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J. A. Avaliação Psicológica II → O descuido na escolha da técnica, mau uso de instrumentos ou o não uso de técnicas apropriadas em diferentes etapas do psicodiagnóstico: Consequências: Conclusões e encaminhamentos inapropriados, repercutindo negativamente na vida do avaliando. → Precisa-se ter uma postura investigativa exploratória já no primeiro momento de trabalho. → Formular as hipóteses com base nos passos iniciais do psicodiagnóstico; → Irão nos orientar na escolha do que utilizaremos durante o psicodiagnóstico; → Podem ser diversas; →Poderão ou não ser confirmadas; → Poderão ser reformuladas ao longo de todo o processo; → Existem variações em relação à maneira de construir; → São influenciadas pelas diferentes perspectivas teóricas de cada profissional, pelo tempo disponível, pela experiência profissional, bem como pelas diferentes demandas que chegam até o psicólogo; → Quando a demanda é objetiva ou associada ao quadro clínico, mais se é genérica, ambígua ou ampla, requer mais atenção. O conhecimento que o psicólogo necessita ter sobre: Desenvolvimento humano e psicopatologia; Quais aspectos estão envolvidos no caso atendido; Que tipos de comportamentos e sentimentos caracterizam as diferentes patologias; Definir o que precisa ser avaliado; O que queremos investigar. → Incluem testes e/ou técnicas psicológicos, cuja diferenciação deve ficar clara: • Teste é um instrumento ou procedimento por meio do qual se obtém uma amostra de comportamento de um indivíduo em um domínio específico e deve ser avaliado e pontuado por meio de um processo padronizado. • Técnica Psicológica não há padronização ou quando há uma maior flexibilidade de aplicação e análise, sem a preocupação com a métrica. → Resolução 002/2003: o psicólogo deve utilizar somente os testes avaliados pelo CFP como favoráveis para uso (Conselho Federal de Psicologia [CFP], 2003). → Determinar quais serão os instrumentos e técnicas a utilizar; → A adoção dos instrumentos de avaliação é uma opção técnica e ética do psicólogo, considerando suas condições pessoais e conhecimentos técnicos para avaliar o caso encaminhado. → Conhecer instrumentos específicos, técnicas e recursos disponíveis, assim como conhecer também suas propriedades psicométricas e suas bases teóricas. → Conhecer e poder avaliar o quanto o instrumento é ou não adequado para determinada situação; → Ter o conhecimento, a formação e a técnica para aplicar determinado instrumento; → Utilizar técnicas ou tarefas com o objetivo de entender melhor o paciente; → “Ter habilidade em diversas técnicas de entrevista, conhecer recursos acessíveis para as diferentes faixas etárias, ter habilidades interpessoais para o levantamento de demandas junto a pessoas próximas J. A. essenciais ao entendimento do caso ou mesmo profissionais envolvidos são condições para fazer uma boa avaliação”, são competências e habilidades que o psicólogo necessita ter nessa área de atuação. Em relação à ordem de aplicação dos testes escolhidos: → Deve ser pensada conforme o caso; → Iniciamos por instrumentos mais simples, para então partir para os mais complexos; → Os gráficos são sugeridos como instrumentos de entrada, já que desenhar é uma atividade que todos um dia realizamos na vida; → Começar por instrumentos menos ansiogênicos para o caso em questão; → Testes projetivos fiquem no começo da bateria de aplicação; → Iniciar pelos instrumentos mais ambíguos, indo para os mais estruturados. ∙ De forma mais didática, podemos dizer que a escolha de instrumentos deve considerar os seguintes passos: 1) O que quero avaliar? (Objetivo) 2) Quais os instrumentos e técnicas disponíveis que avaliam isso que quero saber considerando a idade do avaliando? (Consulta no SATEPSI) 3) Sei usar tais instrumentos e técnicas? (Competências e Habilidades do psicólogo avaliador) Referência: Bandeira, D. R., Krug, J. S., & Trentini, C. M. (2016). Escolha dos instrumentos e das técnicas no psicodiagnóstico. In Bandeira, D. R., Hutz, C. S., Krug, J. S., & Trentini, C. M. (Eds.), Psicodiagnóstico (p. 120- 128). Porto Alegre: Artmed.
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