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TÉCNICAS CIRÚRGICAS OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA

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TÉCNICAS CIRÚRGICAS OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
OVH→ muito realizada na américa
Cada ovário está fixado com seu próprio ligamento ao corno uterino e, via ligamento
suspensor, à fáscia transversal localizada medialmente à última ou às duas últimas costelas. O
pedículo do ovário (meso-ovário) inclui o ligamento suspensor com sua artéria e veia, artéria
e veia ovariana e uma quantidade variada de gordura e tecido conjuntivo. O pedículo do
ovário canino apresenta mais gordura do que o pedículo do ovário felino, tornando mais
difícil visualizar a vascularização. Os vasos sanguíneos do ovários apresentam um caminho
tortuoso por dentro do pedículo. As artérias ovarianas têm sua origem na aorta. A veia
ovariana esquerda drena para a veia renal esquerda; a veia direita para dentro da veia cava
caudal. O ligamento suspensor é uma banda esbranquiçada e firme de tecido que diverge à
medida que sai do ovário para se fixar nas duas últimas costelas. O ligamento largo
(mesométrio) é uma dobra peritoneal que suspende o útero. O ligamento redondo vai pela
borda livre do ligamento largo a partir do ovário, através do canal inguinal e do processo
vaginal.
A castração refere-se à ovário-histerectomia (OSH) (remoção cirúrgica dos ovários e do
útero), ovariectomia (OVE)
antes do primeiro cio
- raças pequenas- 6 meses
- raças grandes: 8-9
incidencia de neoplasia mamarias
- 0.5% antes do primeiro estro
- 8% após o primeiro estro
- 26% após 2 ou mais ciclos estrais
→ 1 pinça: colocada distal ao ovário. Serve para conter o retorno venoso, ligadura
diretamente no vaso.
→ 2 pinças
→ 3 pinças: antes do ovário. Secção entre 2 e 3 pinças. Ligadura no sulco da primeira e
segunda pinça.
→ 3 pinças modificado. a última pinça é colocada depois do ovário
Os tecidos dos felinos são distensíveis, assim não precisa romper o ligamento suspensor (que
mantém o ovário preso na parede abdominal- fica entre o rim e o ovário). O rompimento
permite trazer o ovário para fora da cavidade e colocar as pinças. Pinça faz um orifício por
divulgação no ligamento largo, e coloca-se então as pinças.
Complexo arteriovenoso ovariano→ semelhante ao plexo pampiniforme do macho
A ligadura em formato de 8 é um tipo transfixante→ funciona bem em animais pequenos
A ligadura circular com transfixante também pode ser utilizada. Animal obeso pode ser mais
facil acertar o vaso. Circular primeiro e depois em 8 também pode ser feita
A terceira pinça evita o sangue vindo do útero.
Em caso de piometra, parto distócico (tecido friável) → evitar colocar a pinça
→ Os vasos do CAVO nutrem todos os órgãos vindo do ovário até o utero. A arteria uterina
fica dentro da parede do útero (intramural) e quando faz o fechamento é preciso obliterar essa
artéria. Identificar a cérvix e imediatamente cranial coloca-se a pinças. Em cima da cérvix é
mais dificil de ligar por ter muita fibra muscular. Quanto mais desce a ligadura mais proximo
da uretra estará, onde está a inervação da vesícula e uretra assim maior a chance de
incontinência urinária por técnica cirurgica.
→ Uso de contraceptivo: frequente cistos e neoplasias.
Complicações
→ perda do pediculo: animal muito obeso que quando coloca a pinça o cavo e ligamento
rompem (geralmente pacientes obesos com complicação). A artéria ovariana é de alta
pressão, derivada da aorta abdominal ou artéria renal. Pinçar a artéria ovárica caudal ao rim.
Voltar limpando e colocar afastador.
→ hemorragia:
● CAVO esquerdo: rebater o cólon descendente, expor fossa para lombar→ caudal ao
rim esquerdo. Trazer o cólon para região medial.
● CAVO direito: rebater o duodeno descendente e expor a fossa paralombar direita→
caudal ao rim
● coto uterino: entre VU e cólon→ retroflexão VU
● Evitar tracionar a ligadura para verificar hemorragia→ afrouxamento. Se parecer
frouxa, fazer nova ligadura
● È bom ter gaze montada (trouxinha), devido ao espaço
→ Celiorrafia
CAVO e pedículo são sinônimos→ Pedículo é o nome mais ultrapassado.
Técnica minimamente invasiva → menor trauma. Para aplicar as ligaduras, precisa aplicar
muita força. A dor transoperatória é muito maior porque o útero traciona muito e aumenta os
anestésicos.
Métodos de hemostasia alternativos: Ao invés das 3 pinças, pode-se usar 3 grampos. Tem um
aplicador especial para cada grampo. Clips e ligadura são os métodos mais seguros de
hemostasia.
Dicas para facilitar:
→ Esvaziar VU: evitar compressão manual (Contaminação do campo cirurgico), levar
passear antes, sondas e cistocentese (trauma, possível contaminação).
→ Ligadura colo uterino sem pinçamento: útero friável ( ligar as V uterinas bilateralmente,
aplicar 2 suturas envolvendo o colo e seccionar entre elas
→ Hemorragia lig. largo do útero: pouco significativa, vasos calibrosos- ligadura em massa
ligadura envolvendo toda a estrutura). Pode-se utilizar a monopolar e bipolar
Em cães obesos, é mais complicado.
Complicações:
-hemorragia: vasos mal ligados , sempre ligar duplamente em pedículo e coto
- Clampeamento/ligadura ureteres: Pinçamento pedículos ovarianos e colo uterino
● perda do CAVO, pinçamento indiscriminado na goteira lombar
● VU repleta
A indicação primária para uma cirurgia do trato reprodutivo é limitar a reprodução,
mas também ela pode ser feita para aliviar a distocia, prevenir ou tratar tumores
influenciados pelos hormônios reprodutivos (p. ex., tumores mamários, tumores
testiculares e adenomas perianais), controlar certas doenças do trato reprodutivo (p.
ex., piometra, metrite, prostatites, tumor e abscessos prostáticos) e na estabilização de
doenças sistêmicas (p. ex., diabetes e epilepsia- diminui estímulos do estro e linhagem
genética).
→ Uso de OB em casos de sangramento, colocado na vagina.
SÍNDROME DO OVÁRIO REMANESCENTE
● nao remoção de todo ovário
● SC
● Exploração cirúrgica: difícil no estro, videocirurgia
● Prevenção: Manter contato digital na aplicação das pinças, verificar se o ovário foi
todo removido.
● livros relatam tecido ovariano fora do local anatômico
Abaixo do coxim de gordura é o risco de pegar ureter
A castração é tradicionalmente recomendada aos seis a nove meses de idade. A castração
precoce (i.e., seis-16 semanas) gera bons resultados, se forem tomadas as precauções para
prevenir hipoglicemia, hipotermia e hemorragia. Os pacientes pediátricos, com menos de 16
semanas de idade, são metabolicamente diferentes dos adultos em diversas formas. Inúmeros
sistemas são imaturos, logo a administração de medicamentos exige cuidado especial e
consideração. O sistema cardiovascular tem uma reserva limitada em função de uma
incapacidade de aumentar a função do miocárdio e o débito cardíaco é dependente da
frequência. O sistema nervoso simpático é imaturo, tornando um filhote de cão ou de gato
suscetível à bradicardia e hipotensão. Da mesma forma, o volume do líquido circulante tem
uma reserva limitada, e a desidratação é um risco com restrição prolongada de água. Os
pacientes pediátricos têm pequenos volumes pulmonares se comparados com os adultos, mas
uma taxa metabólica mais alta com outras exigências mais altas de oxigênio. Seu peso
corporal tem uma porcentagem mais alta de água que altera o volume da distribuição de
muitos medicamentos. O metabolismo hepático não é maduro até aproximadamente 12
semanas de idade. Além do mais, a secreção tubular renal pode não amadurecer até as oito
semanas de idade.
Se o ligamento largo apresentar uma quantidade excessiva de gordura, pode ser necessária a
realização de uma ligadura nos seus vasos.
Técnica cirúrgica Fossum: Em cães, faça a incisão imediatamente caudal ao umbigo no
terço cranial do abdome caudal. Incisões mais caudais tornam mais difícil a exteriorização
dos ovários caninos. Em cães com peito profundo ou naqueles com o útero aumentado,
estenda a incisão cranial ou caudalmente para permitir a exteriorização do trato sem que
haja tração excessiva. Em filhotes pré-púberes, realizar a incisão no terço médio do
abdome caudal facilita a ligadura do corpo uterino. Em gatos, o corpo uterino é localizado
mais caudalmente e é difícil dese exteriorizar; portanto, faça a incisão no terço médio do
abdome caudal. Faça uma incisão de 4 a 8 cm na pele e no tecido subcutâneo para expor a
linha alba. Segure firme a linha alba ou a bainha do reto ventral, tracione para fora e faça
uma incisão para abrir a cavidade abdominal. Estenda a linha de incisão cranial e
caudalmente com uma tesoura de Mayo. Eleve a parede abdominal esquerda segurando a
linha alba ou a bainha do reto abdominal externo com uma pinça. Deslize o gancho de
ovariectomia (p. ex., Covault ou Snook) com o gancho voltado para a parede abdominal, 2
a 3 cm caudalmente ao rim (Fig. 27-5, A). Gire o gancho medialmente para agarrar o corno
uterino, o ligamento largo ou o ligamento redondo, e gentilmente elevá-lo da cavidade
abdominal. Confirme anatomicamente a identificação do corno uterino seguindo-o até a
bifurcação uterina ou o ovário. Se o corno uterino não puder ser localizado com o gancho,
dobre a bexiga para trás e posicione o corpo e os cornos uterinos entre o cólon e a bexiga.
Com uma tração caudal e medial no corno uterino, identifique o ligamento suspensor por
palpação como uma banda fibrosa tensa na ponta proximal do pedículo do ovário (Fig.
27-5, B). Estique ou rompa o ligamento suspensor próximo ao rim sem romper os vasos do
ovários, para permitir a exteriorização do ovário. Para isso, use o dedo indicador para
aplicar uma tração caudolateral no ligamento suspensor enquanto mantém uma tração
caudomedial no corno uterino (Fig. 27-5, C). Faça um orifício no ligamento largo caudal ao
pedículo do ovário. Coloque duas ou mais pinças de Crile ou Rochester-Carmalt através do
pedículo do ovário proximal (profundo) ao ovário e um através do ligamento adequado do
ovário (Fig. 27-5, D). A pinça proximal (profunda) serve como um sulco para a ligadura, a
pinça central prende o pedículo para ligação, e a pinça distal evita o refluxo do sangue após
a transecção. Quando são utilizadas duas pinças, a do pedículo do ovário serve para segurar
o pedículo e fazer o canal para a sutura.Posicione o fio de sutura em forma de oito
proximal à pinça do pedículo do ovário (abaixo) (Fig. 27-5, E). Escolha o material de
sutura absorvível para as ligaduras (i.e., 2-0 ou 3-0 polidioxanona [PDS], poligliconato
[Maxon ® ], poliglecaprona 25 [Monocryl ® ], glicômero 631 [Biosyn ® ] ou poliglactina
910 [Vicryl ® ]). Inicie conduzindo a ponta afiada da agulha pelo meio do pedículo, dê a
volta em um lado do pedículo, então reconduza a agulha pelo orifício original na mesma
direção e dê a volta na outra metade do pedículo. Aperte firmemente a sutura. Remova a
pinça ou solte, enquanto aperta a sutura para permitir a compressão do pedículo. Coloque
uma segunda sutura circunferencial próximo à primeira (abaixo) para controlar a
hemorragia que pode ocorrer em função da punção de vasos à medida que a agulha passa
pelo pedículo. Alguns cirurgiões preferem colocar a ligadura circunferencial ou nó de
Miller (Fig. 27-4) antes da ligadura transfixante para eliminar a hemorragia, se um vaso é
perfurado durante transfixação. Coloque uma pinça hemostática mosquito no ligamento
suspensor próximo ao ovário (Fig. 27-5, F). Faça uma transecção no pedículo do ovário
entre a pinça de Carmalt e o ovário. Abra a bursa ovariana e examine o ovário para ter
certeza de que o mesmo foi removido por completo. Remova a pinça de Carmalt do
pedículo do ovário e observe se há hemorragia. Recoloque a pinça e suture novamente o
pedículo se houver sangramento. Realize o mesmo procedimento do outro lado. Para
ovariectomia, coloque uma ou mais ligaduras circundantes de material de sutura absorvível
bem caudal ao ligamento próprio na ponta do corno uterino. Transeccionar o meso-ovário e
o ligamento próprio e remova o ovário. Acompanhe o corno uterino até o corpo uterino.
Segure o outro corno uterino e o acompanhe até o ovário oposto. Coloque os clampes e as
suturas como foi descrito. Faça uma janela no ligamento largo adjacente ao corpo uterino e
à artéria e à veia uterina. Coloque, de cada lado, uma pinça de Carmalt através do
ligamento largo e faça a transecção (Fig. 27-5, G). Faça uma sutura ao redor do ligamento
largo se o paciente estiver no estro ou for gestante, ou se o ligamento largo estiver
intensamente infiltrado por vasos ou tecido adiposo. Aplique tração cranial no útero e
suture o corpo uterino cranialmente à cérvix. Faça uma sutura em forma de oito através do
corpo usando a ponta da agulha, circundando os vasos uterinos de cada lado. Faça uma
ligadura circunferencial próxima à cérvix (Fig. 27-5, H). Coloque uma pinça de Carmalt no
corpo uterino cranialmente às suturas. Segure a parede uterina com clampes ou pinça
hemostática mosquito, cranialmente às suturas. Promova atransecção do corpo uterino e
verifique se não há hemorragia. Suture novamente caso haja sangramento. Alguns
cirurgiões colocam de uma a três pinças de Carmalt no corpo uterino antes da ligadura. Em
gatos, o clampeamento pode cortar em vez de segurar o útero ingurgitado ou friável, e
causar a transecção antes da realização da ligadura. Uma alternativa para a ligadura é a
utilização de bisturi ultrassônico, selante vascular ou grampos. Recoloque o coto uterino
para dentro do abdome antes de soltar os clampes ou a pinça hemostática. Feche a parede
abdominal em três camadas (fáscia/linha alba, tecido subcutâneo e pele).
OVH eletiva ou terapêutica→ distocia
Piometra pode causar sepse, ou a SIRS que deve ser diferenciada do choque bolos de
fluidoterapia para recuperar pressão do paciente), podem ter icterícia, anemia
A secreção purulenta pode ser asséptica (degradação tecidual) mas na piometra em geral as
bactérias da vagina colonizam o útero. Comum em animais com estímulo longo de
progesterona. Pode ser um corno afetado e outro não. Deve-se coletar a secreção uterina para
cultura e antibiograma específico. Tratamento precisa ser cirúrgico porque o antb não entra
no útero
Pode encontrar ovários policísticos. Nem todo ovário com cistos produz hormônio
OVARIECTOMIA
-MUITO realizado na europa
-aqui só remove o ovário
- Não pegar o corpo do útero e seccionar pode ter hemorragia no pós operatório. O
útero fica.
- Realiza-se a técnica cirúrgica em animais até 3 anos, e o índice de desenvolver tumor
de útero é 0.001%, isso porque a atividade uterina é diretamente ligada aos hormônios
ovarianos. Assim, o útero produz pouco hormônio e evita as síndromes de cadela
castrada.
- Precisa de uma incisão menor, índices de aderência e dor pós operatória é menor por
videocirurgia
SALPINGECTOMIA PARCIAL
- conhecida como laqueadura
-método contraceptivo que deixa o utero e ovario
- nao tem os benefícios das outras
localiza a tuba uterina, disseca, faz o pinçamento, remove mais ou menos 1 cm e faz a
ligadura.
- Pessoas podiam ter retubilinizavam→ filhos
- Aborto é proibido de acordo com o código de ética.
- Indicado em animais gestantes indesejáveis
- o animal continua manifestando cio
HIPERPLASIA E PROLAPSO DA PREGA VAGINAL
O prolapso vaginal envolve uma protrusão de 360° da mucosa, enquanto a hiperplasia vaginal
pode se originar de um pedúnculo da mucosa do assoalho vaginal, ambos normalmente
craniais à papila uretral. Os termos hipertrofia vaginal, edema vaginal, prolapso da dobra
vaginal, eversão estral e hipertrofia estral também têm sido utilizados para descrever essa
condição
A hiperplasia/hipertrofia vaginal ocorre de forma incomum, geralmente durante o proestro e
o estro. A mucosa não está verdadeiramente hiperplásica, mas aumentada devido ao edema.
A estimulação estrogênica normal causa a hiperemia da mucosa vaginal, que se torna
edemaciada e queratinizada. Estes efeitos normais são acentuados com o prolapso/hiperplasia
vaginal, causando a eversão da mucosa edemaciada durante o proestro e o estro e,
ocasionalmente, no final do diestro ou próximo ao parto. O prolapso pode ocorrer com o
hiperestrogenismo ou a fraqueza do tecido conectivo vaginal. A intensidade do edema e da
eversão é extremamente variável. Um edema intenso causa a protrusão do tecido vaginalpela
vulva. Embora a massa projetada possa ser grande, a origem da massa é normalmente
pequena (aproximadamente 1 cm) e está localizada sobre o assoalho vaginal cranial ao
orifício uretral. A largura da massa varia de um simples pedúnculo até o envolvimento do
assoalho vaginal inteiro. O tecido prolapso promove o estiramento, o que pode aumentar a
quantidade deste tecido. O tecido edemaciado obstrui mecanicamente e interfere no
acasalamento normal. O tecido exteriorizado entre os lábios vulvares normalmente é
traumatizado por abrasões, lambidas ou ressecamento. O trauma resulta em ulceração e
sangramento. A massa pode comprimir as estruturas ao redor, causando estrangúria,
hematúria ou tenesmo.
O prolapso uterino e os tumores vaginais são as condições mais difíceis de se diferenciar do
prolapso/hiperplasia vaginal. Os tipos de tumores vulvovaginais mais comuns são
fibroleiomioma, lipoma, leiomiossarcoma, carcinoma de célula escamosa e tumor venéreo
transmissível
Se a protrusão não for circunferencial, o prolapso vaginal regredirá espontaneamente quando
a influência do estrogênio diminuir. O ciclo estral pode ser encurtado através da
administração do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH 50 µg/40 lb) ou gonadotrofina
coriônica humana (HCG, 500-1.000 UI, IM) para induzir a ovulação. Os animais com
prolapso/hiperplasia vaginal não podem ser utilizados para a reprodução, pois a doença
apresenta uma predisposição hereditária. A inseminação artificial pode ser considerada
quando uma cadela de alto valor não permitir a penetração e os donos insistirem na
reprodução do animal.
A OSH é recomendada para evitar reincidência e danos à mucosa evertida. Massas grandes e
com protrusão podem necessitar de redução manual via episiotomia e suturas vulvares para
evitar um novo prolapso até que o tecido edemaciado diminua. A ressecção do tecido
protrusado sem a OSH não é recomendada, pois o procedimento está associado a significativa
hemorragia e não previne a reincidência durante o estro subsequente. A ressecção do tecido
protrusado é recomendada quando o tecido está intensamente danificado ou necrótico
-Resposta exagerada da mucosa vaginal ao E2 no proestro, inicio do estro ou após a gestação
-Protrusão do tecido vaginal edematoso através da vulva
Boxer e braquicefálicos
-Difícil ter cria porque a mucosa vai obliterar a vagina para os SPZ chegarem até o útero.
Grau I: aumento de volume do assoalho vaginal, sem protrusão pela rima vulvar; exame
vaginal/vaginoscópio. Pode regredir no dientro, tratamento conservativo com compressa com
gelo, açucar granulado (puxa água), dextrose 50%, água fria e redução manual; OVH, sutura
dos lábios vulvares; AINES. recidiva no cio subsequente Adesividade das plaquetas devido
E2 no proestro, pode ter sangramento no trans.
grau II: assoalho da vagina, cranial ao orifício uretral, com protrusão através da vulva
Grau III: parede vaginal em toda circunferência. Necrótico→ cirurgia
Sondar a uretra e fazer ressecção da massa com aumento de volume.
A redução ou ressecção sem a OSH pode requerer histeropexia, cistopexia e/ou colopexia
para evitar a recorrência do prolapso e a herniação, respectivamente. A OSH e a excisão da
massa ou biópsia são recomendadas para todos os tumores vaginais, exceto o TVT.
Grau I, II e III
III: Eversão de mucosa total que está em contato com o ambiente e lacerações.
Grau I→ pode regredir no diestro, recidiva no cio subsequente, tratamento conservativo
Faz a OSH e faz a exérese de mucosa
Edema: açúcar, dextrose 50%, água fria e redução animal, sutura lábios vulvares
Grau II e III: sem resposta → amputação da massa
● Coloca uma sonda, para não ter interferência com a uretra, e depois faz a incisão da
massa
● Exposição do meato urinário
● fazer redução de volume e manter protegida
→ A técnica é feita a sondagem uretral (ventral) e a massa hiperplásica dorsal → episiotomia.
Se for paciente pequeno faz abertura cirúrgica do lábio vaginal no meio, e faz a incisão
simples com sutura.
Formação de uma prega de órgão tubular→ dupla camada que sai pela luz do próprio órgão.
Isolar toda a região e fazer antissepsia. Faz a incisão da mucosa (melhor com bisturi
monopolar→ faz a cauterização). Fios de reparo que atravessem toda a espessura do órgão.
Faz sutura e empurra pra dentro.
→ O curativo é com jatos de SF ou RL dentro da vagina.
→ Fio absorvível em uma camada. Se tiver material necrótico e contaminação usar fio
resistente a infecção;
→ Tem caráter hereditário
TÉCNICA CIRÚRGICA
Realize uma OSH e faça uma biópsia da massa para excluir neoplasia. Se for necessário,
proceda a uma episiotomia para permitir que seja feita a biópsia. Reintroduza a massa
exteriorizada na vagina ou vestíbulo. Lave, lubrifique e reduza o tecido prolapsado através
de manipulação digital. Mantenha a redução colocando (pontos largos) duas ou três suturas
de colchoeiro horizontais (p. ex., fio 2-0 de náilon ou polipropileno) entre os lábios
vulvares. Se a ressecção de tecido necrosado ou extensamente traumatizado for necessária,
coloque o paciente na posição perineal e realize a episiotomia para expor a massa. Coloque
e mantenha um cateter uretral durante o procedimento. Em fases, faça uma incisão na base
do tecido edemaciado. Controle a hemorragia com pressão, ligaduras e eletrocoagulação.
Aproxime as bordas da mucosa adjacente com suturas de aproximação descontínua ou
contínua (p. ex., fio 3-0 ou 4-0 de polidioxanona [PDS], poliglecaprona 25 [Monocryl ® ],
glicômero 631 [Biosyn ® ] ou poligliconato [Maxon ® ]). O edema deve se reduzir em
cinco a sete dias após a OSH.

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