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Resistencia a insulina

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GLÂNDULA MISTA 
Toda glândula que 
possui função 
endócrina e exócrina 
(produção de 
enzimas) 
- Responsável pela 
produção de hormônios 
- Composto pelas ilhotas de Langerhans  
estruturas compostas por diversos tipos de celulares, 
como células ∆  produz somastatina, células α  
produz glucagon e células β  produz insulina e 
amilina 
Responsável pela produção de enzimas digestivas 
 
 
É um hormônio, ou seja, uma PTN 
Sua produção ocorre pelo processo de transcrição 
e tradução 
Estímulo da produção de insulina  o gene INS é 
transcrito para uma molécula RNAm  ele sai do 
núcleo e vai para o citoplasma  no RER sofre um 
processo chamado de tradução  consiste na 
produção de uma PTN a partir da fita de RNAm  
no caso da insulina é a preproinsulina  composta 
por cadeia D, cadeia C e cadeia A  depois de 
formada vai para o CG onde ocorre a mudança de 
conformação dessa PTN  gerando a proinsulina 
 mesma estrutura da preproinsulina, mas em 
conformação diferente  ocorre a clivação da 
cadeia C  gerando a insulina  que é armazenada 
em grânulos  para quando houver a necessidade 
serem liberadas na corrente sanguínea 
 
 
 
 
 
 
Fatores estimulantes 
▪ Hiperglicemia 
▪ Acetilcolina 
▪ GIP, CCK, gastrina e secretina 
▪ Glucagon 
↑[ ] de glicose no sangue  parte da glicose é 
captada pelas células β  através do GLUT-2  a 
glicose então entra nas células β  ocorre a 
fosforilação para ela não sair mais  então gera 
ATP  ↑ATP nas células β  causa fechamento 
dos canais de K+  gerando menos saída de K+ da 
célula  despolarizando a membrana  
responsável pela abertura dos canais de Ca²+  que 
conseguem entrar na célula  ↑[ ] de Ca²+  
responsável pela exocitose  ligação dos grânulos 
que contem insulina com a membrana das células β 
 liberando insulina e peptídeo C na corrente 
sanguínea 
Fatores inibidores 
▪ Noraepinefrina 
▪ Somatostatina 
▪ Leptina 
 
Mesmo tendo conformação, a proinsulina não 
tem efeito biológico, pois para gerar a insulina 
precisa que a cadeia C (peptídeo C) seja 
quebrado dessa molécula 
A insulina já foi 
secretada pelas 
células β, mas 
como ela age 
nos tecidos? 
Insulina  
liberada no 
sangue  vai 
para as células-
alvo (miócito)  possui receptores para essa insulina 
 quando se liga, o receptor muda de conformação 
se autofosforilando  a adição dos fosfatos ocorre 
nos resíduos de tirosina (AA)  ativando outra PTN 
através da fosforilação  IRS-I  ativa uma série de 
outras PTN intracelulares que são responsáveis por 
ativar o GLUT-4  que se transloca para a 
membrana plasmática do miócito  se abrindo para 
receber a glicose que está aumentada na corrente 
sanguínea 
Ocorre inibição da glicogenólise, ou seja, degradação 
de glicogênio 
Ocorre a ativação da glicogênese, ou seja, 
transformação de glicose em glicogênio 
 
Insulina  produzida no pâncreas  possui diversas 
funções como: 
1. ↑da captação de glicose por outros tecidos 
2. A glicose quando chega no fígado, ou é 
redistribuída ou é utilizada pelos hepatócitos para 
gerar TAG 
3. O TAG pode ser armazenado nos hepatócitos ou 
ele pode ser transportado por lipoproteínas que 
o redistribuem, do fígado para o tecido adiposo 
4. Hepatócito também pode utilizar glicose como 
fonte de energia  gerando ATP e CO2 
5. Hepatócito também pode armazenar glicose, em 
forma de glicogênio 
6. Tem ação no cérebro 
 
 
 
 
7. Tem ação no tec adiposo e nos músculos 
 
ESTADO DE JEJUM 
Não tem ação da insulina pois o indivíduo ainda não 
se alimentou, mas a glicemia dele está basal 
GLUT-4 fica no meio intracelular 
ESTADO ALIMENTADO 
↑[ ] de glicose  estímulo na produção de insulina 
nas células β  se liga nos receptores  sinalizando 
a translocação do GLUT-4 para a membrana  
conseguir captar o ↑da glicose 
 
 
ESTADO DE JEJUM 
Degradação de glicogênio  através da fosforilase 
hepática  gerando aumento de glicose  
promove a saída da glicose do interior do hepatócito 
 para a corrente sanguínea através do GLUT-2 
ESTADO ALIMENTADO 
↑[ ] de glicose  estimula a produção de insulina  
insulina no hepatócito também se liga no receptor 
 mas não transloca o GLUT-4  ela tem a função 
de ativar a enzima glicogênio-fosforilase  
responsável por converter glicose em glicose-6-
A maioria dos neurônios não são 
insulinodependetes; Mas na região do 
hipotálamo onde ocorre a regulação da fome e 
saciedade, eles têm receptores de insulina, que 
ativa o centro de saciedade 
 
 
fosfato  ela ativa também a enzima glicogênio-
sintase  pega a glicose-6-fosfato e transforma em 
glicogênio  o fígado estoca até 100g  quando 
excede, forma TAG  que será redistribuído pelos 
tecidos 
 
 
Papel antagônico à insulina tem como objetivo 
estimular a produção de glicose 
Secretado pelo pâncreas em situações de jejum 
↓[ ] de glicose sanguínea ativa o processo de 
glicogenólise, ou seja, degradação de glicogênio em 
glicose-6-fosfato 
Ativa o processo de gliconeogênese, ou seja, 
utilização de outros substratos como ác graxos e 
AAs para a formação de glicose 
 ↑[ ] de corpos cetônicos, que podem ser 
usados pelo cérebro como fonte de energia 
 
Ocorre pela [ ] de glicose no plasma 
↓[ ] de glicose  ativação das células α do pâncreas 
 para produzir mais glucagon  estimulando a 
glicogenólise, a gliconeogênese e produção de 
corpos cetônicos (se em hipoglicemia prolongada)  
objetivo dos mecanismos é ↑glicemia  para ter a 
utilização da glicose pelos tecidos periféricos e 
cérebro  ↑[ ] de glicose gera retroalimentação 
negativa  inibindo a produção de glucagon pelas 
células α 
Hipoglicemia  inibição das células β  para não 
produzirem insulina já que ela ↑captação de glicose 
e temos pouca disponível 
DEFINIÇÃO 
Estado no qual quantidades maiores de insulina do 
que o normal, são necessárias para provocar uma 
resposta quantitativamente normal 
Quando a célula é dependente de insulina, ela se liga 
no receptor, e não consegue promover a ativação 
de mecanismos intracelulares, precisando de ↑[ ] de 
insulina para conseguir ter a resposta biológica desse 
hormônio 
ETIOLOGIA 
Situações fisiológicas 
 Puberdade 
 Gestação (> 2° trimestre) 
▪ Pois precisa manter constante o 
suprimento de glicose para o feto, então 
a mãe precisa diminuir o consumo de 
glicose 
 Situações patológicas 
▪ Envelhecimento 
▪ Dislipidemia 
▪ Hipertensão 
▪ Diabetes tipo 2 
▪ Etnia 
▪ Doenças autoimunes 
▪ Infecções e estresse fisiológico 
▪ Medicamentos (corticoides) 
▪ Obesidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INFLAMAÇÃO CRÔNICA 
 
Tec adiposo inflamado  decorrente da hipertrofia 
dos adipócitos  gerando necrose  ativando o 
processo inflamatório  infiltração de macrófagos 
 produção de adipocinas (mediadores de 
inflamação)  gera um quadro de resistência à 
insulina  ↓captação de glicose pelo tec muscular 
(pois a insulina não age então não ocorre 
translocação do GLUT-4 para captar a glicose), 
↑glicogenólise e ↑gliconeogênese pelo fígado (pois 
↑[ ] de glucagon, pois a insulina não age nos tecido) 
 ↑glicemia 
 
 
A insulina aumenta a [ ] de TAG  nos hepatócitos 
 serão depositados no tec adiposo 
Mas quando há resistência  a insulina não 
↑captação de TAG pelo tec adiposo  então como 
não tem estímulo da insulina não ocorre lipogênese 
 então ocorre estímulo do glucagon  que vai 
para o adipócito  estimulando o ↑ da lipólise  ↑[ 
] de ac graxos livres no plasma  fazendo com que 
ele retorne para o fígado que vai armazenar, ou vai 
gerar corpos cetônicos, ou ↑[ ] de VLDL  fazendo 
com que o ác graxo fique circulante  gerando 
acúmulo ectópico de LIP 
 
 
No obeso  as citocinas pró-inflamatórias também 
tem receptores de insulina nessas células  quando 
se liga  gera uma fosforilação na serina (AA) ao 
invés de tirosina  não gerando respostas na célula 
Não ocorre translocaçãodo GLUT-4 
Não tem inibição do glicogenólise, gerando mais 
glicose para o sangue 
DIAGNÓSTICO 
Glicemia 
EXAME DIABETES 
(mg/dL) 
PRÉ-DIABETES 
(mg/dL) 
Glicemia ≥126 100 – 125 
 
Insulina 
EXAME – IMC REF. – GLICEMIA < 100 
Até 25 kg/m² 2 a 13 
De 25 a 30 kg/m² 2 a 19 
> 30 kg/m² 2 a 23 
 
Homa-IR 
Usado para saber se o paciente tem ou não a 
resistência a insulina 
 
REFERENCIAS POPULAÇÃO CORTE 
Geloneze et alt Adultos e idosos > 2,71 
 
Hemoglobina glicada (HbA1c) 
Usada para avaliar a variação da glicemia no período 
de 3 meses 
Ligação entre PTN e glicose = glicação 
Hiperglicemia o tempo todo  glicação na 
hemoglobina  quanto + hemoglobina sofrer 
glicação  ↑glicemia e ter pré-diabetes ou diabetes 
EXAME DIABETES 
(mg/dL) 
PRÉ-DIABETES 
(mg/dL) 
HbA1c ≥6,5% 5,7 – 6,4 
 
 
 
Adinopectina  responsável por ↑sensibilidade à 
insulina 
Teste oral de tolerância à glicose (TOGT) 
Reflete a eficiência com que o organismo metaboliza 
a glicose após uma carga oral 
Possui maior variabilidade 
 
Valor de referência: > 200 mg/mL 
No indivíduo saudável  recebeu a glicose  depois 
de 30min tem um pico de hiperglicemia  e 
começa a reduzir  restabelecendo a [ ] plasmática 
basal  < 100 mg/dL 
No indivíduo diabético  recebeu a glicose  tem 
o pico de glicemia  mas não retorna ao estado 
normal  devido à resistência à insulina 
Circunferência abdominal (da cintura) 
 Mais usado em gestantes 
 Quantidade de tecido adiposo visceral 
acumulada na região abdominal apresenta 
relação direta com o grau de resistência à 
insulina 
 ↑circunferência abdominal  ↑risco para a 
resistência à insulina 
▪ Pois como encontramos o tec adiposo 
visceral, ele atrapalha o metabolismo 
 
 
 
 
 
 
 
Circunferência do pescoço 
 Presta para triagem de resistência à insulina 
e se correlaciona positivamente com excesso 
de peso, fatores de risco cardiovascular e 
componentes da síndrome metabólica 
 
 
 
 
 
 
Fita métrica elástica 
Remoção das roupas do local de aferição 
Dificuldade em determinar proeminências 
ósseas para definição dos locais anatômicos 
Dificuldade em realizar a aferição em indivíduos 
obesos com múltiplas cinturas e com abdome 
em forma de pêndulo 
Fita métrica inelástica 
Não requer remoção de roupas, apenas de 
adereços da região do pescoço 
Impossibilidade de utilização dessa medida em 
indivíduos com aumento da CP por disfunção 
tireoidiana

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