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A personologia de Henry Murray - Resumo

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É a teoria elaborada pelo psicólogo Henry 
Murray numa abordagem que inclui forças 
conscientes e inconscientes; a influência do 
passado, presente e futuro e o impacto dos 
fatores fisiológicos e sociológicos. 
Sua teoria foi muito influenciada pela teoria 
psicanalítica, entretanto, se diferencia em 
alguns aspectos da teoria Freudiana. 
Reconhecia que a personalidade está em um 
estado de fluxo. Ele se desviou tanto da 
psicanálise ortodoxa que o seu sistema deve 
ser classificado junto aos neofreudianos. 
Duas caraterísticas distintas do seu sistema 
são uma abordagem sofisticada das 
necessidades humanas e a fonte de dados na 
qual ele baseou a sua teoria. A lista de 
necessidades que propôs ainda é amplamente 
utilizada na pesquisa e avaliação da 
personalidade e no tratamento clínico. 
• Para ele, a personalidade, na questão entre o 
livre-arbítrio e o determinismo, é determinada 
pelas necessidades e pelo ambientem 
conferindo um certo livre-arbítrio na capacidade 
de mudar e crescer. Cada pessoa é diferente, 
mas também existem semelhanças na 
personalidade de todas as pessoas. 
As pessoas são moldadas pelos atributos 
herdados e pelo ambiente, cada um dos dois 
com mais ou menos o mesmo grau de 
influência. 
 
Murray criticou a psicologia que projetasse uma 
imagem negativa e humilhante dos seres humanos 
e argumentava que, com os vastos poderes de 
criar, imaginar e raciocinar, todas as pessoas são 
 
 
 
capazes de solucionar qualquer 
problema. 
 
Também reconhecia a marca das experiências da 
infância no comportamento atual, não vendo as 
pessoas como cativas do passado. Os complexos 
da infância afetam inconscientemente o 
desenvolvimento, mas a personalidade também é 
determinada pelos eventos presentes e pelas 
aspirações para o futuro. 
 
Todos os seres humanos possuem a capacidade 
de crescer e desenvolver, e esse crescimento é 
uma parte natural da condição humana; pode-se 
mudar por meio das capacidades racionais e 
criativas e também remodelar a sociedade. 
 
 
 
 
 
O cérebro, a redução de tensão, o 
desenvolvimento da personalidade, a 
personalidade muda e evolui, e a 
singularidade de cada pessoa. 
 
1- O primeiro princípio é o de que a 
personalidade está enraizada no 
cérebro. A fisiologia cerebral da pessoa 
controla todos os aspectos da 
personalidade. Tudo aquilo de que a 
personalidade depende está no 
cérebro, inclusive sentimentos, 
lembranças conscientes e 
inconscientes, crenças, atitudes, 
temores e valores. 
2- O segundo princípio envolve a 
ideia de redução de tensão: é o 
processo de agir para reduzir tensão 
que é satisfatório e não o alcance de 
A personologia de Henry Murray 
O que é? 
Os princípios da Personologia: 
 
uma condição livre de toda tensão. Uma 
existência sem tensões é uma fonte de 
angústia. Por isso, precisa-se de excitação, 
atividade e movimento e tudo isso envolve 
um aumento de tensão. Para ele o estado 
ideal da natureza humana envolve sempre ter 
um certo grau de tensão para reduzir. A 
redução de pressão está relacionada com as 
metas que não são consideradas como estado 
livre de tensão, mas a satisfação derivada da 
ação que reduz a ação. 
 
3- O terceiro princípio é que a 
personalidade de um indivíduo continua se 
desenvolvendo ao longo dos anos e é 
composta de todos os eventos que ocorrem no 
decorrer da sua vida. Portanto, o estudo do 
passado de uma pessoa é de grande 
importância. 
 
4- O quarto princípio envolve a teoria de 
que a personalidade muda e evolui, não sendo 
fixa ou estática. 
 
5- O quinto princípio enfatiza a 
singularidade de cada pessoa e ao mesmo 
tempo reconhece as similaridades entre todos. 
Segundo ele, um ser humano nunca é igual a 
outro, é parecido com algumas pessoas e com 
todas. 
 
 
 
 
 
• O id é o depósito de todas as tendências 
impulsivas, inatas, fornecendo energia e rumo 
para o comportamento e se preocupa com a 
emoção. Contém os impulsos primitivos, 
amorais e sensuais descritos por Freud, mas 
no sistema personológico também engloba 
impulsos inatos que a sociedade considera 
aceitáveis e desejáveis. 
 
 
 
 
• O Id contém as tendências para 
empatia, imitação e identificação, para 
formas de amor além das sensuais e a 
tendência de a pessoa dominar o seu 
ambiente. A força ou intensidade do id 
varia de pessoa para pessoa. 
 
• O ego é o regente racional da 
personalidade, aquele que tenta modificar ou 
adiar os impulsos inaceitáveis do id, 
ponderando, decidindo e determinando 
conscientemente o rumo do comportamento, 
sendo, assim, mais ativo na determinação do 
comportamento. 
 
Por não ser um simples servo do id, o ego 
conscientemente planeja atitudes, opera não 
só para reprimir os prazeres do id, mas 
também para favorecer o prazer organizando 
e dirigindo a expressão de impulsos 
aceitáveis do id. Ele também é o árbitro 
entre o id e o superego, podendo favorecer 
um dos dois. O ego também pode integrar 
esses dois aspectos da personalidade para 
que o que se queira fazer (id) fique em 
harmonia com o que a sociedade acha que 
se deve fazer (superego). Um ego forte pode 
mediar efetivamente entre o id e o superego, 
mas um ego fraco transforma a 
personalidade em um campo de batalha. 
 
• O superego é a internalização dos valores 
e das normas culturais, regras segundo as 
quais se avalia e se julga o comportamento 
pessoal e dos outros. A essência do 
superego é imposta às crianças desde 
pequenas pelos pais e por outras figuras 
com autoridade. Outros podem moldá-lo e 
incluem um grupo de amigos, a literatura e 
a mitologia de uma determinada cultura. 
 
O superego não está rigidamente 
cristalizado aos cinco anos, mas continua se 
desenvolvendo a vida toda, refletindo a 
maior complexidade e sofisticação das 
experiências que se dão até o 
envelhecimento. Ele se desenvolve junto 
As divisões da personalidade 
 O Id, o Ego e o Superego 
 
 
 
com o ideal do ego que fornece as metas de 
longo prazo que se deve buscar. 
 
 
• O ideal do ego é um componente do 
superego que contém os comportamentos 
morais e ideais que a pessoa deve buscar, 
representando aquilo que se pode tornar 
da melhor forma e sendo a soma das 
ambições e aspirações humanas. 
 
 
 
 
 
 
Utiliza o conceito de necessidades para explicar 
a motivação e o rumo do comportamento. 
 
• A motivação é o ponto mais importante do 
trabalho e refere-se sempre a algo dentro do 
organismo. 
• Uma necessidade envolve uma força 
psicoquímica no cérebro que organiza e 
direciona a capacidade intelectual e a 
perspectiva. 
 
• As necessidades podem surgir de processos 
internos como fome ou sede, ou de eventos no 
ambiente. Elas elevam o nível de tensão; o 
organismo tenta reduzir essa tensão agindo 
para satisfazer as necessidades. Assim, elas 
energizam e dirigem o comportamento. 
 
As necessidades ativam o comportamento na 
direção certa para satisfazê-las. Por isso, o autor 
preparou um elenco de vinte necessidades que 
nem todas as pessoas possuem, mas que ao 
longo da vida podem ser sentidas ou algumas 
que nunca se sentirá. Algumas delas dão 
sustentação a outras e algumas se opõem umas 
as outras. São elas: afiliação, agressão, 
autonomia, autodefesa, deferência, defesa física, 
 
defesa psíquica, discernimento, 
divertimento, domínio, exibição, 
humilhação, neutralização, ordem, 
realização, rejeição, segurança, 
sensibilidade, sexo e solidariedade. 
• As necessidades primárias ou 
viscerogênicas surgem dos processos 
físicos internos e incluem as 
necessidades de sobrevivência, como 
comida, água, ar e defesa física, e de 
sexo e sensualidade. 
 
• As necessidades secundárias ou 
psicogênicas provêm indiretamente das 
primárias , não tendo origem 
determinável no corpo. Elas são 
chamadas porque se desenvolvem a 
partir das primárias e preocupam-se com 
a satisfação emocional incluindo a 
maioria das necessidades gerais. 
 
• As necessidadesreativas envolvem uma 
resposta a algo específico do ambiente e são 
estimuladas apenas quando o dito objeto 
aparece, como a necessidade de defesa física 
que surge só quando há ameaça presente. 
Assim, envolvem uma resposta a um objeto 
específico. 
 
• As necessidades proativas são 
espontâneas, trazendo à tona o 
comportamento adequado sempre que 
estimuladas, independente do ambiente sem 
esperar um estímulo. Surgem 
espontaneamente. 
 
As características das necessidades: 
 
Elas diferem em termos de urgência com 
que impelem o comportamento, 
denominada de prepotência de uma 
necessidade. Algumas são complementares 
e podem ser satisfeitas por um 
comportamento ou conjunto de 
comportamentos: fusão de necessidades. 
Necessidades e a motivação 
 do comportamento 
 
O conceito de subsidiação se refere a uma 
situação na qual uma necessidade é ativada 
para ajudar a satisfazer uma outra 
necessidade. Assim, compreende a situação na 
qual uma necessidade é 
 
ativada para ajudar a satisfazer uma outra 
necessidade. 
 
• A necessidade de deferência é complementar 
à necessidade de afiliação. 
 
• A pressão é a influência dos eventos da 
infância que podem afetar o desenvolvimento 
de necessidades específicas e mais tarde 
podem ativar essas necessidades, porque um 
objeto ou evento ambiental pressiona a 
pessoa a agir de uma determinada maneira. É 
a influência do ambiente e dos eventos 
passados na ativação atual de uma 
necessidade. 
 
• O Thema ou thema de unidade é a 
combinação da pressão (o ambiente) e 
necessidade (a personalidade) que traz ordem 
ao comportamento. É devido à possibilidade de 
interação entre a necessidade e a pressão. Ele 
combina fatores pessoais (necessidades) com 
fatores ambientais que pressionam ou 
compelem o comportamento (pressões). 
 
É formado nas primeiras experiências infantis e 
torna-se uma força poderosa na determinação 
da personalidade. Inconsciente na sua maior 
parte, ele relaciona as necessidades e pressões 
num padrão que dá coerência, unidade, ordem 
e singularidade ao comportamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Murray introduz o conceito de redução de 
tensão que é considerada como a satisfação 
derivada da ação que reduz a tensão. 
Nesse ponto ele coloca a questão do 
livre-arbítrio versus determinismo, 
considerando que a personalidade é 
determinada pelas necessidades e pelo 
ambiente, conferindo livre-arbítrio à 
capacidade de mudar e crescer: cada 
pessoa é diferente, mas também 
existem semelhanças na personalidade 
de todo ser humano. 
• Ele defende que todos os seres humanos 
são moldados pelos atributos herdados e pelo 
ambiente, com mais ou menos grau de 
influência, aceitando-se o impacto das forças 
físicas e dos estímulos ambientais físicos, 
sociais e culturais. Assim, a sua visão é 
otimista criticando a psicologia que projeta 
uma imagem negativa e humilhante dos seres 
humanos, argumentando que com os poderes 
amplos de criar, imaginar e racionar, cada um 
é capaz de solucionar qualquer problema que 
tenha que enfrentar. 
 
• Assinala que os complexos da infância 
afetam inconsciente o 
desenvolvimento, mas a personalidade 
é também determinada pelos eventos 
presentes e pelas aspirações para o 
futuro. A capacidade de crescer e de se 
desenvolver é uma parte natural desse 
crescimento da condição humana, porque se 
pode mudar por meio das capacidades 
racionais e criativa e também remodelar a 
sociedade. 
 
 
 
A natureza humana 
 
 
 
 
É uma necessidade forte em várias pessoas, 
principalmente em situações estressantes e durante 
o período de estresse se manifesta tanto nas 
crianças como nos adultos. 
 
• As pessoas com alta necessidade de afiliação 
preferem se comunicar através da internet do que 
pessoalmente. O ambiente social virtual permite-lhes 
ser mais honestos, abertos e íntimos com os outros 
do que a situação cara a cara. Isso sugere que para 
pessoas com forte necessidade de afiliação, os 
contatos pela internet podem ser mais satisfatórios e 
menos ameaçadores do que os contatos reais. 
 
• A necessidade de realização é a necessidade de 
superar obstáculos, atingir a excelência e viver bem 
em nível elevado. Pessoas com alta necessidade de 
realização têm com mais frequência trabalhos de alto 
nível. Trabalham duro, têm grande expectativa de 
sucesso e relatam mais satisfação no trabalho do 
que as pessoas que têm baixa necessidade de 
realização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• As que têm alta escolhem trabalhos que 
dão responsabilidade pessoal, nos quais 
o sucesso depende principalmente de 
seus próprios esforços e ficam 
insatisfeitas com trabalhos nos quais o 
sucesso depende de outras pessoas ou 
de fatores que estejam fora de seu 
alcance. 
 
• Fatores culturais podem influenciar as 
necessidades de realização de uma 
pessoa. Ela é afetada pelas práticas de 
educação de crianças. O gênero é outro 
fator que tem impacto sobre a 
necessidade de realizar. 
 
 
 A necessidade de realização

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