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CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS E AVALIAÇÃO CLÍNICA March 2020 O QUE SÃO FERIDAS? A ferida é, por definição, uma deformidade ou lesão que pode ser superficial ou profunda, aberta ou fechada, simples ou complexa, aguda ou crônica. A complexidade das lesões varia entre fácil cicatrização e tratamentos mais complexos. Por: GABRIELE SOARES CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS As feridas podem ser classificadas de várias maneiras: quanto ao tipo de agente causal, de acordo com o grau de contaminação, pelo tempo de traumatismo, pela profundidade das lesões, entre outros. Por: GABRIELE SOARES CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA QUANTO AO AGENTE CAUSAL Incisais ou cortantes: são causadas por objetos cortantes como facas, bisturis ou lâminas. As bordas são regulares e nítidas. Corto-contursa: o agente causal não tem corte acentuado. O que causa a penetração do objeto é a força do traumatismo. Por: GABRIELE SOARES CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA QUANTO AO AGENTE CAUSAL Perfurantes: são causadas por agentes longos e pontiagudos. Podem atravessar um órgão e a gravidade está de acordo com a importância do órgão atingido Perfuro-contusas: são causadas por armas de fogo. Nesse tipo, podem ou não existir dois buracos (entrada e saída) Por: GABRIELE SOARES CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA QUANTO AO AGENTE CAUSAL Lacero-contusas Compressão: acontece quando a pele é esmagada quando uma pessoa cai, por exemplo. Tração: são causadas por rasgo ou arrancamento tecidual. Tem bordas irregulares, com mais de um ângulo. Perfuro-incisas: provocada por instrumento perfuro cortantes que possuem gume e ponta. Por: GABRIELE SOARES CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA QUANTO AO AGENTE CAUSAL Equimoses e Hematomas Equimose: causa o rompimento os capilares, sem perda da continuidade da pele. Hematoma: causa rompimento dos capilares e o sangue extravasado forma uma cavidade Escoriações: lesão causada por "raspão" na pele, com arrasncamento dela. Por: GABRIELE SOARES CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO GRAU DE CONTAMINAÇÃO Limpas: feridas provocadas em ambiente cirúrgico e nenhum sistema foi aberto (digestório, respiratório ou genito-urinário). Potencialmente contaminadas: há contaminação grosseiras (ex.: sendo ocasionada por faca de cozinha), ou situações cirúrgicas que houve abertura de um dos sistemas Por: GABRIELE SOARES CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO GRAU DE CONTAMINAÇÃO Contaminadas: feridas que tiveram contato com material como terra, fezes, etc. Também aquelas que ja se passou seis horas após o ato que resultou a ferida Infectadas: apresentam sinais nítidos de infecção Por: GABRIELE SOARES CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO GRAU DE ABERTURA Aberta: bordas afastadas Fechada: bordas justapostas Por: GABRIELE SOARES CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE CICATRIZAÇÃO Primeira intenção: situação ideal para fechamento de feridas limpas com perda mínima de tecido. Pode ser feito cem centro cirurgico ou de forma natural, quando há escoriações na pele Segunda Intenção: ferimentos infectados com perda acentuada de tecido, onde não é possível juntar as bordas. Tal processo envolve produção extensa de tecido de granulação e maior tempo para epitelização Terceira Intenção: ocorre quando há fatores que retardam a recuperação tecidual de uma lesão que inicialmente foi de primeira intenção. Por: GABRIELE SOARES CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TEMPO DE DURAÇÃO Agudas: feridas recentes Crônicas: aquelas que possuem tempo de cicatrização maior que o esperado, não apresentam a regeneração no tempo esperado Por: GABRIELE SOARES TIPOS MAIS COMUNS DE FERIDAS CRÔNICAS Feridas crônicas são aquelas associadas a doenças como diabetes, hipertensão, hanseníase, entre outros. Não cicatrizam com o tempo e as complicações ao longo da cicatrização são recorrentes Lesão por pressão: esse tipo de lesão é resultado da compressão do tecido mole entre uma proeminência óssea por um período prolongado. As pessoas mais propensas são com alterações na mobilidade, na percepção sensorial, alteração na circulação e no nível de consciência. Por: GABRIELE SOARES TIPOS MAIS COMUNS DE FERIDAS CRÔNICAS Estágio I: pele intacta com vermelhidão não branqueável; Estágio 2: perda parcial da espessura da pele, envolvendo epiderme, derme ou ambas. Se apresenta como abrasão, bolha ou cratera rasa; Estágio 3: perda da espessura total do tecido, a gordura subcutânea pode estar visível; Estágio 4: perda da espessura total dos tecidos com exposição de ossos, tendões ou músculos; Não pode ser classificada: aquela com perda total de tecido ou que esta coberta por esfacelo/escara. Classificação da Lesão por pressão (LPP): Por: GABRIELE SOARES TIPOS MAIS COMUNS DE FERIDAS CRÔNICAS Úlceras Vasculares: são a perda da continuidade da pele nos membros inferiores abaixo do joelho, e cujo o processo de cicatrização se prolonga por mais de semanas. Acometes principalmente pessoas idosas e está frequentemente associadas com outras doenças como: diabetes, artrite, hanseníase, hipertensão, entre outras. A maneira mais eficaz de prevenir é elevar os membros e usar meias de compressão. Por: GABRIELE SOARES TIPOS MAIS COMUNS DE FERIDAS CRÔNICAS Ulceras Neuropáticas Úlceras plantar na hanseníase: o comprometimento dos nervos periféricos é uma das características, juntamente com a diminuição da sensibilidade . Úlcera Diabética: é uma ferida que pode acometer pessoas com Diabetes Mellitus causando perda da sensibilidade e doenças vasculares Por: GABRIELE SOARES TIPOS MAIS COMUNS DE FERIDAS CRÔNICAS Ulceras Neuropáticas Úlcera Diabética: Classificação de Wagner de Úlceras do Pé Diabético Por: GABRIELE SOARES CICATRIZAÇÃO DA FERIDA A cicatrização da ferida ocorre em uma perfeita e coordenadacascata de eventos celulares e moleculares que interagem para a repavimentação e remodelação do tecido. FASES DA CICATRIZAÇÃO: Fase inflamatória: inicia-se no exato momento da lesão com a ativação da cascata de coagulação. Nessa fase há presença de sinais de inflamação como hiperemia, dor, calor e rubor. Por: GABRIELE SOARES CICATRIZAÇÃO DA FERIDA FASES DA CICATRIZAÇÃO: Fase proliferativa: é a fase que se inicia-se após o 3º dia após a lesão e perdura por 2 a 3 semanas. É caracterizada pela formação do tecido de granulação Fase de maturação: inicia-se geralmente por volta da 3ª semana e caracteriza-se por um aumento da resistência. O desequilíbrio dessa fase favorece a formação de cicatrizes hipertróficas e queloides. Essa fase dura durante toda vida da ferida, mas é mais aguda durante as primeiras seis a oito semanas. Por: GABRIELE SOARES Por: GABRIELE SOARES Verifica-se a extensão x largura Pode ser avaliada usando régua de papel AVALIAÇÃO CLÍNICA DA FERIDA Por: GABRIELE SOARES Profundidade AVALIAÇÃO CLÍNICA DA FERIDA Por: GABRIELE SOARES Deslocamento Redução ou aumento do tamanho da ferida. AVALIAÇÃO CLÍNICA DA FERIDA Por: GABRIELE SOARES Localização AVALIAÇÃO CLÍNICA DA FERIDA Por: GABRIELE SOARES Edema AVALIAÇÃO CLÍNICA DA FERIDA Por: GABRIELE SOARES Tipos de tecido Tecido de granulação: é um tecido viável para o processo de cicatrização, é formado pela proliferação de células endoteliais, vasculares e fibroblastos Tecido desvitalizado: é um tecido sem vitalidade, amarelo ou branco que adere ao leito da ferida. Este tecido retarda a cicatrização Tecido necrótico: é um tecido morto. É um material seco, negro e duro. Este tecido retarda o processo de cicatrização. Tecido de epitelização: tem cor rosada e indica a finalização do processo de cicatrização das feridas. AVALIAÇÃO CLÍNICA DA FERIDA Por: GABRIELE SOARES Características do exsudato odor x quantidade AVALIAÇÃO CLÍNICA DA FERIDA Por: GABRIELE SOARES Dor avaliar tipo e classificar a dor AVALIAÇÃO CLÍNICA DA FERIDA REFERÊNCIAS Tipos de feridas | Suprevida Avaliação clínica e classificação de feridas | Colunistas - Sanar Medicina UNIARA | Guia de feridas Saiba tudo sobre Feridas de Pele: tipos, definição, causas e muito mais!Vuelo Pharma https://www.suprevida.com.br/blog/tipos-de-feridashttps://www.sanarmed.com/avaliacao-clinica-e-classificacao-de-feridas-colunistas https://www.sanarmed.com/avaliacao-clinica-e-classificacao-de-feridas-colunistas https://www.vuelopharma.com/tipos-de-ferida-de-pele/
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