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boletim_agosto_setembro_2012

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BOLETIM ABCP
Agosto - Setembro/2012
SUMÁRIO
1. Carta Diretoria da ABCP (Gestão 2012/2014) – Agradecimentos e Plano de Trabalho 
 Leonardo Avritzer e Carlos R. S. Milani............................................................... 03
2. Notícias da Diretoria
2.1. Homenagem ao Prof. Dr. Amaury de Souza
 Octavio Amorim Neto.......................................................................................... 05 
2.2. Os números do 8º Encontro da ABCP - 2012
 Rachel Meneguello e Maria do Socorro Braga................................................... 06 
2.3. Premiados no 8º Encontro da ABCP/2012........................................................ 10
2.4. IPSA/Madri – 2012
 Janina Onuki e Carlos R. S. Milani....................................................................... 10
3. Entrevista - Prof. Dr. José Francisco Viacava Gatica - ACCP
 Presidente da Associação Chilena de Ciência Política....................................... 11
4. Perfil Institucional - PPG em Ciência Política/UFRGS.............................................. 13
5. Agenda..................................................................................................................... 14
2
Expediente
O Boletim ABCP é editado por:
Editor
Renato Monseff Perissinotto – UFPR 
Redação
Sandra Avi dos Santos – UFPR 
Assistentes de Redação
Flávia Roberta Babireski - UFPR 
Revisão
Milian Cercal Daldegan - UFPR
Apoio
Maria Raimunda dos Santos - Secretaria da ABCP.
O Boletim é publicado bimestralmente, no início de cada mês ímpar do ano. As informações podem ser enviadas até o 
final da primeira semana do mês.
E-mail para contato: boletim.abcp@cienciapolitica.org.br
3
1. Carta Diretoria da ABCP: Agradecimentos e Plano de Trabalho - Gestão 
2012/2014
Prof. Dr. Leonardo Avritzer
Prof. Dr. Carlos R. S. Milani
Caros colegas e membros da ABCP,
Antes de tudo, gostaríamos de expressar o nosso agradecimento, em nome da diretoria, pelo apoio decisivo que 
recebemos de praticamente toda a comunidade de cientistas políticos durante a reunião de Gramado na qual fomos 
eleitos. Também gostaríamos de manifestar o nosso agradecimento à diretoria anterior pela organização do encontro 
de Gramado e por colocar a ABCP em outro patamar no que diz respeito ao número de associados e à qualidade dos 
encontros nacionais. A hora é de colocar mãos à obra e por isso o tema deste artigo são os nossos planos imediatos.
Em primeiro lugar, temos como objetivo aumentar o número de associados e melhorar os serviços que a ABCP presta aos 
seus associados. A ABCP tem hoje cerca de 750 membros, um crescimento considerável em relação aos últimos anos. No 
entanto, o número ainda é pequeno. Vale lembrar que a American Political Science Association tinha 400 membros em 
1906 (vide Sigelman na APSR) e hoje tem mais de 10.000 membros. Devemos ter como objetivo aumentar rapidamente 
o número de membros da ABCP nos próximos dois anos. Pretendemos também transformar a ABCP em uma associação 
de serviços, capaz de ajudar os membros a se inserir no mercado de trabalho e a ter um maior e melhor acesso a dados 
nas diferentes áreas da Ciência Política. Já está em curso uma parceria com o TSE, coordenada pelo Prof. Avelino da 
FGV-SP, a fim de organizar e disponibilizar dados eleitorais para os membros da ABCP. Também estamos planejando 
reorganizar o website dando um acesso melhor aos papers apresentados nos Encontros Nacionais. Estamos propondo, 
já na assembleia convocada para a reunião Anual da ANPOCS, em outubro próximo, a instituição da figura do sócio 
amigo pessoa jurídica, como uma maneira de ampliar as parcerias e possíveis serviços prestados pela nossa associação. 
Defendemos a ideia de uma associação permanentemente em contacto com os seus membros e oferecendo serviços para 
eles.
Em segundo lugar, temos o projeto de ampliar de sistematizar a memória da ciência política no Brasil. Quando olhamos o 
processo de criação, expansão e consolidação da ciência política no Brasil, do ponto de vista geracional, percebemos que 
a área não tem mais do que três gerações que ainda convivem entre si. Tal fato, praticamente único entre as principais 
tradições de ciência política, coloca a possibilidade de realizarmos o projeto de reconstituição da memória da área. 
Este trabalho não se encontra pronto, já que os textos disponíveis sobre a história e ou memória da ciência política 
no Brasil são poucos e abordam questões muito específicas, tais como a origem de algumas tradições acadêmicas, a 
institucionalização do sistema de pós-graduação e a relação entre autoritarismo no Brasil e a institucionalização da 
ciência política. Pretendemos conseguir o apoio de alguma instituição internacional, que opere no Brasil, para organizar 
de forma sistemática a memória da área dessa no Brasil. Pensamos em produzir vídeos com entrevistas com membros da 
geração heroica que formou a ciência política no Brasil. Pensamos também em organizar um seminário e uma publicação 
de referência sobre o tema.
Em terceiro lugar, procuraremos criar um diálogo institucional permanente com a Associação Brasileira de Relações 
Internacionais. Uma de nossas propostas, que inclusive já discutimos com a ABRI, é a de termos uma mesa dessa 
instituição nos encontros da ABCP e vice-versa, a partir de 2013.
Por fim, o nosso terceiro projeto é o de internacionalizar a ciência política brasileira na direção dos países do Mercosul e 
dos BRICS plus. A ciência política brasileira sempre teve relações com as suas congêneres latino-americanas, mas estas 
relações não implicaram atividades conjuntas entre as associações com resultados acadêmicos. Pensamos em sistematizar 
e tornar permanentes as nossas relações com a associação chilena, a argentina e a uruguaia. Uma ideia que temos é de 
fazer números especiais nas nossas revistas com a produção dos países do Mercosul e organizar números especiais de 
4
revistas importantes como a chilena com destaques da nossa produção. Pensamos também em estender esta relação para 
os países como Índia, Turquia, China, México e África do Sul de maneira a pluralizar as relações da ciência política 
brasileira e estabelecer um componente Sul-Sul, através do estabelecimento de relações permanentes com a ciência 
política desses países.
Estas são algumas ideias que estamos discutindo e organizando a diretoria no sentido de elaborar projetos que nos 
permitam efetivá-las durante os próximos dois anos. Neste período, pretendemos incrementar significativamente a 
comunicação entre a diretoria e os sócios da ABCP que, esperamos, poderão contribuir decisivamente na realização 
destes projetos e outros projetos que possam ser desenvolvidos no futuro. É importante lembrar que consideramos o 
diálogo com os associados uma peça fundamental para que as engrenagens da nossa ABCP funcionem plenamente.
Atenciosamente
 Prof. Dr. Leonardo Avritzer
Presidente ABCP 
Prof. Dr. Carlos R. S. Milani
Secretário Executivo ABCP 
Gestão 2012/2014
5
2. Notícias da Diretoria
 
2.1. Homenagem ao Prof. Dr. Amaury de Souza
Octavio Amorim Neto (EBAPE/FGV-Rio)
Na madrugada de 17 de agosto de 2012, faleceu, no Rio de Janeiro, Amaury de Souza, um dos líderes do “esquadrão 
de ouro” que fundou o IUPERJ e criou a moderna ciência política brasileira - em pleno regime militar. Amaury deixou 
inúmeras contribuições à disciplina e à profissão. Fiel à marca da sua geração, nunca abandonou a militância política, 
vendo nesta o irmão siamês do labor acadêmico. Foi pioneiro em tudo que fez, seja no doutoramento em instituições de 
elite dos EUA (Amaury foi Ph. D. pelo MIT), na adoção de métodos quantitativos, na análise de pesquisas de opinião, 
no estudo do planejamento urbano, no uso da computação, como no estabelecimento da atividade de consultor político 
profissional.
O pioneirismo de Amaury é um produto nobre do pioneirismo da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, em 
que, apesar da precariedadedos meios, buscou-se consolidar o ensino das ciências sociais em nível universitário, 
algo incipiente no país à época. Entre seus colegas dos tempos de graduação que viriam a colaborar decisivamente no 
estabelecimento da ciência política acadêmica no Brasil estavam Antônio Octávio Cintra (Ph.D. pelo MIT), Bolívar 
Lamounier (Ph.D. pela UCLA), Fábio Wanderley Reis (Ph.D. por Harvard), José Murilo de Carvalho (Ph.D. por 
Stanford) e Simon Schwartzman (Ph.D. por Berkeley).
Amaury não foi apenas politólogo, além de bacharel em sociologia política, obteve também o diploma de administração, 
ambos os títulos pela UFMG. Daí ter-se tornado também especialista em consultoria empresarial, atividade a que viria 
dedicar-se intensamente após desligar-se do IUPERJ, em 1987.
Ele era, pois, um homem polivalente e, como acadêmico, multitemático. Suas dezenas de artigos e livros versam sobre os 
mais variados assuntos: política local, sindicalismo, eleições, sistemas eleitorais, sistemas partidários, Congresso, elites, 
presidencialismo, cultura política, burocracias, consolidação democrática, desenvolvimento político, economia política, 
política urbana, demografia, reforma política, política externa, política comercial e a nova classe média.
Esse rol impressionante de temas é, na verdade, a melhor expressão do que foi a grande vocação de Amaury: a atividade 
acadêmica. Apesar de ter deixado de ser professor em tempo integral relativamente cedo e passado a dedicar-se à 
consultoria política e empresarial, nunca deixou de ser um grande scholar, impecável no seu profissionalismo e na adesão 
ao estilo de trabalho universitário que aprendera no MIT. Prova disso eram sua insaciável sede por ler tudo de relevante 
sobre todo assunto que entrava em seu radar, seu interesse por obras clássicas e pelo que escreviam os mais verdes 
autores, pela atenção aguda a detalhes, pela análise isenta dos dados empíricos apesar das intensas paixões políticas 
que o animavam, e o fato de estar sempre atualizado com os debates acadêmicos. Não obstante sua pesada agenda de 
compromissos empresariais e políticos, ele sempre impressionava por dominar todas as vertentes que marcavam as áreas 
de pesquisa que porventura estudasse, como se ainda fosse um recém-doutor cheio de ardor pelo assunto da sua tese. Foi 
assim até o último dia de vida.
Evidência eloquente de que Amaury foi sempre um acadêmico é o fato de seus últimos dois livros terem sido publicados 
há pouquíssimo tempo: A Agenda Internacional do Brasil - A Política Externa de FHC a Lula (Campus, 2009) e A Classe 
Média Brasileira - Ambições, Valores e Novos Projetos de Sociedade (Campus, 2010), este último escrito juntamente 
com Bolívar Lamounier. De maneira coerente com o que fez ao longo de sua carreira, essas duas obras já são referências 
obrigatórias para os principais debates sobre o novo Brasil que nasceu no começo do século XXI.
O que permitiu uma carreira tão polivalente, multitemática e produtiva? O fato dele combinar uma grande inteligência 
com um trabalho obsessivo e incansável. Essa foi sua segunda grande marca. Todos aqueles que foram seus alunos ou 
6
assistentes aprenderam não apenas a substância do que ele ensinava ou pesquisava, mas também o amor ao trabalho, que 
transmitia com muito orgulho e carisma. Amaury podia ser também um mestre duro e abrasivo, mas sua generosidade 
sempre foi muito maior do que suas idiossincrasias. Há hoje uma legião de cientistas sociais que muito deve ao coração 
de Amaury, entre eles o autor destas linhas.
Dedicou-se de corpo e alma a várias causas. A sua defesa intelectual da democracia representativa, do parlamentarismo, 
do voto distrital, da economia de mercado e da redução de impostos ficará também como mais uma das suas 
contribuições à ciência política nacional e à vida política do país. 
Infatigável em sua vocação acadêmica, Amaury deu o ponto final ao seu último artigo dois dias antes de partir. Aliás, só 
se permitiu partir depois de fazê-lo.
Valeu, Mestre!
2.2. Os números do 8º Encontro ABCP - 2012
Rachel Meneguello
Maria do Socorro Soares Braga
O 8º Encontro da ABCP ocorreu na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul, entre 1º e 4 de agosto de 2012 e teve 
como tema central a Democracia no Contexto Contemporâneo, observada sobretudo pelos desafios que lhe têm sido 
colocados, a ampliação da arena de participação política e a inclusão social associada aos índices de crescimento 
econômico. 
A programação teve início com a palestra do cientista político Wolfgang Merkel, da Universidade de Humboldt 
(Alemanha). Com o título de Crisis? Is There a Crisis of European Democracies?, a conferência abordou a crise na 
Europa e seus impactos no modelo europeu de democracia.
O evento estruturou-se em 12 Áreas Temáticas que acolheram 28 mesas-redondas e 502 trabalhos. Os dados de 
trabalhos enviados a cada uma das áreas mostram que nossa disciplina tem tido um desenvolvimento intenso. A 
maior demanda apresentada à coordenação do evento esteve nas áreas de Estado e Políticas Públicas e Relações 
Internacionais, seguidas das áreas de Teoria Política e Participação Política. 
7
Tabela 1 – Trabalhos recebidos por áreas temáticas - ABCP 2012 
Área Temática Trabalhos Recebidos Trabalhos Aprovados
Estado e Políticas Públicas 224 48
Relações Internacionais 184 48
Teoria Política 135 48
Participação Política 133 36
Eleições e Representação Política 130 48
Instituições Políticas 103 47
Cultura Política e Democracia 97 48
Política, Direito e Judiciário 97 48
Política e Economia 73 36
Comunicação Política e Opinião Pública 67 33
Segurança Pública e Segurança Nacional 67 38
Ensino e Pesquisa em C. Política e Rel. Internacionais 43 24
Total 963 502
Na Assembleia Geral ocorrida durante o evento, foi apresentada proposta de inclusão de uma nova Área Temática na 
estrutura acadêmica da ABCP, a área de Estudos de Gênero e Política. Também foram organizados dois Fóruns. Um 
sobre as políticas públicas no governo Dilma: continuidades e inovações e outro abordando gênero, democracia e 
direitos humanos. 
- As sessões
Na sessão “Conversa com o Autor”, houve o debate em torno do livro Ciências Sociais na América Latina em 
Perspectiva Comparada, organizado pelo prof. Hélgio Trindade, da Universidade Federal da Integração Latino 
Americana (UNILA/UFRGS). Teve ainda destaque a sessão especial em homenagem ao grande intelectual Guillermo 
O”Donnell, falecido em dezembro de 2011, e que deixou um legado inestimável para nossa disciplina. Em outra sessão 
houve a apresentação da Enciclopédia Internacional de Ciência Política da IPSA. Finalmente, na sessão de encerramento, 
George Avelino, da Fundação Getulio Vargas, de São Paulo, apresentou os termos gerais do convênio que a ABCP 
assinou com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, no ano passado. 
- Os participantes
O Encontro de Gramado acolheu 756 participantes e o esforço da ABCP em ampliar a presença de alunos e pesquisadores 
das várias regiões do país tem alcançado resultados positivos. O Encontro teve a presença de participantes de 24 
estados, um pouco mais que o encontro de 2010 que acolheu, em Recife, participantes de 22 estados. Em 2012, São 
Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul foram os estados de origem do maior número de participantes. Infelizmente 
não temos números exatos sobre a participação de estrangeiros no Encontro de Gramado, mas sabemos que vários 
de nossos colegas latino-americanos e também de outros países estiveram presentes.
O perfil dos participantes de Gramado repetiu em boa medida o perfil dos que estiveram em Recife. Mantivemos nossa 
divisão por sexo, 45% de mulheres e 55% de homens, e praticamente repetimos em todas as faixas de distribuição por 
idade, em que os participantes entre 21 e 30 anos (36%) e 31 a 40 anos (24%) somaram 60% do total dos participantes 
dos dois Encontros. Doutores docentes do ensino superior continuam compondo a maior parcela de participantes, 
8
segundo a formação e ocupação, mas é precisodestacar a forte presença de participantes de níveis iniciais de formação, 
como aqueles com formação no ensino médio (os estudantes de graduação) e os bacharéis. Esses dados sugerem o 
avanço das temáticas e da pesquisa em ciência política para o âmbito dos cursos de graduação em nosso campo de 
conhecimento.
- Os dados 
 Gráfico 1 - Distribuição dos participantes por faixa etária - ABCP 2012
Gráfico 2 - Distribuição dos participantes por sexo - ABCP 2012
9
Gráfico 3 - Distribuição dos participantes segundo escolaridade - ABCP 2012 
Tabela 2 - Participantes por Estado (%) – ABCP 2012
SP 125 16,5
RJ 92 12,2
RS 81 10,7
MG 59 7,8
DF 56 7,4
PR 37 4,9
PE 29 3,8
BA 18 2,4
PB 15 2,0
PA 14 1,9
GO 13 1,7
SC 13 1,7
ES 10 1,3
CE 9 1,2
RR 7 0,9
MA 6 0,8
MS 6 0,8
PI 6 0,8
MT 5 0,7
RN 3 0,4
AC 2 0,3
AL 1 0,1
RO 1 0,1
Sem inf. 148 19,6
TOTAL 756 100,0
10
Gráfico 4 - Distribuição dos participantes segundo ocupação - ABCP 2012 
2.3. Premiados no 8º Encontro da ABCP/2012
 
No Encontro de Gramado, o Prêmio Vitor Nunes Leal, do Concurso de Livros em CP&RI foi conferido a Octavio Amorim 
Neto, da Fundação Getulio Vargas (RJ), pelo livro De Dutra a Lula. O Prêmio Olavo Brasil de Lima Jr., do Concurso de 
Artigos em CP&RI, foi conferido a Álvaro de Vita, da Universidade de São Paulo, pelo artigo Liberalismo, Justiça Social e 
Responsabilidade Individual. Finalmente, o Prêmio Eduardo Kugelmas, do Concurso de Pôsteres em CP&RI, foi conferido 
à Amanda Modolin Balestrero, Flávio Henrique Machado Moreira e Natália Martins Gonzaga de Oliveira, alunos da 
Universidade Federal de São Carlos, ao pôster Partidos brasileiros de centro e direita: um estudo organizacional sobre 
PFL/DEM, PMDB e PSDB. 
2.4. IPSA/Madri – 2012
Janina Onuki 
Carlos R. S. Milani
Realizou-se em Madri, entre os dias 8 e 12 de julho, o 22º Congresso Mundial de Ciência Política, organizado pela 
Associação Internacional de Ciência Política (IPSA), em parceria com a Associação Espanhola de Ciência Política e 
Administração (AECPA). O Congresso contou com aproximadamente 3.000 participantes, 2.286 dos quais apresentaram 
artigos em 618 painéis. Entre os participantes, muitos eram brasileiros e outros latino-americanos. Merece destaque 
Alfred Stepan, professor da Columbia University com extensa produção dedicada aos estudos sobre democracia e 
Brasil, que foi agraciado com o Prêmio Karl Deutsch, de 2012. No que diz respeito à participação de cientistas políticos 
brasileiros, deve-se lembrar o fato de que, em representação da ABCP, o Professor José Álvaro Moisés (USP) foi reeleito 
para o Comitê Executivo da IPSA, sendo agora o único representante latino-americano. A ciência política brasileira 
esteve presente em painéis sobre diversos temas, incluindo políticas públicas nas cidades e metrópoles, estudos eleitorais, 
opinião pública e cultura política, teoria política, democratização e participação, política comparada, economia política 
internacional, cooperação internacional para o desenvolvimento, política externa, segurança internacional, entre outros. 
O próximo encontro, previsto para 2014, será realizado em Montreal, Canadá. Informações sobre o congresso e outros 
encontros realizados pela IPSA, em parceria com associações nacionais, encontram-se disponíveis no site <www.ipsa.
org>. A ABCP mantém estreita relação com a International Political Science Association e participa institucionalmente da 
realização da IPSA Summer School, cuja 4ª edição acontecerá em São Paulo, de 21 de janeiro a 13 de fevereiro de 2013.
11
 
3. Entrevista* 
Entrevista com o Prof. Dr. José Francisco Viacava Gatica, presidente da Associação Chilena de Ciência Política - ACCP, 
professor da Escuela de Ciencia Política de la Universidad Diego Portales e Coordenador Acadêmico na Escuela de 
Postgrado del Instituto de Asuntos Públicos de la Universidad de Chile. 
En la década de 1990, presenciamos la caída del muro que dividía el mundo capitalista occidental y el mundo 
socialista oriental. En el 2000, ¿estamos presenciando la desconfiguración de la barrera Norte-Sur con el crecimiento 
de las economías de India, África del Sur y Brasil?
José Francisco Viacava Gatica – Eventualmente sí; aunque es demasiado pronto para aventurar un juicio como éste.
Los datos que tenemos para afirmar un eventual “desconfiguramiento“ de la barrera Norte-Sur están basados, 
principalmente, en los indicadores económicos de crecimiento y producción que son muy positivos para el “sur“ porque 
el “norte“ ha entrado en una oleada de complejidades financieras y económicas que ha generado una desaceleración 
profunda y, en algunos otros casos, un crecimiento negativo de su economía. Sin embargo, dejarnos guiar por un fenómeno 
de corta duración como puede ser el auge del PIB de países que descansan fuertemente aún en commodities o recursos 
naturales como fuente importante de sus ingresos es no captar con la agudeza que necesitamos la enorme tarea que 
tienen aún los países del “Sur“ si queremos creer en el inicio de la desconfiguración del escenario que se implantó post 
II guerra mundial. 
¿Cómo ocurre la inserción de América Latina en esta nueva configuración de poder que marca el inicio del siglo 
XXI?
José Francisco Viacava Gatica – América Latina sigue siendo un espectador ansioso que observa con cierta preocupación 
los efectos del reordenamiento a nivel europeo. Por ejemplo, cuando se decretan alzas o bajas en el valor de la prima 
de riesgo en los países del viejo continente, de algún modo u otro -principalmente para aquellos productos que tienen 
como destino preferente Europa-, al disminuir la demanda por determinados tipos de recursos, se genera contracción 
en la oferta y una menor producción local que puede generar estaciones de desempleabilidad significativos en algunos 
sectores productivos de América Latina. 
No obstante dicho lo anterior, es cierto que América Latina tiene hoy cierta “ventaja“ ante el escenario occidental. 
La lección de ordenamiento fiscal y responsabilidad macroeconómica que aprendimos en la década de los ochenta y 
noventa ha permitido que nuestros países se encuentren con un margen de maniobrabilidad amplio a la hora de observar 
sus reservas estratégicas de fondos públicos. Igualmente cabe destacar la importancia estratégica que está significando 
recientemente episodios de crisis económica sumado a una alza en el precio de los alimentos en el hemisferio norte a 
causa del cambio climático y como algunos países del “Sur“ pueden sacarle ventaja comparativa a la incipiente necesidad 
de países del “Norte”por comprar algunos productos que anteriormente eran generados por ellos mismos. 
Ahora pensando en las relaciones internas de América Latina. ¿Cómo esta nueva realidad impactó en la relación 
entre los países latinoamericanos?
José Francisco Viacava Gatica – Si es que asistimos a un nuevo escenario hemisférico y occidental de relaciones económicas 
y comerciales, es muy probable que los países de la región comiencen a avanzar a la captura y ejercicio de derechos 
sobre algunos de ellos. Básicamente, los recursos naturales y algunos productos alimenticios se irán transformando 
en el objetivo de control de varios estados. Sobre este punto, significativo se convertirá el monitoreo estratégico que 
12
realicen los estados del recursos hídrico para la industria agroexportadora o para la minería. Es probable que cada vez 
más nuestros Estados se acostumbren a un nuevo período donde primarían la defensa activa de los recursos en vez de 
simples territorios para la soberanía pasiva. 
¿Cómo ve la inserción de Brasil en esta nueva coyuntura? ¿Y, cómo ve la inserción de su país?
José Francisco Viacava Gatica – Brasil es un referente en todo tipo para nuestra región de América del Sur. Es una de 
las economías que más dinamismo y crecimiento ha evidenciado en los últimos años. Sus “apuestas“ en innovación y 
desarrollo están orientando la discusión en Latinoamérica hacia la generación de valor agregado a las exportacionesde 
recursos naturales para superar los problemas endémicos que un crecimiento sustentado sólo en insumos primarios 
produce.
De esta nueva coyuntura mundial, ¿qué temas de investigación surgen como prioritarios para la Ciencia Política en 
América Latina? 
José Francisco Viacava Gatica – Básicamente tres: Políticas Públicas en perspectiva comparada para atender 
qué servicios y bienes de prestación colectiva están empleando nuestros gobiernos para acercarse al paradigma del 
“good governance”; la creciente preocupación por el malestar/desafección democrática que están exhibiendo otrora 
sociedades altamente estabilizadas (Chile; Perú) que encuentran en las salidas tradicionales de la representatividad un 
canal insuficientes de respuestas a sus múltiples expectativas; finalmente, la necesidad por instalar nuevos y mejores 
mecanismos (instituciones) de consulta-coordinación que permitan posicionar a la región como un bloque en materias 
internacionales
El ultimo encuentro de la ABCP trató de la “ampliación de las fronteras” de la Ciencia Política. En su opinión, 
teniendo en mente la Ciencia Política de América Latina y la de su país ¿qué fronteras han sido ampliadas (temáticas, 
interdisciplinar, de objetivos de investigación, etc.)?
José Francisco Viacava Gatica - La Política Comparada está avanzando hacia nuevos campos metodológicos 
escasamente explorados con antelación. De hecho, hoy estamos intensificando nuestros análisis en los diferentes tipos 
de regímenes políticos democráticos en detrimento de los clásicos análisis que sólo constataban la existencia o no 
de democracia electoral. Otro aspecto muy notable que está ampliando nuestra frontera disciplinaria son los estudios 
acentuados en Teoría Política y, específicamente, en Biopolítica como mecanismo de aproximación a la normalización 
del individuo en sociedades altamente complejas. 
¿Cuál es el grado de estructuración y capacitación de la Ciencia Política latinoamericana y la de su país para avanzar 
en la “ampliación de las fronteras” del área?
José Francisco Viacava Gatica – Muy buena. Un elemento que se enfatiza es la fuerte promoción que cada Asociación 
nacional de ciencia política debe hacer para cobijar, promover y contribuir a la generación de capital humano especializado 
en el área con becas, pasantías y ayudas que generen más y mejores politólogos. 
 
¿Cómo es la relación entre las asociaciones de Ciencia Política latinoamericana y, particularmente, la de los países 
del Mercosur?
José Francisco Viacava Gatica – Muy buena. Desde la Asociación chilena de ciencia política tenemos dos acuerdos 
amplios de cooperación firmados con Uruguay y Argentina que nos permite una gran presencia y participación en 
nuestros respectivos congresos locales. También, participamos activamente en la Asociación latino-americana de ciencia 
política y muy cercanamente con las actividades de las redes politológicas de México cuyo congreso inaugural será el 
año 2013.
 
*Entrevista realizada por e-mail pelo Prof. Dr. Renato Monsseff Perissinoto, em 03 de setembro de 2012.
13
4. Perfil Institucional*
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO em CIÊNCIA POLÍTICA - UFRGS
O Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGPOL) completa, em 2012, 40 anos de existência. O curso de 
mestrado foi um dos primeiros da área, criado no ano de 1972. O curso de doutorado foi criado em 1996, com o apoio 
das Universidades do Grupo Montevidéu, enfatizando as áreas de Integração Latino-Americana e Estudos Comparados 
e organiza-se como um programa avançado de pesquisa para a formação de docentes de nível superior e pesquisadores. 
Formaram-se nestas quatro décadas centenas de mestres e algumas dezenas de doutores.
Ao longo dos anos de existência dos cursos de mestrado e doutorado, o Programa tem formado alunos de todas as 
regiões do Brasil e vários países da América Latina (Uruguai, Argentina, Chile, Peru e Equador, Venezuela, entre 
outros), passando a receber, recentemente, estudantes da África lusófona, mantendo, através de intercâmbios, convênios 
e organização de eventos conjuntos, estreita articulação com universidades e instituições do exterior. Também tem 
auxiliado a formação de profissionais de outras regiões do país por meio de doutorados interinstitucionais. 
O PPGPOL possui convênios e acordos acadêmicos com diversas instituições em nível internacional, com atividades 
conjuntas realizadas com pesquisadores de diversos países, destacando-se a inserção entre instituições europeias, em 
países como França, Alemanha e Espanha, e no Cone Sul da América Latina, com destaque para Argentina e Uruguai. 
O Programa está estruturado em quatro linhas de pesquisa: Cultura Política e Opinião Pública; Instituições Políticas; 
Política Internacional; Teoria Política e Pensamento Social. E ainda conta com cinco núcleos de pesquisa, sendo eles:
- Núcleo de Pesquisa e Documentação da Política Rio-Grandense NUPERGS. Mais informações: www1.nupergs.ifch.
ufrgs.br 
- Núcleo Indisciplinar de Estudos sobre Mulher e Gênero – NIEM. Mais informações: www6.ufrgs.br/nucleomulher
- Núcleo de Estratégia e Relações Internacionais - NERINT. 
Mais informações: www6.ufrgs.br/nerint/php>. 
- Núcleo de Pesquisa sobre América Latina – NUPESAL.
- Núcleo de Estudos sobre Justiça e Poder Político. 
Desde de 2010, o Programa possui Nota 6 no sistema de avaliação dos cursos de pós-graduação brasileiros, o que 
corresponde a”desempenho equivalente ao alto padrão internacional”, conforme a CAPES.Programa de Pós-Graduação 
em Ciência Política - UFRGS
Coordenador: Prof. Dr. Fabiano Engelmann
Av. Bento Gonçalves, 9500 
Bloco III - Prédio 43311 - Sala 104b - Campus do Vale
Caixa Postal 15055 
91509-900 - Porto Alegre - RS – Brasil
Telefone: (51) 3308 6230
e-mail: ppgpolitica@ufrgs.br
site: <www.ufrgs.br/cienciapolitica>
*Texto: Prof. Dr. Fabiano Engelmann – Coordenador do PPG –CP/UFRGS
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5. Agenda 
5.1. Revistas - lançamento de novas edições e chamadas 
5.1.1 Lançamento
- Revista de Sociologia e Política (UFPR) - v. 20, n. 42.
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0104-447820120002&lng=en&nrm=iso>
- Teoria & Pesquisa - Revista de Ciência Política (UFSCar) - vol. 21, n. 1 (julho/2012).
<http://teoriaepesquisa.ufscar.br/index.php/tp/issue/current>
- Revista IDeAS - volume 6, número 1.
<http://r1.ufrrj.br/cpda/ideas>
- Revista Compolítica - vol. 2, n. 1 (2012). 
<http://compolitica.org/revista/index.php/revista>
- Boletim Meridiano 47.
<http://meridiano47.info>
- Revista Eletrônica de Ciência Política.
<http://www.revistacienciapolitica.ufpr.br> 
5.1.2 Chamada
- Teoria & Pesquisa: Revista de Ciência Política (UFSCar) está aceitando trabalhos para seu próximo número. Podem 
ser submetidos trabalhos em português, espanhol e inglês. 
Mais informações: 
<http://www.teoriaepesquisa.ufscar.br/index.php/tp>. 
- Revista Sul-Americana de Ciência Política (RSulACP) terá o seu segundo dossiê sobre o tema Primavera Árabe de 
2011. O envio do trabalho pode ser feito até 31 de outubro de 2012, para o lançamento da edição de dezembro de 2012.
Mais informações pelo e-mail: rsulacp@gmail.com 
- Revista Eletrônica de Ciência Política, no período de 15 de setembro até 20 de outubro esta recebendo trabalhos para 
o Dossiê América Latina: Este dossiê, em parceria com a Alacip/Jovem, tem por objetivo reunir artigos de autores que 
pesquisem temas relacionados com a América Latina, sob os mais variados aspectos. Mais informações: www.ser.ufpr.br/
politica, 
- Revista Plural, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de São Paulo, está recebendo 
trabalhos para seu próximo número. Os trabalhos devem ser enviados diretamente para o e-mail: plural@usp.br. 
Mais informações: <http://www.fflch.usp.br/ds/plural>. 
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5.2. Congressos, Seminários, Conferências e Encontros 
5.2.1. Nacionais
- 36º Encontro Anual da ANPOCS 
Ocorrerá entre os dias 21 e 25 de outubro de 2012, o 36° Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa 
em Ciências Sociais,na cidade de Águas de Lindoia, SP.
Mais informações: 
<http://www.anpocs.org.br/portal/36_encontro/edital_2012.pdf>. 
- I Simpósio de Ciências Sociais - Cidades e Fronteiras
Promovido pelo Instituto de Ciências Sociais da PUC-Minas, o evento ocorrerá entre os dias 24 e 28 de setembro.
Mais informações:
<http://www.pucminas.br/noticias/noticia.php?area=2&codigo=5968&pagina=4>. 
- 11° Politicom - 50 anos do Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral (HGPE)
Ocorrerá nos dias 24, 25 e 26 de outubro de 2012, em Curitiba-PR e reunirá alunos de graduação, pós-graduação e 
professores e pesquisadores em marketing político e eleitoral.
Mais informações: <www.politicom2012.com.br>. 
5.2.2. Internacionais
- X Encontro Anual da RedGob – Estudos Presidenciais em perspectiva comparada
Este será o primeiro encontro da RedGob a ser realizado na América Latina. O evento ocorrerá nos dias 21 e 22 de 
setembro de 2012, na Universidade de Brasília. 
Mais informações: 
<https://www.sites.google.com/site/reddegobernabilidad/annual-meetings>. 
- III Encontro Internacional de Ciências Sociais - Crise e emergência de novas dinâmicas sociais.
O evento que está sendo organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, da Universidade Federal de 
Pelotas, acontecerá nos dias 08, 09, 10 e 11 de outubro de 2012. 
Mais informações: 
<http://www.ufpel.tche.br/isp/ppgcs/eics/index.htm>. 
- Colóquio Internacional - O colapso das ditaduras: Sul da Europa, América Latina, Leste Europeu e África do Sul - 
História e Memória
O evento ocorrerá na Universidade Federal do Rio de Janeiro, entre os dias 22 e 26 de outubro de 2012. Mais 
informações: <http://coloquiocolapsoditaduras.blogspot.com.br>. 
- XII Colóquio Internacional sobre Poder Local - Metamorfoses do Poder Local e Itinerários do Desenvolvimento 
Territorial
O evento será realizado pela Universidade Federal da Bahia, nos dias 10, 11 e 12 de dezembro de 2012, em Salvador-
Bahia.
Mais informações: <www.coloquiociags.ufba.br>. 
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- IPSA / AISP – 4th annual Summer School – Concepts, Methods and Techniques in Political Sciences and International 
Relations – 
Ocorrerá entre os dias 21 de Janeiro e 8 de Fevereiro de 2013, a 4th Summer School. Fruto da parceria entre a International 
Political Science Association (IPSA), a ABCP (Associação Brasileira de Ciência Política), o Departamento de Ciência Política 
e o Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo. O evento será na Universidade de São Paulo-SP.
Mais informações: <http://summerschool.fflch.usp.br>
E-mail: summeripsa@usp.br 
5.3. Processo de Seleção
5.3.1. Processos Seletivos para mestrado e doutorado
Ciência Política
- IESP-UERJ – Doutorado - período de inscrição para o doutorado de 1 de outubro a 30 de novembro de 2012.Mais 
informações: <http://www.iesp.uerj.br..
 
- UFMG – Mestrado e Doutorado - período de inscrição para o mestrado de 15 a 26 de outubro de 2012, e para o 
doutorado de 15 a 31 de outubro de 2012.
Mais informações: <http://www.fafich.ufmg.br/dcp>. 
- UFSCar – Mestrado e Doutorado - período de inscrição de 15 a 20 de outubro de 2012. 
Mais informações:
<http://www.ppgpol.ufscar.br/index.php/processo-seletivo>.
- UFRGS – Mestrado e Doutorado - período de inscrição de 15 de outubro a 20 de novembro de 2012.
Mais informações: <http://www.ufrgs.br/cienciapolitica>. 
- UFPR – Mestrado - período de inscrição de 5 de novembro a 10 de dezembro de 2012.
Mais informações: <http://www.ufrgs.br/cienciapolitica>. 
Relações Internacionais
- San Tiago Dantas – Mestrado e Doutorado - período de inscrição de 10 de setembro a 1º de outubro de 2012.
Mais informações: <http://www.unesp.br/santiagodantassp> 
- UFSC – Mestrado - período de inscrição de 17 de setembro a 15 de outubro de 2012. Mais informações pelo 
e-mail ppgri@contato.ufsc.br. 
- UERJ – Mestrado - período de inscrição de 17 de setembro a 26 de outubro de 2012.
Mais informações: <http://www.ppgri.uerj.br>. 
- PUC – Rio – Mestrado e Doutorado - período de inscrição até 09 de novembro de 2012.
Mais informações: <http://www.iri.puc-rio.br/noticia/detalhe/87>. 
Sociologia Política
- UFSC – Mestrado e Doutorado - período de inscrição de 17 de setembro a 19 de outubro de 2012.
Mais informações: 
<http://www.sociologia.ufsc.br/site/index.html>. 
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- UENF – Mestrado e Doutorado - divulgação do edital em 26 de outubro – Inscrições de 29 de outubro a 30 de 
novembro de 2012.
Mais informações: 
<http://www.uenf.br/Uenf/Pages/CCH/Pos_Sociologia/?&modelo=1&cod_
pag=4292&tabela=&np=Apresenta%E7%E3o+do+Programa&nc=Principal&buscaEdicao=&grupo=Pos_Sociologia&p=>. 
5.4. Concurso 
- A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) abriu concurso público para professor efetivo, 
em regime dedicação exclusiva. São três vagas para Ciência Política e Sociologia. As inscrições, gratuitas, seguem 
até 3 de outubro.
Mais informações: <www.concurso.unila.edu.br>.
5.5. Cursos 
- Curso de Geoprocessamento para Software Terraview - Política Social
Centro de Estudos da Metrópole oferece cursos para o 2º semestre de 2012, para o software Terraview, a duração total 
é de 20 horas. As datas do curso são:
Setembro (26, 27 e 28/9), Outubro (24, 25 e 26/10) e Novembro (28, 29 e 30/11).
Mais informações: 
<http://www.centrodametropole.org.br/index.php?section=content&subsection_id=8&content_id=593>. 
5.6. Bolsa de estudo
Bolsa de estudo para doutorado sanduíche nas Ciências Humanas, Ciências Sociais, Letras e Artes oferecida pela 
Comissão Fullbright para brasileiros nos Estado Unidos e para norte-americanos no Brasil. 
Mais informações: <www.fulbright.org.br>. 
5.7. Concurso de Teses e Dissertações
Estão abertas as inscrições para o Concurso de Teses e Dissertações sobre Segurança Nacional, promovido pelo 
Ministério da Defesa. O período de inscrições vai até 19 de outubro de 2012. Serão premiados trabalhos aprovados de 
1° de janeiro de 2010 a 1° de agosto de 2012. 
Mais informações: 
<https://www.defesa.gov.br/projetosweb/teses>. 
5.8. Premio Wapor - 2012 Bogotá
A Associação Mundial para Pesquisas de Opinião Pública (WAPOR) durante o V congresso Latino americano em Bogotá 
concedeu o II Premio Marcus Figueiredo ao mestrando Max Stabile, aluno da UNB e um dos coordenadores da 
Alacip – Jovem, com o trabalho Democracia eletrônica para quem? Compreendendo a demanda do portal da Câmara 
dos Deputados do Brasil.
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