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CC - Taquicardia Ventricular

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CASO CLÍNICO 
TAQUICARDIA VENTRICULAR POLIMÓRFICA CATECOLAMINÉRGICA
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
Paciente do sexo masculino, 14 anos, estudante, natural e procedente de João Pessoa, Paraíba, chega 
à UPA Oceania acompanhado de seus pais referindo episódio de síncope após entrar na piscina para 
praticar natação em competição escolar. Não relatou a presença de pródromos, mas relatou que um 
de seus tios ainda jovem faleceu em decorrência de afogamento em lago após uma parada 
cardiorrespiratória enquanto o atravessava a nado. Além disso, os pais ainda relatam ser o segundo 
episódio de síncope e o primeiro tendo ocorrido a cerca de 1 ano enquanto jogava bola com seus 
colegas.
EXAME FÍSICO
Apresentava-se em estado geral bom, normocárdico (93 bpm), normotenso (130 x 90 mmHg), 
eupneico (20 ipm), anictérico, afebril, acianótico, normocorado, sem edema ou presença de pontos 
dolorosos. Na ausculta pulmonar o murmúrio vesicular estava presente, com ausência de ruídos 
adventícios. Ausculta cardíaca normal, sem sopros cardíacos. 
EXAMES COMPLEMENTARES
Ao realizar ECG não foram encontradas alterações.
Devido ao quadro súbito, sem pródromos e ao histórico familiar foram realizados um teste 
ergométrico e o Holter 24h para buscar apurar o diagnóstico, então, foi constatado durante o 
estresse físico do teste ergométrico a presença de uma Taquicardia Ventricular Polimórfica que 
depois assumiram um aspecto bidirecional. Ao fazer o teste com Holter também foi confirmado a 
presença de uma TV polimórfica.
Após confirmação do quadro com o arritmologista e a pesquisa por mutações genéticas 
características desta desordem, foram orientadas algumas condutas, entre elas: avisar os familiares a 
recomendação para fazer a avaliação genética, restrição aos exercícios e práticas de relaxamento, 
prescrição de nadolol e a implantação de um cardioversor desfibrilador implantável (CDI).
PONTOS DE DISCUSSÃO
1. Quais as características da Taquicardia Ventricular Polimórfica Catecolaminérgica?
2. Quais diagnósticos diferenciais?
3. Quais as condutas adequadas para o tratamento após o diagnóstico?
4. Qual outra possível conduta de longo prazo frequentemente prescrita?
5. Quais outras complicações podem ser esperadas dessa patologia?

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