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sondas drenos e cateteres - T.O

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ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
TÉCNICA OPERATÓRIA 
DRENOS, SONDAS E CATETERES 
 
 
DRENOS 
• A utilização do sistema de drenagem data da 
época de Hipócrates; 
• Inicialmente eram tubos de metais → sugados por 
homens; 
• 1805, Thomas Young – drenos laminares; 
• 1890, Charles B. Penrose – dreno de penrose; 
• 1889, Heaton – sistema de sucção → drenagem 
ativa; 
• 1898, Yates – drenagem por aspiração contínua; 
• 1960, Portovac → utilizado até os dias de hoje. 
 
TIPOS DE DRENAGEM 
• O objetivo de drenos e sondas é a drenagem do 
conteúdo cavitário, parietal e visceral. 
• Uso questionado. 
• Tipos de drenagem: 
• Profilática: impedir o acumulo de 
secreções; 
• Terapêutica: promover a saída de material 
acumulado. 
 
MECANISMO DE AÇÃO DOS DRENOS 
• Dreno Laminar/Penrose: capilaridade → 
drenagem passiva; 
 
• Dreno Túbulo-laminar: capilaridade → 
drenagem ativa; 
 
• Dreno Gravitacional: gravidade → drenagem 
passiva. 
 
• Dreno de Aspiração: sucção → drenagem ativa. 
 
 
COLOCAÇÃO DOS DRENOS 
• Exteriorização; 
• Localização dentro da cavidade: não deixar o 
dreno em contiguidade com linhas de suturas → 
fístulas; 
• Fixação: não pode cair para o exterior ou 
interior. 
 
INDICAÇÕES CLÍNICAS 
• Abcessos localizados de médio e grande volume; 
• Anastomoses de risco no TGI (desproporção 
entre bocas anastomóticas, má vascularização e 
infecção local); 
• Cirurgias com área cruenta extensa (ex: 
abdominoplastia, mamoplastia) → maior 
probabilidade de seromas (acúmulo de liquido 
abaixo da pele) e hematomas; 
• Cirurgias com risco de abertura de pequenos 
ductos sem serem detectados (pâncreas, via 
biliar); 
• Cirurgias com sutura de órgãos sem serosa e 
extraperitoneais; 
• Cirurgias com grande deslocamento de 
subcutâneo ou utilização de próteses. 
 
INDICAÇÕES ESPECÍFICAS 
• Vias biliares → dreno de Kher; 
• Pâncreas → dreno laminar ou túbulo-laminar; 
• Estômago → dreno laminar ou túbulo-laminar; 
• Duodeno → dreno laminar ou túbulo-laminar; 
• Intestino: anastomose com reto ou canal anal 
(não tem serosa e são extraperitoneais) → dreno 
laminar ou túbulo-laminar; 
• Apendicite: presença de abcesso → dreno 
laminar ou túbulo-laminar; 
• Parede abdominal → dreno de aspiração; 
• Cirurgias na região cervical → dreno de 
aspiração; 
• Ortopédicas → dreno de aspiração. 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
REMOÇÃO DE DRENOS/SONDAS 
PROFILÁTICOS 
• Evidencias de que não há mais drenagem 
significativa; 
• Não existe tempo de permanência definido. 
 
TERAPÊUTICOS 
• Iniciar retirada quando a drenagem estiver em 
baixo débito (40ml/dia); 
• Depende da região drenada; 
• A retirada pode ser em uma só vez ou 
gradativa (ocluir trajeto – infecção subcutânea); 
• Exemplos: 
• Dreno de monitoramento de hematoma: 
pode ser retirado de uma vez só caso não 
haja mais sangramentos; 
• Dreno túbulo-laminar de 
monitoramento de fístula: retirado 
gradativamente. 
 
COMPLICAÇÕES DE DRENOS 
ABDOMINAIS 
• Hemorragia; 
• Fístulas entéricas; 
• Sangramentos; 
• Hérnias incisionais; 
• Dificuldade de retirar o dreno (áreas de 
aderência); 
• Infecções; 
• Hematomas de parede; 
• Perda do dreno na cavidade; 
• Obstrução intestinal por aderência; 
• Necrose de tecidos vizinhos por compressão. 
 
DRENO TORÁCICO 
• Utilizados para drenagem de ar ou líquidos 
(sangue, secreções purulentas); 
 
COMPLICAÇÕES 
• Drenos fora da cavidade pleural; 
• Hemorragia → lesões de vasos intercostais; 
• Infecções. 
 
UTILIZAÇÕES EM: 
1. PNEUMOTÓRAX 
• Indicação de dreno para expansão 
pulmonar. 
2. DERRAME PLEURAL 
• Por líquidos (sangue, transudato, exsudato 
etc); 
• Indicação de dreno para drenagem. 
 
INDUÇÃO CORRETA DE UM DRENO TORÁCICO 
• O dreno deve ser inserido entre os arcos costais 
junto ao rebordo superior do arco costal; 
• Cuidado para não lesionar os vasos intercostais e 
gerar um sangramento; 
 
TIPOS DE SISTEMA COLETOR 
1. Sistema simples – 1 frasco: 
• Sistema fechado; 
• Dreno inserido em uma coluna liquida; 
• Ex: pneumotórax pequeno. 
2. Sistema com 2 frascos: 
• Ex: pneumotórax com maior perda de ar. 
3. Sistema com 3 frascos: 
• Sistema de sucção continua; 
• Grande perda aérea. 
 
 
 
CATETERES 
• São usados para: 
• Administrar medicamentos; 
• Hemodiálise; 
• Medições de pressões arterial e venosa 
central; 
• Medições de débito cardíaco. 
• Kit cateter: 
• Cateter propriamente dito; 
• Fio guia; 
• Seringa; 
• Agulha; 
• Dilatador. 
• Técnica de Seldinger: é a técnica mais utilizada 
para a inserção de cateteres. 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
TIPOS DE CATETERES 
• Cateter venoso periférico; 
 
• Cateter venoso central; 
 
• Cateter venoso para hemodiálise (cateter de 
Hickman); 
 
• Cateter de Malecot → utilizado na 
gastrostomia; 
 
• Cateter duplo lúmen; 
 
• Cateter uretral/Pigtail; 
 
 
 
 
• Cateter venoso com reservatório; 
 
• Cateter de Swam Ganz. 
 
 
CATETER VENOSO COM 
RESERVATÓRIO TOTALMENTE 
IMPLANTADO (PORT-A-CATH) 
• Introduzido por punção venosa central; 
• Utilizado na oncologia para evitar punções 
repetidas; 
• Reservatório é implantado abaixo do tecido 
subcutâneo para coleta de sangue e injeção de 
medicação; 
• A antissepsia é extremamente importante; 
• Caso haja infecção, é levado até o SNC; 
• Uma vez infeccionado, deve ser retirado 
imediatamente. 
 
 
CATETER DE SWAN GANZ 
• Utilizado em UTI; 
• Pressão da artéria pulmonar; 
• Avaliar a função ventricular direita ou esquerda; 
• Monitorizar as mudanças do estado 
hemodinâmico; 
• Orientar a terapêutica com agentes 
farmacológicos e não-farmacológicos e fornecer 
dados indicativos de prognóstico; 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
• O cateter da artéria pulmonar fornece parâmetros 
hemodinâmicos para o diagnóstico, não sendo uma 
modalidade terapêutica. 
 
COMPLICAÇÕES 
• Complicações mecânicas do infarto do miocárdio; 
• Infarto agudo do ventrículo direito; 
• Insuficiência cardíaca refratária e hipertensão 
pulmonar; 
• Hipertensão pulmonar; 
• Choque e instabilidade hemodinâmica; 
• Alguns casos de politrauma; 
• Choque séptico; 
• Insuficiência respiratória; 
• Hipertensão intracraniana. 
 
 
 
CATETER URETRAL / PIGTAIL 
• Utilizado em casos de calculo renal e estenose 
uretral; 
• Mantém a via urinaria livre; 
• A parte proximal está localizada na pelve renal e a 
parte distal na bexiga. 
 
 
 
 
 
 
 
SONDAS 
• São tubos de material diverso, flexível ou 
rígido, com balonete ou sem; 
• Introdução em ductos, vasos ou órgãos do corpo; 
• Usados para drenagem, injetar líquidos e fazer 
diagnósticos. 
 
COLOCAÇÃO DE SONDAS 
• Devem ser introduzidas com anestesistas locais 
(ex: lidocaína); 
• As sondas sem balonetes devem ser deixadas 
externamente; 
• Sondas urinárias → prescrição de 
antimicrobianos (alto risco de infecção). 
 
SONDA NASOGÁSTRICA 
• Introdução via nasal; 
• Extremidade distal: estômago; 
• Utilizada para obstruções intestinais, 
sangramentos e úlceras estomacais; 
• Complicações: 
• Hemorragias; 
• Infecções; 
• Refluxo gastroesofágico; 
• Lesões traumáticas; 
• Estenoses. 
 
 
SONDA NASOENTERAL / 
NASOENTÉRICA 
• Introdução via nasal; 
• Geralmente é feita de silicone e menos calibrosa; 
• Possui fio guia; 
• A colocação acidental da sonda no pulmão gera 
complicações graves; 
• Utilizada para alimentação do paciente. 
• Complicações: 
• Todas as complicações da sonda 
nasogástrica e +: 
o Alterações hidroeletrolíticas; 
o Pneumonia por aspiração; 
o Diarreia. 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
SONDA DE GASTROROMIA 
• Introduzida via laparotomia ou endoscópio; 
• Utilizada para alimentação do paciente. 
 
 
 
SONDA DE JEJUNOSTOMIA 
• Introduzida via laparotomia; 
• Utilizada para alimentação do paciente. 
 
 
 
SONDA DE FOLEY 
• Também chamada de vesical de demora; 
• Sonda do tipo urinária; 
• Duas vias: 
• Via para drenagem de urina; 
• Via do balonete (fixação da sonda na 
bexiga). 
 
 
SONDA URETRAL 
• Introduzido via uretra; 
• Drenagem de alívio; 
• Utilizado em pós-operatório.

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