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Doença metabólica crônica e multifatorial Enfermidade crônica na qual há acúmulo anormal ou excessivo de gordura no tecido adiposo em uma extensão que leva a um comprometimento da saúde Apesar do indivíduo obeso ter maior produção de leptina, que tem a função de saciedade, alguns estudos mostram que o obeso desenvolve uma resistência à leptina não tendo total efeito na saciedade. Regulação do peso corporal HOMEOSTÁTICO ↑tec adiposo ↑produção de leptina responsável por estimular o centro da saciedade e a quebra de gordura Quando ingerimos alimentos estamos com um balanço energético positivo produção da leptina pelo tec adiposo mandar o cérebro parar de ingerir alimento e avisar que já está positivo busca tomar o balanço energético neutro Pode ocorrer resistência à leptina quebra da regulação homeostática do peso corporal tem alterações do balanço energético e ↑produção de leptina não conseguindo responder a leptina não mantendo o peso corporal NÃO-HOMEOSTÁTICO Quando ocorre regulação que desconsidera a ingestão de alimentos, se baseando no sistema de recompensa e prazer Gera ↑peso corporal ↑ingestão alimentar associado ao sistema de recompensa Multifatorial Exceto a monogênica causada por mutação no DNA levando o indivíduo à obesidade Fatores genéticos e ambientais Fatores culturais e sociais Alterações metabólicas ↑cortisol acúmulo de gordura Hábitos alimentares Sedentarismo Fatores psicológicos e emocionais Disbiose Desbalanço entre ↓bacteriodetes e de ↑firmicutes Não se sabe se o indivíduo obeso gera disbiose, ou se a disbiose é agente etiológico da obesidade Temos 2 teorias evolutivas Visão adaptativa Todos nós temos genes poupadores e que em período de escassez, o nosso organismo diminui o metabolismo para sobrevivermos O problema é que hoje o acesso ao alimento é mais fácil, então os genes poupadores mesmo tendo o excesso de alimento, armazenam mais os alimentos não gerando equilíbrio na ingestão e metabolismo Nosso corpo reserva muita energia para evitar que não a teríamos em quantidade suficiente no período Obesidade metabólica quando tem um desequilíbrio do sistema homeostático de regulação do peso corporal Obesidade hedônica quando o indivíduo aumenta ingestão alimentar como forma de recompensa de escassez, mas dificilmente isso ocorre fazendo com que essa energia não seja gasta Visão não-adaptativa Existiam 2 indivíduos o obeso e o magro O obeso não conseguia fugir dos ataques, morrendo mais por ter menos capacidade de fuga e como hoje não temos seleção física, os indivíduos com excesso desse jeito prevaleceriam pois não ocorre um corte pela natureza Como a obesidade é o acúmulo de TAG no tecido adiposo, temos 3 tipos de adipócitos MARRONS ▪ Várias gotículas de gordura ▪ Quantidade muito grande de mitocôndrias ▪ Função gerar mais calor através da β- oxidação BEGES ▪ Intermediários entre marrons e brancos ▪ Quantidade média de mitocôndria ▪ Quantidade boa de PTN desacopladoras ▪ Função realizar termogênese, ou seja realizar β-oxidação e gerar calor BRANCOS ▪ Gotícula maior de gordura ▪ Possui menos PTN desacopladoras ▪ Tem um quantidade de mitocôndrias muito menor ▪ Função estoque de energia LIPÓLISE é a quebra de TAG liberando para o organismo glicerol, ác graxos livres para que ocorra ↓tec adiposo precisa realizar lipólise e a β- oxidação porque senão o ác graxo livre fica no sangue e ele pode retornar para o tec adiposo e voltar a ser TAG ou pode ir para outros órgãos como tec muscular e gerar a gordura ectópica Quando temos excesso de ingestão energética ↑oferta de ác graxos livres e glicose via alimentação levam ao processo de LIPOGÊNESE transformação de glicose e ác graxos em moléculas de TAG Outras substâncias também podem estar associadas com a patogênese da obesidade: Vários fatores também são responsáveis pelo acúmulo de gordura corporal Sabemos de fato que é uma doença e que pode ocasionar diversas consequências para o organismo O indivíduo adulto tem mais adipócitos brancos do que marrons, diferentes de bebês, por isso eles se esquentam sozinhos Lembrando que a β-oxidação pode tanto gerar energia, quanto ↑produção de calor Quando pensamos em obesidade, falamos de um ↑lipogênese e ↓lipólise Como a obesidade é o acúmulo de TAG no tec adiposo, temos 3 tipos: Ingestão excessiva de calorias ocorre aumento desse tecido Possui um limite de expansibilidade quando é alcançado o ác graxo que estava indo para o tec subcutâneo gerando TAG para ser acumulado não consegue mais se estocar lá então volta para a circulação sanguínea como a se estocar como TAG em outros tecidos como o visceral ou ectópico Fica em volta das vísceras (pâncreas, intestino) O que faz o indivíduo ter mais tec adiposo visceral é o gênero, idade, predisposição genética e alterações hormonais Leva a diversas complicações metabólicas Diabetes, doenças cardiovasculares Fígado, coração, rim, pâncreas e músculos Medida da circunferência da cintura serve para avaliar se o indivíduo está acumulando muita gordura visceral ♀ tendem a acumular mais gordura no quadril, ou seja, no tec subcutâneo ♂ tendem a acumular mais gordura no tecido visceral Indivíduo hipertrofia ↑tamanho dos adipócitos leva a um quadro de hipóxia ↓O2 os vasos fornecem para as células em volta deles fazendo com que os adipócitos morram provoca necrose fazendo com que ocorra o estímulo de células imunes, macrófagos que ativam os processos de inflamação crônica levando a uma disfunção no tec adiposo que passa a não conseguir armazenar mais ác graxo que vai ser depositado em outros tecidos gerando pior perfil metabólico Indivíduo hiperplasia ↑n° de células estimula o processo de angiogênese ↑n° de vasos sanguíneos não ocorre hipóxia, nem necrose e nem ativação dos processos de inflamação não gerando alterações metabólicas Usa-se o IMC + observar se há acúmulo de gordura Circunferência abdominal Percentual de gordura
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