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Drenagem linfática - TÓRAX

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-GRAY’S Anatomia, Capítulo 54: Parede torácica e mama| Standring, Susan, PhD,
DSc, FKC, https://www.evolution.com.br/epubreader/grays-anatomia-40ed
Drenagem linfática
Os vasos linfáticos superficiais da parede torácica se ramificam em posição
subcutânea e convergem para os linfonodos axilares (pág. 928, Figs. 54.19 e 54.21). Os
vasos linfáticos derivados dos tecidos mais profundos das paredes torácicas drenam
principalmente para os linfonodos paraesternais, intercostais e diafragmáticos.
https://www.evolution.com.br/epubreader/grays-anatomia-40ed
"DRENAGEM LINFÁTICA
Os vasos linfáticos superficiais da parede torácica se ramificam em posição
subcutânea e convergem para os linfonodos axilares (Fig. 54.19). Os vasos superficiais aos
músculos trapézio e latíssimo do dorso se unem para formar 10 a 12 troncos, os quais
terminam nos linfonodos subescapulares. Aqueles na região peitoral, incluindo os vasos da
pele que recobre a periferia da mama e seu plexo subareolar, seguem para trás, coletando
os vasos linfáticos superficiais ao músculo serrátil anterior, para chegar aos linfonodos
peitorais. Os vasos próximos à margem lateral do esterno passam por entre as cartilagens
costais até os linfonodos paraesternais, mas também se anastomosam através do esterno.
Alguns poucos vasos da região peitoral superior ascendem sobre a clavícula para os
linfonodos cervicais profundos inferiores. A linfa advinda dos tecidos mais profundos das
paredes torácicas é drenada principalmente para os linfonodos paraesternais, intercostais
ou diafragmáticos.
Linfonodos paraesternais (ou torácicos internos)
Existem quatro ou cinco linfonodos paraesternais ao longo de cada artéria torácica
interna, nas extremidades anteriores dos espaços intercostais. Eles drenam os vasos
linfáticos aferentes da mama, estruturas profundas da parede anterior do abdome
supraumbilical, a superfície hepática superior (através de um pequeno grupo de linfonodos
atrás do processo xifoide) e partes profundas da parede torácica anterior. Seus vasos
eferentes se unem com os dos linfonodos traqueobronquiais e braquiocefálicos para formar
o tronco broncomediastinal. Estes últimos podem se abrir, a cada lado, diretamente na
junção jugulossubclávia ou em uma grande veia próxima à junção, ou podem se juntar ao
tronco subclávio ou ao ducto linfático direito, ou ao ducto torácico à esquerda.
Linfonodos intercostais
Os linfonodos intercostais ocupam os espaços intercostais próximo às cabeças e
colos das costelas. Eles recebem os vasos linfáticos profundos derivados das faces
posterolaterais do tórax e da mama, alguns dos quais são interrompidos por pequenos
linfonodos intercostais laterais. Os vasos eferentes dos linfonodos nos quatro a sete
espaços inferiores se unem em um tronco que desce para a confluência abdominal de
troncos linfáticos ou para o início do ducto torácico. Os vasos eferentes dos linfonodos nos
espaços superiores esquerdos terminam no ducto torácico; os dos espaços superiores
direitos terminam em um dos troncos linfáticos direitos.
Linfonodos diafragmáticos
Localizados na superfície torácica do músculo diafragma, estes linfonodos estão
organizados em grupos anterior, laterais direito e esquerdo e posterior.
Grupo anterior
O grupo anterior consiste em dois ou três pequenos linfonodos por trás da base do
processo xifoide, que drenam a superfície hepática convexa, e um ou dois linfonodos a cada
lado próximo à junção da sétima costela com a sétima cartilagem costal, os quais recebem
vasos linfáticos anteriores a partir do músculo diafragma. O grupo anterior drena para os
linfonodos paraesternais.
Grupos laterais
Os grupos laterais contêm, cada um, dois ou três linfonodos, e se encontram
próximos ao ponto onde os nervos frênicos entram no músculo diafragma. À direita, alguns
linfonodos se encontram no interior do pericárdio fibroso, anteriormente à extremidade
intratorácica da veia cava inferior. Seus vasos aferentes drenam a parte central do
diafragma; aqueles à direita também drenam a superfície convexa do fígado, e seus vasos
eferentes atingem os linfonodos mediastinais posteriores, paraesternais e braquiocefálicos.
Grupo posterior
O grupo posterior consiste em poucos linfonodos que se encontram na face posterior
dos pilares do diafragma e se conectam com os linfonodos aórticos laterais e mediastinais
posteriores.
Drenagem linfática dos tecidos profundos
Os vasos coletores dos tecidos torácicos profundos incluem os vasos linfáticos que
drenam os músculos inseridos nas costelas. A maioria termina nos linfonodos axilares, e
alguns do músculo peitoral maior também drenam para os linfonodos paraesternais. Os
vasos intercostais drenam os músculos intercostais e a pleura parietal; aqueles derivados
da parede torácica anterior e da pleura terminam nos linfonodos paraesternais, e seus
equivalentes posteriores drenam para linfonodos intercostais.
Os vasos derivados do diafragma formam dois plexos, torácico e abdominal, os
quais se anastomosam livremente, especialmente em áreas cobertas pelas pleuras e pelo
peritônio, respectivamente. O plexo torácico se une com vasos linfáticos que drenam a
pleura costal e mediastinal. Seus vasos eferentes são os anteriores, que "drenam para os
linfonodos diafragmáticos anteriores próximos às junções entre as sétimas costelas e
cartilagens; os médios, que drenam para linfonodos no esôfago e ao redor da extremidade
da veia cava inferior; e os posteriores, que drenam para os linfonodos ao redor da aorta no
ponto onde ela sai do tórax. O plexo abdominal se anastomosa com os vasos linfáticos
hepáticos e perifericamente com os do tecido subperitoneal. Os vasos eferentes de sua
metade direita terminam em um grupo de linfonodos sobre a artéria frênica inferior, ou nos
linfonodos aórticos laterais direitos. Aqueles derivados da metade esquerda do plexo
diafragmático abdominal passam para os linfonodos pré-aórticos e aórticos laterais, e para
linfonodos próximos à parte terminal do esôfago.
"Drenagem linfática
O fluxo linfático da mama é de grande significado clínico porque a disseminação de
metástases ocorre principalmente através das rotas linfáticas. A drenagem linfática
dominante da mama é derivada da rede dérmica. Os vasos linfáticos da mama se ramificam
extensamente e não contêm valvas: consequentemente, o bloqueio linfático através de
oclusão pelo tumor pode resultar em inversão do fluxo sanguíneo através dos canais
linfáticos. A direção do fluxo linfático dentro da mama é paralelo às principais tributárias
venosas e entra nos linfonodos regionais através da extensa rede periductal e perilobular de
vasos linfáticos. A maioria destes vasos linfáticos drena para o grupo axilar de linfonodos
regionais, seja diretamente ou através do plexo linfático retroareolar (Fig. 46.28). Os vasos
linfáticos da derme também penetram no músculo peitoral maior para se unir aos canais
que drenam os tecidos parenquimatosos mais profundos, e em seguida seguem os canais
vasculares para terminar nos linfonodos subclaviculares. Os vasos linfáticos derivados da
mama esquerda essencialmente terminam no ducto torácico e, subsequentemente, na veia
subclávia esquerda. À direita, os vasos linfáticos drenam essencialmente para a veia
subclávia direita, próximo à sua junção com a veia jugular interna. Parte da face medial da
mama direita tem sua linfa drenada em direção ao grupo torácico interno de linfonodos. A
cadeia torácica interna pode drenar inferiormente através das rotas linfáticas epigástricas
superior e inferior para a virilha. Vasos linfáticos que se conectam através da linha mediana
podem proporcionar um acesso do fluxo linfático para a axila oposta.
Os linfonodos axilares recebem mais de 75% da linfa derivada da mama (Fig.
54.21). Existem 20-40 linfonodos, agrupados artificialmente como peitorais (anteriores),
subescapulares (posteriores), centrais e apicais. Sob o ponto de vista cirúrgico, os
linfonodos são descritos em relação ao músculo peitoral menor. Aqueles que se encontram
abaixo do músculo peitoral menorsão os linfonodos baixos (nível 1), aqueles situados atrás
do músculo são o grupo intermediário (nível 2), enquanto os linfonodos situados entre a
borda superior do peitoral menor e a borda inferior da clavícula são os linfonodos superiores
ou apicais (nível 3). Pode existir um ou dois outros linfonodos entre os músculos peitorais
menor e maior; este grupo interpeitoral de linfonodos também é conhecido como linfonodos
de Rotter. Os vasos linfáticos eferentes derivados diretamente da mama passam ao redor
da borda axilar anterior através da fáscia axilar para os linfonodos peitorais; alguns podem
passar diretamente para os linfonodos subescapulares. Alguns vasos passam da parte
superior da mama para os linfonodos axilares apicais, às vezes interrompidos pelos
linfonodos infraclaviculares ou por pequenos e inconstantes linfonodos interpeitorais. A
maioria dos demais vasos drena para os linfonodos paraesternais a partir das partes medial
e lateral da mama; eles acompanham os ramos perfurantes da artéria torácica interna. Os
vasos linfáticos ocasionalmente seguem os ramos cutâneos laterais das artérias intercostais
posteriores em direção aos linfonodos intercostais.
Cirurgia axilar no câncer de mama
A dissecção dos linfonodos axilares pode ser realizada porque a presença de
metástases em linfonodos axilares tem um forte significado prognóstico e pode influenciar
as decisões sobre a terapia adjuvante. Entretanto, a dissecção dos linfonodos axilares pode
levar a problemas pós-operatórios crônicos, tais como dor, formação de seroma, mobilidade
reduzida do braço, sensação prejudicada e linfedema. Os vasos e nervos têm que ser
cuidadosamente identificados na cirurgia como marcos anatômicos.
Drenagem linfática no câncer de mama e papel da biópsia do linfonodo sentinela
O mapeamento linfático com a biópsia do linfonodo sentinela se tornou uma
importante técnica no estagiamento de pacientes com câncer de mama inicial. Um coloide
radiomarcado é injetado no tecido subareolar do quadrante indicado da mama ou no tecido
peritumoral e no tecido intradérmico por sobre o câncer de mama primário. No momento da
cirurgia, um corante azul vivo é injetado após a anestesia geral ter estabilizado. A
combinação do radioisótopo com o corante fornece o meio mais preciso de localizar o
linfonodo sentinela (Rubio & Klimberg, 2001; Tanis et al., 2001). O linfonodo sentinela
representa o primeiro linfonodo de drenagem da axila, e é cirurgicamente removido para
uma cuidadosa análise histopatológica para detectar a presença de metástases. O
procedimento do linfonodo sentinela procura identificar este primeiro linfonodo drenante, e,
se negativo para metástases de câncer, evita uma cirurgia mais radical em mulheres que
não têm disseminação cancerígena, reduzindo assim a morbidade associada à dissecção
axilar. Nas mulheres em que se descobre metástases no linfonodo axilar, um tratamento
seletivo para a axila através de dissecção axilar completa ou radioterapia é oferecido. A
maioria dos linfonodos sentinelas é encontrada na parte baixa da axila dentro do grupo do
nível 1 de linfonodos, mas às vezes pode ser encontrado em linfonodos axilares de
escalões mais altos. Isto ocorre em 5%-10% dos casos; os linfonodos são denominados de
“metástases salteadas” (“skip-metastases”). Ocasionalmente, o linfonodo sentinela é
identificado em uma posição extra-axilar – no interior do parênquima mamário em um
linfonodo intramamário, na cadeia de linfonodos torácicos internos, ou na fossa
supraclavicular.
"-GRAY’S Anatomia, Capítulo 55: Mediastino| Standring, Susan, PhD, DSc,
FKC,https://www.evolution.com.br/epubreader/grays-anatomia-40ed
"LINFONODOS MEDIASTINAIS
Os linfonodos mediastinais (Figs. 55.4 e 56.3) são classificados em estações
regionais de linfonodos por cirurgiões torácicos para os propósitos de estagiamento do
câncer pulmonar. As estações são definidas da seguinte maneira: Estação 1: os linfonodos
mediastinais mais altos se encontram acima de uma linha horizontal no nível do qual a veia
braquiocefálica esquerda cruza a traqueia. Estação 2: os linfonodos paratraqueais
superiores se encontram abaixo da linha dos linfonodos mediastinais mais altos e acima de
uma linha traçada horizontalmente ao nível da borda superior do arco da aorta. Estação 3:
os linfonodos pré-vasculares e retrotraqueais se encontram atrás da traqueia, mas em
frente aos grandes vasos. Estação 4: os linfonodos paratraqueais inferiores se encontram
abaixo da margem superior do arco da aorta e abaixo da margem superior dos brônquios
lobares superiores correspondente. Do lado direito, esta é a margem superior do brônquio
lobar superior direito; a maioria dos linfonodos nesta área tende ser posicionada
anterolateral à traqueia. Do lado esquerdo, os linfonodos estão localizados abaixo da
margem superior do arco da aorta e acima da margem do brônquio lobar superior esquerdo.
Eles se encontram medialmente ao ligamento arterioso e estão usualmente laterais à
traqueia. Estação 5: os linfonodos subaórticos se encontram na janela aortopulmonar e
estão situados lateralmente ao ligamento arterioso, ou à aorta, ou à artéria pulmonar
esquerda, mas proximalmente à primeira divisão da artéria pulmonar esquerda. Estação 6:
os linfonodos para-aórticos se encontram entre a margem superior do arco da aorta e
lateralmente à parte ascendente da aorta e ao arco da aorta. Estação 7: os linfonodos
subcarinais se encontram abaixo da carina da traqueia, mas não estão associados aos
brônquios lobares inferiores. Estação 8: os linfonodos paraesofágicos se encontram a cada
lado do esôfago, bem abaixo do nível dos linfonodos subcarinais. Estação 9: os linfonodos
do ligamento pulmonar se encontram no interior do ligamento pulmonar.
Fig. 55.4 Linfonodos torácicos.(De Sobotta, 2006.)
O envolvimento destes linfonodos por células cancerosas tem importantes
implicações prognósticas e influencia a escolha do tratamento (Mountain e Dresler, 1997). O
sistema de estagiamento para o câncer de pulmão classifica o envolvimento dos linfonodos
hilares ipsilaterais como N1, os linfonodos mediastinais ipsilaterais como N2, os linfonodos
hilares/mediastinais contralaterais como N3 e os linfonodos supraclaviculares/escalenos
como M1 (metástases distantes).
Estes grupos não estão nitidamente demarcados. Os linfonodos pulmonares se
tornam contínuos com os linfonodos broncopulmonares, e estes por sua vez se misturam
com os linfonodos traqueobronquiais inferiores e superiores, os quais são contínuos com o
grupo paratraqueal. Os vasos aferentes dos linfonodos traqueobronquiais drenam os
pulmões e os brônquios, a parte torácica da traqueia, o coração e alguns vasos eferentes
dos linfonodos mediastinais posteriores. Seus vasos eferentes ascendem sobre a traqueia
para se unir com vasos eferentes dos linfonodos paraesternais e braquiocefálicos, como os
troncos broncomediastinais direito e esquerdo. O tronco direito pode ocasionalmente se unir
a um ducto linfático direito ou a um outro tronco linfático do lado direito, e o tronco esquerdo
pode se unir ao ducto torácico, mas usualmente eles se abrem independentemente na
junção jugulosubclávia ipsilateral, ou próximo a esta (Cap. 28).'
"DUCTO TORÁCICO
Em adultos, o ducto torácico, incluindo a confluência dos troncos linfáticos (ou a
cisterna do quilo, na pequena proporção de indivíduos nos quais esta última é sacular), tem
38-45 cm de comprimento, e se estende da segunda vértebra lombar até a base do pescoço
(Fig. 55.5). Começando a partir do pólo superior da confluência próxima à borda inferior da
décima-segunda vértebra torácica (Cap. 62), o ducto torácico atravessa o espaço retrocrural
do músculo diafragma com a aorta, as veias ázigo e hemiázigo, em seguida ascende no
mediastino posterior, à direita da linha mediana, entre a parte torácica da parte descendente
da aorta (à sua esquerda) e a veia ázigo (à sua direita). A coluna vertebral, as artérias
intercostais direitas derivadas da aorta, e os segmentos terminais das veias hemiázigo e
hemiázigo acessória sãorelações posteriores. O músculo diafragma e o esôfago são
anteriores; um recesso da cavidade pleural direita pode separar o ducto e o esôfago. No
nível do corpo da quinta vértebra torácica, o ducto gradualmente se inclina para a esquerda,
entra no mediastino superior e em seguida ascende para a entrada torácica ao longo da
borda esquerda do esôfago. Nesta parte de seu trajeto, o ducto é primeiro cruzado
anteriormente pelo arco da aorta e em sequência segue posteriormente para o segmento
inicial da artéria subclávia esquerda, em contato íntimo com a pleura mediastinal esquerda.
Passando para o interior do pescoço, ele arqueia lateralmente ao nível do processo
transverso da sétima vértebra cervical. Seu arco se eleva a 3 a 4 cm acima da clavícula e
se curva anteriormente à artéria e veia vertebrais, ao tronco simpático esquerdo, ao tronco
tireocervical ou seus ramos, ao nervo frênico esquerdo e à borda medial do músculo
escaleno anterior. Ele passa posteriormente à artéria carótida comum, ao nervo vago e à
veia jugular interna esquerdos. Finalmente, o ducto desce anteriormente à primeira parte
cervical arqueada da artéria subclávia esquerda e termina através da abertura na junção
das veias subclávia e jugular interna esquerdas (Fig. 28.16A). Ele também pode se abrir em
alguma das grandes veias, próximo à junção, ou ele pode se dividir em um número de
vasos menores antes de terminar. Em raros indivíduos, não há um ducto torácico aparente à
esquerda. Várias aberturas terminais às vezes ocorrem. Os padrões variam grandemente
em diferentes estudos, mas os locais de terminação comumente relatados são a veia
jugular interna, a junção jugulosubclávia e a veia subclávia. A terminação na veia
braquiocefálica esquerda ocorre ocasionalmente.Em sua origem abdominal, o ducto
torácico apresenta usualmente 5 mm de diâmetro, diminuindo de calibre ao nível torácico
médio, e em seguida em cerca da metade dos indivíduos é, mais uma vez, levemente
dilatado antes de sua terminação. Ele é ligeiramente sinuoso, estreitado a intervalos, e
parece varicoso. Pode se dividir em seu curso médio em dois vasos desiguais que logo se
reúnem, ou em vários pequenos ramos que formam um plexo antes de continuar como um
ducto único. A um nível mais alto, ele ocasionalmente se bifurca, com o ramo esquerdo
terminando como de costume, e o ramo direito divergindo para se unir a um dos troncos
linfáticos direitos ou, quando presente, a um ducto linfático direito. O vaso combinado
normalmente se abre na veia subclávia direita. O ducto torácico apresenta várias valvas que
correspondem a locais expostos a pressão. Em sua terminação, uma valva bicúspide está
voltada para dentro da veia para prevenir ou reduzir o refluxo de sangue: após a morte, o
sangue regurgita livremente para dentro do ducto.Anomalias do ducto torácico podem ser
delineadas por dissecção pelos vasos linfáticos inguinais, seguido por canulação e
subsequente injeção de um meio de contraste oleoso (lipiodol), acompanhado de filmes
radiográficos típicos ou TC.
"DUCTO LINFÁTICO DIREITO
O ducto linfático direito (Fig. 55.5) tem uma anatomia variável que inclui a duplicação
do ducto e uma terminação do lado esquerdo, direito ou bilateral. A natureza plexiforme dos
troncos dos quais o ducto torácico se desenvolve leva a um número de possíveis
anormalidades. A mais comum é a duplicação do ducto por uma parte variável de seu
trajeto e a subsequente fusão para formar um ducto único que drena para o tronco jugular
interno esquerdo. Ocasionalmente, o ducto tem terminações duplas nas veias jugulares
internas direita e esquerda, e raramente ele termina apenas na veia jugular interna direita.
"Drenagem linfática
O timo não apresenta vasos linfáticos aferentes. Os vasos linfáticos eferentes
surgem a partir da medula e da junção corticomedular e drenam através dos espaços
extravasculares em companhia das artérias e veias que suprem o timo. Os vasos linfáticos
tímicos terminam nos linfonodos braquiocefálicos, traqueobronquiais e paraesternais.
"Drenagem linfática
O esôfago tem um extenso sistema linfático contínuo, situado longitudinalmente na
submucosa, o que presumivelmente explica a remota linfadenopatia paraesofágica no
carcinoma esofágico. Os vasos eferentes derivados da parte cervical do esôfago drenam
para os linfonodos cervicais profundos, diretamente ou através dos linfonodos
paratraqueais. Os vasos derivados da parte torácica do esôfago drenam para os linfonodos
mediastinais posteriores e os derivados da parte abdominal do ‘ drenam para os linfonodos
gástricos esquerdos. Alguns podem passar diretamente para o ducto torácico.
GRAY’S Anatomia, Capítulo 56: Coração e grandes vasos| Standring, Susan, PhD,
DSc, FKC,https://www.evolution.com.br/epubreader/grays-anatomia-40ed
Fig. 56.3 Dissecção que mostra o coração, os grandes vasos e os pulmões in situ: o
manúbrio do esterno foi retraído cranialmente e o timo foi totalmente removido. O pericárdio
foi parcialmente removido e o hilo do pulmão foi dissecado para expor os linfonodos
traqueobronquiais.
https://www.evolution.com.br/epubreader/grays-anatomia-40ed
"Drenagem linfática do coração” Os vasos linfáticos cardíacos formam plexos
subendocárdicos, miocárdicos e subepicárdicos, sendo que os dois primeiros drenam para
o terceiro. Vasos eferentes derivados dos plexos subepicárdicos formam os troncos
coletores cardíacos direitos e esquerdos. Dois ou três troncos esquerdos ascendem no
sulco interventricular anterior, recebendo vasos de ambos os ventrículos. Em atingindo o
sulco coronário, eles são reunidos por um grande vaso derivado da face diafragmática do
ventrículo esquerdo, o qual primeiro ascende no sulco interventricular posterior e em
seguida se volta para a esquerda ao longo do sulco coronário. O vaso formado por esta
união ascende entre a artéria pulmonar e o átrio esquerdo, e usualmente termina em um
linfonodo traqueobronquial inferior. O tronco direito recebe vasos aferentes derivados do
átrio direito e da margem direita e da face diafragmática do ventrículo direito. Ele ascende
no sulco coronário, próximo à artéria coronária direita, e em seguida anteriormente à parte
ascendente da aorta para terminar em um linfonodo braquiocefálico, normalmente à
esquerda."
-GRAY’S Anatomia, Capítulo 57: Pleura, pulmões, traqueia e brônquios| Standring,
Susan, PhD, DSc, FKC,https://www.evolution.com.br/epubreader/grays-anatomia-40ed
"A linfa da pleura parietal costovertebral drena para a cadeia torácica interna
anteriormente e para a cadeia intercostal posteriormente, enquanto aquela da pleura
diafragmática drena para os linfonodos mediastinais, retroesternais e do eixo celíaco."
https://www.evolution.com.br/epubreader/grays-anatomia-40ed
"A drenagem linfática da pleura visceral se dá para o plexo pulmonar profundo nos
espaços interlobares e peribrônquicos."
"Vasos linfáticos
Os vasos linfáticos pulmonares se originam de um plexo subpleural superficial. Um
plexo profundo acompanha os ramos dos vasos e brônquios pulmonares. Os eferentes
superficiais se curvam em torno das bordas pulmonares e das margens das fissuras e
convergem para os linfonodos broncopulmonares. Há pouca anastomose entre os vasos
linfáticos superficiais e profundos, exceto nas regiões hilares. Nas partes periféricas dos
pulmões, pequenos canais unem vasos linfáticos superficiais e profundos e são capazes de
se dilatar para dirigir a linfa dos canais profundos para os superficiais quando a vazão dos
vasos profundos é obstruída por uma doença pulmonar. Há uma tendência dos vasos dos
lobos superiores a passar aos linfonodos traqueobrônquicos superiores e daqueles dos
lobos inferiores a passar ao grupo traqueobrônquico inferior; todavia, vasos linfáticos de
lobos adjacentes se unem profundamente nas fissuras e assim essas conexões não são
exclusivas. Ao nível da lobação pulmonar, o arranjo dos vasos linfáticos acompanha a
artéria central de um lóbulo e suas veias periféricas. Agregados linfoides, de aparência não
folicular, ocorrem em locais peribrônquicos e emformações “placoides” adjacentes à pleura
pulmonar.
"Traqueia
A traqueia é suprida de sangue principalmente por ramos das artérias tireóideas
inferiores. A parte torácica da traqueia também é suprida por ramos das artérias brônquicas,
que sobem para se anastomosar com os ramos traqueais das artérias tireóideas inferiores.
As veias que drenam a traqueia terminam no plexo venoso tireóideo inferior. Os vasos
linfáticos drenam para linfonodos pré-traqueais e paratraqueais.
"Drenagem linfática
O plexo linfático profundo achega ao hilo passando ao longo dos vasos e brônquios
pulmonares. Em brônquios maiores o plexo profundo tem partes submucosa e
peribrônquica, mas em brônquios menores há apenas um plexo, que se estende até os
bronquíolos. As paredes dos alvéolos não têm vasos linfáticos.
-GRAY’S Anatomia, Capítulo 58: Diafragma| Standring, Susan, PhD, DSc,
FKC,https://www.evolution.com.br/epubreader/grays-anatomia-40ed
O hiato aórtico permite a passagem da aorta, do ducto torácico, de troncos linfáticos
derivados da porção inferior da parede posterior do tórax e, às vezes, das veias ázigo e
hemiázigo.O hiato esofágico está localizado ao nível da décima vértebra torácica, acima, à
frente e um pouco à esquerda do hiato aórtico. Ele permite a passagem do esôfago, de
nervos gástricos, de ramos esofágicos dos vasos gástricos esquerdos e de alguns vasos
linfáticos. "A cada lado do diafragma existem pequenas áreas onde as fibras musculares
são substituídas por tecido conjuntivo frouxo ou areolar. Uma, entre as partes esternal e
costal do diafragma, contém a artéria epigástrica superior, ramo da artéria torácica interna e
alguns vasos linfáticos derivados da parede abdominal e da superfície convexa do fígado. A
outra, entre a parte costal do diafragma e as fibras que saltam do ligamento arqueado
lateral, é menos constante; quando ela está presente, a superfície posterossuperior do rim é
separada da pleura apenas por tecido conjuntivo frouxo.

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