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Saúde sexual da mulher - SEXUALIDADE/ MOMENTOS EM QUE A SEXUALIDADE FEMININA FOI REPRIMIDA

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Saúde sexual da mulher 
➢ Breve histórico 
A mulher no decorrer de sua história sofreu muitas 
repressões em sua sexualidade. 
No século XIX a atividade sexual tinha finalidade apenas 
reprodutiva e o prazer sexual era considerado pecado. 
No século XX as mulheres brasileiras receberam uma aliada 
importante na conquista de direitos: a pila anticoncepcional. 
Com a oportunidade de planejar a gravidez, houve uma maior 
liberdade sexual. 
 
➢ Sexualidade feminina 
Com a oportunidade de planejar a gravidez, uma maior 
liberdade sexual foi possível. Esse movimento 
proporcionou, evidentemente a inserção progressiva da 
mulher no mercado de trabalho. No mercado de trabalho a 
mulher começou a ocupar cargos antes só ocupados pelos 
homens. 
O movimento de emancipação da mulher foi uma grande 
conquista em diversos aspectos, porem, definiu uma dupla 
jornada com um cotidiano prejudicial a saúde, afetando sua 
sexualidade. Por esse e outros motivos as mulheres 
possuem maior predisposição para depressão. 
 
➢ Satisfação no exercício sexual 
O exercício sexual de forma plena representa atualmente 
um desafio para as mulheres. 
A satisfação sexual gera sensação de conquista e bem-
estar, ocupando papel destaque na saúde feminina. 
Queixas clinicas relacionadas a sexualidade são rotina nos 
consultórios, cerca de 50% das mulheres possuem alguma 
disfunção sexual. 
 
A OMS define sexualidade como aspecto central do ser 
humano ao longo da vida, abrange sexo, identidades e papeis 
de gênero, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e 
reprodução. 
 
➢ Como a sexualidade se expressa? 
Ela é vivenciada em pensamentos, fantasias, desejos, 
crenças, atitudes, valores, comportamentos, praticas, papeis 
e relacionamentos. 
Saúde sexual e reprodutiva 
 
 
Ela é influenciada pela interação de fatores biológicos, 
psicológicos, sociais, econômicos, políticos, culturais, 
legais, históricos, religiosos e espirituais. 
A sexualidade tem interação com padrões estabelecidos pela 
sociedade, religião, companheiro(a) e pela família. 
 
➢ Questões que podem interferir na sexualidade 
- Alterações metabólicas e hormonais 
- Doenças como: diabetes, hipertensão e cirurgias 
- Medicações como: antidepressivos e anticoncepcionais. 
- Fatores psicológicos. A maioria dos estudos apontam que 
as limitações físicas são raras e os fatores mais decisivos 
na sexualidade são os psicológicos. 
 
➢ Qualidade na sexualidade feminina: 
É imprescindível que a sociedade aceite o sexo como 
importante elemento na saúde feminina e permita que as 
mulheres exerçam uma sexualidade plena, livre de culpa, 
medo, vergonha e de disfunções de ordem psicológica. 
 
 
Os momentos da história em que a sexualidade feminina foi 
tratada de forma cruel 
 
➔ Em Salem as mulheres que tinham atitudes consideradas 
“liberais” eram condenadas a morte acusadas de 
bruxaria. 
➔ No século XIII, na Suíça, a mulher que praticasse o aborto 
sofria a punição de ser enterrada viva. 
➔ A menstruação era tratada como tabu, as mulheres 
tinham que usar faixas de tecidos grossas e largas que 
ficavam ásperas ao longo das lavagens, e ao secar 
deveriam secar escondidas de homens. Em 1930 
inventaram absorventes descartáveis. 
➔ No Egito antigo o clitóris e os lábios vaginais eram 
extirpados como forma de evitar a infidelidade feminina. 
As mulheres que tinham algum relacionamento fora do 
casamento e eram descobertas, ficavam sem nariz. 
➔ A mutilação genital feminina ainda afeta cerca de 2 
milhões de garotas por ano. 
➔ Na Grécia antiga a libido das mulheres casadas era 
reprimida com requintes de sadismo: elas tinham de 
permanecer descalças o inverno todo, pois os pés frios 
de acordo com as crendices faziam o desejo sexual 
diminuir. 
➔ Na Roma antiga as mulheres que adulteravam eram 
obrigadas a vestir na rua uma toga curta e escura que se 
 
contrapunha ao branco puro das longas estolas das 
damas. A mulher condenada à prisão quando era liberta 
era obrigada a usar a letra A de adultera bordada nas 
roupas. 
➔ A igreja católica possui uma relação um tanto quanto 
hipócrita com a prostituição, ao mesmo tempo que 
condenava em seus sermões, vários membros 
solicitavam serviços sexuais. 
➔ Na Europa na renascença o estupro não era considerado 
crime. 
➔ No século XIX na era vitoriana, não era imposto pelos 
homens que suas mulheres usassem cinto de castidade 
para manter a fidelidade, mas as mulheres usavam por 
conta própria para prevenir estupros em seus trabalhos 
e na rua. 
➔ Na era vitoriana as meninas de famílias puritanas tinham 
de vestir camisolas durante o banho, e ao trocar de roupa 
deveriam ficar de olhos fechados para não comtemplar 
os próprios corpos. 
➔ No Brasil colônia os portugueses diziam que as negras e 
as índias eram mulheres sem honra e por isso eram 
mulheres livres para fazer sexo sempre que um homem 
tivesse vontade. Os senhores se relacionavam com suas 
escravas. 
➔ Na segunda guerra mundial, na França, mulheres que 
optassem por interromper a gravidez, cometiam um 
crime contra a segurança nacional e se condenadas eram 
executadas. 
➔ No Brasil hoje a mulher não tem poder sobre o seu corpo 
e estupros domésticos são comuns. Em 2005 o chamado 
crime de adultério previsto no artigo 240 do código penal 
é revogado.

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