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Aula_01 - Gestão de Suprimentos

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AULA 1
BEM-VINDO À DISCIPLINA
GESTÃO DE CADEIA DE SUPRIMENTOS
Prof. Belmiro
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AULA 1
CADEIA DE SUPRIMENTOS
CONCEITOS
OBJETIVOS
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AULA 1
 FATORES DETERMINANTES 
 Não se pode esquecer a influencia da globalização, que trouxe como decorrência, dentre outros fatores, a abertura dos mercados a nível mundial e aumento de incertezas econômicas. Em meio a operações logísticas muito mais complexas e abrangentes, a Logística extrapolou os limites organizacionais,passando a assumir vínculos muito mais fortes entre todos os elos da cadeia produtiva.
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AULA 1
 Iniciamos com uma análise das varias fases, pelas quais as atividades logísticas passaram, desde sua concepção inicial, até sua última fase, de integração total, tão presente nos dias atuais, com a introdução do Supply Chain Manangemente ( SCM). Segundo Fleury (2003), as atividades logísticas, se confundem com o início das atividades econômicas organizadas. A partir do momento que o homem passou a realizar a troca de excedentes da produção especializada, foram produzidas três das mais importantes funções logísticas: estoque, armazenagem e transporte. O excesso da produção gerada e não vendida transformava-se em estoque, o qual precisava ser armazenado, e mais tarde transportado, até o local de consumo. 
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AULA 1
SEGUNDO KENT E FLINT (IN FLEURY, 2000), O PENSAMENTO LOGÍSTICO TEVE SUA INTRODUÇÃO NO INÍCIO DO SÉCULO XX, NUMA ÉPOCA EM QUE A PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO ERA COM QUESTÕES DE TRANSPORTE PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA.
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AULA 1
 Pelo fato do sistema de produção americano ter se concentrado durante a II Guerra Mundial na produção bélica, no período pós-guerra, pôde-se verificar, como decorrência, a formação de grandes lacunas de demandas, sobretudo no mercado de automóveis, eletrodomésticos e bebidas. Preocupada em atender a essas novas necessidade,s as empresas promoveram um considerável aumento do processo produtivo. 
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AULA 1
 Porém se por um lado, a produção de mercadorias em grande quantidade deixou de ser problema, o processo de distribuição e controle dos estoques das mesmas, ainda se mostrava bastante precário (Bowersox, 2001). Uma vez que não haviam ainda sofisticados sistemas de comunicação e informática, as vendas eram feitas de forma manual. 
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AULA 1
ERA DA INTEGRAÇÃO INTERNA
 A próxima fase proposta por Novaes marca do processo de integração na evolução logística, se dá a partir de 1970. Segundo o estudo proposto por John Kent e Daniel Flint, no entanto, já se verifica na década de 60, uma primeira tendência ao processo de integração. Tal fase é definida como “Era de Integração Interna”, e caracteriza um período, no qual o pensamento logístico, começou a assumir uma abordagem sistêmica.
 
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AULA 1
ERA DA INTEGRAÇÃO INTERNA
 As atenções antes voltadas especialmente para a distribuição física, migraram para um enfoque mais amplo de funções, motivadas, sobretudo pela economia industrial. Algumas atividades, como o gerenciamento de transporte, suprimentos, distribuição, armazenagem, controle de estoque e de manuseio de materiais, já começaram a ser colocadas na prática nessa época.
 
 
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AULA 1
ERA DA INTEGRAÇÃO INTERNA
 A década de 60 é bastante influenciada pela necessidade de especialização da produção a nível mundial. Cada produto era fabricado na área que melhor conciliasse as questões de baixo custo e localização geográfica, o que por sua vez conduziu ao aperfeiçoamento dos sistemas de distribuição. O excesso da produção gerado nas regiões especializadas, pode desta forma, ser transportado de forma econômica para outras áreas produtivas e consumidoras. 
 
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AULA 1
ERA DA INTEGRAÇÃO INTERNA
 Ainda na década de 60 observou-se, a influência da informática nos processos produtivos, com a introdução de cartões perfuradores e fitas magnéticas, que foram aos poucos substituindo alguns processos manuais. O emprego de computadores trouxe relativas melhores ao tratamento de problemas de sequênciamento da produção, localização otimizada de centros de distribuição, otimização de estoques, dentre outras atividades (Novaes, 2001). 
 
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AULA 1
 Nessa fase, começou a se verificar uma certa inversão de valores no contexto social. A sociedade não se mostrava mais satisfeita com a padronização de produtos, exigindo, portanto, uma maior variedade de opções.
 Dessa forma, aos poucos foram sendo verificadas mudanças nos sistemas produtivos, que foram se tornando mais flexíveis, de forma a proporcionar maior leque de opções. 
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AULA 1
 No passo em que cresceram as variedades de cada produto, aumentaram também as suas concentrações em que estoques. Maiores estoques por sua vez, implicavam em aumento nos custos de armazenagem. Diante de todas essas mudanças, os elementos chaves passaram a ser a otimização de atividades, assim como seu planejamento, na busca da racionalização integrada da cadeia de suprimentos. 
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AULA 1
 Apesar do planejamento logístico já possuir nessa fase um alcance que vai além das fronteiras organizacionais, abrangendo também clientes e fornecedores, tal planejamento era caracterizado por ser ainda bastante rígido, não permitindo correções em tempo real. O planejamento uma vez definido, não podia ser mais modificado, sendo implementado em períodos longos, Por esse motivo, a interligação que conecta as diversas partes que compõem a cadeia de suprimentos nessa fase é rígida.
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AULA 1
Nessa época a logística passou a assumir preocupação com a qualidade dos serviços, voltando-se par questões de custo de estoque e produtividade.
Outro fato importante foi a utilização combinada do transporte aéreo, marítimo e terrestre, visando melhor aproveitamento e redução de custos.
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AULA 1
A terceira fase, que começou em fins da década de 1980, e ainda está em fase de implementação em muitas empresas, é caracterizada pela mudança de natureza do planejamento, que passou a assumir um caráter mais flexível, respondendo melhor às necessidades instantâneas do processo. A integração dinâmica e flexível foi verificada ao longo da cadeia de suprimentos, envolvendo não só as relações internas da empresa, mas também o relacionamento entre a empresa e seus fornecedores e clientes. Tal relacionamento ainda se dava, no entanto, de dois em dois, entre as entidades da cadeia logística.
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AULA 1
Tal fase, na qual se desenvolveu o importante conceito de Logística Integrada, foi bastante influenciada pelo emprego de poderosas tecnologias de informação e sistemas de comunicações, que contribuíram para uma grande revolução na forma de se tratar as informações. A mudança no nível de integração foi favorecida pela adoção do EDI (Intercambio eletrônico de dados), que conduziu à flexibilização do processo de programação. As informações, que antes só apresentavam alguma funcionalidade no tratamento histórico, passaram a ser essenciais para atualização de dados em tempo real.
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AULA 1
O CÓDIGO DE BARRAS NO PADRÃO EUROPEU (EAN) E AMERICANO (UPC) FOI CONCEBIDO PARA VIABILIZAR A AUTOMAÇÃO COMERCIAL.
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AULA 1
FASE 4
INTEGRAÇÃO ESTRATÉGICA (SCM)
 Na quarta e última era que se estende até os dias atuais, o pensamento logístico assumiu uma visão mais estratégica no meio intra e inter empresarial.
 Tal era é bastante influenciada pelos efeitos da globalização, Diante desse novo contexto, em que a Logística passou a ser vista como poderosa arma estratégica na conquista de novos mercados, se desenvolveu o importante conceito de Supply Chain Manangement. 
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AULA 1
 Conceito este, que propiciou uma integração ainda mais forte entre todos os elementos da cadeia produtiva, levando-os a atuar de forma conjunta, visando alcançar um objetivo comum que gerasse benefícios a todos.
 Dessa forma pretendia-se reduzir custos e desperdícios; reduzir estoques que se acumulavam ao longo dos vários elos da cadeia de suprimentos; melhorar a qualidade de serviços ao consumidos final e minimizar o ciclo
de vida do pedido.
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AULA 1
 Enquanto nas fases anteriores da evolução logística, podia-se perceber um papel bem delimitado entre os vários elementos que compunham a cadeia logística, na quarta fase, tal separação já não é mais tão nítida. De forma que se pode observar um certo grau de interseção entre as operações envolvidas ao longo da cadeia logística.
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AULA 1
Outros aspectos que ganharam relevância nessa fase foram:
A) preocupação dos impactos logísticos no meio ambiente (reciclagem apoiada na logística reversa)
B) abertura das fronteiras organizacionais
C) surgimento da prática do “postponement” ou postergação (armazenagem de semi-acabados)
D) preocupação com a satisfação plena do cliente (maior variedade versus maior eficiência)
E) agilidade, habilidade e alinhamento estratégico
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AULA 1
Os objetivos do fator Adaptabilidade são ajustar o modelo da cadeia de suprimentos a mudanças estruturais nos mercados e modificar a rede de suprimento conforme estratégias, produtos e tecnologias. Para que esses objetivos sejam atingidos, recomenda-se que as empresas adotem os seguintes métodos:
Monitor economias ao redor do mundo para detectar novas bases e mercados de suprimento;
Usar intermediários para desenvolver novos fornecedores e infra-estrutura e Logística; 
Avaliar as necessidades do consumidos final, não só de clientes imediatos;
Criar produtos de projetos flexíveis;
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AULA 1
LOGICA INTEGRADA
Planejamento logístico já possuir nessa fase um alcance que vai além das fronteiras organizacionais, abrangendo também clientes e fornecedores.
Não haviam sofisticados sistemas de comunicação e informática, as vendas eram feitas de forma manual.
Propiciou uma integração ainda mais forte entre todos os elementos da cadeia produtiva, levando-os atuar de forma conjunta
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AULA 1
Caracteriza um período, no qual o pensamento logístico começou a assumir uma abordagem sistêmica. Iniciando-se internamente.
Integração dinâmica e flexível envolvendo não só as relações internas da empresa, mas também o relacionamento entre a empresa e seus fornecedores.
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AULA 1
A agregação de valor poderá surgir da oferta de entregas mais confiáveis e freqüentes, em menores quantidades, da oferta de maior variedade de produtos, melhores serviços de pós-venda, maiores facilidades de se fazer negócio e sua singularização na organização. Todas essas facilidades poderão ser transformadas em um diferencial aos olhos do cliente, que pode estar disposto a pagar um valor mais alto por melhores serviços, que representem benéficos.
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AULA 1
DEFINIÇÕES DE LOGÍSTICA - SEGUNDO O CLM – Council of Logistics Management (Conselho de Administração Logística):
	“É o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, estoque em processo, produtos acabados e informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes.” 
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AULA 1
ALGUÉM PODE ESTAR SE PERGUNTANDO:
 Se os custos são tão altos, por que então horizontalizar e criar demanda para atividades logísticas?
 A resposta para a indagação acima se resume em duas palavras: mercado globalizado. A medida que as empresas investem em parceiros comerciais, aumentam os gastos com o planejamento de toda a cadeia. Ao analisar esse situação de forma holística, percebe-se que há uma redução de custos.
 Entretanto, mais importante do qual tal redução, a atividade logística passa a agregar valor, melhorando os níveis de satisfação dos usuários, e ainda, a mudança na atividade logística, se não for acompanhada por todas as organizações, levará à falência aqueles que não se enquadram 
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AULA 1
 Contudo, pode ficar uma questão a ser resolvida: como se dá a redução no custos?
 Tal redução, acompanhada de um estudo logístico, é explicada pela especialização das empresas fornecedoras, haja vista que as mesmas acabam por investir em tecnologia de ponta para os desenvolvimentos dos materiais, até então produzidos pela empresa que está no fim da cadeia, que agora passarão a ser fabricados pela nova empresa horizontalizada.
 A partir desse momento, a tendência é que exista uma redução de custos, proporcionada pelo ganho de escala na produção e pelo desenvolvimento tecnológico, focado agora em uma determinada linha de produto. 
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AULA 1
 Como se pode perceber, a atividade logística está inserida em diversos pontos da organização e sua correta aplicação se faz necessária para o bom andamento das atividades 
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AULA 1
 Como agregar mais valor e, ao mesmo tempo, reduzir os custos, garantindo o aumento da lucratividade?
 A logística tem sido uma das mais frequentemente utilizadas para vencer esses desafios, A explicação reside na sua capacidade de evoluir para responder as necessidades advindas das profundas e constantes mudanças que as organizações estão enfrentando. O modo como a Logística vem sendo aplicada e desenvolvida, no meio empresarial e acadêmico, denota a evolução do seu conceito, a ampliação das atividades sob sua responsabilidade e, mais recentemente, o entendimento de sua importância estratégica. 
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AULA 1
 Em seu estagio mais avançado, está sendo utilizada para o planejamento de processos de negócios que integram não só as áreas funcionais da empresa, como também a coordenação e o alinhamento dos esforços de diversas organizações na busca por reduzir custos e agregar o máximo valor ao cliente final. A isto tem sido dado o nome de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 
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AULA 1
Muitas dificuldades existem na implementação desse conceito:
A) visão funcional deve ser abandonada em favor de compartilhamento (ex: custos)
B) relacionamentos devem ser construídos com base me confiança (longo prazo)
C) diferentes tamanhos e objetivos exigem mudança de cultura (tempo + esforço)
D) medição de desempenho exige indicadores para controlar a performance da cadeia como um todo
E) elemento humano é de suma importância e deve ser treinado para essa nova realidade
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