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11 - Apostila Moxabustao

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ARTEMÍSIA - (Artemísia Vulgaris) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Também chamada “erva do fogo”. 
 
Família da Planta 
Asteracea (família da flor solar), subfamília – Asteroidae. 
 
Natureza 
A folha de Artemísia Vulgaris é amarga e picante, produz aquecimento quando usada em 
pequenas quantidades e calor forte quando em grandes quantidades. 
Sua natureza é Yang. 
 
Origem 
Temperada: Europa e Ásia. 
Na china é oriunda da região Norte. 
Em grego Artemísia significa integridade e boa saúde. 
 
Ela é a erva da mulher, para recompor o Eu feminino, para ajudar a mulher a se 
integrar muito mais no seu papel, com sua maternalidade e sensibilidade. É ótima para 
mulheres que precisam ser sempre fortes ou que não se assumem inteiramente, pois 
precisam fazer numa grande parte da sua vida papel de homens. Essas mulheres têm 
normalmente problemas menstruais. Também é conhecida desde a antigüidade por 
ajudar nos partos. Seu nome provém da deusa Artemis, que era a protetora dos partos e 
deusa da caça na mitologia Grega. 
A Artemísia deve ser usada por pessoas que constantemente precisam de uma 
limpeza energética profunda, e quando há necessidade de limpeza profunda de toxinas 
físicas e energéticas. 
Num almanaque médico astrológico de épocas renascentistas apareceu escrito por 
um autor desconhecido os segredos da Artemísia: “Infunde alento, ânimo e força, a quem 
a trouxer consigo junto do coração. Essa erva, bebida num copo de vinho branco, tira logo 
o cansaço do caminho. E tem outra rara virtude, que o caminhante que a trouxer, sentirá 
muito menos o caminhar”. 
USO CULINÁRIO: 
Licor De Artemísia 
300 g de erva fresca, lavada e seca. 
3 buquês de sabugueiro 
Colocar essas ervas num vidro e cobri-las com pinga de boa qualidade e baixo teor 
alcoólico. 
Deixar repousar por 21 dias 
No dia marcado, coar a pinga para garrafas escuras, deixando-as pela metade e o resto 
completar com calda grossa de açúcar. 
Deixar repousar em lugar escuro por 45 dias. 
Esse licor, se tomado regularmente evita a entrada de qualquer energia negativa. 
OUTROS USOS: 
• Os emplastos de Artemísia no plexo solar, limpam, energizam e dão coragem. 
• Os escalda pés de Artemísia evitam doenças renais. 
• Ramos de Artemísia presos as portas da casa evitam a entrada de inveja e 
qualquer energia negativa. 
• As vassouras feitas com Artemísia protegem o ambiente e atraem espíritos 
benfazejos. 
• Os banhos de imersão com chá forte de Artemísia, facilitam o parto e ajudam os 
muito nervosos, neuróticos e histéricos. 
 
A Artemísia é a principal erva do aparelho uro-genital feminino. Previne doenças, 
regulariza o ciclo menstrual, alivia as cólicas. 
 
Também é empregada para anemia, cólicas, debilidade do estômago, gastrite, 
menstruação deficiente, nervosismo, nevralgia. 
 
Tem excelente ação diurética, e por isso ajuda muito no funcionamento e na limpeza 
constante dos rins. 
 
Para prevenção e tratamento dos problemas femininos, usa-se a Artemísia, com a 
tanchagem e o sabugueiro. 
MOXABUSTÃO 
 
 
É denominado moxa um material com folha de artemísia moída e preparado sob a 
forma de bola de algodão; ela é utilizada para queimar sobre o ponto de aplicação. A 
origem da palavra, "moxa" é atualmente derivada do japonês. 
 Para propósito da terapia pela moxa, é considerado benéfico o uso da planta 
moxa, seca e fragmentada até tornar-se pó ou moxa “lã”, tornando-se fácil de modelá-la 
em cones ou juntá-la formando “bastões”. Deste modo, além de queimar bem, apresenta 
um odor “agradável” e produz um calor penetrante. 
A planta cresce em climas variados, tornando-se de baixo custo. Por estas razões, 
esta planta (Artemísia Vulgaris) é o material mais popularmente usado para cauterização, 
nos últimos 2000 anos. 
 As folhas frescas da Artemísia Vulgaris são colhidas na primavera e expostas ao 
sol para secar, em seguida são trituradas, examinadas e filtradas para remover areia ou 
talos mais grosseiros, e depois são novamente expostas ao sol. Este processo é repetido 
até que seja obtida a consistência que é de pó fino, macio e branco. A moxa que é 
utilizada para cauterização direta sobre a pele de ser extremamente fina, para que possa 
ser amassada e modelada em cones firmes que não se desfaçam, enquanto para 
cauterização indireta não necessita ser tão fina. 
 Os médicos chineses referem que quanto mais velha for a moxa, melhores os 
resultados obtidos, porém é importante que ela seja guardada em um recipiente seco e 
exposta ao sol, periodicamente. 
 
 
Funções: 
 
 Por ter a Moxabustão o efeito de tonificar o Yang do corpo, ela é utilizada na China 
de forma caseira, tratando principalmente os idosos para minimizar os desconfortos da 
velhice e conseguir uma longevidade saudável. Nas crianças, melhora o crescimento e a 
vitalidade para os estudos e trabalhos que queiram realizar. É uma tradição milenar 
cultivada no âmago da família, para prevenir e tratar as enfermidades e debilidades mais 
comuns do dia-a-dia. 
 Por ter uma ligação mais próxima com o elemento Fogo, ela é mais utilizada nos 
locais de clima frio, onde esse elemento enfraquece, usando também nas pessoas que 
apresentam também deficiência nos órgãos ligados a esse elemento. 
 Em alguns tratamentos, onde o paciente encontra-se extremamente debilitado, é 
contra-indicado o uso de agulhas, e indica-se o tratamento com a aplicação gradual e 
progressiva de Moxa, melhorando com isso a atividade orgânica (Yang), e dando 
melhores condições de defesa orgânica. 
 Usa-se Moxa também em problemas relacionados com a musculatura (rigidez, 
dores, contraturas), afim de liberar a energia perversa ali contida, relaxando e auxiliando o 
aporte sangüíneo e energético da área afetada. 
A moxa tem a finalidade de aquecer o qi e o sangue nos meridianos, tratando a 
Síndrome por frio e umidade, aquecer o útero, regularizar a menstruação e tonificar o 
Yang. No Ling Shu existe a referência de que: “Quando a acupuntura é ineficaz, a moxa 
é apropriada”. Essa passagem do livro refere-se ao uso da moxa no tratamento pelo frio 
em que a aplicação somente das agulhas é relativamente ineficaz.As vezes a moxa 
sozinha é mais eficaz do que a aplicação de acupuntura, e outras vezes ambas são 
sinérgicas. 
A aplicação da moxa esta indicada para um enorme número de enfermidades, 
entre algumas podem ser citadas a asma, diarréia, dor reumática, vômito, dor abdominal e 
determinadas desordens ginecológicas. Em 1998 um estudo publicado pelo Journal of 
the American Medical Association, 75% das mulheres gravidas que possuíam alteração 
do posicionamento fetal da criança e utilizaram a moxabustão tiveram os fetos colocados 
na posição normal. A moxabustão aumenta significadamente os movimentos fetais na 
gestante. 
 
No Su Wen livro do Clássico de medicina interna do Imperador Amarelo , no Cap 12 
existe a afirmação: 
 
“No distrito norte em sua maioria terras altas, onde o vento é frio, que se oculta e esconde 
como o inverno, o povo vive nas montanhas e colinas, e o vento frio freqüentemente varre 
as terras geladas. O povo do local gosta do estado selvagem a fim de beber leite de vaca 
e ovelha. Neste caso, suas vísceras podem facilmente contrair frio e ocorrer a 
enfermidade da distensão abdominal. Ao tratar a doença, deve ser usada a moxabustão, 
por isso a terapia de moxabustão provém do norte.” 
Outra função da moxabustão é a indução do fluxo de qi e Xue para cima ou para 
baixo. Por exemplo, a moxabustão no Yongguan para tratar desordens causadas por 
excesso na parte superior e deficiência na inferior . Se a desordem é uma deficiência na 
porção superior e excesso na inferior do corpo causando afundamento do qi pela 
deficiência originando prolapso do ânus , prolapso uterino diarréia prolongada, deve-se 
utilizar a moxabustão no ponto BaiHui para trazer o qi para região superior. 
 Para se prevenir de doenças e manter a saúde, existe um ditado chinês que diz: 
“Qualquer um que viajar pelo sudoeste da China, pelas províncias de Tunnan e Sichuan, 
devefazer moxabustão em 2 ou 3 para prevenir malaria, doenças epidemicas e 
pestilência.” 
Existe ainda a seguinte crença: “Deve-se realizar moxabustão no Suzanli, Guangyaun, 
qihai, mingmen e Zhongwan, para se ter uma vida longa e saudável de pelo menos uma 
centena de anos”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de moxa e suas Aplcaçôes 
 
Existem basicamente 2 métodos de aplicação de moxa: O método direto e o indireto. Na 
antiguidade utilizava-se mais o método direto, porém com a evolução desenvolveu-se o 
método indireto que atualmente são os mais populares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Moxabustão direta: 
 
Criticada por alguns terapeutas por lesionar a pele no local da aplicação além da 
sensação desagradável da queimadura, tem sua utilização precisa e eficaz principalmente se 
usada no sentido de tonificar (pontos de tonificação) os meridianos e suas funções, bem 
como nos pontos das extremidades dos dedos. Seu efeito de tonificação é muito bom, 
compensando o mau estar momentâneo com uma boa vitalização geral e principalmente das 
funções inerentes ao ponto cauterizado. 
 Aplica-se um cone de moxa branca (menor que um grão de arroz) diretamente sobre 
o ponto. 
 
Outra forma, menos usada atualmente, consiste em colocar o cone de moxa 
diretamente sobre a pele nos pontos de acupuntura selecionados e queimá-los. Para 
aumentar a penetração de calor na pele, o pó de moxa pode se misturar com cravo-da-
índia ou canela em pó, assim como o óleo de alho pode ser usado para untar a pele e a 
fim de fixar o cone. 
Repete-se a aplicação dos cones no total de sempre números impares geralmente 
chegando de 7 a 9. 
 
 
Moxabustão Indireta: 
 
Geralmente um material é colocado sobre a moxa incandescente e a pele, tornando-se 
menos doloroso que os métodos diretos, e menos risco de infecção. 
 
São usadas várias substâncias entre elas estão: 
Gengibre, Alho e Sal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Moxa com sal - É utilizada apenas no ponto 8VC. Enche-se o umbigo com sal marinho e 
aplica-se pequenos "cones" de moxa no local. A aplicação deve ser feita com o máximo 
de cuidado possível, pois o sal retém calor e se o cone não for retirado na hora certa, 
pode-se provocar dores e queimaduras. 
 
Moxa com gengibre - Corta-se uma fatia fina de gengibre e faz-se 5 pequenos furos. 
Aplica-se os "cones" de moxa por cima do gengibre que deverá estar bem em cima do 
ponto a ser trabalhado. Controla-se o aquecimento afastando-se o gengibre da pele. 
 
 
Moxa com Bastão- O Bastão de Moxa é como um grande charuto que deve ser aplicado 
aproximando-se a ponta incandescente do ponto ou da região a ser tratada, procurando, 
com o máximo de cuidado, aquecer bem o local. Podendo ser aplicado também em forma 
de cigarro, é a maneira mais prática e talvez por isso a mais difundida de se aplicar a 
Moxabustão. 
 
O uso do bastão ou cilindro de moxa foi desenvolvido na dinastia Ming como um 
método conveniente, com consumo menor de tempo e com controle maior do que as 
outras formas de moxa. Estes bastões são manufaturados atualmente e se tornaram 
populares. 
 Tal como todos os métodos indiretos de moxa, a moxa seca não é colocada na 
superfície da pele; nem é moldada em cones, mas sim a lã que é enrolada firmemente em 
um papel de embrulho, com cerca de 15cm de comprimento, parecendo-se charuto. O pó 
de certas outras ervas medicinais podem ser misturadas aos bastões de moxa. Alguns 
tipos usados na China, contém 24g de moxa e 6g de pó feito de quantias iguais das 
seguintes ervas moídas: canela, gengibre seco, canela da índia, pimenta, realgar 
(xionghua), Sassurea Lappa (muxiang), Angélica sp.(duhuo), Asarun sieboldi (xixin), 
Angélica dahurica, Atractylodes iancea (cangshu), mirra e olíbano. 
O bastão de moxa aceso em uma das pontas é mantido cerca de 1 cm da 
superfície da pele, porém, a distância varia de acordo com a tolerância do paciente e da 
quantidade de estímulo térmico que se deseja. Normalmente ele é queimado até a pele 
ficar vermelha na adjacência do ponto. 
 
 
 
Dois métodos: 
 
Movimento circular com o bastão: A finalidade é espalhar o foco do estímulo térmico no 
tratamento de dor que abrange áreas grandes de lesões de tecidos moles. 
 
“Picada de pardal”: O bastão de moxa pica rapidamente o ponto sem tocar na pele. Esse 
método facilita a penetração de calor e é, por isso, utilizado quando se deseja estímulos 
fortes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cilindros aquecidos 
 
Consiste em queimar a moxa dentro de um recipiente de metal, usado com 
freqüência para tratar crianças ou pacientes que têm medo de outros métodos de 
cauterização. Após a moxa ser acesa dentro do recipiente, ela é colocada por pouco 
tempo em um ponto de acupuntura selecionado, removendo-se e colocando até que a 
pele fique vermelha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Moxa” elétrica 
 
Este método, desenvolvido recentemente, representa simplesmente um aparelho 
de aquecimento elétrico, especialmente desenhado para aquecimento em pontos 
específicos. Esse método possui certa “desvantagem” pois para a acupuntura clássico o 
efeito da queima da Artemísia Vulgaris desprende uma energia similar ao do corpo 
humano. O efeito neste caso seria puramente térmico. Além da o pinheiro e o eucalipto é 
dito possuir o mesmo padrão energético do corpo humano. 
 
 
 
 
 
 
 
Moxabustão com agulha de acupuntura 
 
Utiliza-se por vezes a moxabustão juntamente com a agulha de acupuntura. 
Quando se deseja um aquecimento profundo pela moxa a agulha serve de transmissor 
para esse estimulo. Pode-se fixar a moxa ao cabo da agulha ou usar um chapéu de moxa 
evitando assim acidentes e queimaduras. 
 
 
 
 
Moxabustão Auricular 
 
A orelha está intimamente relacionada aos meridianos e órgãos Zang Fu, a moxabustão 
pode aquecer e drenar os meridianos, ativar o qi e a circulação do sangue, reduzir a 
sudorese, acabar com a dor e regular as funções dos órgãos. Pode-se usar fumigação do 
bastão de moxa ou moxabustão com tubo de junco aceso. A moxabustão auricular 
oferece melhor efeito terapêutico ao tratar paralisia facial (Em um estudo com 74 
pacientes foram tratados com um índice curativo de 56,76% e o índice efetivo de 98,65%), 
dor oftálmica, caxumba, síndrome Bi dolorosas e herpez zoster, síndrome de deficiência 
por frio, crianças, mulheres grávidas, pacientes com constituição fraca e sérias doenças 
sistêmicas. 
 
 
Moxabustão com óculos de casca de noz 
 
A armação dos óculos é feita de arame de ferro, provida de um gancho na frente 
usado para fixar bastões de moxa. Durante a moxabustão, coloca-se uma casca de noz, 
que foi previamente imersa em no chá de crisântemo por 3 a 5 minutos, na armação dos 
óculos e então coloca-se um bastão de moxa de 1,5 cm no gancho de ferro. Acende-se o 
final externo do bastão de moxa e aplica-se moxabustão de 1 a 3 cones no olho afetado. 
Essa técnica mostrou-se eficaz no tratamento da conjuntivite, terçol, miopia, catarata senil 
e atrofia óptica. 
A noz esta relacionada ao meridiano do rim e tem a função de nutrir o rim e 
melhorar a visão; o crisântemo, relacionado ao fígado tem função de nutrir o fígado e o 
rim, e disseminar o vento e clarear os olhos; a moxa penetra os meridianos do fígado e 
baço, ativando a circulação de sangue e qi, drenar o meridiano e mover o qi removendo a 
estagnação e melhorando a visão. 
 
 
 
Aplicação de “Moxa em forma Serpente ou Moxa em for ma de Corda” 
 
Tem a características de ser utilizada em uma região maior e produz calor ainda 
mais forte, sendo mais efetiva que a moxabustão normal. Tem funções de aquecer e 
tonificar o Yang do meridiano DM fortalecendo o qi original, e promovendo o fluxo de qi e 
sangue. Este método é adequado para todos os sintomas do meridiano DM e algumas 
condições crônicas, deficientes ou frias como a Síndrome Bi (incluindo artite reumatoide), 
lombalgia, asma, síndrome de deficiência, hepatite crônica e hepatite B. 
 
Procedimento: O paciente deita-se em postura de decúbito ventral, então fazendo umaesterilização de rotina na região da coluna espinhal, aplicando um pouco de suco de alho 
e pó Banshe na linha mediana da coluna espinhal, e depois aplica-se o alho amassado a 
partir do Dazhui ao Yaoshu com 2 polegadas de largura e 0,5 polegadas de espessura. 
Depois, coloca-se a moxa no alho amassado com o formato de uma “serpente” e então se 
acende no ponto inicial, ponto médio e no fim. Depois de queimado deve-se repetir um 
total de 2 até 3 vezes. Quando a moxabustão for finalizada remove-se o alho amassado 
com uma toalha úmida e aquecida. Podem aparecer bolhas depois da moxabustão. 
 
Durante um mês depois da moxabustão o paciente deve evitar: comida crua, fria, 
oleosa, doce e de sabor forte. Recomenda-se o frango, ganso e peixe; não se deve tomar 
banho frio, evitar o vento frio e relações sexuais. 
 
 
 
Contra - indicações 
 
 - Em inchações. 
 - Gravidez (todo o meridiano do Bp, os pontos abaixo do umbigo, locais onde 
passam nervos importantes, e nos pontos 4IG, 60B, 67B, 12E, 11F, 36E, e 3F). 
 * Em estado febril. 
 - Na região da cabeça em crianças. 
 * Em intoxicados. 
 - Durante fortes manifestações pluviométricas. 
 - Sobre vasos e artérias. 
 - O ponto 36E em crianças (pode causar distúrbios no crescimento). 
 * No rosto. 
 
 
ALGUNS TRATAMENTOS ATRAVÉS DA MOXABUSTÃO 
 
 
1) Regularizar as funções gastrointestinais - 36E + 8VC 
2 ) Aumentar a energia corporal - 36E + 8VC + 4VG 
3 ) Angústia - 17VC 
4 ) Dificuldade Respiratória - 17VC 
5 ) Ausência de lactação (fora da gravidez) - 17VC 
6 ) Tosse - 22VC 
7 ) Deglutição difícil - 22VC 
8 ) Expelir catarro retido nos brônquios - 12B 
9 ) Desenvolvimento físico e intelectual (crianças ) - 2BP + 3BP 
10) Crise Hipertensiva - 11IG + 7C + 36E 
11) Terçol - 3IG + 4IG 
Aerofagia VC12 + B21 
Afonia C7 + VG14 + IG4 + VC22 
Aftas VC12 + R27 + E45 
Amenorréia BP6 + VC4 + F9 
Angústia B13 + VC17 
Ansiedade C7 
Apatia C9 + F8 
Arritmia VC14 + B15 
Artrite Locais + E41 
Artrose Locais 
Asma B13 + IG4 + VG14 + P5 ou 1P (crise)+ 17VC 
(dispnéia)+ 22VC (tosse)+ 12B (catarro) 
Azia VC12 + B21 + R27 
Bradicardia VC14 + B15 + C9 
Bronquite B13 + B11 + IG4 + VG14 + P9 ou 1P (crise)+ 17VC 
(dispnéia)+ 22VC (tosse)+ 12B (catarro)+ 13B 
Bursite IG15 + TA14 
Cervicalgia VG14 + ID3 (lado oposto) + VB21 
Ciatalgia B28 + VB30 + B54 + B60 
Cistite VC2 + VC3 + B28 
Cólicas Menstruais VC4 + B23 + BP6 
Colite B25 + E25 
Congestão Nasal IG4 + P10 + IG20 
Constipação Intestinal E25 + B25 + VC4 + IG4 
Depressão C7 + VG20 + VC4 + VC6 + VC17 
Diabete BP6 + B20 + F3 
Diarréia VC8 + IG4 (fonte) + B25 + E36 
Dismenorréia BP6 + B18 + F3 
Distensão Local + F9 + VB34 
Distensão Abdominal E25 + B25 + E36 
Dores de Estômago E36 + VC12 + B21 
Dorsalgia B19 + B20 + B21 (locais) 
Emagrecimento VC4 + B27 + BP2 
Entorse Local + E36 + VB34 
Enxaqueca VG20 + VB20 + VB21 + IG4 + BP6 (mulher) + E36 
(homem) 
Epicondilite ( cotovelo de 
tenista ) 
ID8 + IG10 + IG11 + IG4 
Esporão de Calcâneo Moxa Coreana Local 
Falta de Apetite E36 + VC4 + E41 
Falta de Ar B13 + VC17 + P1 
Falta de Energia Pontos abaixo do umbigo + E36 + TA5 (idosos) 
Febre Gelo no IG11 
Flatulência E25 + VC12 + B21 
Gastrite E36 + VC12 + CS6 + E45 + B21 
Gengivite E45 + IG4 + R27 
Gripe B13 (AsP) + IG4 + VC17 
Hemorróidas VG20 + F9 + BP10 + C8 
Hepatite F2 + F14 + VC8 
Hérnia de Hiato E36 + VC12 + CS6 + VC14 
Hipermenorragia BP2 + BP3 
Hipertensão IG11 + R7 + sangria na ponta sup. da orelha. 
Hipotensão C9 + B23 
Incontinência Urinária B23 + R7 + VC4 
Inflamação na Garganta VC23 + VG14 + R27 + 4IG 
Insônia VG20 + R7 + VB21 + BP5 (se acorda muito) + F2 (se 
custa a dormir) 
Irritação F2 + VB34 
Lombalgia B54 + B23 
Luxação Local + E36 + VB34 
Má Circulação C9 + B15 + VC14 
Má Digestão F2 + E36 + VC12 
Medo R7 + VC6 
Meniscos Local + E35 + E36 + B54 
Náuseas E36 + VC12 + Cs6 
Pneumonia B13 + IG4 + VC17 + P1 
Raiva F2 + VB34 + B15 
Retenção de Líquidos R7 + BP6 
Rinite B13 + IG4 + IG11 
Rouquidão VC22 + VC23 + VG14 + IG4 + E9 
Sinusite B13 + IG4 (1P se tiver dor de cabeça frontal) - Do-in 
varrendo a face 
Sub-luxação Local + E36 + VB34 
Taquicardia VC14 + B15 + C7 
Tendinite Locais + E41 
Tonteira Moxa - F2 + VB34 ou ID19 + R7 + VB21 Do-in - 
Região do labirinto no pé + VB21 
Torcicolo ID3 do lado oposto 
Tosse B13 + IG4 + VC23 + VC22 
Tristeza VC8 + B13 
Úlceras E36 + VC12 + B21 
Vômitos VC12 + E45 + F2 + Cs6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Localização de Pontos 
 
 
1) 11IG - No lado externo da articulação do cotovelo, no final da prega 
 
 
 
2) 11P - Ângulo externo da unha do polegar. 
. 
 
3) 7C - Entre a ulna e o escafóide, por fora do tendão. 
4) 9C - Ângulo externo da unha do dedo mínimo. 
 
 
5) 12B - A 1,5 t'sun do meio da coluna, na linha do espaço entre a 
 2a e a 3a vértebras torácicas. 
 
 
 
 
 
 
 
6) 1R - Na sola do pé, no meio do côncavo de flexão do dedo. 
 
 
 
7) 20IG - Ao lado da narina, abaixo do arco da asa do nariz. 
. 
 
8) 1IG - Ângulo externo da unha do dedo indicador. 
9) 3IG - Atrás do nódulo do 1o metacarpo, na parte interna. 
10) 4IG - Entre os dois primeiros metacarpos. 
 
 
 
11) 45E - No Ângulo externo da unha do segundo dedo do pé. 
 
 
 
 
 
12) 20VB - Na depressão abaixo do osso occipital, a 1,5 t'sun da linha média. 
 
 
13) 2BP- Na articulação falange-metatarsiana do 1o dedo, onde a pele muda de cor. 
 
14) 3BP- No côncavo atrás do nó do 1o metatarso, onde a pele muda de cor. 
 
 
 
15) 3C - No lado interno do cotovelo, no final da prega de flexão. 
 
 
 
16) 8VC - No meio do umbigo. 
17) 17VC - Na linha dos mamilos, sobre alinha média do corpo. 
18) 22VC - No meio do buraco formado pela artic. esterno-clavicular. 
 
 
 
19) 9E - Ao lado do Pomo de Adão, próximo à artéria carótida. 
 
 
 
 
20) 25VG - No meio da ponta do nariz. 
 
21) 26VG - Na depressão formada pelo lábio superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
22) 36E - 3 t'suns abaixo do joelho, entre a tíbia e a fíbula.

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