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Cinesiologia O objetivo do estudo da cinesiologia é compreender o movimento e as forças que agem sobre o corpo humano e aprender como a manipulação dessas forças previne a lesão, restaura a função e gera o desempenho humano ideal. (knesis= movimento + logos = tratado) Movimento articular Sistema É todo corpo ou conjunto cujo o movimento são de interesse para análise. É possível estudar as forças internas (forças musculares, articulares, ligamentares e de contato entre os ossos) e as suas consequências nos materiais biológicos e as forças externas (forças de reação, de resistências do meio e de fricção) e seus efeitos sobre o corpo humano. Interno e externo depende do referencial. A Biomecânica estuda a relação entre forças internas/externas e as características do movimento no corpo todo. A relação entre forças internas/externas determina o tipo de contração muscular. Ex.: MS (sistema) segurando jarra – flexores do cotovelo (FI), peso do jarro (FE). Para que não haja mov. FI = FE, para isso é preciso uma contração isométrica, com desenvolvimento de tensão sem movimento articular. Conforme enche, FI < FE, produzindo uma contração excêntrica, com desenvolvimento de tensão e m. cedendo a resistência externa, alongando-se. Se FI > FE, ocorre concêntrica desenvolvimento de tensão com m. encurtando-se sob tensão, vencendo resistência externa. Para superar FE, o Sist. Musculoequelético desenvolve: Força Ativa: produzidas pelas contrações musculares e Força Passiva: pelas estruturas de sustentação articular entre superfícies articulares em contato. Tecnologia de aparelhos permitiu criar o exercício isocinético: ocorrem concêntricas e/ou excêntricas, nas quais a velocidade do movimento angular é constante e uma contração muscular preferencialmente próxima a máxima é produzida durante toda a amplitude do movimento. Graduação Graus: representa uma avaliação da força/fraqueza de um músculo ou grupo muscular por parte do examinador. No teste muscular manual, a graduação baseia-se em sistema no qual a capacidade de manter a parte testada em uma determinada posição contra a força da G estabelece um grau denominado regular ou equivalente numérico. Grau regular: + objetivo, porque a tração da força da G é um fator constante. Para graus acima desse, além da resistência da G é aplicada uma pressão. Teste de ruptura: teste de força muscular para determinar o esforço máximo exercido por um indivíduo que está realizando uma contração isométrica conforme o examinador aplica uma P gradualmente crescente até que o esforço do indivíduo é superado. Utilizado para determinar graus regular+ a bom+. Força da gravidade: forma de resistência básica do teste muscular manual. Utilizado em testes de tronco, pescoço e das extremidades. Mas é um fator em 60% dos músculos das extremidades. A força gravitacional não é requerida em testes de músculos de dedos e também nos movimentos de supinação e pronação. O teste de músculos que são muito fracos envolve movimentos no plano horizontal sobre uma superfície de suporte em que a resistência pela G é diminuída. A graduação detalhadada da força muscular é mais importante em relação ao prognóstico que ao diagnóstico. A extensão do envolvimento pode ser determinada por graduações simples: zero, fraca e normal. Mas uma graduação mais precisa ajuda a estabelecer a velocidade e o grau de retorna da força muscular e também é útil para o prognóstico. Ex: Músculo pode parecer “fraco” por meses, mesmo o registro mostrando que progrediu de ruim a regular nesse período. Precisão da graduação depende: Posição estável do paciente; Fixação da porção proximal da parte que está sendo testada; Precisão da posição de teste; Direção e quantidade de pressão. O examinador deve construir uma base de comparação de resultados de testes. Criança registrar como “aparentemente normais”. Graus acima do regular: determinada pela capacidade de manter a parte na posição de teste contra graus variados acima do regular. Grau normal: significa que o músculo consegue manter a posição de teste contra uma pressão forte. Não indica a força máxima do indivíduo, mas a pressão máxima que o examinador aplica para obter a força “total” do músculo. É a força adequada para atividades funcionais comuns. Testar pessoas normais de variadas idades, tamanhos e ambos sexos. Grau bom: significa que o músculo consegue manter a posição de teste contra uma pressão moderada. Grau regular: significa que o músculo consegue manter a parte na posição de teste contra a resistência da G, mas não consegue mantê-la quando uma pressão, mesmo mínima é adicionada. Grau ruim: a capacidade de mover por um arco parcial de movimento no plano horizontal é graduada como ruim- (R-). O grau ruim ® significa que o músculo é capaz de completar a amplitude de movimento no plano horizontal. Ruim + (R+) denota a capacidade do músculo se mover no plano horizontal para completar a amplitude de movimento contra a resistência ou para manter a posição completada contra a pressão e que o músculo é capaz de se mover por um arco parcial de movimento na posição antigravitacional. Registrar alteração R-, R, R+. Grau Vestigial: significa que uma contração fraca pode ser sentida em um músculo que pode ser palpado ou que o tendão se torna discretamente proeminente. No entanto, nenhum movimento da parte é visível. Grau zero: significa que não existem evidências visíveis ou palpáveis de qualquer contração muscular. Símbolos de Graduação Lovett, introduziu um método de teste e de graduação da força muscular usando a força da G como resistência, com as seguintes definições: Os símbolos podem variar, mas os fatores de movimento e pesos de Lovett formam a base da maior parte dos testes musculares atuais. Nesse livro (Provas e Funções) 0 a 10 e V é vestigial. Em 0 e V não há nenhum movimento envolvido e 1 a 10 referem-se aos graus do movimento de teste e da posição de teste. Lembrete: Proximal: próximo da raiz do membro. Na direção do tronco. Distal: afastado da raiz do membro. Longe do tronco ou do ponto de inserção. Como medir a quantidade de força clinicamente? Teste de força muscular. Kendall: 0: ausente 1: vestigial 2: 3: 4: regular 5: normal (vence grande res Como medir clinicamente a quantidade de movimento? Goniometro. Cinemática Terminologia Cinética: estudo das forças que produzem o movimento ou resistem a ele. Cinemática: os tipos de deslocamento ou movimento sem se relacionar com as forças que produzem esse movimento. São incluídos descritores como: tipo, direção e quantidade de movimento (discutida como graus de movimento ou quantidade de distância linear que um corpo ou segmento se desloca). Descrição cinemática do movimento humano: caracteriza aposição e o movimento do segmento corporal, incluindo articulações e sua relação uma com a outra e com o mundo externo. Utiliza o sistema 3D para descrever a orientação do corpo e de seus segmentos no espaço. Cinemática é dividida em: Osteocinemática: movimento das partes ósseas ou dos segmentos de uma articulação (observa planos e eixos, graus de liberdade, movimento acessório). Artrocinemática: movimento mínimos dentro de uma articulação entre superfícies articulares. Planos e Eixos de movimento O corpo humano se move em 3 planos (planos cardinais do movimento). Fazem rotação em torno do eixo (linhas imaginárias): X ou medial-lateral: corre de uma lateral à outra e está no plano frontal y ou vertical: corre de cima para baixo ou superior- inferiormente e está no plano transverso z ou anterior-posterior: corre da frente para trás e está no plano sagital. Posição anatômica: ereto, ou seja, posição ortostática. A cabeça, o olhar e os dedos dos pés voltados anteriormente. Os braços devem estar posicionados ao lado do corpo, e as palmasdas mãos voltadas também anteriormente Plano frontal ou coronal (xy): divide o corpo em anterior e posterior. Faz rotação em torno do eixo anterior-posterior que é perpendicular a ele. Movimentos: Abdução e adução (quadril, ombro e dedos); Desvio ulnar e radial (um tipo de abdução/adução do punho); Flexão lateral ou inclinação (pescoço e tronco). Plano sagital (yz): divide o corpo em lado direito e esquerdo. Movimento possui ponto de rotação no eixo medial-lateral que é perpendicular a ele. Movimentos: Flexão e Extensão (pescoço, tronco, cotovelo e mais) Flexão dorsal e flexão plantar (tornozelo); Plano Horizontal ou transverso (xz): Paralelo ao horizonte e ao solo. Divide em superior e inferior. Rotação em torno do eixo y longitudinal. Movimentos: Rotação medial e lateral (quadril e ombro); Pronação e supinação (antebraço); Eversão e inversão (pé). Movimentos nas articulações Flexão: segmento ósseo se move em direção a outro e ocorre diminuição do ângulo da articulação no plano sagital em torno de um eixo medial-lateral. Extensão: segmento ósseo se distancia do outro e ocorre aumento do ângulo da articulação. Se for além da posição anatômica é hiperextensão. Nomes diferentes em alguns casos: Flexão dorsal (talotibial): dorso do pé se move em direção a superfície anterior da tíbia; Flexão plantar (talotibial): extensão: dorso do pé se afasta da tíbia. Abdução: se afasta de linha medial. Adução: em direção a linha medial. *no pé a linha medial é o segundo dedo, na mão é do dedo médio. Desvio ulnar ou flexão plantar: adução da radiocarpal, move o dedo mínimo em direção à ulna; Desvio radial ou flexão radial: abdução: move o polegar em direção ao rádio; Flexão lateral: esqueleto axial: movimento lateral do pescoço ou do tronco dentro do plano frontal. Rotação: movimento de um segmento ósseo em torno de um eixo longitudinal ou vertical no plano transverso. Rotação medial ou interna: giro interno em direção a linha medial; Rotação lateral ou externa: giro em direção que afasta da linha medial. Pronação: rotação do antebraço para palmas para baixo. Descreve o movimento ao longo de um plano. Supinação: rotação do antebraço palmas para sim. **ambos utilizados para os és também. Inversão: rotação do pé Eversão: rotação do pé Retração: Protração: movimento ao longo de uma linha paralela ao solo, como escápula e pelve. Movimentos acessórios: translações passivas – sinal de saúde da articulação. Excesso = lesão ligamentar e redução = rigidez. Osteocinemática Estuda os movimentos das alavancas ósseas ao longo de suas amplitudes de movimento. É descrita em um plano do corpo e em torno de seus eixos correspondentes. Exemplos: Flexão do antebraço em direção ao úmero. Movimento translacional ou linear: movimento ocorre ao longo de um eixo ou paralelamente a ele. Todos os pontos no objeto em movimento percorrem a mesma distância, na mesma direção, com a mesma velocidade e ao mesmo tempo. Exemplo: elevador deslocado para cima/baixo e é retilíneo. Já o curvilíneo é quando o objeto percorre um caminho em curva. Exemplo: bola lançada ao amigo. Portanto, qualquer ponto pode ser usado para descrever o caminho do objeto inteiro. Ex: deslizamento dos ossos carpais próximos uns dos outros. *no corpo há poucos. Movimento rotatório ou angular: deslocamento ocorre em um círculo em torno de um eixo ou ponto pivô (eixo de rotação), em que cada ponto do objeto ligado ao eixo segue um arco de um círculo. Pontos individuais se movem em velocidades diferentes e a velocidade está relacionada com a distância do eixo. (mais distante move mais rápido). Ex: estalar chicote patinadores. O movimento funcional envolve a combinação dos dois. Ex: Na caminhada, o tronco e o corpo como um todo se movem adiante, criando um movimento translacional do corpo à frente, mas esse movimento é produzido pelo movimento rotatório do quadril, joelho e tornozelo. Graus de liberdade É o número de planos em que a articulação se movimenta, ou seja 3. O movimento ocorre com o segmento proximal fixo e o distal em movimento. Circundação: em triaxiais: movimento no qual o segmento em movimento percorre uma trajetória circular, combinação de movimentos em planos retos. Goniometria clínica Definir a quantidade de movimento articular ativo e passivo (gônia=ângulo). Medida e registro de movimento osteocinémático, feita pelo goniômetro (transferidor com 2 braços ligados por um eixo, os braços são colocados em paralelo com os 2 segmentos corporais da articulação e o eixo é sobreposto à articulação). Mede a amplitude de movimento da articulação em cada plano de movimento. Possível avaliar progresso ou alteração no movimento durante o tratamento. Útil utilizar valores padronizados** mas é mais ideal utilizar o próprio normal do indivíduo para comparação, medindo o contralateral. Magros ou com lassidão articular tendem a ter maior amplitude do que obesos ou com desenvolvimento muscular maior. Lassidão articular: refere- se às crianças que apresentam dor nos membros devido ao aumento da mobilidade (amplitude de movimento) das articulações, sem ter associada qualquer doença dos tecidos conjuntivos. Limitações por disfunções do movimento articular > restringem a função normal > aumento de movimentos compensatórios > maior gasto de energia e/ou estresse em outras estruturas > microtrauma repetitivo e disfunção nos segmentos compensatórios. Legenda: AD: Articulação interfalângica distal. AI: Articulação interfalângica MCF: Articulação metacarpofalângica MTF: Articulação metatarsofalângica AP Articulação interfalângica proximal Cinética Tipos de movimento Movimento translacional: em linha reta. Ex: estender o braço sobre a mesa para pegar um lápis. Movimento rotacional: deslocamento angular. Movimento do corpo é a combinação dos dois tipos. Localização do movimento O corpo é 3D e o movimento ocorre nos 3 eixos. Magnitude do movimento É a distância, indica quão longe uma força move o corpo. Medida em distância linear (m) ou rotacional (graus), sendo descrita como amplitude de movimento quando se trata do movimento articular. É o comprimento do segmento da reta. Direção do movimento Movimento rotacional: O movimento possui um componente positivo e negativo. Assim como no gráfico: No eixo x para direita: positivo No eixo x para esquerda: negativo No eixo y para cima: positivo No eixo y para baixo: negativo No eixo z para frente: positivo No eixo z para trás: negativo Na posição anatômica, o movimento no x ocorre no plano sagital e fornece flexão e extensão, o movimento no z ocorre nos planos frontais e inclui abdução e adução e os movimentos de rotação no y no plano transverso. O translacional também pode ocorrer ao longo de qualquer um dos 3 eixos de movimento. O movimento linear, porém, é descrito de acordo com o eixo de movimento no qual ocorre e se está em direção positiva ou negativa. Positivo: se ocorrer para a direito al longo do eixo x, para frente ao longo do z e para cima ao longo do y. Negativo: oposto. Velocidade do movimento Velocidade: É a taxa em que o corpo/segmento se move. No translacional media em m/s e no rotacional em º/s. Aceleração: taxa em que ocorre uma mudança na velocidade. Pode ser um nº+ ou -. Sendo que +, o segmento está se movendo mais e mais rápido e – fica cada vez mais lento. Se o movimento é linear é m/s2, se rotacional é º/s2. Quando o movimento é ao redor de um eixo, a força é chamada de torque. Torque: força aplicada em um arco de movimento ao redor de um eixo. Forças Deslocamento: movimento de um corpo/segmento que ocorre quando uma força é aplicada. Força é uma retração ou tração que produz deslocamento. Forças possuem 2 dimensões: Magnitude (ex: 20 N); Direção (para cima). Tipos de Forças Gravidade Músculos Resistências aplicadas externamente Fricção Gravidade: a força gravitacional geralmente é chamada de “peso”. Se um objeto é preso a uma parte do corpo (ex: gesso na perna) esse objeto aumenta o pesou ou tração da gravidade do segmento. Músculos: produzem forças nos seus segmentos ósseos por meio de contração ativa ou estiramento passivo. A força muscular fornece movimento dos segmentos e do corpo. Resistências aplicadas externamente: tudo o que os músculos devem trabalhar para produzir movimento. Ex: polias de exercício, resistência manual, portas ou janelas. Fricção: resistência ao movimento entre 2 objetos em contato, pode ser uma vantagem ou desvantagem, fornecendo estabilidade se adequada, retardando o movimento se excessiva ou instabilidade se inadequada. Forças atuam sobre uma massa. Sendo massa ≠ peso: Massa: quantidade de matéria contida em um objeto. Medida em kg Peso: tração da gravidade com uma a= 9,8 m/s2. Medido em N. Gravidade é menor quando mais distante do centro da terra. Momento: resultado da força que atua a uma distância do ponto de movimento, ou do eixo. M = d x F. Em translacionais, d = comprimento do braço de alavanca e em rotacionais o braço da alavanca é o braço de momento. Forças são expressas como uma combinação de sua magnitude e da aceleração. Ex: F = m * a. N-m/2. Leis de Newton Primeira Lei: Inércia: propriedade de um corpo que resiste à mudança no movimento ou no equilíbrio. É o que deve ser superado para causar uma mudança na posição do corpo. Quando em repouso, o corpo está em equilíbrio estático. É necessária uma força para iniciar um movimento, mudar sua direção ou velocidade e parar esse movimento. Segunda lei: F = m.a . Massa: grandeza escalar Força: vetorial 2ª vertebra lombar (aaltura do umbigo): nosso centro de massa. A partir do centro de massa, identificamos os vetores, exceto a gravidade que é flecha p baixo. Torque é sinônimo de momento, mas torque é para movimento rotacional, em torno de um eixo. Sensação no final do movimento Quando uma articulação é movida passivamente até o final da amplitude de movimento, a resistência para mais movimento é palpada pelo examinador, essa resistência é a: sensação no final do movimento, sendo determinada pela estrutura da articulação, determinada como: forte, firme ou suave. Normais: Sensação forte no final do movimento ou óssea: sentida quando o movimento é interrompido pelo contato de osso com osso. Ex.: extensão articulação umeroulnar, quando o olecrano da ulna se move bem encaixando na fossa do olecrano no úmero. Sensação firme no final do movimento ou capsular: aquela na qual a limitação é sentida de forma flexível porque ocorre a partir da resistência encontrada das estruturas capsulares/ligamentares. Ex.:flexão do punho. Sensação suave no final do movimento: percebida no final de movimento disponível quando os tecidos moles se aproximam uns dos outros. Ex: quando a massa muscular do braço entra em contato com o volume da massa muscular do antebraço no fima da flexão da umeroulnar. Sensação no final do movimento em disfunção: ocorrem em locais diferentes do esperado da amplitude de movimento ou não são características de uma articulação. Sensação vazia no final do movimento: dor durante o movimento ou ausência de resistência. Quando a articulação não possui estabilidade do tecido mole e uma estrutura de suporte não está intacta, o que indica lesão articular séria. Ex: sensação no final do movimento óssea que ocorre na flexão do joelho em virtude de um fragmento ósseo dentro da articulação não é normal ou uma sensação no final do movimento suave na extensão do cotovelo causada por edema excessivo. Cadeias cinemáticas É a combinação de diversas articulações que unem segmentos sucessivos. Cadeia cinemática aberta (CCA): segmento distal da cadeia se move no espaço. Ex.: Alcançar um objeto, levar a mão a boca, chutar uma bola. O movimento de um segmento não é dependente do outro. São muito variáveis, já que todas as articulações estão livre para contribuir com vários graus de movimento. São necessários para vários movimentos habilidosos dos membros e como a variabilidade é muito alta, a estabilidade é prejudicada pela mobilidade; bem como pelo risco de movimento descoordenado e o risco de lesão também pode ser um fator. Produzem deslocamento mais rápidos do que o CCF. Cadeia cinemática fechada (CCF): o segmento distal está fixo e as parte próximas de movem. Também são importantes para função diária. Ex.: Exercício em barra, o apoio, se levantar quando sentado e exercício de meio agachamento. Exige que todos os segmentos se movam. Não possuem a velocidade de movimento que as atividades de CCA produzem, mas geram mais potência e força para as atividades funcionais. Quando uma pessoa utiliza o braço de uma cadeira para auxiliar a se levantar, a mão está fixa, enquanto o antebraço e o ombro se movem em relação à mão, o braço se move afastando-se do antebraço (extensão da articulação umeroulanar) e o braço se move em direção ao troco (adução do ombro). Os movimentos humanos são combinações de movimentos em cadeias cinéticas abertas e fechadas. Na caminhada, ao colocar o peso sobre o membro CCF e quando membro balança à frente CCA. Fortalecimento deve ser feito em qual? Depende do objetivo: Atletas de alta performance – futebol: para chutar, é com o pé que está sem apoio, então CCA é melhor nesse caso. – basquete: falta de potência: CCF. Legpress: CCA, o segmento distal, está livre. Agachamento: CCF Artrocinemática: movimento da superfície articular Articulações humanas: baixo coeficiente de fricção, presença da resposta proprioceptiva e respostas de crescimento dinâmicas à atividade e complexidade mecânicas. Estuda como duas superfícies articulares se movem uma sobre a outra. Tipos de articulações – Classificação: Estrutural: o Sinartrose - fibrosa Sindesmose Gonfose Suturas Sinartrose - cartilaginosa Sínfises o Anfiartrose o Diartrose/Sinoviais Uniaxial dobradiça/gínglimo pivô Biaxial sela condilar Triaxial planas esferoide Função Sinartrose: oferecem estabilidade e tem estrutura altamente fibrosa. Ligadas por TCF, que tem força e o ajuste entre os 2 segmentos ósseos é muito rente às superfícies articulares altamente congruentes. Função de maximizar a estabilidade e permitir dissipação de força sobre articulações altamente congruentes que conectam superfícies. Ex: suturas do crânio. Sindesmose: ligadas por uma membrana interóssea forte, pouco ou nenhuma mobilidade. Ex.: tíbia e fíbula, rádio e ulna. Gonfose: ajuste apertado de um dente em seu canal. Anfiartrose: fornecem estabilidade e mobilidade específica ou limitada. Caracterizadas por uma estrutura cartilaginosa com combinação de cartilagem fibrosa e hialina e geralmente possuem disco entre as partes ósseas, que serve para deixar firme o ajuste e para absorver o choque. Ex.: articulação intervertebrais da coluna, sínfise pública (parto move) e primeira articulação esternocostal. Diartrose ou sinoviais: oferece mobilidade. Possuem cápsula articular, com camada externa mais epessa que interna e composta de TF irregular (estrato fibroso), o que faz sentido já que o TF ocorre em áreas que precisam de força. Essa camada oferece estabilida extra e protege a articulação. Em suas dobras a proprioreceptores que detectam Ângulo articular, posição da articulação e as alterações na posição para o SNC. Camada interna é menos espessa e muito vascularizada (estrato sinovial), produz e secreta líquido sinovial pálido e viscoso no espaço sinovial, que nutre e lubrifica as superfícies articulares móveis. As superfícies articulares são ovoide ou selar. A maioria é ovoide: geram uma relação em par côncavo-convexa, o centro de rotação está no convexo.Permite grande amplitude de movimento com economia da superfície articular e redução do tamanho da articulação. Ex.: articulação gloumeral. As selares concava e convexa é perpendicular umas as outrase compostas por superfícies articulares em formas opostas em seu segmentos. Ex.: articulação carpometacarpal do polegar, articulação esternoclavicular e tornozelo. Outros materiais encontrados nas sinoviais Cartilagens: Fibrosa: força e potencial de absorção de choque Hialina/Articular: macia e deslizante Elástica Discos Fibrocartilaginosos: meniscos joelho, melhoram o ajuste e absorve forças de impacto. Algumas articulaçções tem ligamentos para acrescentar estabilidade e limitar o movimento Alguns estão efetivamente combinados à cápsula articular para fortalece-la fornecendo reforço e estabilidade suplementar, são os ligamentos intracapsulares. Os que não se misturam com a cápsula são os extracapsulares. Bolsas: estruturas cheias de líquido para reduzir fricção entre estruturas e oferecer proteção ou absorção de choque complementar entre superfícies articulares. Algumas articulações apresentam muitas ou poucas. Geralmente são independentes, mas podem ser contínuas com a membrana sinovial de uma cápsula articular (bolsa supratelar). Tendões ligam músculo ao ossso e podem ser cobertos por bolsa - bainha tendínea. Movimentos articulares artrocinemáticos básicos Quando uma articulação se move em movimento artrocinemático, podem ocorrer 3 movimentos entre as 2 superfícies: Rolamento Deslizamento Giro São movimentos acessórios, compostos ou de jogo articular. Maioria dos movimentos articulares é combinação desses, o que permite uma grande amplitude de movimento em uma pequena superfície. Rolamento: movimento rotatório/angular. Cada ponto subsequente em uma superfície entra em contato com um novo ponto em outra superfície (rolar bola no chão). vários pontos em vários pontos Deslizamento: movimento translacional/linear. O movimento de uma superfície articular é paralelo ao plano da superfície articular adjacente (patinador ao deslizar no gelo). Um ponto de referência entra em contato com novos pontos al longo da superfície adjacente. um ponto delizando em vários Giro ou rotação: movimento rotatório/angular. Ponto de contat em cada superfície permanece em contato constante com um local fizo da outra superfície. um único ponto girando em um único ponto (peão). Outros movimentos acessórios de jogo articular/artrocinemáticos: Movimentos translacionais de compressão articular e distração articular: as superfícies articulares são ou movidas juntas para aproximar-se ou tracionadas para afastar. As vezes, ocorrem enrte superfícies articulares pela força dos mm. que cruzam a art. (m. braquioradial). Ou produzidos por uma força aplicada externamente. Compressão: pode facilitar proprioceptores articulares e melhorar estabilidade articular. Distração: auxiliar na circulação do líquido sinovial e aumentar mobilidade articular. Essas translações passivas, mesmo leves, definem a direção da translação, nas direções> anterior-posterior, medial-lateral e superior-inferior. Qntd de translação é usada para testar a integridade dos lig. Sup. articulares sinovial podem ter deslizamento lateral e antero posterior e rotação. Esses mov. não são realizados voluntariamente, precisa de relaxamento dos mm. e aplicação de mov. passivo por prof. Formas superfícies articulares Variam de planas a curvas. A maioria possuía a forma curva e uma superfície relativam. convexa, tendo um par relativam. concavo. No quadril a relação côncavo-convexo é muito acentuada em outras é mais sutil. Mas em todas** segue o princípio de côncavo-convexo. O osso com superfície articular convexa se move sobre o com superfície côncava, a primeira desliza na direção oposta ao movimento de rolamento do segmento ósseo. CCF: agachamento Eixos articulares na função Em virtude da incongruência das sup. articulares e dos mov. acessórios os eixos articulares são complexos O eixo nçao permanece estacionário, o sue centro se move à medida que a posição articular se altera, geralmente percorrendo uma caminho curvilíneo. Alteração na posição do centro do eixo de rotação é: eixo instantâneo de rotação. Raram. os eixos instantâneos de rotação são perpendiculares aos eixos longos dos ossos, geralm. são oblíquos. Ex.: dedo mínimo flexionado, aponta apoia para o polegar ao invés do V metacarpo. Posições articulares fechada e aberta As superfícies dos segmentos da art. geralm. se ajustam com perfeição em apenas uma posição articular. Esse ponto de congruência é: posição fechada, que fica em um extremo da amplitude de movimento, em que: Ocorre área máx. de contato de sup; as inserções dos lig. estão + afastadas e sob tensãp; estruturas capsulares estão apertadas art. está mecanicam. comprimida, dificultado distração (separação). Ex.: extensão completa da art ulmero ulnar, do punho, do quadril e do joelho, na flexão doral do tornozelo, flexão comp das art metacarpofalângicas. Quando não se justa perfeitamente: posição aberta/solta: lig. e estruturas capsulares froxos sup. art. podem ser distraídas em mts mm permitem mov. necessários de giro, rolam. e deslizam., geralm. com aumento nos mov, acessórios e diminuição da fricção art. Posição com met congruência e a cápsula e lig estão mais soltos/frouxos: posição de repouso, que é única p cd art, mas geralm. está no ponto médio da amplitude. Costuma ser utiliz. como posição articular preferida qnd mobilizações art. são aplicadas p que a art ganhe mobilidade, p. nas 1ª sessões de tratam. Aplicações clínicas Aplicação dos princípios artrocinemáticos é necessária para avaliar a integridade das estruturas articulares e empregar técnicas de mobilização articular no tratam. de tec. moles hipomóveis ou doloridos. G. os lig. e estrut.. capulares limitam os mov. acess. passivos em posição art. abertas. Se um lig. se rompe, a art passa a ser hipermóvel. Se as etrut. de tec. mole das art, estiverem em inflamação aguda, o mov. acess. da art será doloroso e hipomóvel. Composição das forças 3 forças na mesma direção, podemos descrever a soma delas em uma escala ou iní-las, já que a soma das forças individuais é igual a força resultante (FR). Cm a art do joelho n está se movendo c essas forças q o tracionam, sabemos que a FR é igual em magnitude e oposta em direção às força dos lig, da fáscia e da cápsula que mantém a art no lugar. Se as estrut.. de tec. mole n conseguissem oferecer uma F igual às de distração, a art se deslocaria. Quando o segmento do corpo está estávek e n ocorre mov, as F estçao em equilíbrio e então a soma das F é 0 (F+ = F-). Alavancas Os mm aplicam F que produzem o mov das alavancas no corpo. Alavanca: uma máquina simples que consiste em um barra rígida que gira ao redor de um eixo. Convertes os segmentos do corpo em alavancas ajuda a compreender os fundamentos para aplicações terapêuticas em tratamentos. Alavancas incluem: Eixo (E) 2 forças: o Externa: Resistência ® o Interna: de movimento/sustentação (F) A d perpendicular do eixo até a linha de ação da R é o braço de resistência. A distância perpendicular da força de mov até o eixo é o braço de força. No corpo, o segmento do corpo é a alavanca e articulação é o eixo. As forças externas e internas atuam sobre o segmento do corpo. As posições relativas do eixo, do braço de resitência e de força um em relação ao outro definem as diferentes classes de alavanca. Alavanca de 1ª classe: Gangorra ou balança.. Eixo central. Ganham F ou d dependendo dos comprimentos relativos do braço de força e de resistência. Se 2 F são = em ambos os lados, a F com o braço + longo (d da F atéo eixo) possui vantagem. Ex.: art atlantooccipital (eixo), em que o peso da cabeça ® é equilibrado pela F muscular extensora do pescoço. + estabilidade Alavanca de 2ªclasse: carrinho de mão. R é central. o ponto de aplicação da R encontra-se entre a F e o eixo, então o braço da R é sempre + curto que o de F. Fornecem uma vantagem de F de forma que grandes pesos podem ser suportados ou movidos por um pequeno F. Alavanca de 3ª classe: possuem o ponto de aplicação de força entre a resistência e o eixo. F. central. É a + comum no corpo. O braço de R é + longo que o de F, então a vantagem mecânica fica com a força de R. Produz v do segmento distal e mover um pequeno peso em longa d. Assim, uma peq qndt de encurtamento de mm faz com que um grande arco de mov na art posicione a extremidade do segmento em uma grande variedade de posições. Acontece na maioria dos mov de CCA. Ex.: Tds esses mm produzem grande amplitudes de mov c relativam. menos mov. muscular. Os 3 tipos de alavancas demonstram que o que se ganha em excursão é perdido em força e por sua vez o que se ganha em F é perdido em movimento. Em suma, uma alavanca cria uma vantagem de F ou d no mov. Vantagem mecânica deuma alavanca: refere-se à proporção entre o comprimento do braço da F e o comprimento do de R: tem vantagem o braço que estiver mais distante do eixo. Quanto + alto for o quociente da proporção, maior a vantagem mecânica. Ela tem relação apenas com o comprimento do braço (o comprimento + longo do braço facilita a tarefa, independente da quantidade de F que atue). Se as F sejam = em magnitude, a vantagem mecânica é da força com maior braço da alavanca em 1ª classe. Nas de 2 ª, a F sempre terá vantagem mecânica maior pq seu braço da alavanca é smp + longo que o de R. Em 3ªé ao contrário, a F de R tem a vantagem mecânica pq seu braço da alavanca é smo + longo que o de F. Propriedades do Tecido Muscular Extensibilidade: alterar o seu comprimento Elasticidade: se deformar voltar ao comprimento Irritabilidade: responder a um estímulo Contratilidade: alongar/contrair com um estímulo Equilíbrio estático Quando o corpo/segmento não está se movendo, ele está em equilíbrio estático e a = 0. A F no sentido horário é + e no anti- horário é -, as articulações se movem em arco. Se 2 forças são conhecidas a terceira pode ser calculada. Forças clínicas são dinâmicas e mudam, por isso são difíceis de calcular, por isso o equilíbrio estático é usado para estimar forças aplicadas ao corpo em uma posição articular específica. Essas forças afetam os tratamentos diários de nossos pacientes. Ex: A F entre as superfícies articulares no tornozelo na posição vertical sobre apenas uma perna é maior do que o peso do corpo todo, porque a linha da gravidade não cruza a articulação do tornozelo, mas é levemente anterior ao maléolo lateral, portanto não caímos p frente pela força de contração do gastrocnêmio e sóleo, a qual traciona a tíbia. Tração da G para baixo combinada com a contração do musculo fornece força de compressão sobre o tornozelo. Um músculo cria uma força de compressão sobre a articulação quando se contrai, de modo que a quantidade total de força sobre a articulação é maior do que apenas o peso do corpo. Torque É a força aplicada ao redor de um eixo, ou seja, produz movimento articular. Os segmentos do corpo se movem ao redor de articulações que são o eixo do movimento, os músculos e as F que atuam sobre o corpo produzem torque, enquanto os braços de alavanca dessas formas e os músculos são braços de momento. D = o comprimento do braço do momento, do ponto em que a força é aplicada sobre o segmento do corpo até a articulação desse segmento. Ex: Ao abrir uma porta grande e pesada, se empurrar a porta no centro é preciso muito mais fora do que se empurrasse em um ponto mais distante das dobradiças (eixo), porque seu braço do momento é mais longo. Quando a linha de tração de uma força é de 90º ou perpendicular ao seu braço do momento, ela produz sua maior resistência. Excursão passiva dos músculos A relação agonista-antagonista exige que cada m. tenha a capacidade de acomodar-se e mudar o comprimento passiva a ativamente para permitir o movimento articular. Excursão funcional: d que o m. é capaz de encurtar após ter sido alongado contando que as art sobre as quais ele passa permitam. Diversos encurtam de 34 a 89% do seu comprimento + longo, com mpedia de 50%. mm que cruzam mais de 1 art tem maiores medidas de excursão. Medidas precisas n são clinicamente relevantes, fisio usam 70% di comprimento de repouso de um m ao discutirem a capacidade médica de um m de se encurtar. Encurtar 70% de seu comprimento de repouso. Insuficiência passiva: qnd mm. se alongam sobre 2 ou + art simultaneamente, eles podem chegar a esse estado. Esse alongamento completo de um m. evita mais alongamento de seu m. oposto. Pd ocorrer naturalmente ou em patologia (tensão muscular, espasticidade, encurtamento do tedico por cicatrização/trauma/cirurgia e adesão de tendões às sua bainhas). Portanto, embora um agonista possa contrair-se fortemente, o mov. pode ser mt limitado pela insuficiência passiva do seu antagonista. Ação do tendão do músculo Tendose: tensão passiva dos mm que cruzam 2 ou + art pode produiz mov. passaivos dessas art. Excursão ativa dos músculos O mov funcional envolve vários mm que trabalham simultaneamente para realizar a tarefa. A capacidade é função dos mm. multiarticulares são influenciadas por tds as art que eles cruzam. Neles e nos auniarticulares, o comprimento fisiológico e do braço mecânico tbm influenciam sua capacidade de produzir F. Insuficiência ativa: ocorre em multiarticulares qnd o m. está no seu comprimento + curto, isto é, qnd a capacidade de produzir F é mínima. A F máx de um m. está em seu comprimento de repouso e quando se encurta, se torna + fraco. O corpo é desenvolvido p evitar posições total encurtadas e debilitadas em ativ. normais. As relações comprimento-tensão favoráveis são mantidas mediante combinações de mov. que fazem com que um m. se alongue em uma art que cruza enquanto se contrai p produzir mov. ou F em outra. O grupo musc antagonista atua de forma cooperativa para criar uma posição aideai e permitir atividade funcional desse m. é a suficiência ideal: estabilização pelos antagonistas para o agonista fazer. Se n houver, o angonista move tds as art que cruza, tornando-se ineficaz em todas elas. Trabalho positivo e negativo Quando mm se ativam, produzem força que resulta em: nenhum mov (isométrico) encurtam do m (concêntrica) alongm do m (excêntrica) Forças musculares excêntricas: Qnd a R ou sobrecarga aumenta além da F que pode ser produzida por uma contração isométrica máxima, o m. ñ pode mais manter a posição isométrica. Essa R ou sobrecarga é reduzida com uma contração excêntrica. Quando o mov é lento, a capacidade do m de conter a F aumenta até 50% além do que era ao manter uma contração isométrica. Encurtar > aproximar origem de inserção > insuficiência ativa > + fraco > + difícil realizar movimento. Insuficiência passiva > isquiotibiais > falta amplitude
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