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COMPLEXO DO OMBRO 
• Constituição: Escápula, 
clavícula e úmero. 
ARTICULAÇÃO DO OMBRO 
• Esterno – clavicular 
• Escápulo torácica 
• Acrômio – clavicular 
• Gleno – Umeral 
• Coracoclavicular 
 
MÚSCULOS 
• Peitoral, que puxa o braço para a frente; 
• Trapézio, que eleva o ombro; 
• Deltóide, que eleva lateralmente o braço; 
• Grande dorsal, que puxa o braço para baixo. 
 
Olhando esta imagem, é visível a articulação do ombro bem como 
os seus vizinhos – clavícula, acrômio, úmero, escápula. Querendo ou 
não TODOS eles participam indiretamente ou diretamente do 
ombro, mais precisamente do movimento do ombro. 
Vista anterior e posterior, 
conseguimos observar, mesmo 
só esta imagem conseguimos 
imaginar todas as estruturas, 
aqui vemos as estruturas 
ósseas. 
Percebemos que a articulação 
do ombro não é só feita da 
cavidade ou do úmero, ela é muito mais que isso, tanto que quando 
falamos da articulação do ombro o correto é falar COMPLEXO 
ARTICULAR DO OMBRO, não é algo isolado. 
 
 
 
 
2 
 
ESTABILIZADORES ATIVOS (MÚSCULOS) 
→ Abdutores 
→ Adutores 
→ Flexores 
→ Extensores 
→ Rotadores internos 
→ Rotadores externos: 
 
 
 
FLEXÃO ROTAÇÃO ADUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
TABELA 
 
 
 
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É necessário saber dos músculos, pois dependendo de como o 
paciente aparece para você, ele vai apresentar uma fraqueza 
muscular, com isso pode pensar no grupo muscular, mas ver que se 
colocar alguns testes pode perceber que um está mais fraco que 
outro. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
ARTICULAÇÕES 
Complexo do ombro – Quer dizer que está falando do que 
exatamente o ombro é capaz de fazer 
GLENO UMERAL – mais famosa, a 
que mais realiza movimentos e 
devido a isso é a mais acometida. 
ESTERNO CLAVICULAR – há 
pequena movimentação, mas 
importante que também ajuda na 
movimentação do ombro; 
ESCAPULO TORACICA – tem muitas 
literaturas não colocam no 
complexo do ombro, para muitos 
autores para fazer parte de uma 
articulação, precisa ter ligamentos, 
tendões, capsulas e justamente 
essa articulação é a que não tem isso e é puramente musculatura. 
Mas não da para deixar de falar dela, pois ela participa bastante 
do movimento do ombro. 
 
ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR (EC) 
MOVIMENTOS: Elevação, 
depressão sobre o eixo. Ajuda na 
protrusão e joga para trás 
 
 
 
 
 
 
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ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR (AC) 
→ Função de aumentar ADM, principalmente 
no sentido de abdução; 
→ Movimento de deslizamento no sentido 
cranial e caudal. 
→ Ajuda no rolamento 
 
 
 
ARTICULAÇÃO ESCÁPULOTORÁCICA (ET) 
 
Ajuda na elevação e depressão, 
movimento de rotação lateral e medial. 
Da um UP no ombro 
 
 
 
 
ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL: 
Responsável pela maioria dos 
movimentos (flexão, extensão, 
abdução, adução, rotações) 
Cada uma delas tem ajuda de outras 
articulações 
Uma abdução – quando atinge 180° 
em torno de 120° a gleno umeral faz 
tranquilamente, depois ela pede 
ajuda para escapulo torácica 
(rotação lateral) * 
 
 
 
 
 
 
*120° abdução são da GU 
e 60° da ET 
 
 
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QUAIS OS MuSCULOS DO MANGUITO ROTADOR? 
Supra espinhoso, infra – espinhal, redondo menor e subescapular 
 
 
Quando o paciente tem alteração de ombro, é algo bem visível, 
algo que chama atenção. Em uma avaliação postural: o desnível ou 
protusão ou depressão ou retração. Conseguimos observar 
 
QUAIS SÃO OS PONTOS QUE SÃO NECESSÁRIOS 
OBSERVAR? 
 
 
ANTERIOR 
Precisamos visualizar a 
linha da clavícula e o 
acrômio. O nível de cada 
lado 
 
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A) Ângulo inferior da escápula 
B) Borda vertebral da escápula 
C) Acrômio 
D) Espinha da escapula 
E) Supra – espinhoso 
F) Infra espinhal 
G) Trapézio superior 
 
 
POSIÇÃO DAS ESCÁPULAS 
 
Quando falamos de escapulas falando muito do posicionamento 
delas, estrutura, dessa adução, abdução, quanto mais aberta 
(abduz) tem tendencia de protusão os ombros, quanto mais uma 
adução ela tiver, geralmente quando tem adução, tem um desnível 
de uma das escapulas. Pode ter uma retração muscular ou 
congênita. 
Pode aumentar por fatores sociais: timidez, vergonha do corpo. 
Paciente quando vem para nós, bursite, síndrome do impacto 
(diagnostico fechado) mas é importante a observação, pois 
percebemos o quanto o musculo está inativo. Grau de força se não, 
não consegue fazer movimento que faça para melhorar. 
 
 
 
 
POSTERIOR 
Conseguimos observar mais músculos 
(supra espinhoso, infra – espinhal, 
trapézio superior), mas conseguimos 
observar a escapula, dependendo do 
paciente, conseguimos observar até a 
espinha da escapula. 
Escapula alada (músculo que pode 
estar atuando ou deixando de atuar) 
consegue ver, elevação do acrômio, 
parte muscular. São pontos que 
direcionam comparado a outro lado. 
Lógico que durante a anamnese 
perguntar se é destro ou não, para 
saber qual lado trabalha mais 
 
9 
 
MOVIMENTOS 
 
Passivos e ativos 
Precisamos realizar movimentos com ele: 
movimentos que o ombro consegue 
realizar, a princípio pede para o paciente 
fazer de forma ativa para ver o quanto 
movimento e o quanto compensa. Muitas 
vezes sem ele perceber ele acaba 
compensando. 
De forma passiva e com muito cuidado, 
nós fisioterapeutas, fazemos o paciente 
(flexão, extensão), geralmente com o 
paciente sentado se 
quiser, faz a flexão 
com a outra mão 
apoia na articulação 
gleno, faz o apoio, 
pode ver se tem crepitação, se o paciente sente 
dor. Conseguimos explorar um pouco mais, 
movimento limpo, se o 
paciente compensa, 
marcamos na ficha 
 
 
 
É importante da mobilização da 
escapula, pois as vezes o paciente e 
não faz o movimento, mas tem a 
escapula aderida, importante 
realizar a mobilização ativa, o 
paciente realizar os movimentos e 
mobilização passiva. Paciente em DL. 
Aderência da escapula atrapalha 
aderência do ombro 
 
 
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GONIOMETRIA 
 
 
Aplicação da goniometria de forma bilateral, geralmente as lesões 
acontecem no lado que o paciente mais utiliza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TESTES DE FORCA MUSCULAR 
Teste de força muscular é extremamente importante. 
Grau de força muscular 
Teste de força muscular deve saber o musculo e sua função, 
APLICAÇÃO DO TESTE: sempre impedir o movimento que o musculo 
realiza. Colocar resistência. 
 
MÚSCULO CORACO – 
BRAQUIAL 
POSIÇÃO: SENTADO OU EM 
PÉ; 
FIXAÇÃO: NENHUMA; 
PROVA: FLEXÃO DO OMBRO 
EM ROTAÇÃO LATERAL COM 
O COTOVELO FLETIDO E 
ANTEBRAÇO SUPINADO; 
PRESSÃO: CONTRA SUPERFÍCIE 
DO 1/3 INFERIOR DO ÚMERO 
NA DIREÇÃO DA EXTENSÃO E 
LEVE ABDUÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
SUPRA ESPINHAL 
POSIÇÃO: SENTADO OU EM PÉ 
COM O MEMBRO SUPERIOR 
AO LADO E CABEÇA RODADA 
PARA O LADO OPOSTO 
FIXAÇÃO: NENHUMA 
PROVA: INICIAÇÃO DA 
ABDUÇÃO DO OMBRO 
PRESSÃO: CONTRA O 
ANTEBRAÇO NA DIREÇÃO DA 
ADUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
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DELTOIDE MÉDIO 
POSIÇÃO: SENTADO 
FIXAÇÃO: NENHUMA 
PROVA: ABDUÇÃO DO OMBRO 
SEM ROTAÇÃO COM 
COTOVELO FLETIDO 
PRESSÃO: CONTRA A 
SUPERFÍCIE DORSAL DA 
EXTREMIDADE DISTAL DO 
ÚMERO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DELTOIDE ANTERIOR 
POSIÇÃO: SENTADO 
FIXAÇÃO: UMA DAS MÃOS NA 
ARTICULAÇÃO ÂCROMIO-
CLAVCULAR 
PROVA: ABDUÇÃO DO OMBRO 
EM LEVE FLEXÃO COM 
ÚMERO EM LEVE ROTAÇÃO 
LATERAL 
PRESSÃO: CONTRA A 
SUPERFÍCIE ÂNTERO-MEDIAL 
DO BRAÇO, NA DIREÇÃO DA 
EXTENSÃO E ADUÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DELTÓIDE POSTERIOR 
POSIÇÃO: SENTADO 
FIXAÇÃO: UMA DAS MÃOS NA 
REGIÃO DA ARTICULAÇÃO 
ACRÔMIO-CLAVICULAR 
PROVA: ABDUÇÃO DO OMBRO 
EM LEVE EXTENSÃO COM O 
ÚMERO EM LEVE ROTAÇÃO 
MEDIAL 
PRESSÃO: CONTRA SUPERFÍCIE 
PÓSTERO-LATERAL DO BRAÇO, 
NA DIREÇÃO DA FLEXÃO E 
ADUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PEITORAL MAIOR 
(SUPERIOR / INFERIOR) 
POSIÇÃO: DECÚBITO DORSAL 
FIXAÇÃO: SEGURAR O OMBRO 
OPOSTO A MESA (SUPERIOR). 
CRISTA ILIACAOPOSTA 
(INFERIOR) 
PROVA: COTOVELO 
ESTENDIDO A 90° DE FLEXÃO, 
LEVE ROTAÇÃO MEDIAL, O 
UMERO É ADUZIDO 
HORIZONTALMENTE EM 
DIREÇÃO DA EXTREMIDADE 
ESTERNAL DA CLAVÍCULA 
(SUPERIOR) E OBLIQUAMENTE 
NO SENTIDO DA CRISTA 
OPOSTA (INFERIOR) 
PRESSÃO: CONTRA O 
ANTEBRAÇO, NA DIREÇÃO DA 
ABDUÇÃO HORIZONTAL 
(SUPERIOR) E OBLIQUAMENTE 
NO SENTIDO DA CRISTA 
OPOSTA 
 
 
 
 
 
 
 
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PEITORAL MENOR 
POSIÇÃO: DECÚBITO DORSAL 
FIXAÇÃO: NENHUMA; 
PROVA: ANTEPULSÃO DO 
OMBRO COM MEMBRO 
SUPERIOR AO LADO DO 
CORPO 
PRESSÃO: CONTRA A FACE 
ANTEROPR DO OMBRO PARA 
BAIXO NO SENTIDO DA MACA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GRANDE DORSAL 
POSIÇÃO: DECÚBITO VENTRAL 
FIXAÇÃO: UMA MÃO 
LEVEMENTE NA PELVE; 
PROVA: ADUÇÃO COM 
EXTENSÃO E ROTAÇÃO 
MEDIAL 
PRESSÃO: CONTRA O 
ANTEBRAÇO NA DIREÇÃO DA 
ABDUÇÃO E FLEXÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MUSCULOS ROTADORES 
MEDIAIS 
POSIÇÃO: DECÚBITO VENTRAL 
FIXAÇÃO: A MÃO SOB O 
ÚMERO; 
PROVA: ROTAÇÃO MEDIAL 
COM O COTOVELO FLETIDO A 
90° 
PRESSÃO: NO ANTEBRAÇO NO 
SENTIDO DA ROTAÇÃO 
LATERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MUSCULOS ROTADORES 
LATERAIS 
POSIÇÃO: DECÚBITO VENTRAL 
FIXAÇÃO: A MÃO SOB O 
UMERO; 
PROVA: ROTAÇÃO LATERAL 
COM O COTOVELO FLETIDO A 
90º; 
PRESSÃO: NO ANTEBRAÇO NO 
SENTIDO DA ROTAÇÃO 
MEDIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ROMBOIDE E ELEVADOR 
DA ESCÁPULA 
POSIÇÃO: DECÚBITO VENTRAL 
FIXAÇÃO: NENHUMA 
PROVA: ADUÇÃO E ELEVAÇÃO 
DA ESCÁPULA COM O 
COTOVELO FLETIDO E 
UMERO ADUZIDO EM LEVE 
EXTENSÃO E ROTAÇÃO 
LATERAL 
PRESSÃO: CONTRA O BRAÇO 
MEDIALMENTE NA DIREÇÃO 
DA ABDUÇÃO DA ESCÁPULA E 
OUTRA MÃO NA DIREÇÃO DA 
DEPRESSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRAPÉZIO MEDIO 
POSIÇÃO: DECÚBITO VENTRAL 
FIXAÇÃO: NENHUMA 
PROVA: ADUÇÃO DA 
ESCÁPULA COM ROTAÇÃO 
LATERAL, FLEXÃO A 90º E 
COTOVELO ESTENDIDO 
PRESSÃO: CONTRA O 
ANTEBRAÇO EM DIREÇÃO 
PARA BAIXO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRAPÉZIO INFERIOR 
POSIÇÃO: DECÚBITO VENTRAL 
FIXAÇÃO: NENHUMA 
PROVA: ABDUÇÃO A 145º, 
POLEGAR APONTADO PARA O 
TETO. O PACIENTE LEVANTA O 
BRAÇO ATÉ O NIVEL DA 
ORELHA. 
PRESSÃO: PORÇÃO DISTAL DO 
UMERO A NIVEL DO OMBRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRAPÁZIO SUPERIOR 
POSIÇÃO: SENTADO 
FIXAÇÃO: NENHUMA 
PROVA: ELEVAÇÃO DO 
OMBRO, EXTENSÃO E 
INCLINAÇÃO DA CABEÇA PARA 
O MESMO LADO E ROTAÇÃO 
CONTRA - LATERAL. 
 PRESSÃO: CONTRA O OMBRO 
NA DIREÇÃO DA DEPRESSÃO E 
CONTRA A CABEÇA NO 
SENTIDO DA FLEXÃO 
ÂNTEROLATERALMENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SERRÁTIL ANTERIOR 
POSIÇÃO: DECÚBITO DORSAL 
FIXAÇÃO: NENHUMA 
PROVA: FLEXÃO A 90º COM O 
COTOVELO ESTENDIDO E 
DEDOS FLETIDOS. O PACIENTE 
REALIZA PROJEÇÃO ANTERIOR 
 PRESSÃO: CONTRA O PUNHO 
FECHADO DO PACIENTE 
TRANSMITIDINO PRESSÃO 
INFERIOR ATRAVÉS DO 
MEMBRO À ESCÁPULA. 
 
 
Trauma indireto = trauma de repetição, realizar movimentos 
repetitivos, leva a uma possível lesão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Patologias 
SINDROME DO IMPACTO 
Como o próprio nome diz, está 
acontecendo um impacto tanto da 
parte óssea (tubérculo maior do 
úmero encostando no acrômio) 
quanto a parte de tecido mole, e 
dessa forma fica comprimindo a 
bursa e colocando em intenção 
justamente no tubérculo maior. 
 
Justamente no tubérculo maior que é 
inserção do tendão do supra 
espinhoso. Coloca toda a situação 
(tanto a bursa quanto o tendão) em 
picos de inflamação 
SINDROME = conjunto tanto ósseo 
quanto de tecido 
E nesse caso, acontece muito por 
repetição. 
CASO AGUDO – a primeira reação, quando paciente refere “dor no 
braço, realiza exames” diagnostico de tendinite do supra 
espinhoso ou bursite. 
Colhendo a história do paciente, existe uma pergunta sobre 
trabalho; o que faz, qual sua função, quais movimentos realizam. 
É nesse momento que descobrimos se é um movimento de 
repetição. Perguntamos também em qual momento acontece mais 
a dor. 
Nessas informações que descobrimos ou prevenimos, se está 
apresentando uma tendinite do supra espinhoso e percebe que 
está realizando movimento repetitivo ou se faz movimento 
repetido e apresenta uma bursite, conseguimos evitar a síndrome 
do impacto. 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
Qual seria um tratamento de prevenção para não virar uma 
síndrome do impacto? 
Primeiras características que aparecem e não damos bola é 
tendinite do supra espinhoso ou uma bursite, quando é 
percebido isso antes de virar uma síndrome do impacto (quando 
foi colhido os dados na anamnese e o paciente diz que sua 
função é de movimentos repetitivos, mas só apresenta tendinite) 
podemos prevenir para que não haja uma síndrome 
Paciente precisa do ombro, utiliza muito esse ombro, a primeira 
coisa que temos que tratar são os picos de inflamação depois 
disso conseguimos alguns movimentos, explorar mais ADM, 
fortalecimento, mobilização articular é maravilhosa, vai aumentar 
o espaço da articulação da cabeça do úmero na cavidade, 
melhorando consequentemente os movimentos, pode suavemente 
trabalhar toda a musculatura. 
Quando falamos de movimento, estamos falando de uma 
musculatura forte e quando falamos de uma inflamação seja de 
tendão, capsula, bursa, significa que há alguma coisa que está 
acontecendo que o musculo não está tão forte suficiente para 
segurar esta movimentação, é trabalhar toda esta região. 
Síndrome do impacto – seria subaguda para crônica 
 
A zona crítica de Codman é definida como área de inserção do 
supraespinhoso com suprimento sanguíneo inadequado 
Olhar para uma imagem desat e pereber o atrito, justamente esta 
regiao de atrito do tberculo maior com o acromio é justamnte na 
inserção do tendão do supraespinhoso chamamos de ZONA DE 
CODMAN, é bem o pontinho que pinica, vai causando lesões nas 
fibras. 
 
 
 
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LESaO DO MANGUITO ROTADOR 
Justamente no tendão do supraespinhoso (lesão 
parcial – rompimento parcial das fibras) 
• Arco doloroso (70 – 120°) 
• Crepitações (lesão bursal) – as que mais dão 
aviso 
• Sempre começa com tendinite 
Etiopatogenia 
Hipovascularização x impacto 
subacromial 
 
 
Fases 
I - Tendinite 
II – Tendinose (ruptura): 
geralmente parcial de algumas 
fibras; 
III – Lesão: quando entra em 
uma lesão total (ruptura total – 
processo cirúrgico) 
Dependendo da localização, há movimentos que precisamos 
fortalecer, tratar. Estamos falando principalmente em movimentos 
de abdução, flexão, prejudicam o paciente. São estruturas e 
movimentos que temos que prestar atenção e melhorar este perfil. 
 
Olhar uma imagem e compreender a possibilidade do que 
trabalhar 
 
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INSTABILIDADES E LUXACOES 
Origem tem duas situações: modo direto – 
traumática, por impacto, por repetição, existe 
algum motivo específico que faz com que 
ocorra este acontecimento. Quando tem uma 
luxação ou subluxação por impacto direto 
Os tecidos moles (parte muscular, ligamentos, 
capsula, tendões) não estão suficientes forte 
para promover uma estabilidade. E essas 
estruturas quando não estão fortes, ou 
contém microlesões, não dão mais suporte, 
resultando um deslocamento com mais 
facilidade 
Esta ocorre em cerca de 2% da população, sendo a maioria 
homens (85 – 90%), com menos de 20 anos (88 – 95%), durante 
eventos esportivos (75%) 
CLASSIFICACAO 
→ Direção: anterior 75%, posterior, inferior e multidirecional; 
GRAUS 
→ Subluxação e luxação 
 
DIVISOES 
LUXAÇÃO TRAUMÁTICA – Direta, acontece pelo movimento, 
repetição, esporte. 
 
LUXAÇÃO ATRAUMÁTICA – as vezes vai realizar um movimento de 
vida diária e acontece uma luxação. 
Ex: HIPERMOBILIDADE (frouxidão 
ligamentar – pré disposição a uma luxação). 
Muitas vezes tem origem genética (tem muito 
mais mobilidade, mulher elástica = propenso a 
ter mais lesões. 
 
23 
 
 
Típico ombro que apresenta luxação. 
Quando apresenta esse tipo de perfil 
que acontece sempre, a tendencia do 
ser humano, quando tem uma 
patologia é não mover e quando não 
realizamovimento perdemos tanto a 
ADM, quanto massa muscular. 
 
 
BURSITE 
Inflamação da bursa, o movimento de 
abdução e rotação é extremamente 
comprometido, justamente no movimento 
tanto de abdução e rotação externa, vai 
comprimir a bursa. 
 
COMO Palpar? 
Paciente sentado, procurar processo 
coracóide – realizar movimento de extensão 
(bursa tende a dar pulinho) 
 
 
TENDINITES 
 
 
Toda vez que um paciente tem 
uma tendinite, significa que há 
algo errado: MUSCULO NÃO 
ESTÁ TRABALHANDO DIREITO, 
tendão sobrecarregado 
 
 
 
24 
 
RUPTURA DA CABECA LONGA DO BiCEPS 
Ocorre devido à fricção constante do tendão no sulco irregular, a 
compreensão excessiva (do tendão com o ligamento umeral 
transversal) e fatores traumáticos 
→ Por movimentos de trabalho, exagero na academia. 
→ Rompimento parcial ou total 
 
 
 
 
 
 
FRATURAS PROXIMAIS DO UMERO 
Podem ser tanto no úmero 
em si, quanto na cabeça do 
úmero, podem apresentar 
dos diversos tipos: 
transversal, espiral, depende 
da causa, de como foi feito, 
como foi acometida. Quando 
o paciente aparecer: FRATURA DE UMERO (pensar será que é 
fratura aberta ou fechada? Tem desvio ou não tem? Fratura 
exposta? Quando ele tem fratura exposta: tem lesão óssea e de 
tecido, passou por cirurgia, tem que respeitar o tempo de 
recuperação do tecido e do osso, e saber quando pode explorar 
mais ou menos. 
 
25 
 
FRATURA DE DIAFISE DO UMERO 
Pode acontecer por uma 
pancada, paciente cai, 
acidentes 
automobilísticos. 
Imagem de uma fratura de 
diáfise por arma de fogo, 
neste caso houve uma 
fratura exposta. 
Passou por cirurgia, 
paciente teve sua recuperação e depois foi para fisioterapia. 
PENSAR: Fratura exposta, quanto tempo foi a cirurgia, em que fase 
de tecido está? 
 
→ PLACAS E PARAFUSO 
→ HASTES 
→ FIXADOR EXTERNO 
 
 
 
FRATURA DE CLAVICULA 
Pode ser por queda (moto por exemplo), 
idosos (muitas vezes no momento da 
queda, com o punho em extensão e 
cotovelo. 
Quando tem fratura de diafise, queda com 
a mão em extensao, sobrecarrega o umero. 
Quando esta com o punho e o cotovelo em 
extensao, sobrecarerga toda esta parte + 
seu peso resulta em fratura de clavicula 
FRATURA – exposta? Aberta ou fechada? Tem desvio importante? 
 
 
 
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FRATURA DE ESCAPULA 
→ Relativamente rara 
→ 3 – 5% das fratura de ombro 
→ Trauma direto 
O problema não é a fratura em si, mas sim que a 
escápula faz parte dos movimentos do ombro e 
quando não há uma movimentação importante 
naquela regiao acontece muita aderencia 
escapular. Quando o paciente é liberado para a 
fisioterapia trabalhar se não liberar essa 
aderencia ao redor da escápula não consegue ganhar nada na 
movimentação do ombro 
1° - Minimizar essa aderencia 
2° - Aumenta mobilidade escapular de forma passiva 
3° - Verifica no movimento ativo dele 
 
Não existe regra para tratamento, desde que você 
saiba o que está acontecendo. 
Quando é tecido mole? Quando é fratura?

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