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Manobras cirúrgicas Fundamentais

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princípios da técnica cirúrgica
- Anamnese
- Exame Físico
- Exames Complementares
anamnese
HISTÓRIA MÉDICA
- hospitalizações, cirurgias, traumas e doenças
- medicações e alergias
- hábitos ou vícios
- experiências prévias em anestesia
- último exame médico
HISTÓRIA MÉDICA FAMILIAR
- diabetes
- cardiopatias
- câncer
- hemofilia (distúrbios relacionados ao sangue)
NECESSIDADES BÁSICAS EM CIRURGIA
VISIBILIDADE
A) acessibilidade cirúrgica:
- Não adianta ir fazer uma cirurgia no paciente e não
saber o grau de abertura de boca daquele paciente
B) acesso adequado:
- Prezar pela ergonomia, prestar atenção no
posicionamento do paciente, a forma que o
instalamos é de suma importância para que possa
facilitar o procedimento de forma que tenhamos
acesso a todas as etapas das intervenções
cirúrgica
- visão adequada do campo operatório, com
iluminação suficiente
- campo cirúrgico limpo
TÉCNICA CIRÚRGICA ASSÉPTICA
- trabalhar sempre de maneira asséptica, de acordo
com a biossegurança.
AUXÍLIO ADEQUADO
“É extremamente difícil realizar um procedimento com um
auxiliar deficiente”
MANOBRAS CIRÚRGICAS FUNDAMENTAIS
- Diérese
- Cirurgia propriamente dita
- Exérese
- Hemostasia e Limpeza
- Síntese (sutura)
diérese
- incisão, acesso cirúrgico, corte
“É a manobra que consiste em abrir, por meios mecânicos ou
térmicos, os tecidos superficiais para acessar planos mais
profundos, objetivando executar a intervenção cirúrgica
indicada”
TIPOS
- incisão
- divulsão
- descolamento
PROFESSOR
A partir do momento que desloca
periósteo você está fazendo uma dissecção
anatômica em um plano muco periósteo, ou seja, você
desloca periósteo e descola mucosa junto.
É importante entender que para um deslocamento de um
retalho nós necessariamente precisamos dissecar a
estrutura até o periósteo, lembrando que, o periósteo
repousa diretamente sobre o osso, então se o retalho é
mucoperiósteo ele é só deslocado a partir do momento que
você adentra abaixo do plano do periósteo, você vai
verdadeiramente raspar o osso.
A forma mais correta de adentrar no plano subperiósteo
seria na fase de descolamento da papila.. E que para isso
seja feito de forma correta é necessário obtermos uma
dinâmica correta utilizando o material adequado.
Em áreas intrabucais, sobretudo para exodontias
geralmente realizamos o descolamento do retalho
mucoperiósteo.
INDICAÇÃO
- fracasso na exodontia simples, raiz residual, exodontias
múltiplas, dente incluso, cirugia periapical, cirurgia
periodontal, cirurgia com finalidade protética, implante
dentário, biópsia e exérese de patologia
INCISÃO
INSTRUMENTAL
- bisturi: sentido único, inclinado a 45° no começo e
finaliza a 90°
- As lâminas de 10 a 15 são as que utilizamos em
cirurgia bucal;
- Ênfase na lâmina 15 (mais eficaz).
MANEJO
- A forma correta de impunha um cabo de bisturi
com uma lâmina é sempre inicialmente a
empunhadura é como se tivéssemos empunhando
uma caneta para escrever, sempre deixando os
dedos anelares e mínimos apoiados em um ponto
fixo. Vamos fazer a incisão 1º em 90º, desce em
45º, segue em linha reta incisão e finaliza em 90º
do plano. Significa dizer que estamos fazendo uma
incisão uniforme e precisa.
OBJETIVO DA INCISÃO
- obtenção de um retalho:
- é necessário ter suprimento sanguíneo próprio
- permitir acesso ao tecido subjacente
- pode ser recolocado na posição original
- pode ser mantido com sutura
PLANEJAMENTO
- Lâmina afiada de tamanho e forma apropriados
1) tensionar um pouco o tecido
2) bisturi em posição perpendicular, a incisão
longitudinalmente tem que ser vertical
3) incisão firme e contínua
4) base maior que a margem, largura maior que altura
e lados paralelos ou convergentes (formato de
losango, com base para apical, base duas vezes
maior que a margem):
- A base do retalho deverá sempre ser maior que o
ápice, significa dizer que quando eu vou fazer uma
incisão que tem uma amplitude maior, a incisão
relaxante deve ser convergente para a crista
fazendo com que a confecção do nosso retalho seja
em formato de losango. Naturalmente a base do
retalho deverá ter duas vezes o comprimento da
parte relaxante do retalho.
5) tamanho adequado
6) retalho em espessura total
7) conhecer estruturas anatômicas na área da cirurgia
8) incisão sobre osso sadio (a incisão deverá ser feita
a distância da área a intervir).
9) evitar incisar sobre a papila e elevações ósseas
TIPOS DE RETALHO
LINEAR
SULCULAR
- Envelope ou gengival ou maurel):
- Pode ser mais abrangente descolando das papilas.
- Na face lingual não pode fazer relaxante, somente
interpapilar
- Tanto em face lingual
quanto em face palatina,
as incisões são
excepcionalmente
intrasulculares ou interpapilares sem relaxantes
TRIANGULAR
- Neumann modificada
ou Mead
TRAPEZOIDAL
- Newmann
SEMILUNAR
- Partsch
OUTROS
- acesso em Y
LEMBRAR
Deve-se estabelecer o retalho de
modo a favorecer a anatomia
divulsão
- Adentrar no plano anatômico com a tesoura
fechada e abrir sem seccionar áreas
neurovasculares.
INSTRUMENTAL
- tesoura e pinça.
descolamento
INSTRUMENTAL
- Deslocador, sindesmótomo.
DESCOLAMENTO MUCOPERIOSTAL
- Cuidadoso atraumático e apoiado no osso;
- Extensão suficiente;
- Descolar freios e inserções musculares;
- Conhecer anatomia
- Região edêntula X com dente X com exostose X
com patologia.
- Respeitar o periósteo
DESCOLAMENTO MUCOSO
- Mais problemático, pois é o mais difícil;
- Desorganiza a irrigação e inervação dos tecidos;
- Maior sangramento;
- Suprimento sanguíneo deficiente;
- Cicatrização lenta e dolorosa
afastamento do retalho
- Promover visualização e proteger estrutura vizinhas;
- Afastadores adequados (tipos);
- Afastar lábios e língua;
- Utilização apoiado em osso e subperiosteal;
- Utilizar pomadas;
- Suave, firme e estável;
- Evitar tensão excessiva e torção;
- Aliviar periodicamente;
exérese
- Manobra pela qual retira-se uma porção ou o todo de um
órgão.
TIPOS
- Osteotomia e ostectomia
- Curetagem
- Avulsão
osteotomia e osteoctomia
INSTRUMENTAL
A) instrumento rotatório com broca, serra ou disco.
- Diversidade de brocas, serras e discos;
- Cuidado na proteção dos tecidos vizinhos;
- Cuidado na abordagem por lingual;
- Irrigação abundante fria;
- Aspiração contínua (toque da broca no aspirador).
- Não se deve usar o aspirador como afastador, nem
para extrair fragmentos sólidos.
B) Cinzel e martelo
- Diversidade de tipos
- Utilizado com martelo ou manual
- Precisão
- Não produz aquecimento
- Traumático para o paciente
- Evitar ossos escleróticos e mandíbula atrófica.
- Complementar osteotomia e ostectomia.
C) Pinça goiva e osteótomo
- Diversidade de tipos
- Corte frontal ou lateral
- Parte ativa sempre limpa
- Utilizar com cautela
- Utilizar com ação de corte e não com movimentos
de luxação e torção
- Menos traumático que rotatório e cinzel;
- Campo de aplicação limitado.
PROPRIEDADES
- Linha única
- Instrumentos cortantes
- Resfriamento contínuo
- Adequada visualização
- Suficiente acesso;
CURETAGEM
É a manobra cirúrgica pela qual remove-se formações
estranhas, patológicas ou não, presentes no campo
operatório ou ainda decorrentes do ato cirúrgico.
INSTRUMENTAL
- Cureta
CARACTERÍSTICAS
- Remoção de tecidos patológicos no interior dos tecidos
ósseos;
- Complementação do tratamento da loja óssea;
- Perigo de danos a estruturas vasculonervosas;
INSTRUMENTOS AVANÇADOS
- Extratores
- Periótomos maleáveis
- Piezzo elétrico
HEMOSTASIA E LIMPEZA
- Manobra que visa a interrupção da perda de sangue
(hemorragia).
- contenção de sangramento e limpeza do local
HEMORRAGIA
ORIGEM
- venosa (fluxo contínuo)
- arterial (pulsátil de fluxo) e capilar;
ETAPA OPERATÓRIA
- Transoperatória;
- Pós-operatório: imediata ou tardia (fatores
sistêmicos);
HEMOSTASIA
MANOBRAS
- Compressão digital, com pinça ou com gaze (5 a 10 min.).
- Produtos farmacêuticos (AD ou soro gelado, cera, esponja
de fibrina, celulose, colágeno,adrenalina).
- Pinçagem/Ligadura com fio (evitar tecidos vizinhos);
- Eletrocoagulação;
- Laser
LEMBRAR
Todo sangramento deve ser localizado
e controlado antes da sutura. Uma
hemostasia cuidadosa evita tensão
excessiva no retalho e formação de
hematoma, o qual pode infectar se e
promover necrose do retalho’’.
LIMPEZA
- Eliminar tecidos patológicos;
- Eliminar corpos estranhos;
- Eliminar fragmentos de tecido mole e ósseo com
vascularização comprometida;
- Irrigar o campo cirúrgico abundantemente com soro
fisiológico ou água destilada, principalmente no fundo do
retalho, entre o osso e o periósteo.
PORQUE FAZER A LIMPEZA ANTES DA HEMOSTASIA E NÃO
DEPOIS?
- Se fizer hemostasia antes e depois fazer a
irrigação, pode estimular um sangramento.
SÍNTESE
‘’Manobra que visa reposicionar os tecidos moles que foram
separados por um traumatismo ou pelo ato cirúrgico’’
- só pode suturar quando não há sangue, não é
manobra de hemostasia
- por ação coadjuvante confere hemostasia
OBJETIVOS
- Reposicionar os tecidos na posição original ou em outra
desejada, de maneira precisa e atraumática;
- Restituir a função e acelerar a cicatrização;
- Redução dos espaços anatômicos (espaço morto);
- Hemostasia → COMPRESSÃO, ELETROCOAGULAÇÃO E
LIGADURA;
- Estabilização do coágulo
- Estética
PROPRIEDADES
- Sutura asséptica
- Sutura atraumática
- Adequada tensão
- Bordas cruentas (eliminação de todo o tecido fibroso, que
possui pouca vascularização).
- Sutura plano-a-plano;
INSTRUMENTAL
- Porta-agulha de mayor;
- Pinça de tecido;
- Tesoura;
FIOS DE SUTURA
CARACTERÍSTICAS DE UM FIO IDEAL
- Segurança no nó
- Resistência tênsil adequada
- Fácil manuseio
- Baixa reação tecidual
- Não provocar ou manter infecção
- Ser resistente ao meio ao qual atua
- Baixo custo
CAPACIDADE DE REABSORÇÃO
A) Naturais
- CATGUT simples
- CATGUT cromado
B) Sintéticos
- VICRYL
- MONOCRYL
NÚMERO DE FILAMENTOS
A) Monofilamentares
B) Multifilamentares
- torcidos
- trançados
CALIBRE
- mais finos ou mais grossos
- ideal: 5-0 e 4-0
TÉCNICAS DE SUTURA
SUTURA SIMPLES
1- Passar a agulha através do retalho A, de fora pra
dentro do alvéolo
2- Passar a agulha através do retalho B, de dentro pra
fora do alvéolo na mesma altura do lado A
3- Terminar com um laço, conectando as duas pontas
SUTURA EM X
1- Passar a agulha através do retalho A, de fora pra
dentro do alvéolo
2- Passar a agulha através do retalho B, de dentro
pra fora, na altura mais baixa que do retalho A
3- Voltar a agulha pro retalho A, passando de fora
pra dentro, na mesma altura do passo 2/3
4- Voltar para o retalho B, passando a agulha de
dentro pra fora, na mesma altura do passo 1
5- Terminar com um laço, conectando as duas pontas
SUTURA EM 8
1- Passar a agulha através do retalho A, de fora para
dentro
2- Passar a agulha através do retalho B, na mesma
altura do passo 1, de fora pra dentro
3- Passar a agulha através do retalho A, de dentro
para fora
4- Terminar com um laço, conectando as duas pontas
SUTURA CONTÍNUA
Começar com uma sutura simples, sem cortar o fio que
sobrar da agulha
1- Passar a agulha pelo retalho A, de fora pra dentro
2- Passar a agulha pelo retalho B, de dentro pra fora,
na mesma altura do passo 1
3- Passar a agulha pelo retalho A, de fora pra
dentro, abaixo do passo 1
4- Continuar até onde achar necessário, e laçar a
sutura com a última volta (deixar frouxa)
SUTURA FESTONADA
Começar com uma sutura simples, sem cortar o fio que
sobrar da agulha
1- Passar a agulha pelo retalho A, de fora pra dentro
sem puxar (deixar a volta frouxa)
2- Passar a agulha pelo retalho B, de dentro pra fora
3- Passar a agulha por dentro da volta da sutura
4- Continuar até onde achar necessário, e laçar a
sutura com a última volta (deixar frouxa)
SUTURA COLCHOEIRO HORIZONTAL
Começar com uma sutura simples, sem cortar o fio que
sobra da agulha
1- Passar a agulha pelo retalho A, de fora pra dentro
2- Passar a agulha pelo retalho B, na mesma altura do
passo 1, de dentro pra fora
3- Passar a agulha abaixo da perfuração anterior, no
retalho B, de fora pra dentro
4- Passar a agulha no retalho A abaixo da perfuração
do passo 1, na mesma altura do passo anterior, de dentro
pra fora
5- Passar a agulha abaixo da perfuração anterior, no
retalho A, de fora para dentro. Repetir até quando achar
necessário
6- Passar a agulha pelo retalho B, na mesma altura do
passo anterior, de fora pra dentro e finalizar com um nó
com a última volta

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