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EXERCÍCIOS COMENTADOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA RESOLUÇÃO CNJ 230

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1 
 
 
EXERCÍCIOS COMENTADOS 
– DIREITOS DA PESSOA 
COM DEFICIÊNCIA – 
RESOLUÇÃO CNJ 230/2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quem Sou? 
Advogada, especialista em Direito Penal, Processo Penal e Direito Tributário. 
Apaixonada pela produção de conteúdo jurídico online. 
Entusiasta na confecção de materiais jurídicos práticos para estudantes e profissionais 
do Direito. 
 
https://www.linkedin.com/in/anna-paula-cavalcante-g-figueiredo/ 
https://www.linkedin.com/in/anna-paula-cavalcante-g-figueiredo/
 
 
2 
 
DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA – 
RESOLUÇÃO CNJ Nº 230/2016 
 
 QUESTÕES DE CONCURSOS 
 
1 - (Ano: 2017 / Banca: CESPE - CEBRASPE / Órgão: TRE-PE / Provas: CESPE - 
2017 - TRE-PE - Conhecimentos Gerais - Cargo 6 | CESPE - 2017 - TRE-PE - 
Técnico Judiciário – Área Administrativa) 
A Resolução CNJ n.º 230/2016 
(A) representou inovação do CNJ, com base na Constituição Federal de 1988 
e em convenção internacional, já que antecipou-se à legislação específica 
relativa à inclusão da pessoa com deficiência. 
(B) foi editada com base em decisões administrativas do próprio CNJ que 
atribuíram à Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência o status de emenda constitucional. 
(C) estabeleceu prazo para os tribunais criarem as chamadas comissões 
permanentes de acessibilidade e inclusão, que devem ser 
interdisciplinares e integradas por servidores e magistrados com e sem 
deficiência. 
(D) foi o primeiro ato normativo do CNJ a tratar de acessibilidade nos órgãos 
do Poder Judiciário. 
(E) visa orientar os juízes eleitorais quanto à escolha dos locais de votação, 
de maneira a garantir acessibilidade para o eleitor com deficiência ou 
mobilidade reduzida. 
 
GABARITO: Letra (C). 
Letra (A) - ERRADO – A Resolução CNJ 230/2016 é posterior à Lei brasileira de 
inclusão (Lei 13.146/2015). 
Letra (B) - ERRADO – A Resolução CNJ 230/2016 foi editada com base na 
Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu 
Protocolo Facultativo, incluídos em nosso ordenamento jurídico por meio do 
Decreto nº 6.949/2009. 
 
 
3 
Letra (C) - CERTO – Vide art. 10, da Resolução CNJ 230/2016. 
Letra (D) - ERRADO – A Resolução CNJ 230/2016 não é o primeiro ato normativo 
do CNJ tratando sobre os direitos da pessoa com deficiência. Na própria ementa 
do ato fala-se da convolação em recomendação da anterior Recomendação CNJ 
27/2009. Vejamos: “Orienta a adequação das atividades dos órgãos do Poder 
Judiciário e de seus serviços auxiliares às determinações exaradas pela 
Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu 
Protocolo Facultativo e pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência 
por meio – entre outras medidas – da convolação em resolução a 
Recomendação CNJ 27, de 16/12/2009, bem como da instituição de Comissões 
Permanentes de Acessibilidade e Inclusão”. 
Letra (E) - ERRADO – Conforme ementa acima apresentada, a Resolução CNJ 
230/2016 não se relaciona exclusivamente à orientação de juízes eleitorais para 
a organização e inclusão da pessoa com deficiência nos processos eleitorais. 
 
2 - (Ano: 2017 / Banca: CESPE - CEBRASPE / Órgão: TRE-PE / Provas: CESPE - 
2017 - TRE-PE - Conhecimentos Gerais - Cargo 3 | CESPE - 2017 - TRE-PE - 
Analista Judiciário - Análise de Sistemas) 
À luz da Resolução CNJ n.º 230/2016, que orienta a adequação das atividades 
dos órgãos do Poder Judiciário e seus serviços auxiliares ao EPD, assinale a 
opção correta. 
(A) É garantido à pessoa com deficiência o acesso aos atos processuais de 
seu interesse, desde que presente seu advogado. 
(B) Os tribunais devem instituir comissões permanentes de acessibilidade e 
inclusão compostas integralmente por magistrados e servidores com 
deficiência. 
(C) Cada órgão do Poder Judiciário deve dispor de um percentual mínimo de 
servidores, funcionários e terceirizados capacitados para o uso e a 
interpretação de LIBRAS. 
(D) Se o órgão judiciário estipular o regime de home office aos seus 
servidores, aqueles com mobilidade comprometida concorrerão em 
igualdade de condições com os demais. 
(E) O servidor que, tendo tomado conhecimento de alguma conduta 
discriminatória praticada por outro servidor por motivo de deficiência, 
não comunicar o fato à autoridade competente incorrerá em pena de 
suspensão. 
 
 
 
4 
GABARITO: Letra (C). 
Letra (A) - ERRADO – Resolução CNJ 230/2016, Art. 7º, §2º: “A pessoa com 
deficiência tem garantido o acesso ao conteúdo de todos os atos processuais de 
seu interesse, inclusive no exercício da advocacia”. 
Letra (B) - ERRADO – Resolução CNJ 230/2016, Art. 10: “Serão instituídas por 
cada Tribunal, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, Comissões 
Permanentes de Acessibilidade e Inclusão, com caráter multidisciplinar, com 
participação de magistrados e servidores, com e sem deficiência, objetivando 
que essas Comissões fiscalizem, planejem, elaborem e acompanhem os projetos 
arquitetônicos de acessibilidade e projetos “pedagógicos” de treinamento e 
capacitação dos profissionais e funcionários que trabalhem com as pessoas com 
deficiência, com fixação de metas anuais, direcionados à promoção da 
acessibilidade para pessoas com deficiência (...)”. 
Letra (C) - CERTO – Resolução CNJ 230/2016, Art. 4º, §2º: “Cada órgão do Poder 
Judiciário deverá dispor de, pelo menos, cinco por cento de servidores, 
funcionários e terceirizados capacitados para o uso e interpretação da Libras”. 
Letra (D) - ERRADO – Resolução CNJ 230/2016, Art. 26: “Se o órgão possibilitar 
aos seus servidores a realização de trabalho por meio do sistema “home office”, 
dever-se-á dar prioridade aos servidores com mobilidade comprometida que 
manifestem interesse na utilização desse sistema”. 
Letra (E) - ERRADO – Resolução CNJ 230/2016, Art. 26, §1º: “A Administração 
não poderá obrigar o servidor com mobilidade comprometida a utilizar o 
sistema “home office”, mesmo diante da existência de muitos custos para a 
promoção da acessibilidade do servidor em seu local de trabalho”. 
 
3 - (Ano: 2017 / Banca: CESPE - CEBRASPE / Órgão: TRE-PE / Provas: CESPE - 
2017 - TRE-PE - Conhecimentos Gerais - Cargos 1, 2, 4 e 5 | CESPE - 2017 - TRE-
PE - Analista Judiciário - Área Administrativa | CESPE - 2017 - TRE-PE - Analista 
Judiciário - Contabilidade | CESPE - 2017 - TRE-PE - Analista Judiciário - Área 
Judiciária | CESPE - 2017 - TRE-PE - Analista Judiciário - Medicina (Medicina 
do Trabalho)) 
À luz da Resolução CNJ n.º 230/2016, que orienta a adequação das atividades 
dos órgãos do Poder Judiciário e seus serviços auxiliares ao EPD, assinale a 
opção correta. 
 
 
5 
(A) Cada órgão do Poder Judiciário deve dispor de um percentual mínimo de 
servidores, funcionários e terceirizados capacitados para o uso e a 
interpretação de LIBRAS. 
(B) Se o órgão judiciário estipular o regime de home office aos seus 
servidores, aqueles com mobilidade comprometida concorrerão em 
igualdade de condições com os demais. 
(C) O servidor que, tendo tomado conhecimento de alguma conduta 
discriminatória praticada por outro servidor por motivo de deficiência, 
não comunicar o fato à autoridade competente incorrerá em pena de 
suspensão. 
(D) É garantido à pessoa com deficiência o acesso aos atos processuais de 
seu interesse, desde que presente seu advogado. 
(E) Os tribunais devem instituir comissões permanentes de acessibilidade e 
inclusão compostas integralmente por magistrados e servidores com 
deficiência. 
 
GABARITO: Letra (A). 
Letra (A) - CERTO – Resolução CNJ 230/2016, Art. 4º, §2º: “Cada órgão do Poder 
Judiciário deverá dispor de, pelo menos, cinco por cento de servidores, 
funcionários e terceirizados capacitados para o uso e interpretação da Libras”. 
Letra (B) - ERRADO – Resolução CNJ 230/2016, Art. 26: “Se o órgão possibilitar 
aos seus servidores a realização de trabalho por meio do sistema “home office”,dever-se-á dar prioridade aos servidores com mobilidade comprometida que 
manifestem interesse na utilização desse sistema”. 
Letra (C) - ERRADO – De acordo com o art. 33, §1º, da Resolução CNJ 230/2016, 
a pena para a conduta será a de advertência. Vejamos: 
Art. 33. Incorre em pena de advertência o servidor, terceirizado ou o 
serventuário extrajudicial que: 
I - conquanto possua atribuições relacionadas a possível eliminação e 
prevenção de quaisquer barreiras urbanísticas, arquitetônicas, nos 
transportes, nas comunicações e na informação, atitudinais ou 
tecnológicas, não se empenhe, com a máxima celeridade possível, 
para a supressão e prevenção dessas barreiras; 
II - embora possua atribuições relacionadas à promoção de 
adaptações razoáveis ou ao oferecimento de tecnologias assistivas 
necessárias à acessibilidade de pessoa com deficiência – servidor, 
 
 
6 
serventuário extrajudicial ou não –, não se empenhe, com a máxima 
celeridade possível, para estabelecer a condição de acessibilidade; 
III - no exercício das suas atribuições, tenha qualquer outra espécie de 
atitude discriminatória por motivo de deficiência ou descumpra 
qualquer dos termos desta Resolução. 
§1º. Também incorrerá em pena de advertência o servidor ou o 
serventuário extrajudicial que, tendo conhecimento do 
descumprimento de um dos incisos do caput deste artigo, deixar de 
comunicá-lo à autoridade competente, para que esta promova a 
apuração do fato. 
Letra (D) - ERRADO – Resolução CNJ 230/2016, Art. 7º, §2º: “A pessoa com 
deficiência tem garantido o acesso ao conteúdo de todos os atos processuais de 
seu interesse, inclusive no exercício da advocacia”. 
Letra (E) - ERRADO – Resolução CNJ 230/2016, Art. 10: “Serão instituídas por 
cada Tribunal, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, Comissões 
Permanentes de Acessibilidade e Inclusão, com caráter multidisciplinar, com 
participação de magistrados e servidores, com e sem deficiência, objetivando 
que essas Comissões fiscalizem, planejem, elaborem e acompanhem os projetos 
arquitetônicos de acessibilidade e projetos “pedagógicos” de treinamento e 
capacitação dos profissionais e funcionários que trabalhem com as pessoas com 
deficiência, com fixação de metas anuais, direcionados à promoção da 
acessibilidade para pessoas com deficiência (...)”. 
 
4 - (Ano: 2019 / Banca: FGV / Órgão: Prefeitura de Angra dos Reis - RJ Prova: 
FGV - 2019 - Prefeitura de Angra dos Reis - RJ - Berçarista) 
Maria é uma servidora pública com filho autista, que demanda atenção e 
cuidados permanentes. Seu chefe, de acordo com a Resolução do CNJ nº 
230/2016, autoriza Maria a 
(A) realizar seu trabalho por meio de sistema home office. 
(B) ficar com seu filho durante todo o expediente. 
(C) reduzir a jornada de trabalho mas mantendo o salário. 
(D) ser reembolsada das despesas com as consultas médicas. 
(E) pedir licença por tempo indeterminado com remuneração. 
 
GABARITO: Letra (A). 
 
 
7 
Nos termos do art. 30, da Resolução CNJ 230/2016, “se o órgão possibilitar aos 
seus servidores a realização de trabalho por meio do sistema “home office”, 
dever-se-á dar prioridade aos servidores que tenham cônjuge, filho ou 
dependente com deficiência e que manifestem interesse na utilização desse 
sistema”. 
 
5 - (Ano: 2018 / Banca: CESPE - CEBRASPE / Órgão: STJ / Provas: CESPE - 2018 - 
STJ - Conhecimentos Básicos - Cargo: 1 | CESPE - 2018 - STJ - Conhecimentos 
Básicos - Cargos: 2 a 6 | CESPE - 2018 - STJ - Conhecimentos Básicos - Cargos: 7 
e 8 | CESPE - 2018 - STJ - Analista Judiciário - Biblioteconomia | CESPE - 2018 - 
STJ - Analista Judiciário - Judiciária | CESPE - 2018 - STJ - Analista Judiciário - 
Psicologia | CESPE - 2018 - STJ - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador 
Federal | CESPE - 2018 - STJ - Analista Judiciário - Administrativa | CESPE - 
2018 - STJ - Analista Judiciário - Fisioterapia | CESPE - 2018 - STJ - Analista 
Judiciário - Odontologia - Ramo: Periodontia | CESPE - 2018 - STJ - Analista 
Judiciário - Odontologia - Ramo: Odontopediatria) 
Com base no Estatuto da Pessoa com Deficiência e na Resolução CNJ n.º 
230/2016, julgue o item que se segue. 
A pessoa com deficiência e sob curatela assiste o direito ao matrimônio. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
GABARITO: CERTO. 
Nos termos do art. 85, da Lei 13.146/2015 “a curatela afetará tão somente os 
atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial”. Além disso, 
o §1º, do mesmo dispositivo legal, ainda é expresso ao dizer que “a definição da 
curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, 
à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto”. 
 
6 - (Ano: 2017 / Banca: CESPE - CEBRASPE / Órgão: TRF - 1ª REGIÃO / Provas: 
CESPE - 2017 - TRF - 1ª REGIÃO - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível 
Médio | CESPE - 2017 - TRF - 1ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área 
Administrativa | CESPE - 2017 - TRF - 1ª REGIÃO - Técnico Judiciário - 
Segurança e Transporte | CESPE - 2017 - TRF - 1ª REGIÃO - Técnico Judiciário - 
Taquigrafia) 
 
 
8 
Com relação a improbidade administrativa e a aspecto constante da Resolução 
CNJ n.º 230/2016, julgue o item subsequente. 
Acompanhante de deficiente físico é a pessoa que desempenha a função de 
atendente pessoal desse deficiente. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
GABARITO: ERRADO. 
Conforme art. 2º, IX, da Resolução CNJ n.º 230/2016, o acompanhante é “(...) 
aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não 
desempenhar as funções de atendente pessoal”. 
 
7 - (Ano: 2019 / Banca: VUNESP / Órgão: TJ-SP / Prova: VUNESP - 2019 - TJ-SP - 
Administrador Judiciário) 
Hermes é servidor público do Poder Judiciário com mobilidade comprometida e, 
em seu local de trabalho, foi implementado o sistema home office. Nessa 
situação hipotética, a Resolução n° 230/2016 do CNJ estabelece que Hermes 
(A) deverá ser escolhido para exercer o home office, mesmo que não 
manifeste interesse no sistema. 
(B) somente deverá ser escolhido para exercer o home office se a 
Administração comprovar elevado custo para promover a sua 
acessibilidade no local de trabalho. 
(C) competirá pela vaga em igualdade de condições com os demais 
servidores da repartição que estejam interessados na utilização do 
sistema. 
(D) poderá exercer o home office com prioridade sobre os demais 
servidores, mas terá que suportar os custos inerentes à sua adaptação ao 
sistema. 
(E) terá prioridade para exercer o home office, desde que manifeste 
interesse na utilização desse sistema. 
 
GABARITO: Letra (E). 
Sobre o home office, é imperioso verificar as disposições do art. 26, da 
Resolução CNJ 230/2016. Vejamos: 
 
 
9 
Art. 26. Se o órgão possibilitar aos seus servidores a realização de 
trabalho por meio do sistema “home office”, dever-se-á dar 
prioridade aos servidores com mobilidade comprometida que 
manifestem interesse na utilização desse sistema. 
§1º. A Administração não poderá obrigar o servidor com mobilidade 
comprometida a utilizar o sistema “home office”, mesmo diante da 
existência de muitos custos para a promoção da acessibilidade do 
servidor em seu local de trabalho. 
§2º. Os custos inerentes à adaptação do servidor com deficiência ao 
sistema “home office” deverão ser suportados exclusivamente pela 
Administração. 
 
8 - (Ano: 2018 / Banca: INSTITUTO AOCP / Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) / 
Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - 
Área Judiciária | INSTITUTO AOCP - 2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa) 
De acordo com a Resolução nº 230/2016 do CNJ, a concessão de horário 
especial, conforme o art. 98, § 2º, da Lei n° 8.112/1990, a servidor com 
deficiência não justifica qualquer atitude discriminatória. Nesse sentido, 
assinale a alternativa INCORRETA acerca da concessão de horário especial a 
servidor com deficiênciaou que possua dependente com deficiência. 
(A) Admitindo-se a possibilidade de acumulação de banco de horas pelos 
demais servidores do órgão, também deverá ser admitida a mesma 
possibilidade em relação ao servidor com horário especial, mas de modo 
proporcional. 
(B) Ao servidor a quem se tenha concedido horário especial não poderá ser 
negado ou dificultado, colocando-o em situação de desigualdade com os 
demais servidores, o exercício de função de confiança ou de cargo em 
comissão. 
(C) A concessão de horário especial é de caráter personalíssimo, não 
podendo ser estendida aos servidores que possuam dependentes com 
deficiência, mas tão somente aos que se enquadrem como deficientes. 
(D) O servidor com horário especial não será obrigado a realizar, conforme o 
interesse da Administração, horas extras, se essa extensão da sua 
jornada de trabalho puder ocasionar qualquer dano à sua saúde. 
(E) Se o órgão, por sua liberalidade, determinar a diminuição da jornada de 
trabalho dos seus servidores, ainda que por curto período, esse mesmo 
 
 
10 
benefício deverá ser aproveitado de forma proporcional pelo servidor a 
quem tenha sido concedido horário especial. 
 
GABARITO: Letra (C). 
A possibilidade de concessão de horário especial ao servidor com deficiência 
está disciplinada no art. 29, da Resolução CNJ 230/2016. Vejamos: 
Art. 29. A concessão de horário especial conforme o art. 98, §2º, da 
Lei 8.112/1990 a servidor com deficiência não justifica qualquer 
atitude discriminatória. 
§1º. Admitindo-se a possibilidade de acumulação de banco de horas 
pelos demais servidores do órgão, também deverá ser admitida a 
mesma possibilidade em relação ao servidor com horário especial, 
mas de modo proporcional. 
§2º. Ao servidor a quem se tenha concedido horário especial não 
poderá ser negado ou dificultado, colocando-o em situação de 
desigualdade com os demais servidores, o exercício de função de 
confiança ou de cargo em comissão. 
§3º. O servidor com horário especial não será obrigado a realizar, 
conforme o interesse da Administração, horas extras, se essa 
extensão da sua jornada de trabalho puder ocasionar qualquer dano 
à sua saúde. 
§4º. Se o órgão, por sua liberalidade, determinar a diminuição da 
jornada de trabalho dos seus servidores, ainda que por curto período, 
esse mesmo benefício deverá ser aproveitado de forma proporcional 
pelo servidor a quem tenha sido concedido horário especial. 
A concessão de horário especial também possível ao servidor que tenha 
cônjuge, filho ou dependente com deficiência. Nesse sentido, a disciplina do art. 
32, da Resolução CNJ 230/2016: 
Art. 32. A concessão de horário especial conforme o art. 98, §3º, da 
Lei 8.112/1990 a servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente 
com deficiência não justifica qualquer atitude discriminatória. 
§1º. Admitindo-se a possibilidade de acumulação de banco de horas 
pelos demais servidores do órgão, também deverá ser admitida a 
mesma possibilidade em relação ao servidor com horário especial, em 
igualdade de condições com os demais. 
 
 
11 
§2º. Ao servidor a quem se tenha concedido horário especial não 
poderá ser negado ou dificultado, colocando-o em situação de 
desigualdade com os demais servidores, o exercício de função de 
confiança ou de cargo em comissão. 
§3º. O servidor com horário especial não será obrigado a realizar, 
conforme o interesse da Administração, horas extras, se essa 
extensão da sua jornada de trabalho puder ocasionar qualquer dano 
relacionado ao seu cônjuge, filho ou dependente com deficiência. 
§4º. Se o órgão, por sua liberalidade, determinar a diminuição da 
jornada de trabalho dos seus servidores, ainda que por curto período, 
esse mesmo benefício deverá ser aproveitado pelo servidor a quem 
tenha sido concedido horário especial. 
 
9 - (Ano: 2018 / Banca: CESPE - CEBRASPE / Órgão: STM / Provas: CESPE - 2018 
- STM - Técnico Judiciário - Área Administrativa | CESPE / CEBRASPE - 2018 - 
STM - Técnico Judiciário - Programação de Sistemas) 
Considerando o disposto no Estatuto da Pessoa com Deficiência e na Resolução 
CNJ n.º 230/2016, julgue o item a seguir. 
A deficiência afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para o exercício 
do direito à adoção. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
GABARITO: ERRADO. 
A deficiência, por si só, não importa no reconhecimento da incapacidade da 
pessoa com deficiência. Vejamos o art. 6º, da Lei 13.146/2015: 
Art. 6º. A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, 
inclusive para: 
I - casar-se e constituir união estável; 
II - exercer direitos sexuais e reprodutivos; 
III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter 
acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento 
familiar; 
 
 
12 
IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização 
compulsória; 
V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e 
VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como 
adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as 
demais pessoas. 
 
10 - (Ano: 2018 / Banca: CESPE - CEBRASPE / Órgão: STM / Provas: CESPE - 
2018 - STM - Técnico Judiciário - Área Administrativa | CESPE / CEBRASPE - 
2018 - STM - Técnico Judiciário - Programação de Sistemas) 
Considerando o disposto no Estatuto da Pessoa com Deficiência e na Resolução 
CNJ n.º 230/2016, julgue o item a seguir. 
Os serviços de saúde pública destinados a pessoas com deficiência devem 
assegurar atendimento psicológico, inclusive para os seus familiares. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
GABARITO: CERTO. 
Conforme o inciso V, do §4º, do art. 18, da Lei 13.146/2015, os serviços de 
saúde pública devem garantir atendimento psicológico para a pessoa com 
deficiência e para os seus familiares e atendentes pessoais. 
Art. 18. (...) §4º. As ações e os serviços de saúde pública destinados à 
pessoa com deficiência devem assegurar: 
I - diagnóstico e intervenção precoces, realizados por equipe 
multidisciplinar; 
II - serviços de habilitação e de reabilitação sempre que necessários, 
para qualquer tipo de deficiência, inclusive para a manutenção da 
melhor condição de saúde e qualidade de vida; 
III - atendimento domiciliar multidisciplinar, tratamento ambulatorial 
e internação; 
IV - campanhas de vacinação; 
 
 
13 
V - atendimento psicológico, inclusive para seus familiares e 
atendentes pessoais; 
VI - respeito à especificidade, à identidade de gênero e à orientação 
sexual da pessoa com deficiência; 
VII - atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização 
assistida; 
VIII - informação adequada e acessível à pessoa com deficiência e a 
seus familiares sobre sua condição de saúde; 
IX - serviços projetados para prevenir a ocorrência e o 
desenvolvimento de deficiências e agravos adicionais; 
X - promoção de estratégias de capacitação permanente das equipes 
que atuam no SUS, em todos os níveis de atenção, no atendimento à 
pessoa com deficiência, bem como orientação a seus atendentes 
pessoais; 
XI - oferta de órteses, próteses, meios auxiliares de locomoção, 
medicamentos, insumos e fórmulas nutricionais, conforme as normas 
vigentes do Ministério da Saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção 
Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo 
Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Disponível em < 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm 
> 
_________. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de 
Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). 
Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13146.htm > 
_________. Conselho Nacional de Justiça – CNJ. Resolução 230, de 22 de junhode 2016. Disponível em < 
https://atos.cnj.jus.br/files/resolucao_230_22062016_23062016170949.pdf > 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
https://atos.cnj.jus.br/files/resolucao_230_22062016_23062016170949.pdf

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