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Paradigmas científicos na Medicina

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Paradigmas científic� na Medicina
Sabedoria Antiga
As doenças eram relacionadas à espiritualidade e
divindades. A medicina nasceu na solidariedade, nas
evidências de cuidado com o ser humano, no alívio do
sofrimento por meio dos xamãs e curandeiros. Também
eram utilizados métodos naturais como o uso de ervas
e plantas medicinais.
Hipócrates
Hipócrates de Cos (460 AC), grego, é conhecido como
pai da medicina hoje pelas suas contribuições nas
diversas tentativas de tornar a medicina mais
científica, estabelecer parâmetros e observações mais
sistemática e com uma atitude mais racional e
científica. Apesar disso, ainda era altamente baseado
na filosofia, como pode-se ver na noção dos humores e
sua relação com os elementos mas, ainda assim,
tratava as doenças como fenômenos corpóreos, sendo
essa sua maior contribuição.
Renascimento e Iluminismo
Cláudio Galeno, de roma, em 129 d.C, buscou resgatar
a cientificidade de Hipócrates e observou e buscou
entender o funcionamento dos corpos por meio de
soldados feridos e secção de animais.
Enquanto isso, o oriente tinha conhecimentos
matemáticos, científicos, astronômicos e do corpo
humano muito mais avançado do que o ocidente e o
contato por meio das navegações espalhou esse
conhecimento.
Após essa troca e a permissão da secção de corpos, a
medicina ocidental obteve grande avanço na
compreensão da anatomia e fisiologia humana.
A circulação do sangue permanecia em mistério até
que o pai da fisiologia,William Harvey, escreveu sua
obra explicando que a circulação começava pelo
coração que bombeia o sangue através de artérias e
veias para o corpo de forma contínua.
Começa agora o entendimento do funcionamento e
estrutura do corpo, assim como as causas das
doenças.
Ainda assim, não existiu maior contribuição para a
medicina do que Descartes, um dos pensadores mais
fundamentais para todo o pensamento científico pois,
aplicando o método cartesiano, entendia tudo como
um conjunto de partes menores, incluindo o ser
humano. Então, o seu funcionamento baseia-se em
uma composição de partes, como uma máquina.
Modelo Biomédico
Thomas Sydenham conseguiu, a partir do modelo
cartesiano, classificar doenças em categorias, com
sua evolução e desfecho delas, podendo prever o que
aconteceria. Via, também, a doença como um fator
externo que pode ser retirado do contexto humano.
Após isso, a criação do microscópio permitiu a
compreensão das partes menores e, com corantes, foi
possível ver os neurônios pela primeira vez.
Ainda, pela primeira vez, os médicos puderam examinar
as pessoas por meio do estetoscópio criado por
Laennec, que conseguiu reunir dados dos sinais e
sintomas obtidos na investigação e os dados
descritivos da anatomia da doença (Sydenham), além
da aparência dos órgãos e tecidos após a morte.
Nasce aí, a medicina das doenças que era capaz de
descobrir sintomas, correlacionar a doenças e, ainda,
ao agente causador, levando-os a acreditar que
bastava resolver a menor parte encontrada para a cura.
As barreiras do mundo concreto
A medicina evoluiu mais e chegou no século XX a um
ponto em que se acreditava que, para tratar as
doenças bastava identificá-las e extirpá-las porém o
mundo real é bem mais complexo com isso. Entender a
doença não é mais suficiente para a medicina do séc.
21 pois a doença não é a pessoa. A mesma doença
pode trazer milhares de experiências da doença, de
processos de adoecimento diferentes de acordo com o
contexto em que está inserido e toda sua vida.
Modelo biopsicossocial
Cada pessoa possui suas particularidades e deve ser
tratada incluindo sua complexidade.

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