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Sistemas Nacionais de informação em saúde

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Sistemas Nacionais de Informação em saúde
Definição: Componentes que atuam de forma integrada e articulada para obter e selecionar dados e transformá-los em informação.
A produção de conhecimento em saúde segue uma lógica de:
 (
Observação > Dados > Informação > conhecimento > políticas públicas
)
 A observação é a percepção de um fato pode ser feita por um profissional de saúde ou por uma pessoa comum, esses fatos são transformados em dados pela ação da Vigilância em saúde, e posteriormente esses dados são processados em informação dentro dos Sistemas de informação em saúde, estes que são utilizados por instituições e profissionais e contribuem para construção do conhecimento em saúde divulgado na forma de livros, teses, artigos, análises e etc. E esse conhecimento serve como alicerce para direcionar e formular políticas públicas, planos e ações em saúde.
Sistemas de informação em Saúde (SIS):
1. Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)
2. Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC)
3. Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN)
4. Sistema de Informações Hospitalares (SIH)
5. IBGE
Fontes de dados: Vigilância epidemiológica, assistência ambulatorial e hospitalar pública e privada (Datasus e SIS), censo e Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD) (IBGE).
Dados:
· Dados individuais: informações individuais de cada paciente, sem identificações preservando o sigilo e a privacidade do individuo.
· Dados agregados: informações por região/ área, agregado em números.
Características dos Sistemas: 
1. Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)
 
· Característica/referência: registro dos óbitos no país. 
· Instrumento de coleta de dados: declaração de óbito (preenchimento exclusivo do médico).
· Dados disponíveis: nome, sexo, idade, endereço, local de ocorrência, data, número de óbitos, causa dos óbitos. 
· Informações extraídas: Taxa de mortalidade por acidentes, violência,ou doenças crônicas... 
· Limitações: Declarações de óbito inconclusivas ou mal preenchidas (ex. causas indefinidas, “paradas cardiorrespiratória”) não geram informação útil, digitação de dados errados.
· Gestão: Secretárias Estaduais de saúde.
2. Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC)
· Característica/referência: informações no segmento materno- infantil.
· Instrumento de coleta de dados: Declaração dos nascidos vivos (hospitais, clinicas, cartórios)
· Dados disponíveis: Dados da mãe, do bebe e a evolução da gestação (nome, sexo, peso ao nascer, idade da mãe, idade gestacional, número de consultas pré-natal, nº de filhos vivos e mortos, tipo de parto, presença de anomalias congênitas, local de nascimento, data, etc...).
· Informações extraídas: Taxa de natalidade, pré-natal, gravidez na adolescência, recém nascidos doenças congênitas, risco da mortalidade infantil e a qualidade da rede de atenção à gravidez e ao parto... 
· Limitações: Subnotificação, erros de preenchimento da Declaração de Nascido Vivo ou da digitação de dados.
· Gestão: Ministério da Saúde
3. Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN)
· Característica/referência: registro de doenças e agravos. 
· Instrumento de coleta de dados: ficha de notificação e ficha de investigação.
· Dados disponíveis: identificação do paciente, endereço, agravo ou doença, data dos primeiros sintomas, agravo (CID-10), município de residência e de notificação, gestante, classificação final, critério de confirmação, etc.
· Informações extraídas: taxa de incidência de certa doença na população, surtos, epidemias, letalidade, áreas de risco...
· Limitações: Subnotificação, sub-registro, erros de preenchimento das fichas, atraso, fluxo longo e complicado.
· Gestão: Ministério da saúde
 
4. Sistema de Informações Hospitalares (SIH)
· Característica/referência: registro de internações hospitalares.
· Instrumento de coleta de dados: Autorização de internação hospitalar (AIH).
· Dados disponíveis: características de pessoa, tempo lugar da internação e procedência do paciente, procedimentos realizados, valores pagos (controle de gastos com saúde), ocorrência de óbito e código CID referente às causas de internação, alta...
· Informações extraídas: taxa de hospitalização por idade, sexo, causa...
· Limitações: Sub-registro de internações, distorções relativas à limitação de recursos federais do SUS, corrupção,o sistema não identifica reinternações e transferências de outros hospitais, o que, eventualmente leva a duplas ou triplas contagens de um mesmo paciente.
· Gestão: Ministério da saúde.
		Gabriela Sodré- MED-3°

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