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Oogênese e Desenvolvimento Pré-Natal

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OOGÊNESE
● Sistema reprodutor feminino:
- Órgãos genitais externos: vulva
- Órgãos genitais internos: 2 ovários, 2 tubas uterinas, útero e
vagina
● Funções básicas:
- produção de gametas
- transporte dos gametas
- produção de hormônios
- criação de condições para fecundação
- manutenção e proteção do novo ser
● Ovários:
- são glândulas reprodutivas em formato de amêndoa,
localizados próximo às paredes pélvicas laterais de cada lado
do útero
- localizados dentro da cavidade abdominal
- produção de gametas e hormônios (estrogênio e
progesterona)
VIDA PRÉ NATAL
● O desenvolvimento começa com a fertilização processo pelo qual o
gameta masculino (espermatozóide) e o gameta feminino (ovócito)
se unem dando origem ao zigoto
● Os gametas derivados das células germinativas primordiais (CGPs)
formadas durante a 2a semana movem-se pela estria primitiva
durante a gastrulação e migram para a parede da vesícula vitelínica
● Uma vez que as CGPs chegam a gônada de um embrião
geneticamente feminino elas se diferenciam em oogônias
SÓ OCORRE A FORMAÇÃO DO ÓVULO SE HOUVER FECUNDAÇÃO
OOGÊNESE
● É uma sequência de eventos pelos quais as ovogônias (células
germinativas primordiais) são transformadas em ovócitos maduros
● Todas as oogônias se desenvolvem em oócitos primários antes do
nascimento
● Nenhuma oogonia se desenvolve após o nascimento
● A oogênese continua até a menopausa que é a interrupção
permanente do ciclo menstrual
● Fases da oogênese:
MULTIPLICAÇÃO
- aumento do número por mitose
- oogônias
CRESCIMENTO
- aumento do citoplasma
- oócitos I (meiose I)
MATURAÇÃO
- divisão reducional pela meiose
- oócitos II (início da meiose II)
● A ovogênese ocorre dentro de estruturas especiais denominadas
folículos ovarianos (células germinativas + células foliculares ao seu
redor)
● Foliculogênese: modificações do folículo ovariano até o momento de
ovulação
● FSH: desenvolvimento dos folículos ovarianos (estrógeno), é
produzido pela hipófise e tem como função regular a produção de
espermatozoides e a maturação dos óvulos durante a idade fértil
● Folículos primordiais - oócito I
● Folículos primários - oócito I
● Folículos em crescimento - oócito I
● Folículo de Graaf (maduro) - oócito II
● A diferenciação das CGP em oogonia começa logo após sua chegada
ao ovário por volta do 3° mes de desenvolvimento parte das
oogônias origina oócitos primárias que entram na prófase da
primeira divisão meiótica
● Essa prófase pode durar 40 anos ou mais e termina quando a célula
começa sua maturação final e durante esse período carrega 46
cromossomos com estrutura duplicada
MATURAÇÃO PÓS-NATAL
● A partir da puberdade a cada ciclo sexual ocorre o desenvolvimento
folicular geral um folículo amadurece a cada mês e ocorre a
ovulação
● A medida que os folículos começam a crescer as células foliculares
circunjacentes passam de achatadas a cubóides e proliferam-se
para produzir um epitélio estratificado de células granulosas
● As células granulosas estão localizadas sobre uma membrana basal
que as separa do tec. conjuntivo ovariano circunjacente (células
estromais) e formam a teca folicular
● As células da granulosa e o oócito secretam uma camada de
glicoproteínas na superfície do oócito formando a zona pelúcida
● A partir da puberdade a cada mês de 15 a 20 folículos dessa
reserva começam a maturar
● Alguns morrem enquanto outros começam a acumular líquido em
um espaço chamado de antro, entrando assim no estágio antral ou
vesicular
● O líquido começa a se acumular de maneira que imediatamente
antes da ovulação os folículos estão em inchados e são chamados
de folículos vesiculares maduros ou folículos de Graaf
● O oócito é empurrado para o lado do folículo onde fica envolvido por
um acúmulo de células foliculares o cumulus oophorus que se
projeta para dentro do antro
FOLÍCULO DE GRAAF
● Na maturidade o folículo vesicular maduro ( de Graaf) pode ter até
25 mm de diâmetro ou mais
● É cercado pelas:
- Teca interna: composta por células características de secreção
de esteróides ricas em vasos sanguíneos
- Teca externa: que se funde gradualmente com o tec.
conjuntivo ovariano
● As células tecais produzem um fator de angiogênese que promove o
crescimento de vasos sanguíneos da teca interna que fornecem
suporte nutritivo para o desenvolvimento folicular
● O ovócito primário é deslocado para um lado do folículo onde é
envolvido por um acúmulo de células foliculares o cumulus
oophorus que se projeta no antro
OOCITAÇÃO (OVULAÇÃO)
● O folículo maduro produz uma dilatação e um pequeno ponto
avascular (estigma folicular) aparece na superfície ovariana
● Nesse momento as fímbrias do infundíbulo da tuba uterina estão
bem próximas do ovário
● A teca externa produz um fluido folicular e estrogênio, o oócito
secundário e algumas células do cumulus oophorus se desprendem
do interior do folículo
● O estigma se rompe expelindo o líquido folicular
● As fímbrias do infundíbulo da tuba uterina se movem para frente e
para trás e varrem o oócito para dentro do infundíbulo
● Após a ovulação a parede do folículo colapsa e se torna pregueada e
o folículo é transformado em uma estrutura glandular o corpo lúteo
● Durante a oocitação são expelidos do ovário:
- oócito II envolvido pela zona pelúcida
- células do cumulus oophorus
- corona radiata
● Cumulus oophorus: são uma das classes das células da granulosa
que envolvem o ovócito. Possuem função como a coordenação do
desenvolvimento folicular e a proteção e maturação do oócito e são
uma das barreiras que o espermatozóide tem que passar
● Corona radiata: consiste em 2 ou 3 camadas de células foliculares e
estão ligadas a camada protetora exterior do óvulo a zona pelúcida,
sua principal função é a de fornecer proteínas vitais a célula
● Zona pelúcida: A zona pelúcida é uma grossa camada glicoprotéica
que envolve o óvulo e confere aos gametas femininos uma alta
especificidade. Ela funciona como barreira, permitindo que apenas
espermatozoides da mesma espécie tenham acesso ao óvulo, e é
responsável por impedir a polispermia, para que espermatozoides
adicionais não penetrem no óvulo
● Corpo lúteo: estrutura endócrina temporária envolvida na produção
de progesterona, estradiol e inibina A
● O corpo lúteo é grande devido a hipertrofia e pelo acúmulo de
lipídios nas células granulosas e da teca interna e o restante da
cavidade está preenchida com fibrina
● Fibrina: A Fibrina (ou fator Ia) é uma proteína fibrosa envolvida na
coagulação de sangramentos. Ela sofre polimerização de modo a,
em ação conjunta à das plaquetas, formar uma camada que detém
hemorragias. A fibrina é formada a partir de uma cadeia de reações
que culmina na ação da trombina sobre o fibrinogênio (fator I)
● SE NÃO HOUVER FERTILIZAÇÃO: o corpo lúteo alcança seu máximo
de desenvolvimento aproximadamente 9 dias após a oocitação e
após esse período as células luteas entram em degeneração e se
forma um tecido cicatricial fibrótico chamado de corpo albicans
● SE HOUVER FERTILIZAÇÃO: a meiose II prossegue e termina com a
emissão do 2° corpúsculo polar, o corpo lúteo é mantido até que a
produção de progesterona pela placenta se torne adequada para a
manutenção da gestação
OOCITO II ⇰ ÓVULO
● Quando recem-nascida o bebe do do sexo feminino tem cerca de 2
milhoes de oocitos primarios
● Destes 2 milhões apenas 40 mil oócitos estão presentes no ovário
● Na puberdade somente 400 a 500 oócitos sofrem oocitação
● 99% dos folículos sofrem atresia (consiste na morte do óvulo e
desintegração das células granulosas)
● A mulher já nasce com todos os gametas que vai produzir durante
sua vida reprodutiva
● Na menopausa não há mais células germinativas no ovário
CONTROLE HORMONAL
● Os hormônios são responsáveis pela instalação da puberdade e
consequentemente pelo início da produção de gametas ou seja o
início do ciclo reprodutivo
● O estrógeno modula a secreção de FSH
● A progesterona modula a secreção de LH
● O estrógeno e a progesterona secretados pelos folículos ovarianos
entram na corrente sanguínea e atuamsobre o organismo
promovendo as características sexuais secundárias e preparando
outros órgãos do aparelho reprodutor para a fertilização e
implantação do embrião
● FSH:
- possuem receptores nas células foliculares
- estimula o desenvolvimento inicial dos folículos ovarianos
- estimula as células foliculares a produzir estrógeno
● LH:
- seus receptores estão nas células foliculares
- estimula a maturação final dos folículos e a ovulação
- estimula a formação do corpo lúteo (progesterona e
estrogênio)
CORRELAÇÃO CLÍNICA
ANTICONCEPCIONAL HORMONAL COMBINADO ORAL
● A pílula anticoncepcional é um comprimido que tem em sua
composição base a utilização de uma combinação de hormônios
geralmente o estrogênio e a progesterona sintéticos que inibe a
ovulação
● O anticoncepcional também modifica o muco cervical tornando-o
hostil ao espermatozoide
● Recentemente com o avanço científico surgiram pílulas com
hormônios bioidênticos que são substâncias que possuem estrutura
química e molecular igual a ds gerados pelo organismo humano,
produzidos em laboratório a partir de diversas matérias primas
servem para desempenhar as funções dos hormônios do corpo
desde o controle do ciclo menstrual e do metabolismo até o
tratamento da menopausa
● O anticoncepcional é considerado um medicamento eficiente na
prevenção da gravidez e seu índice de falha é 0,1%
IMPLANTE ANTICONCEPCIONAL
● O implante anticoncepcional é uma pequena cápsula que contém o
hormônio etonogestrel (é um tipo de estrogênio)
● O contraceptivo possui 4 cm de comprimento e 2mm de diâmetro
● É introduzido embaixo da pele por meio de um aplicador descartável
● Esse método atua impedindo a liberação do óvulo no ovário, além
de alterar a secreção do colo do útero dificultando a entrada de
espermatozóides
● Existem implantes com duração de 6 meses, 1 ano e até 3 anos
● É um método muito eficaz com 99% de prevenção de gravidez,
entretanto não previne contra as DSTs
● Caso a mulher deseje engravidar basta solicitar a remoção
DIU (DISPOSITIVO INTRAUTERINO) E SIU (SISTEMA
INTRAUTERINO)
● São sistemas ou dispositivos que devem ser inseridos por médicos
dentro do útero
● A grande vantagem deste método é a comodidade posológica
(indicação da dose adequada de um medicamento) e a alta eficácia
que pode proteger a mulher durante 5 a 10 anos, dependendo do
produto
● Ambos impedem a penetração e passagem dos espermatozoides
não permitindo seu encontro com o óvulo
● A grande diferença é que o DIU é feito de cobre um metal e não
possui nenhum tipo de hormônio enquanto o SIU libera um
hormônio dentro do útero
● Além do efeito contraceptivo o hormônio pode apresentar outros
efeitos como reduzir o fluxo menstrual
INJEÇÃO ANTICONCEPCIONAL
● A injeção anticoncepcional é um método contraceptivo que possui
em sua fórmula a combinação de progesterona ou associação de
estrogênios com doses de longa duração
● A injeção pode ser mensal ou trimestral e deve ser aplicada na
região glútea
● O anticoncepcional em injeção possui o mesmo mecanismo de ação
das pílulas pois ele suspende a ovulação e reduz a espessura
endometrial e a espessura do muco cervical
● O fluxo menstrual pode diminuir devido a maior quantidade de
hormônios no método contraceptivo
● A primeira aplicação do anticoncepcional deve ser realizada no
primeiro dia do ciclo menstrual (podendo acontecer no máximo até
o 8° dia) e a segunda aplicação deve ocorrer 30 dias depois com a
tolerância de aproximadamente 3 dias no caso dos preventivos
mensais
LAQUEADURA FEMININA
● É um procedimento cirúrgico realizado com o objetivo de
esterilização definitiva de mulheres
● Pode ser feita de 3 maneiras:
- Via abdominal: com uma incisão semelhante a da cesárea
porém um pouco menor
- Via vaginal: em que se faz a incisão no fundo vaginal
- Via laparoscópica: na qual se faz 3 pequenas incisões no
abdome sendo 2 na região pélvica e uma no umbigo
● Em todas as vias o procedimento é realizado cortando-se uma
porção das tubas uterinas que são posteriormente ligadas assim
obstruindo as tubas uterinas
● Tipos de laqueaduras
- anéis de plástico
- queimar e cortar as tubas uterinas
- clipes de titânio
- fio de sutura
● Reversão: as laqueaduras feitas com anéis de plástico ou clipes de
titânio são mais fáceis de fazer uma reversão já pacientes que
fizeram a salpingectomia que é a retirada das trompas é impossível
a reversão
Gabriela Matias Gonzaga Monari T6 A

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