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EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

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POLÍTICAS PÚBLICAS, EPIDEMIOLOGIA E INDICADORES EM 	SAÚDE 1	quinta-feira, 2 de setembro de 2021
EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS 	Comment by Karoline Barbosa da Silva: QUESTÕES NORTEADORAS► Quais são as DCNTs - Doenças Crônicas Respiratórias► Qual relação com a mortalidade mundial e no Brasil► Principais fatores de Risco► Panorama no Brasil da evolução das DCR► DSS e DCR► Atenção primária- Como aplicar
Mortalidade por DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica)
Fatores que interferem nesse cenário
► Perfil epidemiológico
► Perfil demográfico
► Mudanças de Hábitos de vida- TABAGISMO
A carga do tabagismo em 2020 BR
o tabagismo foi responsável por pelo menos:
161.853 óbitos.
444.953 novos casos de Doenças cardíacas.
433.729 novos casos de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
52.737 Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC).
40.261 novos diagnósticos de Outros Cânceres.
26.126 novos diagnósticos de Câncer de Pulmão.
R$ 50.289 bilhões de custos médicos diretos, o equivalente a 7,8% de todo o gasto com saúde.
R$ 42.452 bilhões em custos indiretos decorrentes da perda de produtividade
devida à morte prematura e incapacidade.
R$ 32.400 bilhões em custos de cuidados de familiares e pessoas próximas.
PRINCIPAIS FATORES 
•O tabaco mata até metade de seus usuários.
•O tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas a cada ano. Mais de 7 milhões dessas mortes são resultado do uso direto do tabaco, enquanto cerca de 1,2 milhão são resultado de não-fumantes expostos ao fumo passivo.
•Quase 80% dos 1,1 bilhão de fumantes do mundo vivem em países de baixa e média renda.
• em 2003, os Estados Membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) adotaram por unanimidade a Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco (CQCT da OMS). Em vigor desde 2005, atualmente possui 181 Partes, abrangendo mais de 90% da população mundial.
OMS- ANTI-TABACO
Ao apresentar o relatório em 27/07/2021, em Genebra, a OMS destaca que 5,3 bilhões de pessoas no mundo estão cobertas com pelo menos uma medida anti-tabaco. Mais da metade das nações e metade da população mundial está coberta por pelo menos duas dessas medidas, o maior nível alcançado até hoje.
A agência tem seis medidas de controle: MPOWER
► monitorar o uso dos cigarros;
► proteger as pessoas do fumo;
► oferecer opções para que deixem de fumar;
► alertar sobre os perigos do cigarro;
► proibir a publicidade desses produtos;
► aumentar os impostos.
Principais Benefícios de parar de fumar 
► Dentro de 20 minutos, o ritmo cardíaco e a pressão arterial baixam.
► Em 12 horas, o nível de monóxido de carbono no sangue cai para o normal.
► De duas a 12 semanas, a circulação sanguínea melhora e a função pulmonar aumenta.
► Entre um a nove meses, a tosse e a falta de ar diminuem.
► Em um ano, o risco de desenvolver uma doença coronariana cai pela metade (em relação a um fumante).
► Em cinco anos, o risco de ter um acidente vascular cerebral é reduzido ao de um não fumante – cinco a 15 anos após parar de fumar.
► Em 10 anos, o risco de câncer de pulmão cai para cerca de metade em relação a um fumante e o risco de câncer de boca, garganta, esôfago, bexiga, colo do útero e pâncreas também diminui.
► Em 15 anos, o risco de doença cardíaca coronária é o mesmo de um não fumante.
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS CRÔNICAS (DRC)
► São doenças crônicas tanto das vias aéreas superiores como das inferiores. A asma, a rinite alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) são as DRC mais comuns.
► Representam um dos maiores problemas de saúde mundialmente. Centenas de milhões de pessoas de todas as idades sofrem dessas doenças e de alergias respiratórias em todos os países do mundo e mais de 500 milhões delas vivem em países em desenvolvimento.
► Aumento prevalência em crianças e idosos
► Impacto qualidade de vida, emocional, econômico e social
Ações da OMS
► Em 2005 – OMS: 4 milhões de mortes prematuras por Doenças Crônicas Respiratórias (DCR)
Como estratégia para enfrentar esse problema de saúde no plano mundial, a OMS criou a Global Alliance Against Chronic Respiratory Diseases (GARD).
Global Alliance Against Chronic Respiratory Diseases (GARD)- TRABALHO VOLUNTÁRIO DE VÁRIAS INSTITUIÇÕES E
ORGANIZAÇÕES EM BUSCA DE REDUZIR OS IMPACTOS DESSAS DOENÇAS.
The Global Alliance É PARTE DE UM TRABALHO GLOBAL PARA PREVENIR E CONTROLAR AS DCR.
Desde que começou, perceberam que muitas doenças são subdiagnosticadas, maltratadas, com acesso
medicamentoso ruim, principalmente em países pobres.
Começou em 28 March 2006 in Beijing, China.
FATORES DE RISCO das DCR
► Tabagismo, poluição ambiental, alérgenos, agentes ocupacionais - fatores de risco preveníveis para
DRC.
► Pneumonia, bronquiolite e tuberculose, por causarem cicatrizes nas vias aéreas.
► O aumento na expectativa de vida representa fator de risco independente para esse grupo de doenças.
► O estabelecimento de uma linha de cuidado para as DRC pode ser efetivo para a redução da morbimortalidade dessas doenças.
► Brasil - sistema de saúde desenvolve ações de forma fragmentada. Faz-se necessária a organização de uma rede de atenção que atenda as pessoas com DRC com maior ênfase na atenção primária, incluindo ações de promoção da saúde e prevenção primária e secundária.
Doenças respiratórias crônicas (DRC)
► rinite alérgica;
► asma;
► doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
RINITE ALÉRGICA 
Rinite é a inflamação aguda ou crônica, infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa nasal, sendo os casos agudos, em sua maioria, causada por vírus,
► Os casos crônicos ou recidivantes são geralmente determinados pela rinite alérgica, induzida pela exposição a alérgenos, que, após sensibilização, desencadeiam resposta inflamatória mediada por imunoglobulina E (IgE).
► Alérgenos:
► ácaros da poeira domiciliar, barata, os fungos, epitélio, urina e saliva de animais (cão e gato).
► **Os principais irritantes inespecíficos são:
► a fumaça do cigarro;
► compostos voláteis utilizados em produtos de limpeza e construção.
► A rinite pode ser considerada a doença de maior prevalência entre as doenças respiratórias crônicas e problema global de saúde pública, acometendo cerca de 20 a 25% da população em geral.
► Está entre 10 causas de atendimento na Atenção básica
► Provoca absenteísmo ao trabalho 
► Subdiagnosticada e mal tratada
De acordo com o estudo International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC), realizado no Brasil a prevalência média de sintomas relacionados à rinite é de 29,6% entre adolescentes e 25,7% entre escolares,
► Brasil: País no grupo de países com as maiores taxas mundiais de prevalência, tanto em asma como em rinite.
► A asma acomete cerca de 300 milhões de indivíduos em todo o mundo e frequentemente está associada à rinite. A elevada frequência de asma em crianças sugere aumento da prevalência geral da asma nos próximos anos.
RINITE E ASMA
► Um estudo multicêntrico mostrou que cerca de 80% das pessoas com asma têm rinite alérgica e aproximadamente 15 a 30% dos portadores de rinite têm sintomas de asma
► Estudo de base populacional realizado com adolescentes brasileiros demonstrou que cerca de 10% deles tinham concomitância de sintomas de rinite alérgica e asma.
► A rinite alérgica é considerada como fator de risco e marcador de gravidade da asma. Ela piora a asma, além de aumentar o risco de hospitalizações e exacerbar as crises.
ASMA
► O Brasil ocupa a oitava posição mundial em prevalência de asma, com estimativas para crianças e adolescentes escolares variando de menos que 10 a mais do que 20%
► Em 2007, foi responsável por cerca de 273 mil internações, gerando custo aproximado de R$ 98,6 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Asma fatores de risco
► O tratamento da asma é baseado em três tipos de abordagens:
► ação educativa = Prevenção primária
► cuidados ambientais = Prevenção primária
► tratamento farmacológico- Prevenção Secundária
► reabilitação pulmonar- Prevenção terciária
O treinamento físico, que é o principal componente da RP, leva à melhora dos sintomas respiratórios, da capacidade funcional e qualidade de vida.
. Não háevidências de que os exercícios respiratórios melhorem a função pulmonar, embora reduzam os sintomas e a medicação e melhorem a qualidade de vida.
. No entanto, o oscilador oral de alta frequência pode ser uma estratégia para eliminar secreção de adultos e crianças na vigência de infecção pulmonar.
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA – DPOC
► A DPOC afeta 210 milhões de pessoas, é a quarta causa de mortalidade e representa 4,8% dos óbitos em todo o mundo.
► Um estudo de base populacional em São Paulo (Estudo Platino), em que foram realizadas espirometrias na residência em 1.000 pessoas, mostrou que a prevalência de DPOC era de 15,6% em pessoas acima de 40 anos, correspondendo a 18% dos homens e 14% das mulheres e que a prevalência aumenta com a idade.
► 25% dos fumantes eram portadores de DPOC.
► Desse modo, estima-se que existam 7,5 milhões de pessoas com DPOC no Brasil.
Fatores de risco - DPOC
► Tabagismo: responsável por 80 a 90% das causas determináveis da DPOC.
► • Poluição domiciliar (fumaça de lenha, querosene).
► • Exposição ocupacional a poeiras e produtos químicos ocupacionais.
► • Infecções respiratórias recorrentes na infância.
► • Suscetibilidade individual.
► • Desnutrição na infância.
► • Deficiências genéticas (responsáveis por menos de 1% dos casos), como de alfa1 antitripsina.
► Segundo o Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD):
**A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) vem apresentando, mundialmente, um significativo aumento em prevalência e mortalidade.
► Segundo o critério “Disability-Adjusted Life Year” - DALYs, ou seja, a soma de anos perdidos devido a mortes prematuras e anos vividos com incapacidade ajustados à severidade da incapacidade: a DPOC será a quinta causa de DALYs no mundo em 2020 (Murray, 1996).
Obs: Dados da América Latina (AL) sobre esta doença são escassos, mas há indícios de que a DPOC também vem crescendo em prevalência e mortalidade em alguns países da AL. 
Projeto Platino
O subdiagnóstico de DPOC é altamente relacionado ao desconhecimento da doença pela população e parte dos médicos. Políticas de Saúde Pública só podem ser implementadas com dados objetivos
EPIDEMIOLOGIA DAS DRC 
Perfil da morbimortalidade por doenças respiratórias crônicas no Brasil, 2003 a 2013
► A OMS instituiu o Plano de Ação da Aliança Global contra Doenças Respiratórias Crônicas 2008- 2013.
► No Brasil, o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, para o período 2011-2022, é uma iniciativa para o enfrentamento das quatro principais DCNT: doenças cardiovasculares, câncer, DRC e diabetes.
► Este plano está em sintonia com as metas do Plano de Ação para a Estratégia Global para a Prevenção e Controle de Doenças Não Transmissíveis da OMS e propõe a redução da taxa de mortalidade prematura
► As doenças respiratórias crônicas (DRC) representam cerca de 7% da mortalidade global, o que corresponde a 4,2 milhões de óbitos anuais.
► No Brasil, em 2011, as DRC foram a terceira causa de morte no conjunto de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)
► Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde − Ministério da Saúde Volume 47 N° 19 – 2016
EPIDEMIOLOGIA E CARGA DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS CRÔNICAS NO BRASIL DE 1990 A 2017: ANÁLISE DO ESTUDO GLOBAL BURDEN OF DISEASE 2017.
► No Brasil, pouco se sabe sobre as tendências das doenças respiratórias crônicas, que foram estimadas como a terceira principal causa de mortes em 2017 em todo o mundo.
► Métodos: Analisamos as estimativas do Global Burden of Disease (GBD) 2017 para prevalência, incidência, mortalidade, anos de vida ajustados por incapacidade (DALY), uma medida resumida de anos de vida perdidos (YLL) e anos vividos com deficiência (YLD), e fatores de risco atribuíveis a doenças respiratórias crônicas no Brasil, de 1990 a 2017.
RESULTADOS
► As estimativas gerais diminuíram para todas as idades e ambos os sexos, assim como para as taxas padronizadas por idade.
► Para a prevalência ajustada pela idade, houve uma redução de 21% e, aproximadamente, 16% para a incidência.
► Houve uma redução de 42% na mortalidade para ambos os sexos, embora a taxa de mortes para homens tenha sido 30% maior do que a taxa para mulheres.
► O aumento no número de DALY deveu-se ao crescimento e envelhecimento da população. Observaram um aumento de 34% no número absoluto de DALYs no Brasil durante o período do estudo.
► A maioria das taxas de DALY foi devido a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
► Para todas as idades e ambos os sexos, tabagismo foi o principal fator de risco atribuível.
Conclusão:
► No Brasil, embora a mortalidade, a prevalência e a incidência de doenças respiratórias crônicas tenham diminuído ao longo dos anos, maior atenção deve ser dada ao aumento dos DALYs.
► O tabagismo permaneceu como principal fator de risco, apesar da redução significativa do seu uso, reforçando a necessidade de manutenção de políticas e programas direcionados à sua cessação.
Nível Mundial
► Em todo o mundo, a morte por DRC aumenta de acordo com a idade e em homens a taxa é mais elevada.
► A queda nas taxas de mortalidade e morbidade hospitalar para DRC pode ser atribuída
à:
► Diminuição do tabagismo.
► Diagnóstico precoce- tratamento correto
► Melhorias na atenção básica!!!
Fatores de risco
► De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a grande maioria das mortes por DCNT são ocasionadas por um pequeno conjunto de fatores de risco, dentre os quais destacam-se o:
► Tabagismo
► Consumo alimentar inadequado,
► Inatividade física
► Consumo excessivo de bebida alcoólica
Vacinação- DRInfecciosas
► Tendência da mortalidade por doenças respiratórias em idosos antes e depois das campanhas de vacinação contra influenza no Estado de São Paulo - 1980 a 2004.
► Houve diminuição após 2 anos de campanha vacinal, retornando depois;
► Questionamentos do trabalho: eficácia das campanhas, mudanças sazonais e climáticas.
O que se prevê?
► A análise da morbimortalidade no ano de 2033:
❖ Redução das Doenças Transmissíveis, principalmente para aquelas em que se dispõe de ferramentas eficazes de prevenção e controle;
❖ Persistência do impacto de alguns agravos, como as Agressões
❖ Redução da taxa de mortalidade infantil (TMI) e de suas desigualdades regionais.
MORBIMORTALIDADE POR DOENÇAS CRÔNICAS NO BRASIL
Tais mudanças demográficas, em conjunto com as mudanças nos padrões socioeconômicos brasileiros, trazem consigo novos desafios para a saúde da população brasileira, com a modificação dos padrões de adoecimento e morte, no que pode ser caracterizado como uma transição epidemiológica, onde:
1) as doenças transmissíveis são substituídas por doenças não transmissíveis e causas externas;
2) ocorre o deslocamento da carga de morbi-mortalidade da população mais jovem para a população mais idosa;
3) o predomínio da morbidade suplanta o predomínio da mortalidade.
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS: INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO
► Esse grupo envolve um conjunto de infecções, tanto de origem viral como bacterianas,
► Envelhecimento da população,
► Vulneráveis às complicações da influenza e de outros quadros infecciosos
Ações preventivas
► Campanha de vacinação contra vírus influenza
► Vacinação contra o Streptococcus pneumoniae
Persistência das Tuberculose para as quais os instrumentos de controle são limitados
► Tuberculose: se alguns cenários favoráveis se confirmarem até 2033 devido a sua tendência de redução nas taxas de incidência e de mortalidade nos últimos dez anos, alcançando 24% de diminuição.
► Para haver essa diminuição é preciso garantir:
► Melhoria da condição social da população;
► Incorporação de novas tecnologias como o teste rápido;
► Crescente integração entre as ações de controle da Tuberculose e da AIDS;
► Consolidação de ações específicas voltadas para as populações mais vulneráveis e áreas de alta incidência.
Pacto pela vida - Prioridades
A) Saúde do Idoso.
B) Controle do câncer do colo do útero e da mama.
C) Redução da mortalidade infantil e materna.
D) Fortalecimento da capacidade de resposta às doençasemergentes e endemias, com ênfase na dengue; hanseníase; tuberculose; malária e influenza.
E) Promoção da saúde, com ênfase na atividade física regular e alimentação saudável.
F) Fortalecimento da Atenção Básica.

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