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Temperatura Corporal

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Temperatura corporal 
 
 
Temperatura é a grandeza que caracteriza o estado térmico de um corpo ou sistema. 
Podemos definir como quente um corpo que tem suas moléculas agitando-se muito, ou 
seja, com alta energia cinética. No nosso organismo a temperatura geralmente é muito 
bem controlada ,porem modifica-se consideravelmente em situações de 
anormalidades metabólicas (febre,hipotermia,hipertermia). Porem é muito difícil saber a 
temperatura exata de um corpo pois a temperatura é, em geral, mais baixa do que nos 
órgãos internos, e tem um alto grau de variabilidade, enquanto nas vísceras, a 
temperatura além de ser maior, é perfeitamente constante. 
 
• Devido a estes fatos, o corpo foi dividido em dois compartimentos térmicos. O 
homeotermo que correspondendo às vísceras e órgãos internos, e se caracteriza 
pela constância dos valores de temperatura e a camada poiquiloterma, ou 
poiciloterma, que é representada pela pele e apresenta grande variabilidade de 
temperatura. A comunicação entre ambos os compartimentos se estabelece através 
da circulação, de modo que o calor é transportado pelo sangue, de um 
compartimento para outro. A camada superficial tem uma temperatura inconstante 
pois os processos de eliminação de calor ocorrem neste compartimento cutâneo, 
enquanto o compartimento interno, conserva sua temperatura sem maiores 
variações 
 
• Comparando as temperaturas cutâneas do pé e da testa, por exemplo, observa-se 
que a l0°C de temperatura ambiental, a pele dos pés tem uma temperatura de l7°C e 
a testa, 28°C, enquanto a temperatura retal é 37°C.Portanto, para se obter a 
temperatura media de um corpo deve-se fazer um media da temperatura dos 
dois núcleos através da fórmula: 
 Tcm = (Tnh x 0,66) + (Tcp x 0,33) 
 A temperatura do núcleo homeotermo é multiplicado por 0,66 pois 
corresponde a dois terços do corpo e a da camada poiquiloterma por 0,33 pois 
representa o outro um terço. Logo, a temperatura media do corpo depende, 
predominantemente, da temperatura do núcleo homeotermo e por isso mantem-se 
aproximadamente constante, (37°C). Porem esse valor varia quando há variações 
nas atividades físicas e metabólicas do individuo 
 
• O organismo todo tem capacidade termogênica, mas nem todos os tecidos 
contribuem de igual forma. Na tabela podemos avaliar a participação de alguns 
órgãos na termogênese. Vale a pena destacar que a capacidade energética e 
calórica maior está nas funções cardíaca e renal, que apresentam uma 
calorigênese alta, em relação a outros tecidos que, como o músculo esquelético 
emrepouso, por exemplo, é muito baixa. Contudo, pela massa tecidual, a 
calorigênese total é muito alta no território esplâncnico (vísceras abdominais, 
como fígado, baço, estômago, intestino). Em condições de atividade muscular 
exagerada, a calorigênese de origem muscular aumenta consideravelmente. 
 
 
• Um tipo especial de atividade muscular, extraordinariamenteefetiva como 
mecanismo de termogênese, é o calafrio, em que há contração muscular sem 
realização de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
• Processo de Termólise 
Assim como existe uma constante produção de calor, também há um mecanismo 
adequado de perda de calor. 
O conjunto de mecanismos de perda de calor é conhecido como mecanismos 
termolíticos. 
Em condições fisiológicas, existe um perfeito equilíbrio entre termogênese e termólise, de 
modo a temperatura corporal pode manter-se constante dentro de uma faixa de 
normalidade. 
 
• Mecanismos de termólise 
São essencialmente físicos. Vamos falar de cada um separadamente. 
Eles são: radiação, convecção, condução e evaporação. 
 
• Radiação 
Certos corpos físicos, denominados corpos negros, têm a propriedade de produzir 
ondas eletromagnéticas quando se apresenta um gradiente térmico entre eles e o 
meio ambiente. 
Quando a temperatura ambiental for menor que a temperatura corporal, um gradiente 
térmico é produzido, e determina a emissão de ondas eletromagnéticas, pelas quais se 
perde calor. 
Quando a temperatura ambiental for superior à temperatura corporal, acontece o fenômeno 
inverso, isto é, o corpo recebe ondas eletromagnéticas que produzirão elevação da 
temperatura corporal. 
 
A magnitude da radiação depende de dois fatores básicos: da intensidade da diferença de 
temperatura e da superfície da radiação. 
Por exemplo, se a temperatura corporal é de 37°C e a ambiental de 30°C, o gradiente 
é somente de 7°C e a perda de calor será reduzida; mas se a temperatura ambiental 
for de 5°C, a diferença térmica produzida será de 32°C, levando a esfriamento 
importante, pela intensa radiação produzida. Por outro lado, quanto maior for a 
superficie de radiação, maior também será a quantidade de calor perdida por este 
mecanismo. 
 
Considera-se a radiação como o fator mais importante dentro dos mecanismos termoliticos, 
pelo menos quando a temperatura ambiental for inferior de 31° C (analisar Fig. 5 6-2), ou 
quando o indivíduo, em condições de temperatura ambiental maior, não realizar exercício 
muscular de envergadura. 
 
 
 
• Convecção 
Trata-se da perda de calor através de fluxos de gases, produzidos pela diferença de 
temperatura. 
O gás quente é mais leve que o gás frio; isto leva a um deslocamento do gás quente para 
cima, enquanto o gás frio dirige-se para baixo. 
O fluxo de convecção faz eliminar calor, porque se um corpo está quente, o fluxo de 
ar que sobe retira calor da superfície desse corpo, e por sua vez, o fluxo de ar frio 
que desce retira nova quantidade de calor da superfície exposta, e outra vez se dirige 
para cima. A convecção na fisiologia da termorregulação ocorre tanto ao nível 
cutâneo como no processo ventilatório pulmonar. Quando a temperatura ambiental é 
menor de 30°C, a convecção representa o segundo mecanismo termolítico em 
importância (Fig. 56-2). 
 
• Condução 
 
É talvez o mecanismo menos importante dentro dos fatores termoliticos. Consiste na 
passagem do movimento molecular do ponto mais quente para o mais frio. 
Ocorre quando um indivíduo está submerso em meio aquoso (na piscina, por exemplo) ou 
encosta seu corpo em uma superficie mais fria. 
Como o corpo está habitualmente em meio gasoso, a condução está limitada à perda 
de calor pela micção ou defecação, ou pelo aquecimento de bebidas frias. 
 
• Evaporação 
 
A evaporação se refere à perda de calor quando um liquido passa ao estado gasoso, 
situação que exige energia retirada em forma de calor, da superfície de evaporação, ou 
seja, onde o liquido estava depositado . 
 
Na sudorese, a água do suor se evapora, o que significa a retirada de uma quantidade de 
energia. 
Quando o nível de saturação aquosa ambiental for alto, a evaporação estará limitada, 
enquanto havendo um ambiente seco, facilita-se a termólise por evaporação. A 
evaporação é difícil nos ambientes tropicais úmidos (Amazônia, por exemplo), 
enquanto nos desertos é facilitada pela baixa umidade ambiental. 
 
• Centro termorregulador 
 
Como já foi dito anteriormente, a temperatura corporal média é constante, de modo que o 
seu valor está em torno de 37 graus. Essa temperatura se mantém constante devido ao 
equilíbrio entre termogênse (mecanismo produção de calor pelo próprio corpo, já foi 
explicado anteriormente por X pessoa) e termólise (mecanismo de perda de calor). 
 
• Termorreceptores da pele 
A percepção da pele é feita por meio de um estímulo térmico que provêm de 
termorreceptores periféricos (localizados na pele) e termorreceptores centrais 
(localizados no núcleo pré-óptico da parte anterior do hipotálamo). Os receptores 
centrais são sensíveis às variações da temperatura do sangue, que é responsável pela 
temperatura do meio interno ou do núcleo central homeotermo. Existem dois tipos de 
receptores periféricos: Krause e Ruffini. Os receptores de Krause respondem a 
temperaturas mais baixa, onde, quanto menor for a temperatura, maior será a 
excitação. Já os de Ruffini, respondem a temperaturas mais altas, possuindo o mesmo 
comportamento, quanto maior for a temperatura,maior será a sua excitação. 
 
 
 
• Termorregulação do hipotálamo 
 
Esse estado de regulação é mantido por um sistema de regulação de natureza nervosa, 
localizado no hipotálamo. A parte posterior é fundamental na regulação térmica em geral, e 
a parte anterior desempenham um papel relacionado com a resposta frente a clima quente. 
Pode-se afirmar isso devido a experiências realizadas, onde destruiu-se núcleos do 
hipotálamo posterior eletroliticamente e com isso, percebeu que toda a regulação de 
temperatura frente as variações frias e quentes foram anuladas, já no caso do hipotálamo 
anterior quando destruído, ocorreu a incapacidade de regular temperatura em situações de 
calor, mas conservando a capacidade de regular o frio. 
Além disso, a parte anterior do hipotálamo, mais especificamente no núcleo pré-óptico, é 
responsável pela detecção do erro térmico, que é a diferença de temperatura gerada entre 
as temperaturas externas e internas e a temperatura do próprio centro termorregulador. 
Nesse local existe o PONTO FIXO que é um referencial da temperatura corporal naquele 
momento, geralmente ele “marca” 37 graus, em condições normais. Além de existir o ponto 
fixo no hipotálamo, existe o ponto de mistura, que é o local onde haverá a conversão das 
temperaturas (temperatura do corpo + temperatura do ponto fixo) 
 
• Termostato hipotalâmico 
 
 
Vai ser no ponto de mistura que será estabelecido a diferença de temperatura entre o ponto 
fixo e a informação sensitiva. Após esse processo ocorrido no hipotálamo anterior, o 
hipotálamo posterior “corrige esse erro” ou seja, diminui o frio ou diminui o calor. Eu 
coloquei essa imagem para facilitar o entendimento de vocês, funciona mais ou menos 
assim, o ponto fixo geralmente “marca” 37 graus, então, caso a pessoa esteja passando 
por um processo de infecção ela sofrerá ação de substâncias que aumentam a temperatura 
corporal, causando a febre, desse modo, ocorre a elevação do ponto fixo e o corpo começa 
a produzir calor até atingir a nova temperatura, nesse caso 40 graus. 
O corpo irá regular a temperatura por meio de quatro núcleos termocorretores: núcleo 
simpático adrenérgico, núcleo simpático colinérgico, núcleo da termogênese por calafrios e 
e núcleo da termogênese por não calafrios, assunto que vão ser explicado mais pra frente. 
 
• Núcleo simpático adrenérgico 
 
 
Nesse núcleo localizam os neurônios simpáticos responsáveis pela liberação de 
catecolaminas (é um grupo de hormônio responsável por acelerar o metabolismo, como por 
exemplo a tiroxina, adrenalina e noradrenalina). A noradrenalina é responsável por inervar 
a musculatura lisa, presente em arteríolas e veia e por excitar a musculatura piloeretora da 
raiz dos pelos. 
Ação ao nível arteriolar: Quando o sistema simpático é excitado, ocorre a vasocontrição 
arteriolar cutânea, fazendo com que ocorra a diminuição do fluxo sanguíneo, com isso, 
ocorre o “esfriamento” da pele, uma vez que, o sangue carrega calor, e como houve a 
diminuição do fluxo, houve a diminuição do calor circulante. 
Ação ao nível das veias periféricas: Quando o simpático é ativado, principalmente nas 
extremidades superiores e inferiores, ocorre a venocontrição cutânea. Esse processo 
explica o motivo das extremidades serem mais frias que o resto do corpo, uma vez que a 
temperatura do sangue arterial é maior que a do sangue venoso, pois ele provem do núcleo 
homeotermo enquanto as veias da camada externa. Com isso, como as veias e as artérias 
possuem contato, elas acabam transferindo calor por condução, desse modo, ocorre o 
esfriamento do sangue que irriga os membros e aquecimento do sangue venoso que 
retorna ao núcleo central. Desse modo, as vísceras são irrigadas com sangue quente e a 
pele das extremidades com sangue frio. 
Ação ao nível piloeretor: O sistema simpático faz com que ocorra a contração do músculo 
piloeretor, fazendo com que a pessoa se arrepie. Para nós isso tem baixo valor, uma vez 
que não possuímos grande quantidade de pelo. 
 
• Núcleo simpático colinérgico 
 
As terminações nervosas dos neurônios desse núcleo inervam as glândulas 
sudoríparas, no qual constitui o principal mecanismo regulador de secreção. Essas 
glândulas possuem distribuição irregular, estando em maior quantidade por exemplo 
nas costas e axilas e em baixa quantidade, ou até mesmo inexistente no dorso da mão 
e na orelha. O produto secretado por essas glândulas é o suor, uma solução composta 
por eletrólitos, uréia e outras substâncias orgânicas, mas com baixa concentração. A 
sudorese é um mecanismo muito efetivo na termólise, uma vez que o corpo expulsa o 
calor por meio do suor. 
 
 
 
• Núcleo da termogênese por calafrios 
Trata-se de um núcleo do hipotálamo posterior que controla a produção de calor por meio 
de atividade muscular esquelética, ou seja, pelo calafrio, este núcleo hipotalâmico 
posterior, aparentemente não controla diretamente a contração muscular, mas o faz 
através dos gânglios da base 
 Os calafrios são contrações musculares não controladas pelo córtex cerebral, elas são 
sincrônicas, descontinuas e de intensidade muito variável, que vão por exemplo desde um 
simples tremor até um tremor semelhante ao do ataque hepiletico, isso vai depender da 
quantidade de estimo, ou seja, intensidade do frio. No calafrio o musculo não exerce 
nenhum trabalho mecânico, contraem simultaneamente os músculos agonistas e 
antagonistas , por exemplo os musculos depressores e elevadores da mandíbula vão 
contrair ao mesmo tempo impedindo a aberto ou fechamento da boca . Se os calafrios não 
representam trabalho, significa que toda energia por eles produzida será liberada em forma 
de calor; daí sua grande importância como mecanismo termogênico, porque 100% da 
energia disponível é dissipada como energia calórica. 
 
• Núcleo da Termogênese não calafrio 
Refere-se a estruturas neurais ligadas ao núcleo pré-óptico e aos mecanismos de 
termorregulação, que controlam a função endócrino-metabólica, quando há 
situações de adaptação térmica. 
Este núcleo da termogênese não calafrios não representa uma estrutura única, mas um 
conjunto de núcleos que reagem modificando a função endócrina quando o organismo 
deve adaptar-se, frente a variações térmica Esses núcleos envolvem a secreção de 
insulina, glucagon, somatotrofina, hormônio do crescimento ,catecolaminas e o 
hormônio da tireoide 
 
• Adaptação ao ambiente frio 
Percepção do frio 
 
Como X pessoa já disse a perda de calor por radiação acontece conforme o gradiente 
estabelecido entre a temperatura ambiente e a temperatura corporal, porem quando 
halém da temperatura baixa houver uma corrente de ar por exemplo a termolíse passa 
a acontecer não só por radiação mas também por convecção ou seja ela será 
acentuada , De acordo com a intensidade do frio a uma relação diretamente 
proporcional com os impulsos que o SNC vai receber, esse frio vai ser identificado pelos 
receptores de Krause localizados na camada subdermica da pele 
 
 
 
 
 
• Resposta consciente 
 
 
Graças a percepção consciente da sensação de frio possibilidade pelos receptores de 
krause, o individuo tende a se proteger do frio tomando certas atitudes como : 
 
• os animais em ambientes frios levantam suas plumas ou pêlos (piloereção) 
determinando os já mencionadoscompartimentos aéreos que limitam a perda de 
calor por convecção 
• usando agasalhos para diminuir principalmente a convecção, esses agasalhos 
contribuem efetivamente para adaptação a temperatura do ambiente, substituindo ou 
reforçando o trabalho dos pelos e penas. 
• movimentação para potencializar a termogênese 
• busca locais fechados e protegidos do vento 
 
 
Resposta hipotalâmica: Das aferências térmicas, um fluxo desvia-se para o diencéfalo ate 
o hipotálamo anterior, no núcleo óptico, para agir como termostato. Isso vai estabelecer um 
erro entre o valor da referencia térmica (37°) e as aferencias térmicas. Acontece também 
um segundo erro entre o valor de referencia do termostatoe a temperatura do sangue em 
contato dom o hipotálamo anterior. O sangue circulante se torna mais quente devido o calor 
do sangue vindo da periferia cutânea. Estes erros no hipotálamo anterior acarreta um 
resposta corretora no hipotálamo posterior, onde o núcleo simpático adrenérgico é inibido 
pelo fluxo de erro de calor causando vasodilatação cutânea e isso aumenta mais ainda a 
temperatura da pele e a hiperemia. O calor da pele aumenta cada vez mais para aumentar 
a perda de calor por radiação. 
Devido o aquecimento da pele, as aferencias térmicas para o centro regulador hipotalâmico 
colaboram para a execução de outros processos termolíticos, como a sudorese. 
Adaptação frente ao ambiente quente: 
Núcleo simpático colinérgico: é excitado pelo erro gerado no hipotálamo anterior 
determinando maior atividade simpática colinérgica, que estimula as glândulas sudoríparas. 
Quando o simpatico colinérgico aumenta sua ação, conseqüentemente o numero de 
glândulas sudoríparas ativas e aumenta a sudorese. Em temperaturas ambiental superior a 
34°C a sudorese e evaporação serão os únicos mecanismos termoliticos efetivos, embora 
não seja possível manter por um longo período. 
Núcleo da termogenese por calafrios: há uma depressão da atividade muscular pela falta 
de estimulação do núcleo hipotalâmico da termogenese por calafrios nos gânglios da base 
que reduz o tônus muscular global. 
Nucleo da termogênese não calafrios: Depressão dos mecanismos hormonais e 
metabólicos diminiundo a secreção tireoidiana 
 
Núcleos supra-opticos e paraventricular: são estimulados em situação de calor 
determinando a sensação de sede, quando o hipotálamo anterior é estimulado pelas 
aferencias térmicas e ao mesmo tempo que aumenta a secreção de ADH, reduzindo o 
volume urinário e reduzindo a secreção salivar aumentando a xerostomia . 
Centro fome e saciedade: Nas sensações de calor ambiental estimula-se o núcleo 
ventromedial do hipotálamo causando a sensação de saciedade. 
Centro respiratório: quando há calor ambiental excita-se o centro respitatorio para causar a 
perda de calor por convecção, devido maior fluxo de ar. 
Resposta consciente: referem-se à retirada de roupa, eliminando-se um dos fatores 
limitante da convecção, e incrementandos e a termólise por convecção. 
Transtornos Gerais da Temperatura Corporal: os valores normais de temperatura é 
quando há um equilíbrio perfeito entre produção e eliminação de calor. Quando não 
mantemos os valores dentro do padrão temos então a hipertermia ou hipotermia. 
Hipertermia: (não deve ser confundida com febre) – é a situação, em geral de curta 
duração em que a TG predomina sobre a TL. Quando um indivíduo é exposto a 
temperaturas extremamente altas, próximas ou superiores a 37°C. 
Hipotermia: é quando a TG<TL, por exemplo em caso pós cirúrgicos com anestesia geral, 
em que a termogenese esta diminuída pela redução da atividade muscular (imobilidade), 
baixa taxa metabólica, vasodilatação cutânea. 
Febre: é um distúrbio da temperatura corporal, comum em situações de traumatismos, 
infecções, cirurgias, tumores malignos, diferente da hipertermia, a febre é numa alteração 
no sistema regulador da temperatura corporal, pela aç

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