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Curso de Direito Turma A – Manhã - 2012.1 Sociologia Jurídica e Judiciária Profa.: Maria Cristina Figueirêdo Soares da Silva Disciplina: CCJ0008 Aula: 013 Assunto: VER Folha: 1 de 8 Data: 24/10/2012 MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0008/Aula-000/WLAJ/DP ==XXX== RESUMO DE AULA (WALDECK LEMOS) 13ª AULA – VER Questionário: Poder Legislativo 1-Como você define o Poder Legislativo? É o poder formado pelos representantes do povo, é responsável por elaborar as leis e fiscalizar o poder executivo. O objetivo do poder legislativo é elaborar normas de direito de abrangência geral ou individual que são aplicadas a toda sociedade, com o objetivo de satisfazer os grupos de pressão, a administração pública, a sociedade e a própria causa. Em regimes ditatoriais o poder legislativo é exercido pelo próprio ditador ou pela câmara legislativa nomeada por ele. Entre as funções principais do poder legislativo está a de fiscalizar o poder executivo, votar leis orçamentárias e, em situações específicas, julgar determinadas pessoas, como o Presidente da República ou os próprios membros da assembléia. No sistema de três poderes proposto por Montesquieu, o poder legislativo é representado pelos legisladores, homens que devem elaborar as leis que regulam o Estado. O poder legislativo, na maioria das repúblicas e monarquias, é constituído pelo congresso, pelo parlamento e pelas assembleias ou câmaras. O objetivo do poder legislativo é elaborar normas de direito de abrangência geral ou individual que são aplicadas à toda sociedade, com o objetivo de satisfazer os grupos de pressão, a administração pública, a sociedade e a própria causa. Em regimes ditatoriais o poder legislativo é exercido pelo próprio ditador ou pela câmara legislativa nomeada por ele. Entre as funções elementares do poder legislativo está a de fiscalizar o poder executivo, votar leis relativas aos orçamentos e, em situações específicas, julgar determinadas pessoas, como o Presidente da República ou os próprios membros da assembleia. 2-Como está estruturado o poder Legislativo no Brasil (Estado federal)? Em 3 esferas (estâncias) Federal, Estadual e Municipal. O Poder Legislativo do Brasil é um dos poderes constituídos do país. A Constituição Federal adota os princípios da soberania popular e da representação, segundo os quais o poder político pertence ao povo e é exercido em nome deste por órgãos constitucionalmente definidos (art. 1º, parágrafo único). Para tanto, a Constituição Federal constitui três Poderes, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, independentes e harmônicos (art. 2º). O Poder Legislativo do Brasil é exercido, no âmbito federal, desde 1891, pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, compostos, respectivamente, por deputados federais e senadores. Curso de Direito Turma A – Manhã - 2012.1 Sociologia Jurídica e Judiciária Profa.: Maria Cristina Figueirêdo Soares da Silva Disciplina: CCJ0008 Aula: 000 Assunto: VER Folha: 2 de 8 Data: 01/01/2012 MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0008/Aula-000/WLAJ/DP 3-Como está estruturado o Congresso nacional (Art. 44, 45, 46 e 47 CF de 1988) O Congresso Nacional é o órgão constitucional que exerce, no âmbito federal, as funções do Poder Legislativo, quais sejam, aprovar leis e fiscalizar o Estado Brasileiro (suas duas funções típicas), bem como administrar e julgar (funções atípicas). O Congresso Nacional é bicameral, sendo composto por duas Casas: o Senado Federal, integrado por 81 senadores, que representam as 27 Unidades Federativas (26 Estados e o Distrito Federal), e a Câmara dos Deputados, integrada por 513 deputados federais, que representam o povo. O sistema bicameral foi adotado em razão da forma de Estado instalada no País (federalismo), buscando equilibrar o peso político das Unidades Federativas. Assim sendo, no Senado Federal, todos os Estados (e o Distrito Federal) têm o mesmo número de representantes (três senadores), independentemente do tamanho de suas populações; já na Câmara dos Deputados, o número de representantes de cada Unidade Federativa varia conforme o tamanho da sua população (Estados mais populosos, como São Paulo, chegam a eleger 70 deputados, ao passo que os menores, como o Acre, elegem 8). O Congresso reúne-se anualmente na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1 de agosto a 22 de dezembro. Até a Emenda Constitucional nº50 de fevereiro de 2006 (EC50/2006), o período era de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1 de agosto a 15 de dezembro (Regimento interno da Câmara dos Deputados). Cada um desses períodos é chamado de período legislativo, sendo o ano conhecido como sessão legislativa ordinária. A legislatura é o período de quatro anos no qual o Congresso se reúne que coincide com o mandato de deputado federal. Quando o Congresso é reunido fora dos períodos legislativos é necessário ser feita uma convocação extraordinária, instalando-se a denominada sessão legislativa extraordinária. O presidente do Congresso Nacional é o presidente do Senado Federal, já que o presidente da Câmara é o segundo na sucessão presidencial 4-Explique o que significa cada termo destes: -a) representação Política => essencialmente uma relação entre representantes e representados VERR A etimologia da representação é encontrada no latim, representatio, representationis, que, segundo Laudelino Freire, significa a "ação ou efeito de representar", "ser mandatário ou procurador", "fazer vezes de", "suprir falta de", "apresentar-se no lugar de". Assim o termo representação, no âmbito contratual, associa-se à figura da substituição na manifestação de vontade. Segundo Mamuel Gonçalves Ferreira Filho a representação e definida como um vínculo entre os representantes e representados pelo qual os representantes agem em nome dos representados e devem trabalhar pelo bem dos comum e não pelo próprio. A ideia clássica de representação política é incita à de participação popular no governo, por intermédio de representantes eleitos, por meio do sufrágio universal. Representação, assim, está atrelada à ideia de democracia, de governo do povo. -b) Cooptação Política => A cooptação é um sistema de organização pela qual uma associação qualquer de pessoas nomeia internamente os seus próprios membros, sem dependência de critérios externos. Em termos muito gerais e teóricos, podem contrapor-se à cooptação, como sistemas de eleição de cargos e de participação em associações, os de eleição por parte de eleitores, os de status social atribuído (direito consuetudinário ou de casta), os de eleição por sorteio e os de adesão livre e direta por parte do interessado. Curso de Direito Turma A – Manhã - 2012.1 Sociologia Jurídica e Judiciária Profa.: Maria Cristina Figueirêdo Soares da Silva Disciplina: CCJ0008 Aula: 000 Assunto: VER Folha: 3 de 8 Data: 01/01/2012 MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0008/Aula-000/WLAJ/DP Exemplos de cooptação No Império Romano, durante a época dos Antoninos, os imperadores elegiam o sucessor em vida, legalizando a situação sem levar em conta o princípio hereditário, ado(p)tando o dito sucessor cooptado como filho. A Igreja Católica elege os que serão sacerdotes por cooptação, diferentemente, por exemplo, do hinduísmo, onde os sacerdotes não são eleitos, mas se verifica se pertencem a uma determinada casta por direito hereditário de nascimento. Em alguns países, os juízes do Poder Judiciário são eleitos exclusivamente pelo tribunal supremo do referido país, sem interferência do Poder Executivo ou do Poder Legislativo, o que também configura um caso de cooptação. Dentro das Forças Armadas da maior parte dos países, a oficialidade ascende na carreira por designação de um oficial de nível superior. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha elege seus membros entre os cidadãos suíços.[1] -c) Mandato político => éperíodo de tempo compreendido entre sua posse e o termino do seu mandato. Mandato é uma palavra usada para definir o espaço de tempo público ou privado que um ocupante, nomeado ou não, concursado ou não e designado que ocupe em caráter provisório um cargo ou função pública. Pois por força de lei local o mandatário têm suas funções renovadas ao iniciar um novo governo. Assim um mandatário público têm em média um período de cinco anos para cumprir seu mandato eletivo renovável conforme a constituição local. Não confundir com mandado do latim "mandare", melhor definido no próprio tópico. Tipos Existem vários tipos de mandatos, dos quais se destacam alguns mais comuns: Presidente, signatário mandatário de máxima expressão num país presidencialista, com o mesmo período de um governador. Primeiro Ministro, nomeado pelo congresso por até sete anos, como ocorre na França. Governador, eleito por cinco ou até sete anos conforme o país, para administrar um estado ou uma província. Senador, Deputado Estadual ou Federal, Vereador no sistema presidencialista, por até oito anos conforme o caso. Câmara dos Lordes ou Deputados da Câmara Alta e Câmara dos Comuns ou Câmara baixa, na Inglaterra ou Deputados da Câmara Alta. Prefeitos ou Representantes de Concelho Secretário de Estado e de pastas criadas pelo poder executivo a exemplo do Secretário da Defesa nos Estados Unidos ou Ministro da Defesa no Brasil ou das forças armadas em alguns países da Europa. Funcionários do primeiro escalão como Diretores e Presidentes de estatais. Podemos citar o INGA em Portugal, Curso de Direito Turma A – Manhã - 2012.1 Sociologia Jurídica e Judiciária Profa.: Maria Cristina Figueirêdo Soares da Silva Disciplina: CCJ0008 Aula: 000 Assunto: VER Folha: 4 de 8 Data: 01/01/2012 MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0008/Aula-000/WLAJ/DP INCRA- Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária no Brasil, Empresa de econômia mistas como o Metro - Cia do Metropolitano, EMTU - Empresa Metropolitana de Transportes Urbano, CPTM - Cia Paulista de Trens Metropolitano, localizadas na capital do estado de São Paulo, Brasil. d) Fidelidade Partidária => O termo fidelidade partidária, no Direito eleitoral, trata da obrigação de que um político deve ter para com seu partido, tendo por base a tese de que se no Brasil todos os candidatos a cargos eletivos precisam de partidos políticos para se eleger, eles não podem se desvincular do partido para o qual foram eleitos, sob pena de perderem o mandato[1]. A Constituição de 1967 tratava do tema, e a lei dos partidos, de 1971, punia com a perda de mandato, o descumprimento de diretrizes ou deliberações das direções ou convenções partidárias. Desde a redemocratização do Brasil nos anos 80, a troca de partidos após a eleição foi prática corriqueira, gerando protestos em diversos setores da sociedade civil. Isso gerou durante a década de 1990 à elaboração de diversos esboços de reforma política que instituiriam a fidelidade partidária, mas que nunca saíram do papel. Porém, em 27 de março de 2007, mesmo sem uma lei formal, o TSE, respondendo a uma consulta do DEM, decidiu que o mandato pertencia ao partido, o que levou aos partidos que se sentiram prejudicados com o troca-troca a requerer a cassação do mandato dos infiéis e sua posterior substituição por seus suplentes. Em 4 de outubro de 2007, o STF estabeleceu o entendimento de que a fidelidade partidária passa a ser a norma, porém só valendo a cassação dos mandatos de parlamentares que trocaram de partido após a decisão do TSE. Num período de quase um ano depois, diversos políticos vêm tendo seus mandatos cassados por infidelidade [2]. Levantamento feito em janeiro de 2008 concluiu que até o final de 2007, já haviam chegado à Justiça Eleitoral 6296 pedidos de perda de mandato por infidelidade partidária[3] e) Ideologia Partidária => conjunto de ideias pra qual o partido luta para atingir o poder e como vai administrar. Ideologia é um termo que possui diferentes significados e duas concepções: a neutra e a crítica.[1] No senso comum[carece de fontes?] o termo ideologia é sinônimo ao termo ideário, contendo o sentido neutro de conjunto de ideias, de pensamentos, de doutrinas ou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas. Para autores que utilizam o termo sob uma concepção crítica, ideologia pode ser considerado um instrumento de dominação que age por meio de convencimento (persuasão ou dissuasão, mas não por meio da força física) de forma prescritiva, alienando a consciência humana. Para alguns, como Karl Marx, a ideologia age mascarando a realidade.[2] Os pensadores adeptos da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt consideram a ideologia como uma ideia, discurso ou ação que mascara um objeto, mostrando apenas sua aparência e escondendo suas demais qualidades. Já o sociólogo contemporâneo John B. Thompson também oferece uma formulação crítica ao termo ideologia, derivada daquela oferecida por Marx, mas que lhe retira o caráter de ilusão (da realidade) ou de falsa consciência, e concentra-se no aspecto das relações de dominação,já o Sociólogo Victor Lopo crê que ideologia é um conjunto de razões no qual se baseiam todas as decisões e pontos de vista de um ser,sendo assim um modo de dominação intuitivo. Curso de Direito Turma A – Manhã - 2012.1 Sociologia Jurídica e Judiciária Profa.: Maria Cristina Figueirêdo Soares da Silva Disciplina: CCJ0008 Aula: 000 Assunto: VER Folha: 5 de 8 Data: 01/01/2012 MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0008/Aula-000/WLAJ/DP A ideologia também foi analisada pela corrente filosófica do pós-estruturalismo, a qual é apontada por muitos autores como a superação do marxismo.[3 5-Cite e comente quatro (4) atribuições do Congresso Nacional com Sanção da Presidência (Art. 44 da CF e seus incisos) Competência do Congresso Nacional República Federativa do Brasil Este artigo é parte da série: Política e governo do Brasil Executivo[Expandir] Legislativo[Expandir] Judiciário[Expandir] Federação[Expandir] Outras instituições[Expandir] Ordem política[Expandir] Portal do Brasil ver • editar Ao Congresso Nacional compete dispor, com a sanção do presidente da República, sobre todas as matérias de competência da União, em especial: sistema tributário, arrecadação e distribuição de renda; plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento público, operações de crédito, dívida pública e missões de curso forçado; fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas; planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento; limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União; incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas; transferência temporária da sede do Governo Federal; concessão de anistia; Curso de Direito Turma A – Manhã - 2012.1 Sociologia Jurídica e Judiciária Profa.: Maria Cristina Figueirêdo Soares da Silva Disciplina: CCJ0008 Aula: 000 Assunto: VER Folha: 6 de 8 Data: 01/01/2012 MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0008/Aula-000/WLAJ/DP organização administrativa e judiciária do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, dos Territórios e do Distrito Federal; criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas; criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública; telecomunicações e radiodifusão; matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações; moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal. fixação do subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal. É de competência exclusiva do Congresso Nacional: Gabinete do Presidente do Congresso. Foto da sededo Congresso Nacional em Brasília. resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar; autorizar o presidente e o vice-presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias; aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas; sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; Curso de Direito Turma A – Manhã - 2012.1 Sociologia Jurídica e Judiciária Profa.: Maria Cristina Figueirêdo Soares da Silva Disciplina: CCJ0008 Aula: 000 Assunto: VER Folha: 7 de 8 Data: 01/01/2012 MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0008/Aula-000/WLAJ/DP mudar temporariamente sua sede; fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores; fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado; julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo; fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta; zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes; apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão; escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União; aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares; autorizar referendo e convocar plebiscito; autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais; aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares. 6-Quantos representantes o Estado de Pernambuco tem no congresso Nacional a) Câmara dos Deputados => 25 b) Senado Federal => 03 7- Faça o perfil sócio-político dos Senadores de Pernambuco Humberto Costa Armando Monteiro Jarbas Vasconcelos Questionário: Poder Judiciário 1-Qual a função prevalece do poder judiciário Curso de Direito Turma A – Manhã - 2012.1 Sociologia Jurídica e Judiciária Profa.: Maria Cristina Figueirêdo Soares da Silva Disciplina: CCJ0008 Aula: 000 Assunto: VER Folha: 8 de 8 Data: 01/01/2012 MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0008/Aula-000/WLAJ/DP P/P/Aula Responder: O q ==XXX== Capítulo IV: So Livro: Teoria Geral do Estado e Ciência Política (Cláudio De Cicco e Álvaro de Azevedo Gonzaga) ==XXX==
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