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Emergênci� � Urgênci� Anestésic�
@an�.dogve� - Anestesiologi� Veterinári�
Introdução: A anestesia pode ser definida como : estado reversível da perda total das
sensações de uma área ou de todo o organismo. Pode ser geral ou local, tendo depressão
da atividade do tecido nervoso local (periférico) ou geral (central).
Tipos de anestesia: Anestesia local: limitada a uma área orgânica (infiltração local),
geralmente associada a outra forma de depressão do sistema nervoso central.
Anestesia regional: é aplicada nas operações em áreas específicas, como por exemplo
uma perna, um braço, uma mão ou toda a região inferior do corpo. É um processo usado
em cirurgias para bloquear a dor na região operada.
Anestesia geral: perda total da consciência, ausência da resposta a estímulos dolorosos,
injetável ou inalável, um fármaco ou a associação deles.
Anestesia dissociativa: estado do SNC caracterizado por catalepsia, analgesia e alterações
da consciência; neurotransmissão interrompida, manutenção de reflexos laríngeos, faringes
e oculares, hipertensão no músculo esquelético.
A avaliação pré-anestésica dá uma segurança maior ao anestesista por permitir que se
estime o risco cirúrgico e assim, durante todo o processo serão tomadas as medidas
necessárias para diminuir ao máximo a chance de contratempos, tanto a curto quanto a
longo prazo, por isso é preciso conhecer os tipos de anestesia:
Inalatória: Tem como vantagens Maior controle do plano Recuperação rápida Proporcional
ao tempo de manutenção Metabolização e eliminação rápidas e como Desvantagens
Requerimento de equipamentos Aquisição onerosa Treinamento dos profissionais.
Injetável: Aplicada via intramuscular ou intravenosa, esse tipo de anestesia conta com uma
combinação de substâncias que deixam o animal inconsciente durante o procedimento
cirúrgico.
Tópica: A anestesia tópica de vias aéreas tem sido empregada na medicina veterinária,
principalmente em gatos e mais recentemente em cães com intuito de minimizar
desconforto na extubação e pós-operatório.
Emergência ou urgência:
As emergências são situações que necessitam de intervenção imediata, seja por causa do
paciente ou do procedimento anestésico. E a urgência, é uma ocorrência imprevista com ou
sem risco potencial à vida, onde o indivíduo necessita de assistência médica imediata.
Mas como diferenciar? A partir da abordagem emergencial diferenciando as consultas na
clínica de rotina, usando o ABCDE do trauma e outros protocolos, é necessário fazer essa
diferenciação pois existem também os procedimentos que são causados pelas anestesias.
A emergência Se caracteriza pela constatação médica de condições de agravo à saúde que
implique em risco iminente de morte ou sofrimento intenso, então exige tratamento médico
imediato. um exemplo pode ser um animal politraumatizado ou com doenças crônicas
descompensadas;
A urgência Se caracteriza por uma ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem
potencial risco de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.Exemplos:
Hemorragias, edema pulmonares, torção gástrica, convulsão, fratura exposta ou de coluna.
Mas qual dos dois atender primeiro? A emergência sempre! pelo risco iminente de morte.
Classificação do risco anestésico: Os pacientes devem ser classificados quanto ao risco
anestésico de acordo com a ASA (American Society of Anesthesiology), para determinar
qual o melhor plano anestésico. Essa classificação nos dá um norte para fazer o
procedimento e evitar problemas que podem acontecer como as Emergências anestésicas:
● Apneia
● Bradipneia
● Taquipneia
Por isso o anestesista deve ter um protocolo anestésico com as informações do animal e
com exames solicitados em função da idade, desde que não haja suspeita de alterações
nos demais sistemas. Algumas perguntas que devem ser feitas: Qual animal vai ser
anestesiado? Há doenças concomitantes? Por qual doença ele será anestesiado? e
dependendo dos resultados é verificado quais dos tempos anestésicos devem ser seguidos.
Tipos de anestésicos :
Anestésicos de emergência: usados em casos de : Obstrução uretral em felinos;
Osteossínteses;Esofagostomia;Amputações de caráter emergencial;
Anestésicos de urgência: usados de acordo com a ASA e com o ABCDE do trauma: para
proceder deve-se Escolher o protocolo cirúrgico mais seguro para o paciente;Evitar
complicações e evolução do caso de urgência para um caso de emergência; A equipe deve
se atentar a pacientes em casos de urgência com fatores de risco como: cardiopatias,
nefropatias e hepatopatias.
Emergências: Dentro desse padrão existem protocolos como o MPA, a indução
anestésica,e a manutenção anestésica.
Manutenção pré anestésica: A tranquilização é essencial para o conforto e bom
andamento da anestesia. Os agentes tranquilizantes e sedativos mais frequentemente
utilizados em cães e gatos são os fenotiazínicos (acepromazina e clorpromazina); α2
agonistas (xilazina, romifidina e medetomidina) e benzodiazepínicos (diazepam e
midazolam).
Dentre os analgésicos, os opióides são os mais utilizados na medicação pré-anestésica por
seu poder analgésico elevado e por seu efeito narcótico que pode potencializar ou
potencializar o efeito dos tranquilizantes. Outros agentes com poder analgésico podem ser
utilizados na medicação pré anestésica como os anti-inflamatórios não esteroidais.
anticolinérgico:Bloqueio do tônus vagal. Gera taquicardia, mas tem ação quase nula sobre a
pressão arterial. Pode induzir taquiarritmias.A via de administração pode ser IV
(intravenosa), IM (intramuscular), ou SC (subcutânea).
Seu período de latência é de 30 segundos e sua ação geralmente dura entre 40 a 60
minutos.No cão a biotransformação dos anticolinérgicos ocorre pelas esterases
plasmáticas, enquanto que no gato isso ocorre por via renal e hepática.
Benzodiazepínicos: Promovem ação ansiolítica, convulsivante e miorrelaxante. Também
podem causar amnésia temporária sem depressão acentuada do SNC. Diminuição da
ansiedade; Ação anticonvulsivante; Miorrelaxamento;Pode ser administrado por qualquer
uma dessas vias: intravenosa, intramuscular, subcutânea, ou oral. Seu período de latência é
de 5 a 10 minutos.
O período de ação dura de 2 horas (Midazolam) a 6 horas (Diazepam). isso ocorre por via
renal e hepática.
Fenotiazínicos: Causa uma diminuição no limiar de excitabilidade das células nervosas;
Vasodilatação, o que leva a uma hipotensão; Tem ação anti arritmogênica;Os Fenotiazínicos
podem ser administrados por diversas vias, sendo elas: intravenosa, intramuscular,
subcutânea, intra-peritoneal, oral e nasal.O período de latência desses fármacos é de 10 a
30 minutos e período de ação de 2 a 4 horas.A biotransformação deles se dá por via
hepática
Agonistas adrenérgicos:Vasoconstrição fugaz (5 a 10 minutos); Bradicardia reflexa; Efeito
arritmogênico; Hipotensão secundária e prolongada; Queda no débito cardíaco;Estes
fármacos podem ser administrados por duas vias, sendo elas intravenosa e
intramuscular.Seu período de latência dura cerca de 2 a 5 minutos.A ação geralmente dura
de 20 a 30 minutos. É um fármaco de biotransformação hepática
Opióides: São fármacos efetivamente analgésico, ou seja, agem diretamente sobre as vias
de dor diminuindo sua percepção e alterando a resposta comportamental a ela.Podem ser
utilizados desde a medicação pré-anestésica até o pós operatório.Para efeitos de MPA o
mais indicado é que sejam escolhidos fármacos opióides que possuam bom poder
analgésico, com tempo de duração longo dentro da categoria, e possuem poucos efeitos
colaterais.
Indução de plano anestésico: A indução anestésica significa produzir um estado de
inconsciência caracterizado por analgesia, miorrelaxamento e hipnose capazes de abolir
reflexos protetores e iniciar o período transoperatório. Essa indução pode ser feita tanto por
via inalatória como injetável.O grau de depressão que os analgésicos causam podem ser
classificados em estágios e planos, que são muito importantes para avaliar quanta
depressão do SNC está sendo produzida com o analgésico.
Dependem do estadodo paciente : Desnutridos: notam-se rapidamente planos profundos
de anestesia, havendo inclusive riscos de intoxicação anestésica.Obeso: indução
barbitúrica, como medida cautelar, deve ser mais demorada, por serem esses anestésicos
extremamente lipossolúveis.Filhote: alteração hemodinâmica (animais nervosos e de
metabolismo alto)Idosos: dificuldade de eliminação (planos profundos com menores doses).
Os anestésicos usados são:
Etomidato: Anestésico hipnótico;Mínimos efeitos cardiovasculares ;Quando associado a
benzodiazepínicos promove analgesia e seus efeitos colaterais (êmese, mioclonias e
excitação) são minimizados;Rápida recuperação anestésica;
propofol: Anestésico geral;Poucos efeitos sobre o FSR e TFG; Estudos comprovam
preservação renal em casos de injúria por isquemia e reperfusão; Rápida indução e
recuperação;
Manutenção de planos anestésicos: Manutenção: manter a concentração sérica de
anestésico capaz de sustentar a depressão do SNC, a fim de que os estímulos dolorosos e
sensitivos periféricos não desencadeiam resposta do paciente.
Anestésicos de urgência: em casos de pacientes cardiopatas, nefropatas, hepatopatas e
outros com problemas crônicos descompensados.
Cardiopatas: Etomidato: mínimos efeitos cardiovasculares (estabilidade cardiovascular);
ação de curta duração;
Propofol e Tiopental (barbitúrico):podem produzir ou induzir arritmias e hipotensão; não são
indicados para indução.
Isoflurano: maior queda na resistência vascular periférica; diminuição da pós-carga.
Halotano: altera os fluxos iônicos na membrana cardíaca; diminui a refratariedade;diminui a
velocidade de convulsão dos impulsos elétricos.
Sevoflurano: menor depressão do miocárdio; vasodilatação periférica significativa.
Nefropatas: Cetamina: aumenta a resistência vascular renal; distribuição anormal do fluxo
de sangue no rim; Fenotiazínicos:risco de hipotensão dose dependente.
Propofol:protege os rins de injúrias de reperfusão e isquemia; efeitos mínimos no FSR e na
TFG.
Benzodiazepínicos:exerce efeitos mínimos na PA, no DC, no FSR e na TFG.
Isoflurano:efeitos mínimos no FSR, diminui a TFG e o DU; minimamente metabolizado, não
afetando o rim ou fígado.
Sevoflurano:risco de nefrotoxicidade.
Hepatopatas: Opióides: usados em doses baixas; biotransformação no fígado;efeitos mais
acentuados ou prolongados.
Benzodiazepínicos: lentamente metabolizados; depressão do SNC e hiperatividade dos
receptores GABA.
Halotano: causa hipóxia dos hepatócitos, diferente do isoflurano.
Propofol:metabolização extra hepática;
Etomidato: veículo à base de propilenoglicol - ruptura de eritrócitos; casos de bilirrubinemia
e icterícia podem sobrecarregar mais ainda o fígado.
Isoflurano: eliminação via respiratória; aumenta o fluxo da artéria hepática e mantém o fluxo
total;não reduz a distribuição de oxigênio hepático.
Efeitos pós anestésicos: Na fase 1 ou inicial com o despertar da anestesia o paciente
responde a estímulos verbais e motores, na fase intermediária o paciente acorda e fica em
estado de alerta com os reflexos de deglutição presentes, na fase 3 ou tardia o paciente já
pode andar sozinho e se alimentar, nessa fase pode apresentar efeitos colaterais. Antes da
alta deve ser realizada uma avaliação sistematizada do paciente, de todos os seus
sistemas, algumas complicações podem ser notadas como: cardiovasculares, respiratórias,
hepáticas, renais, gástricas e hipotermia.
1. Complicações na anestesia: Fármacos e técnicas que interferem no ato cirúrgico e
no organismo do animal.

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