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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DEPARTAMENTO DE FÍSICA TEÓRICA E EXPERIMENTAL LABORATÓRIO DE FÍSICA I DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL I DOCENTE: TÍTULO DO EXPERIMENTO: DETEMINAÇÃO DA GRAVIDADE LOCAL Natal/RN 2019 OBJETIVOS: • Aprofundar o conhecimento sobre um movimento retilíneo com aceleração constante de uma partícula. • Compreender e aplicar a ideia de modelo. • Determinar experimentalmente a aceleração da gravidade. • Expressar o resultado de uma medida em termos do valor médio e do desvio padrão. • Comparar o resultado experimental com um valor padrão (erro relativo). • Calcular o desvio padrão de uma medida. MATERIAL UTILIZADO: • Régua; • Fios diversos; • Sensor Phywe (Basic Unit/Phywe—Cobra3); • Sensor de chegada da esfera (receptáculo); • Esfera de aço (de raio 0,7cm) • Liberador da esfera de aço; • Gatilho da queda livre; • Tripé e suporte; • Computador INTRODUÇÃO: Nesse experimento, busca-se encontrar um valor para a aceleração da gravidade local, aplicando os conceitos de Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV), relacionando com um caso particular do movimento, denominado queda livre. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: • Movimento Retilíneo Uniformemente Variado: realizado em linha reta, apresentando variação de velocidade sempre nos mesmos intervalos de tempo. • Queda livre: movimento em que um corpo é abandonado na direção vertical e consequentemente, com sentido para baixo. • Gravidade: força de atração entre corpos que possuem massa. • Força de atração gravitacional: é representada pela fórmula abaixo; (Equação 1) Onde “F” é a força de atração entre dois corpos, “G” é a constante gravitacional, “mg1” e “mg2” são a massa dos corpos, e “d” é a distância entre esses corpos Considerando um corpo abandonado de uma altura “h”, com uma velocidade “v0” e tempo “t”, desprezando a resistência do ar e qualquer variação de g, têm- se a função horária abaixo: (Equação 2) Dessa forma, considerando a altura inicial e velocidade inicial iguais à zero, e isolando a gravidade, temos: (Equação 3) Sendo assim, pode-se obter a gravidade local medindo o tempo de queda de um corpo de uma altura conhecida. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: Com ajuda de uma régua, posiciona-se o liberador da esfera a uma altura de 10cm de onde ela irá cair, e assim, registrou-se dez tempos de queda da esfera. Depois, repetiu-se o procedimento para as alturas de 20cm e 30cm. Inseriu-se esses dados no Excel, para obter a gravidade para cada tempo. Para cada tempo “t”, foi obtido uma gravidade “g”, usando a equação 3. Além disso, calculou-se a gravidade média e o desvio padrão de cada altura, mostrados nas tabelas abaixo: • Para a altura de 0,10m: h(m) 0,10 Tempo de queda Gravidade (Gravidade – gravidade média) ^2 0,14721 9,23 0,744443 0,14222 9,89 0,149107 0,14589 9,40 0,011042 0,14405 9,64 0,018634 0,14507 9,50 0,000002 0,14335 9,732728 0,05330 0,14532 9,470638 0,00097 0,14546 9,452416 0,00244 0,14858 9,059606 0,195589 0,14398 9,9647741 0,021281 Gravidade (Gravidade – gravidade média)^2 Σ 95,0186 1,196868 • Para a altura de 0,20m: h(m) 0,20 Tempo de queda Gravidade (Gravidade – gravidade média)^2 0,20351 9,658029 0,039417 0,20429 9,584419 0,015607 0,20204 9,799079 0,115320 0,20774 9,268719 0,036394 0,20729 9,309006 0,022645 0,20881 9,173972 0,081521 0,20152 9,849715 0,152274 0,20547 9,474649 0,000229 0,20634 9,394921 0,004169 0,20986 9,082401 0,142197 Gravidade (Gravidade – gravidade média)^2 Σ 94,59491 0,609773 Para a altura de 0,30m: h = 0,30m Tempo de queda Gravidade (Gravidade – gravidade média)^2 0,24852 9,714681 0,014509 0,24804 9,752317 0,006859 0,24675 9,854553 0,000038 0,24548 9,956783 0,014798 0,24711 9,825861 0,000086 0,24625 9,894612 0,003537 0,24571 9,938151 0,010611 0,24856 9,711555 0,015272 0,24519 9,980349 0,021087 0,24842 9,722504 0,012686 Gravidade (Gravidade – gravidade média)^2 Σ 98,351366 0,099822 Agora, uma tabela mostrando a média e o desvio padrão da gravidade para cada altura: h (m) Média Desvio padrão 0,10 9,50186 0,3647 0,20 9,45949 0,2603 0,30 9,83514 0,1053 ANÁLISE DOS RESULTADOS: Com base nas tabelas apresentadas, pode-se inferir que a variação dos dados da aceleração de gravidade local encontrados em cada altura é justificada por erros durante as medidas, tais como a imprecisão dos equipamentos utilizados para medição de altura (régua) e o registro do tempo (sensor e software), caracterizando erros sistemáticos. No entanto, nota-se uma regularidade nos dados, visto que o maior desvio padrão encontrado foi 0,3647 (dados da altura 0,10). Ademais, como destaque, os dados da altura 0,30 apresentaram desvio padrão baixo, evidenciando uma certa constância. P1: Na queda livre de paraquedas P2: No lançamento de um foguete balístico, visto que seu deslocamento se dá horizontalmente e não na vertical. P3: Usando a fórmula que relaciona a gravidade com tempo e altura, substituindo os valores da altura e do tempo de queda do objeto em estudo. P4: Tempo e altura P5: A massa é desprezada nesse experimento. Para a situação proposta, as esferas chegariam ao mesmo tempo, visto que a altura de queda é relativamente pequena. P6: Não, pois o intervalo de tempo calculado pelo relógio é muito grande, levando em consideração a velocidade gravitacional. P7: O da altura de 0, pois é o que mais se aproxima da gravidade calculada pelo gravímetro, que é de 9,78 aproximadamente. P8: Sim, pois trata-se de experimentos, que são passivos de valores diversos, porém seguindo uma regularidade, visto que a fórmula é a mesma pra todas alturas P9: O melhor valor foi 9,83514. E trata-se de um erro sistemático P10: Sim, pois são identificáveis P12: Erro relativo foi de 5,4%. P13: Sim, pois além de ter sido uma porcentagem relativamente baixa, ainda se pode levar em consideração que é inevitável erros em experimentos. CONCLUSÃO Analisando os resultados obtidos, chega-se a conclusão de que o experimento obteve sucesso, visto que os valores ficaram bem próximos do esperado. Abaixo, tem os valores das médias e desvios padrões para cada altura, considerando o conceito dos algarismos significativos h(m): Valores 0,10 g= 9,5 ± 0,4 0,20 g = 9,5 ± 0,3 0,30 g = 9,8 ± 0,1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: • Fundamentos de Física 1 - Mecânica - 10ª Ed. 2016, Halliday,David, Resnick,Robert, Walker,Jearl. • Apostila de Física Experimental I, de Mario Takeya e José A.M. Moreira, revisada e ampliada por Marcílio Colombo Oliveros e Juliana Mesquita Hidalgo Ferreira. Fundamentos de Física 1 - Mecânica - 10ª Ed. 2016, Halliday,David, Resnick,Robert, Walker,Jearl.
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