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Atlas Doenças exantemáticas Pediatria

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Doenças exantemáticas 
CLASSIFICAÇÃO 
 Exantema 
 = rash 
 = erupção cutânea eritematosa 
 etiologia infeciosa (+ comum vírus) 
 
 Maculopapular 
- máculas SEM relevos e pápulas é COM relevo 
- placas quando as manchas confluem 
- Rubéola, Sarampo, Eritema Infecioso, Exantema súbito 
 
 
 Morbiliforme 
- Pequenas máculas e pápulas eritematosas (03 a 10 mm) 
- Sarampo—não é micropapular 
- Escalartina SIM 
 
 
 Escarlitiforme 
- Eritema difuso, puntiforme, aspecto de “lixa” 
- Micropapular 
- de longe parece que o paciente esta todo vermelho 
- toca e sente que a pele está áspera 
 
 
 Rubeoliforme: 
- Semelhante ao morbiliforme, rosáceo com pápulas menores 
- Menos intenso que o morbiliforme, é bem rosinha, não é tão vermelho que chama 
muita atenção 
 
 
 Urticariforme: 
- Papuloeritematoso de contornos irregulares 
- Exantemas associados a quadros alérgicos, urticária com bordas elevadas e ..... 
 
 
 Vesicocrostosas 
- Da varicela e da síndrome mão pé boca 
- cursa com exantema e formação de vesícula e crosta 
- a localização é o que muda : 
VARICELA – polimorfismos com pápula, vesícula e crosta ao mesmo tempo 
- Na foto Direita mostra todas essas ao mesmo tempo (diagnostico diferencial para 
varicela) 
 
CARACTERIZAR 
 Idade da criança 
 Sazonalidade 
 Tipo de exantema (localização, desaparece com descamação, duração, muda de cor) 
 Manifestações clinicas associadas: 
 Mucosas 
 Febre 
 Sintomas de VAS 
 
 
 Sarampo 
QUADRO CLÍNICO 
 + verão e primavera 
 Transmissão por gotículas 
 Transmissão de 3 dias antes do exantema até 4-6 após o exantema aparecer 
 < 5 anos 
 Taxa de ataque 90%  muito contagioso 
 
 Fase de incubação 
 de aproximadamente 8 a 12 dias 
(fase logo após contato com agente SEM sintomas) 
 
 Na Fase Prodrômica (sintomas inespecíficos) inicia-se: 
 febre (38ºC) 
 tosse produtiva 
 coriza 
- muito catarro, nariz bem entupido 
 conjuntivite com fotofobia 
- secreção na conjuntiva, olhos vermelhos 
 
 manchas de Koplik 
- pequenos pontos brancos que aparecem na mucosa bucal, 1- 4 dias antes 
antecedendo ao exantema 
- na face interna das bochechas ao nível dos dentes molares 
- desaparece 2 – 3 dias após surgimento do exantema 
- PATOGNOMÔNICO 
 Fácies sarampenta 
 Do 2° ao 4° dia desse período surge o exantema e os sintomas iniciais se 
acentuam 
 
 Fase Exantemática (sintomas específicos) 
 febre já esta indo embora (na teoria) 
 exantema maculopapular morbiliforme ainda presente 
- iniciando na região retroauricular/ linha de implantação cabelos e de progressão 
craniocaudal 
- morbiliforme porque quando se unem forma placas maiores – coalesccem no 
tronco 
- Posteriormente, torna-se escurecido e desaparece com descamação fina 
(furfurácea). 
- dura 1 semana 
- desaparece craniocaudal 
 
 Começa produção dos anticorpos 
 
 Fase de Convalescença 
 IgG positivo 
 
DIAGNÓSTICO 
 Sorologia  através da detecção de anticorpos da classe IgM (1-2 dias após surgimento 
dos exantemas até 1 mês), e eventualmente IgG pelos métodos ELISA (disponível na rede 
pública), hemaglutinação e imunofluorescência. 
 Clinico- epidemiológico 
 Precaução de contato com outra pessoa infectada 
 Leucopenia com linfopenia 
 VHS e PCR normais (so se tiver infecção bacteriana associada) 
 
TRATAMENTO 
 Notificação compulsória 
 Vacinação Tríplice viral (Sarampo- Caxumba – Rubéola) 
 1ª dose : 1 ano 
 2ª dose: 1ano 3 meses 
 Não existe tratamento específico para a doença 
 Os antibióticos são recomendados apenas para tratamento das complicações bacterianas 
(ex.: pneumonias, otites). 
 Suporte: 
 Antitérmicos 
 Hidratação 
 Suporte nutricional 
 Precauções de contato e gotículas 
 Ministério da Saúde recomenda o uso precoce de vitamina A para todo caso recém-
diagnosticado com o objetivo de evitar complicações (< 2 anos) 
 
 
 Escarlatina 
 
QUADRO CLÍNICO 
 2ª doença 
 Por BACTERIA – Estreptococo Beta – hemolítico do grupo A  Streptococcus pyogenes 
(gram positiva e morfologia coco) 
 
 Ocorre por infecção na faringe (faringotonsilite) do Strep infectado por bacteriófago 
produtor de toxinas eritrogênicas – exotoxinas estreptocócicas A,B e C e daí tem 
escarlatina 
 Faixa etaria  3 a 15 anos 
 Sazonalidade: fim inverno e inicio primavera 
 
 Fase de incubação 
 2 a 6 dias 
 
 Fase Prodrômica 
 Tudo de uma faringotonsilite 
 Febre alta 
 Mal estar 
 Dor de garganta 
 Dor abdominal / vômitos 
 
 Fase Exantemática 
 Após 24 a 48 horas após a infecção 
 Exantema micropapular (em lixa) 
- papula é elevada por isso esse aspecto 
- some a digitopressão 
- começa com tronco/ pescoço  craniocaudal 
- desaparece em 3-4 dias 
- desaparece com descamação fina (furfurácea) 
- descamação grossa/ laminar na região periungueal, palmas de mãos e pés 
 
 Linha de Pastia 
- acentuação do exantema em dobras 
- 1 a 3 dias da doença 
 Face esbofeteada 
 sinal de filatov 
 Língua em framboesa 
- acentuação das papilas linguais, edemaciadas e hiperemia 
 
 Fase de Convalescença 
 
DIAGNÓSTICO 
 Clinico 
 Laboratorial 
 Identificação do S. pyogenes  cultura de SWAB de orofaringe 
 Teste rápido (Strept Tes) 
 Dosagem de anticorpos anti-estreptocócicos 
- ASLO 
- anti DNAse B 
 
TRATAMENTO 
 Exantema automilitado 
 Antibioticoterapia 
 Benzilpenicilina – dose única via IM OU 
 Amoxicilina – 10 dias VO 
 Encurta o curso clinico, evita complicações e previne febre reumática (nos 9 
primeiro dias) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Rubéola 
 
QUADRO CLÍNICO 
 “3ª doença” 
 Vírus de RNA da familia Togaviridae 
 + comum nos não vacinas (>19 anos) 
 Transmissão por gotículas  5 dias antes e 7 dias após surgir o exantema 
 Fase de incubação 
 2 – 3 semanas 
 Fase Prodrômica 
 2 – 3 dias 
 Febre baixa 
 Dor de garganta 
 Hiperemia ocular 
 Mal-estar 
 Linfadenopatia suboccipital ou posauriculares 
- PATOGNOMÔNICO 
 Pode ser assintomática 
 
 Fase Exantemática 
 Exantema maculopapular rubeoliforme 
- mais róseo 
- pápulas menores 
- inicia na face e tronco superior 
- evolução crânio –caudal 
- dura 3 dias 
- vai desaparecendo conforme evoluindo (descendo) 
- SEM descamação 
 manchas de Forchheimer 
- não é patognomônico 
- petequias no palato mole 
 
 Fase de Convalescença 
 
DIAGNÓSTICO 
 Clinico- epidemiológico 
 Contato com outra pessoa infectada 
 Leucopenia com neutropenia 
 Trombocitopenia leve 
 Isolamento viral em nasofaringe 
 Para gestantes – evitar rubéola congênita 
 Sorologia  IgM e IgG 
 
TRATAMENTO 
 Notificação compulsória 
 Vacinação Tríplice viral (Sarampo- Caxumba – Rubéola) 
 Suporte: 
 Antitérmicos 
 Hidratação 
 Analgésicos 
 Se Trombocitopenia grave não remitente 
 Corticoides e imunoglobulina 
 Precauções de contato e gotículas 
 
 
 Doença de Filatov- Dukes / Síndrome da pele escaldada estafilocócica 
 
QUADRO CLÍNICO 
 “4ª doença” 
 Por BACTERIA S. aureus com exotoxinas esfoliativas 
 Transmissão 
 Gotículas 
 Contato: infecção pele – coto umbilical 
 Disseminação  hematogenica 
 Faixa etária  lactentes 
 
 Fase de incubação 
 2 a 4 semanas 
 Fase Prodrômica 
 Febre 
 Coriza 
 Nariz entupido 
 Tosse 
 Conjuntivite 
 Irritabilidade 
 Fase Exantemática 
 Antes do quadro  dor à palpação da pele 
 Exantema escarliniforme 
- difuso , acentuada em áreas de flexura 
- bolhas 
- descama partes da pele 
- ao tocar pele destaca  Sinal de Nikolsky positivo 
- descamação lamilar – pele exposta pode sofre infecção secundaria e perdas 
eletrolíticas 
 
 Crostas melicéricas superficiais  perifacial, sem envolvimento de mucosa 
 
 Fase de Convalescença 
 
DIAGNÓSTICO Clinico 
 Laboratorial 
 Isolamento do S. aureus 
- Cultura do local de infeção inicial (as bolhas são estéreis, não use) 
- Identificação das toxinas por PCR 
- biopsia de pele 
 
TRATAMENTO 
 Local 
- limpeza e curativo 
- não precisa antibiótico aqui 
 Antibioticoterapia 
 Oxacilina EV + 
 Clindamicina – inibir a síntese proteica 
 Suporte 
 Analgesia 
 Hidratação EV 
 Correção hidroeletrolítica 
 
 
 
 
 Eritema infeccioso 
 
QUADRO CLÍNICO 
 “5ª doença” 
 Parvovírus B19 
 Idade escolar (5-15 anos) 
 Sazonalidade: fim inverno e inicio primavera 
 Transmissão por gotículas/ transplacentária/ sanguínea 
 Infecta: 
1º Infecta precursores eritroides (pro- normoblasto) 
2º Lise dessas células: depleção progressiva 
3º Parada transitória da eritropoiese 
 
 Fase de incubação 
 4 a 28 dias 
 Fase Prodrômica 
 Febre baixa 
 Cefaleia 
 Coriza nasal 
 tosse 
 Fase Exantemática 
 Permite o diagnostico clinico 
 3 estágios: 
1- Face esbofeteada 
- enrubescimento malar 
- poupa fronte, testa, nariz e perioral  Sinal de Filatov (restante pálida) 
 
2- Exantema maculopapular rendilhado 
 - lesões com clareamento central 
 - se espalha de forma centrifuga (tronco  extremidades) em 1- 4 dias 
 - poupa palma das mãos e planta dos pés 
 - desaparece em 10 dias 
 - não deixa descamação 
 
3- Recidiva do exantema rendilhado 
- se exposta ao sol, estresse, calor, exercícios físicos pode ter retorno 
- por 1 a 3 semanas 
- some depois disso 
 
 Fase de Convalescença 
 Fenômenos imunológicos pós infeciosos 
- Eritema infeccioso (quando tem já não tem mais parvovirus se multiplicando) 
- Artrite 
CRISE APLÁSICA TRANSITÓRIA 
 Efeito direto do vírus nos precursores eritroides  parada transitória da eritropoiese 
 Grupos de risco: 
 Anemia hemolítica crônica 
 Imunodepressão humoral 
 Febre 
 Letargia 
 Palidez 
 Taquicardia 
 Taquipneia 
DIAGNÓSTICO 
 Clinico 
 Sorologia 
 IgM : 6 a 8 semanas 
IgM: Soroconversão 
 Identificação do DNA viral em secreções 
 Para o grupo de risco 
TRATAMENTO 
 Eritema infecioso: suporte 
 Crise aplasica : Imunoglobulina EV / Transfusão sanguínea (as vezes) 
 Complicações 
 Artrite e artralgias (+ em mulheres) após o exantema 
 Púrpura trombocitopênica 
 Meningite asséptica 
 Síndrome hemofagocítica 
 
 
 Exantema súbito / Roséola 
 
QUADRO CLÍNICO 
 “6ª doença” 
 Herpesvirus humano 6 
 Lactente  6 – 15 meses 
 Sem sazonalidade 
 Transmissão por gotículas 
 
 Fase de incubação 
 5 a 15 dias 
 Fase Prodrômica 
 Leve a assintomático 
 Coriza leve 
 Faringite (dor de garganta) 
 Hiperemia conjuntival 
 Febre alta 
- 3 a 5 dias 
- recorrente e sem melhora 
- pode haver convulsão febril 
- desaparece em crise 
 
 Fase Exantemática 
 12 a 24 horas após desaparecimento da febre alta 
 Por isso súbito 
 Exantema maculopapular róseo esparsadas 
- levemente elevadas 
 se espalha de forma centrifuga (tronco  extremidades) 
 1 – 3 dias desaparece sem descamar 
 
 Fase de Convalescença 
 
DIAGNÓSTICO 
 Clinico 
 Bebe com febre sem causa aparente, desaparece febre e surge exantema em 12 e 
24 hrs e melhora depois 
 Sorologia: 
 IgM: 5-7 dias com pico 2-3 semanas 
 IgG: soroconversão em 2-3 semanas 
 Cultura viral ou PCR 
 
TRATAMENTO 
 Suporte: 
 Antitérmicos 
 Imunodeprimidos  encefalite e pneumonite 
 Ganciclovir por 2-3 semanas 
 
 Varicela 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Vacina tetraviral  1 dose : 15 meses Reforço: 4 anos 
 Escolares + prevalência 
 Maior morbimortalidade: 
 Lactentes 
 Adultos 
 Imunocomprometidos 
 Sazonalidade: inverno e primavera 
 Transmissão: gotículas e contato 
 
 Fase de incubação 
 Latente nos gânglios nervosos sensoriais 
 A infecção recorrente é o herpes zoster (10- 15% casos/ maioria após 45 anos) 
 10 a 21 dias 
 Fase Prodrômica 
 Febre 
 Mal estar 
 Cefaleia 
 Dor abdominal leve 
 1 – 2 dias antes do exantema e persiste de 2-4 dias depois 
 Fase Exantemática 
 Exantema polimórfico maculopapulovesicular 
 Todos os estágios de evolução em um mesmo lugar 
 Começa no rosto/couro cabeludo/ face/ pescoço  tronco  extremidades 
 Muito pruriginoso  infecta com bactéria 
 Novas a cada 3- 5 dias (viremia até o sistema imune controlar) 
 Pode aparecer em mucosas, conjuntiva e vagina 
 
 Fase de Convalescença 
 
DIAGNÓSTICO 
 Clinico 
 Laboratorial 
 Leucopenia primeiras 72 horas 
 Linfocitose 
 Elevação de transaminases (75%) – hepatites 
 Etiológico 
 Casos graves e na duvida 
- identificação viral PCR nas lesões 
- sorologia pareada 
TRATAMENTO 
 Suporte: 
 Antitérmicos 
 Anti – histamínicos 
- para diminuir prurido 
NÃO usar AAS: risco de Sindrome de Reye 
Não usa Pergamanato de Potassio não usa mais 
 Aciclovir oral 
 Primeiras 24 hr 
 Manter por 5 dias 
 Para quem tem risco de doença grave: adolescentes, doenças crônicas e uso 
crônico de corticoides 
 Aciclovir EV 
 7 dias 
 Doença grave, disseminada, gravidas, imunodepremidos 
 Até 48 hrs após saída da exantema 
 
 Isolamento de contato e respiratório de gotículas ate que todas as vesículas estejam em 
crostas (em media 7 dias após exantema) 
 
 Doença mão- pé- boca 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Enterovirus do subgrupo Coxsackievirus 
 + comum < 1 ano 
 Sazonalidade: ano todo 
 Transmissão: fecal- oral (via intestinal 7 a 11 semanas), gotículas ( 1 a 3 semanas), 
fômites, vertical 
 Fase de incubação 
 3 a 6 dias 
 Fase Prodrômica 
 Febre baixa 
 Lesões vesiculares em boca (língua, mucosa bucal, faringe, lábio, palato) 
 
 Fase Exantemática 
 Exantema maculopapular com vesículas em mãos e pés 
- um tanto dolorosas 
- dura 1 semana 
 
 Fase de Convalescença 
 
DIAGNÓSTICO 
 Clinico (típico) 
 Etiológico 
 Cultura viral em sangue, urina, orofaringe e até LCR 
TRATAMENTO 
 Antitérmicos 
 Anestésico tópico na lesões 
 Higiene das lesões 
 Internação 
 Má aceitação oral para fluidoterapia 
 
 
 Doença de Kawasaki 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Vasculite febril aguda autolimitante 
 Vasculite necrosante 
 Artérias de médio calibre 
 Pode dar aneurismas coronarianos e depois trombose 
 +comum em asiáticos 
 + meninos < 5 anos ( pico entre 18 e 24 meses) 
 Etiologia desconhecida (provável infeciosa) 
 fazer eco doppler 
 Fase de incubação 
 . 
 Fase Prodrômica 
 Febre 
- pelo menos há 5 dias 
 Hiperemia conjuntival bulbar bilateral 
- SEM secreção 
 Boca vermelha e descamativa 
 Linfadenopatia cervical não supurativa > 1,5 cm 
 Alterações de extremidades 
- edema 
- descamação 
- descamação peringuinal 
 
 Alterações orais 
- Língua em fambroesa 
- boca vermelha 
- lábios rachados 
 Fase Exantemática 
 Exantema de qualquer aspecto, menos vesicular 
 Fase de Convalescença 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 Clinico 
 Febre > 5 dias + 4 achados clínicos 
- Exantema tronco 
- Alterações de conjuntiva 
- Linfadenopatia cervical 
- Alterações de extremidades 
- Alterações orais 
 Incompleta: 
 Febre > 5 dias 
 < 4 achados clínicos , mas 
 Ecocardiograma alterado mesmo na ausência de achados clínicos 
 
 Laboratório 
 Anemia normocitica e normocromica 
 Leucocitose 
>15.000/ mm/³ com neutrofilia em formas imaturas 
 Trombocitose 
- após a 1ª semana, pico 2- 3ª semana 
 Elevação de VHS e PCR 
- é uma vasculite inflamatória 
 Hiponatremia 
 Hipoalbuminemia 
 Piuria estéril leve a moderada 
TRATAMENTO 
 Imunoglobulina IV , 2g/kg , dose única 
 Desfervencia da febre e melhora clinica em 24 a 48 hrs/ 
 Normalização das provasinflamatorias 
 Resposta parcial ou ausente 
 2ª dose de Imunoglobulina OU 
 Pulsoterapia 
 AAS 
- até resolução da febre 
- depois de normalizar mantem em doses baixas por 6-8 semanas 
 
Se não evoluir, está livre de aneurisma

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