintomas: 
Varizes esofágica, esplenomegalia, ascite, 
circulação colateral. 
-causas: 
Cirrosse, esquistossomose, neoplasias, 
tromboembolias. 
-diagnostico: 
Clinico, endoscopia, angiotomografia, medicação 
da pressão via cateterismo. 
-tratamento: 
Beta bloqueadores não cardio seletivos, esclerose 
das varizes esofágicas,shunts. 
7. PAREDE E CAVIDADE ABDOMINAL 
 HÉRNIAS: 
Protrusão parcial ou total 
-sinais e sintomas: 
Dor, abaulamentos. 
-classifição: 
Redutivel: sai e volta 
Irredutível ou encarcerada: 
Estrangulada: tem o sofrimento dessa alça 
-diagnostico: 
Clinico 
-localização: 80% inguinais , as que mais 
estrangulas são as femorais, epigástrica, 
umbilical. 
-tratamento: 
Cirúrgico, coloca-se tela.

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