Buscar

Defeitos e Qualidades de um texto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE SANTA CATARINA
DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
As qualidades de um texto
a) Correção: um texto deve obedecer às regras gerais da língua, ressalvando-se sempre algumas liberdades como conseqüência do estilo.
 Os desvios da norma culta mais comuns nas redações referem-se à ortografia, pontuação, concordância e regência.
b) Clareza: se o texto não obedece às normas gerais da língua, torna-se pouco claro, difícil de ser compreendido. As palavras devem ser bem colocadas e as idéias devem obedecer a uma determinada lógica.
c) Elegância: é o resultado final obtido quando se observam as qualidades e se evitam os defeitos. É o texto agradável de ser lido tanto pelo seu conteúdo como pela sua forma.
 
d) Concisão: consiste em apresentar uma idéia em poucas palavras, sem, contundo comprometer a clareza; deve ser entendida como sinônimo de precisão, exatidão, brevidade. O procedimento oposto é a prolixidade, que deve ser evitada; ser prolixo é usar muitas palavras para dizer pouca coisa (“encher lingüiça”).
Os defeitos de um texto
a) Ambigüidade ou anfibologia: ocorre quando a frase apresenta mais de um sentido em conseqüência da má pontuação ou da má colocação das palavras.
b) Obscuridade: é o defeito que se opõe à clareza. Dentre os vícios que acarretam obscuridade podemos citar: má pontuação, rebuscamento da linguagem, frases excessivamente longas (prolixas) ou exageradamente curtas (lacônicas), emprego equivocado de pronomes relativos e conjunções, erros de concordância e regência, etc.
c) Pleonasmo ou redundância: consiste na repetição desnecessária de um termo ou de uma idéia. Em alguns casos, no entanto, o pleonasmo tem a função de realçar uma idéia, torná-la mais expressiva; dessa forma, o pleonasmo deixa de ser um vício e passa a ser uma figura de linguagem, um recurso estilístico.
Exemplos:
a) Pleonasmo vicioso: “subir para cima”, “entrar para dentro”, “decisão unânime de todos”, “monopólio exclusivo”, etc.
b) Pleonasmo de reforço ou estilístico: 
 “Vi claramente visto, o lume vivo
 Que a marítima gente tem por santo.
 (Camões)
d) Cacofonia ou cacófato: é o som desagradável resultante da combinação de duas ou mais sílabas de diferentes palavras. 
Exemplos: boca dela, meu coração por ti gela, uma mão, vou-me já, por cada, etc.
e) Eco: é a repetição desnecessária de um som, resultando num texto desagradável, com um ritmo batido e monótono.
Exemplos: “Contra sua vontade, apenas por bondade, ele foi à cidade; na verdade...”

Outros materiais