ATIVIDADE 1 - HISTÓRIA DO BRASIL IMPÉRIO

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ATIVIDADE 1
HISTÓRIA DO BRASIL IMPÉRIO
A partir da década de 1870, começaram a aparecer vários indícios de que a monarquia estava em crise. Dentre eles, o surgimento do movimento republicano e os conflitos do governo do imperador com o Exército e a Igreja. Além disso, os problemas relacionados à escravidão geraram enfraquecimento nas relações entre o Estado e as bases sociais que o favoreciam.
 
Considerando o texto apresentado e os conteúdos abordados ao longo da disciplina, produza um texto dissertativo descrevendo os motivos da crise da Monarquia após a década de 1870 e o fortalecimento dos setores republicanos como militares positivistas e fazendeiros paulistas.
Essa crise foi gerada por um conjunto de fatores, como: movimento pelo fim da escravidão, choques com a igreja o movimento republicano e conflitos com o exército. 
O império sob pressão de outros países para libertar os negros, foi decretando leis no qual não significava grandes avanços apenas uma expectativa para o fim da escravidão, a primeira delas foi Lei do Ventre Livre, aprovada por D. Pedro II, que determinava que todos os escravos nascidos após está, seriam livres. Na prática pouco se via grandes mudanças, pois as crianças deviam ficar até os 8 anos de idade, só depois disso seriam libertos, se pagassem os donos da fazenda uma indenização, o que quase nunca conseguiam pagar, trabalhavam como escravos até os 21 anos. 
Pouco depois foi criada a Lei dos Sexagenários e Lei Áurea, mais uma tentativa em vão, essa lei não alterou em nada a história. Pois pouco escravos conseguiam atingir essas idades. Além de um escravo com mais de 60 anos já era considerado um grande prejuízo para o dono, pois já não aguentava mais trabalhar. Outro motivo que corroborou foi as grandes fugas de escravos que ocorreram nesse período. 
Na ausência do pai, Princesa Isabel, governando o Brasil assinou a Lei Áurea, em decretando a libertação de todos os escravos. Com toda a pressão a princesa ainda sim, demorou muito para assinar a lei, levou até o último segundo quando concluiu que não poderia mais esperar por seu pai.
Outro degaste que contribuiu e muito para o fim do império foi um atrito com a igreja católica. O imperador por ser membro da maçonaria e cercado de políticos que também era maçons. Foram perdendo força, o Clero ficou dividido sem saber a quem obedecer. Uma parte dos Bispos de Olinda e Belém desobedeceram ao imperador e foram fiéis ao papa. O imperador então processou os bispos e os condenou a prisão com trabalhos forçados. A igreja por fim rompeu com o governo imperial.
E o último e grande motivo para a Proclamação da República, foi um atrito com os militares. No final da Guerra do Paraguai o império prometeu uma indenização aos militares por participarem da guerra, onde o Brasil adquiriu uma dívida externa gigante além das várias mortes dos soldados da guerra. Como o império não tinha dinheiro para arcar com o combinado. Com baixos salários, pouco investimentos e quase nenhum reconhecimento, os militares passaram, então a assumir uma posição radical contraria ao governo imperial defendendo a abolição da escravidão e fim da monarquia.
Os republicanos viram uma real possibilidade de a Proclamação da República de fato acontecer, espalharam boatos que o governo iria prender importantes membros do exercito começaram a se rebelar. No dia seguinte marcharam em direção ao centro da cidade, sob o comando de Marechal Deodoro da Fonseca, para depor o imperador D. Pedro II. Marechal demitiu o conselho de ministro e presidente e no mesmo dia assinou o manifesto proclamando a República e instalando um governo provisório. 
Priscila Neves Junqueira
RA: 20746889