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1 COMPLEXO DO OMBRO • Constituição: Escápula, clavícula e úmero. ARTICULAÇÃO DO OMBRO • Esterno – clavicular • Escápulo torácica • Acrômio – clavicular • Gleno – Umeral • Coracoclavicular MÚSCULOS • Peitoral, que puxa o braço para a frente; • Trapézio, que eleva o ombro; • Deltóide, que eleva lateralmente o braço; • Grande dorsal, que puxa o braço para baixo. Olhando esta imagem, é visível a articulação do ombro bem como os seus vizinhos – clavícula, acrômio, úmero, escápula. Querendo ou não TODOS eles participam indiretamente ou diretamente do ombro, mais precisamente do movimento do ombro. Vista anterior e posterior, conseguimos observar, mesmo só esta imagem conseguimos imaginar todas as estruturas, aqui vemos as estruturas ósseas. Percebemos que a articulação do ombro não é só feita da cavidade ou do úmero, ela é muito mais que isso, tanto que quando falamos da articulação do ombro o correto é falar COMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO, não é algo isolado. 2 ESTABILIZADORES ATIVOS (MÚSCULOS) → Abdutores → Adutores → Flexores → Extensores → Rotadores internos → Rotadores externos: FLEXÃO ROTAÇÃO ADUÇÃO 3 TABELA 4 É necessário saber dos músculos, pois dependendo de como o paciente aparece para você, ele vai apresentar uma fraqueza muscular, com isso pode pensar no grupo muscular, mas ver que se colocar alguns testes pode perceber que um está mais fraco que outro. 5 ARTICULAÇÕES Complexo do ombro – Quer dizer que está falando do que exatamente o ombro é capaz de fazer GLENO UMERAL – mais famosa, a que mais realiza movimentos e devido a isso é a mais acometida. ESTERNO CLAVICULAR – há pequena movimentação, mas importante que também ajuda na movimentação do ombro; ESCAPULO TORACICA – tem muitas literaturas não colocam no complexo do ombro, para muitos autores para fazer parte de uma articulação, precisa ter ligamentos, tendões, capsulas e justamente essa articulação é a que não tem isso e é puramente musculatura. Mas não da para deixar de falar dela, pois ela participa bastante do movimento do ombro. ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR (EC) MOVIMENTOS: Elevação, depressão sobre o eixo. Ajuda na protrusão e joga para trás 6 ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR (AC) → Função de aumentar ADM, principalmente no sentido de abdução; → Movimento de deslizamento no sentido cranial e caudal. → Ajuda no rolamento ARTICULAÇÃO ESCÁPULOTORÁCICA (ET) Ajuda na elevação e depressão, movimento de rotação lateral e medial. Da um UP no ombro ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL: Responsável pela maioria dos movimentos (flexão, extensão, abdução, adução, rotações) Cada uma delas tem ajuda de outras articulações Uma abdução – quando atinge 180° em torno de 120° a gleno umeral faz tranquilamente, depois ela pede ajuda para escapulo torácica (rotação lateral) * *120° abdução são da GU e 60° da ET 7 QUAIS OS MuSCULOS DO MANGUITO ROTADOR? Supra espinhoso, infra – espinhal, redondo menor e subescapular Quando o paciente tem alteração de ombro, é algo bem visível, algo que chama atenção. Em uma avaliação postural: o desnível ou protusão ou depressão ou retração. Conseguimos observar QUAIS SÃO OS PONTOS QUE SÃO NECESSÁRIOS OBSERVAR? ANTERIOR Precisamos visualizar a linha da clavícula e o acrômio. O nível de cada lado 8 A) Ângulo inferior da escápula B) Borda vertebral da escápula C) Acrômio D) Espinha da escapula E) Supra – espinhoso F) Infra espinhal G) Trapézio superior POSIÇÃO DAS ESCÁPULAS Quando falamos de escapulas falando muito do posicionamento delas, estrutura, dessa adução, abdução, quanto mais aberta (abduz) tem tendencia de protusão os ombros, quanto mais uma adução ela tiver, geralmente quando tem adução, tem um desnível de uma das escapulas. Pode ter uma retração muscular ou congênita. Pode aumentar por fatores sociais: timidez, vergonha do corpo. Paciente quando vem para nós, bursite, síndrome do impacto (diagnostico fechado) mas é importante a observação, pois percebemos o quanto o musculo está inativo. Grau de força se não, não consegue fazer movimento que faça para melhorar. POSTERIOR Conseguimos observar mais músculos (supra espinhoso, infra – espinhal, trapézio superior), mas conseguimos observar a escapula, dependendo do paciente, conseguimos observar até a espinha da escapula. Escapula alada (músculo que pode estar atuando ou deixando de atuar) consegue ver, elevação do acrômio, parte muscular. São pontos que direcionam comparado a outro lado. Lógico que durante a anamnese perguntar se é destro ou não, para saber qual lado trabalha mais 9 MOVIMENTOS Passivos e ativos Precisamos realizar movimentos com ele: movimentos que o ombro consegue realizar, a princípio pede para o paciente fazer de forma ativa para ver o quanto movimento e o quanto compensa. Muitas vezes sem ele perceber ele acaba compensando. De forma passiva e com muito cuidado, nós fisioterapeutas, fazemos o paciente (flexão, extensão), geralmente com o paciente sentado se quiser, faz a flexão com a outra mão apoia na articulação gleno, faz o apoio, pode ver se tem crepitação, se o paciente sente dor. Conseguimos explorar um pouco mais, movimento limpo, se o paciente compensa, marcamos na ficha É importante da mobilização da escapula, pois as vezes o paciente e não faz o movimento, mas tem a escapula aderida, importante realizar a mobilização ativa, o paciente realizar os movimentos e mobilização passiva. Paciente em DL. Aderência da escapula atrapalha aderência do ombro 10 GONIOMETRIA Aplicação da goniometria de forma bilateral, geralmente as lesões acontecem no lado que o paciente mais utiliza. 11 TESTES DE FORCA MUSCULAR Teste de força muscular é extremamente importante. Grau de força muscular Teste de força muscular deve saber o musculo e sua função, APLICAÇÃO DO TESTE: sempre impedir o movimento que o musculo realiza. Colocar resistência. MÚSCULO CORACO – BRAQUIAL POSIÇÃO: SENTADO OU EM PÉ; FIXAÇÃO: NENHUMA; PROVA: FLEXÃO DO OMBRO EM ROTAÇÃO LATERAL COM O COTOVELO FLETIDO E ANTEBRAÇO SUPINADO; PRESSÃO: CONTRA SUPERFÍCIE DO 1/3 INFERIOR DO ÚMERO NA DIREÇÃO DA EXTENSÃO E LEVE ABDUÇÃO. SUPRA ESPINHAL POSIÇÃO: SENTADO OU EM PÉ COM O MEMBRO SUPERIOR AO LADO E CABEÇA RODADA PARA O LADO OPOSTO FIXAÇÃO: NENHUMA PROVA: INICIAÇÃO DA ABDUÇÃO DO OMBRO PRESSÃO: CONTRA O ANTEBRAÇO NA DIREÇÃO DA ADUÇÃO 12 DELTOIDE MÉDIO POSIÇÃO: SENTADO FIXAÇÃO: NENHUMA PROVA: ABDUÇÃO DO OMBRO SEM ROTAÇÃO COM COTOVELO FLETIDO PRESSÃO: CONTRA A SUPERFÍCIE DORSAL DA EXTREMIDADE DISTAL DO ÚMERO DELTOIDE ANTERIOR POSIÇÃO: SENTADO FIXAÇÃO: UMA DAS MÃOS NA ARTICULAÇÃO ÂCROMIO- CLAVCULAR PROVA: ABDUÇÃO DO OMBRO EM LEVE FLEXÃO COM ÚMERO EM LEVE ROTAÇÃO LATERAL PRESSÃO: CONTRA A SUPERFÍCIE ÂNTERO-MEDIAL DO BRAÇO, NA DIREÇÃO DA EXTENSÃO E ADUÇÃO. 13 DELTÓIDE POSTERIOR POSIÇÃO: SENTADO FIXAÇÃO: UMA DAS MÃOS NA REGIÃO DA ARTICULAÇÃO ACRÔMIO-CLAVICULAR PROVA: ABDUÇÃO DO OMBRO EM LEVE EXTENSÃO COM O ÚMERO EM LEVE ROTAÇÃO MEDIAL PRESSÃO: CONTRA SUPERFÍCIE PÓSTERO-LATERAL DO BRAÇO, NA DIREÇÃO DA FLEXÃO E ADUÇÃO PEITORAL MAIOR (SUPERIOR / INFERIOR) POSIÇÃO: DECÚBITO DORSAL FIXAÇÃO: SEGURAR O OMBRO OPOSTO A MESA (SUPERIOR). CRISTA ILIACAOPOSTA (INFERIOR) PROVA: COTOVELO ESTENDIDO A 90° DE FLEXÃO, LEVE ROTAÇÃO MEDIAL, O UMERO É ADUZIDO HORIZONTALMENTE EM DIREÇÃO DA EXTREMIDADE ESTERNAL DA CLAVÍCULA (SUPERIOR) E OBLIQUAMENTE NO SENTIDO DA CRISTA OPOSTA (INFERIOR) PRESSÃO: CONTRA O ANTEBRAÇO, NA DIREÇÃO DA ABDUÇÃO HORIZONTAL (SUPERIOR) E OBLIQUAMENTE NO SENTIDO DA CRISTA OPOSTA 14 PEITORAL MENOR POSIÇÃO: DECÚBITO DORSAL FIXAÇÃO: NENHUMA; PROVA: ANTEPULSÃO DO OMBRO COM MEMBRO SUPERIOR AO LADO DO CORPO PRESSÃO: CONTRA A FACE ANTEROPR DO OMBRO PARA BAIXO NO SENTIDO DA MACA GRANDE DORSAL POSIÇÃO: DECÚBITO VENTRAL FIXAÇÃO: UMA MÃO LEVEMENTE NA PELVE; PROVA: ADUÇÃO COM EXTENSÃO E ROTAÇÃO MEDIAL PRESSÃO: CONTRA O ANTEBRAÇO NA DIREÇÃO DA ABDUÇÃO E FLEXÃO 15 MUSCULOS ROTADORES MEDIAIS POSIÇÃO: DECÚBITO VENTRAL FIXAÇÃO: A MÃO SOB O ÚMERO; PROVA: ROTAÇÃO MEDIAL COM O COTOVELO FLETIDO A 90° PRESSÃO: NO ANTEBRAÇO NO SENTIDO DA ROTAÇÃO LATERAL MUSCULOS ROTADORES LATERAIS POSIÇÃO: DECÚBITO VENTRAL FIXAÇÃO: A MÃO SOB O UMERO; PROVA: ROTAÇÃO LATERAL COM O COTOVELO FLETIDO A 90º; PRESSÃO: NO ANTEBRAÇO NO SENTIDO DA ROTAÇÃO MEDIAL 16 ROMBOIDE E ELEVADOR DA ESCÁPULA POSIÇÃO: DECÚBITO VENTRAL FIXAÇÃO: NENHUMA PROVA: ADUÇÃO E ELEVAÇÃO DA ESCÁPULA COM O COTOVELO FLETIDO E UMERO ADUZIDO EM LEVE EXTENSÃO E ROTAÇÃO LATERAL PRESSÃO: CONTRA O BRAÇO MEDIALMENTE NA DIREÇÃO DA ABDUÇÃO DA ESCÁPULA E OUTRA MÃO NA DIREÇÃO DA DEPRESSÃO TRAPÉZIO MEDIO POSIÇÃO: DECÚBITO VENTRAL FIXAÇÃO: NENHUMA PROVA: ADUÇÃO DA ESCÁPULA COM ROTAÇÃO LATERAL, FLEXÃO A 90º E COTOVELO ESTENDIDO PRESSÃO: CONTRA O ANTEBRAÇO EM DIREÇÃO PARA BAIXO 17 TRAPÉZIO INFERIOR POSIÇÃO: DECÚBITO VENTRAL FIXAÇÃO: NENHUMA PROVA: ABDUÇÃO A 145º, POLEGAR APONTADO PARA O TETO. O PACIENTE LEVANTA O BRAÇO ATÉ O NIVEL DA ORELHA. PRESSÃO: PORÇÃO DISTAL DO UMERO A NIVEL DO OMBRO TRAPÁZIO SUPERIOR POSIÇÃO: SENTADO FIXAÇÃO: NENHUMA PROVA: ELEVAÇÃO DO OMBRO, EXTENSÃO E INCLINAÇÃO DA CABEÇA PARA O MESMO LADO E ROTAÇÃO CONTRA - LATERAL. PRESSÃO: CONTRA O OMBRO NA DIREÇÃO DA DEPRESSÃO E CONTRA A CABEÇA NO SENTIDO DA FLEXÃO ÂNTEROLATERALMENTE 18 SERRÁTIL ANTERIOR POSIÇÃO: DECÚBITO DORSAL FIXAÇÃO: NENHUMA PROVA: FLEXÃO A 90º COM O COTOVELO ESTENDIDO E DEDOS FLETIDOS. O PACIENTE REALIZA PROJEÇÃO ANTERIOR PRESSÃO: CONTRA O PUNHO FECHADO DO PACIENTE TRANSMITIDINO PRESSÃO INFERIOR ATRAVÉS DO MEMBRO À ESCÁPULA. Trauma indireto = trauma de repetição, realizar movimentos repetitivos, leva a uma possível lesão. 19 Patologias SINDROME DO IMPACTO Como o próprio nome diz, está acontecendo um impacto tanto da parte óssea (tubérculo maior do úmero encostando no acrômio) quanto a parte de tecido mole, e dessa forma fica comprimindo a bursa e colocando em intenção justamente no tubérculo maior. Justamente no tubérculo maior que é inserção do tendão do supra espinhoso. Coloca toda a situação (tanto a bursa quanto o tendão) em picos de inflamação SINDROME = conjunto tanto ósseo quanto de tecido E nesse caso, acontece muito por repetição. CASO AGUDO – a primeira reação, quando paciente refere “dor no braço, realiza exames” diagnostico de tendinite do supra espinhoso ou bursite. Colhendo a história do paciente, existe uma pergunta sobre trabalho; o que faz, qual sua função, quais movimentos realizam. É nesse momento que descobrimos se é um movimento de repetição. Perguntamos também em qual momento acontece mais a dor. Nessas informações que descobrimos ou prevenimos, se está apresentando uma tendinite do supra espinhoso e percebe que está realizando movimento repetitivo ou se faz movimento repetido e apresenta uma bursite, conseguimos evitar a síndrome do impacto. 20 Qual seria um tratamento de prevenção para não virar uma síndrome do impacto? Primeiras características que aparecem e não damos bola é tendinite do supra espinhoso ou uma bursite, quando é percebido isso antes de virar uma síndrome do impacto (quando foi colhido os dados na anamnese e o paciente diz que sua função é de movimentos repetitivos, mas só apresenta tendinite) podemos prevenir para que não haja uma síndrome Paciente precisa do ombro, utiliza muito esse ombro, a primeira coisa que temos que tratar são os picos de inflamação depois disso conseguimos alguns movimentos, explorar mais ADM, fortalecimento, mobilização articular é maravilhosa, vai aumentar o espaço da articulação da cabeça do úmero na cavidade, melhorando consequentemente os movimentos, pode suavemente trabalhar toda a musculatura. Quando falamos de movimento, estamos falando de uma musculatura forte e quando falamos de uma inflamação seja de tendão, capsula, bursa, significa que há alguma coisa que está acontecendo que o musculo não está tão forte suficiente para segurar esta movimentação, é trabalhar toda esta região. Síndrome do impacto – seria subaguda para crônica A zona crítica de Codman é definida como área de inserção do supraespinhoso com suprimento sanguíneo inadequado Olhar para uma imagem desat e pereber o atrito, justamente esta regiao de atrito do tberculo maior com o acromio é justamnte na inserção do tendão do supraespinhoso chamamos de ZONA DE CODMAN, é bem o pontinho que pinica, vai causando lesões nas fibras. 21 LESaO DO MANGUITO ROTADOR Justamente no tendão do supraespinhoso (lesão parcial – rompimento parcial das fibras) • Arco doloroso (70 – 120°) • Crepitações (lesão bursal) – as que mais dão aviso • Sempre começa com tendinite Etiopatogenia Hipovascularização x impacto subacromial Fases I - Tendinite II – Tendinose (ruptura): geralmente parcial de algumas fibras; III – Lesão: quando entra em uma lesão total (ruptura total – processo cirúrgico) Dependendo da localização, há movimentos que precisamos fortalecer, tratar. Estamos falando principalmente em movimentos de abdução, flexão, prejudicam o paciente. São estruturas e movimentos que temos que prestar atenção e melhorar este perfil. Olhar uma imagem e compreender a possibilidade do que trabalhar 22 INSTABILIDADES E LUXACOES Origem tem duas situações: modo direto – traumática, por impacto, por repetição, existe algum motivo específico que faz com que ocorra este acontecimento. Quando tem uma luxação ou subluxação por impacto direto Os tecidos moles (parte muscular, ligamentos, capsula, tendões) não estão suficientes forte para promover uma estabilidade. E essas estruturas quando não estão fortes, ou contém microlesões, não dão mais suporte, resultando um deslocamento com mais facilidade Esta ocorre em cerca de 2% da população, sendo a maioria homens (85 – 90%), com menos de 20 anos (88 – 95%), durante eventos esportivos (75%) CLASSIFICACAO → Direção: anterior 75%, posterior, inferior e multidirecional; GRAUS → Subluxação e luxação DIVISOES LUXAÇÃO TRAUMÁTICA – Direta, acontece pelo movimento, repetição, esporte. LUXAÇÃO ATRAUMÁTICA – as vezes vai realizar um movimento de vida diária e acontece uma luxação. Ex: HIPERMOBILIDADE (frouxidão ligamentar – pré disposição a uma luxação). Muitas vezes tem origem genética (tem muito mais mobilidade, mulher elástica = propenso a ter mais lesões. 23 Típico ombro que apresenta luxação. Quando apresenta esse tipo de perfil que acontece sempre, a tendencia do ser humano, quando tem uma patologia é não mover e quando não realizamovimento perdemos tanto a ADM, quanto massa muscular. BURSITE Inflamação da bursa, o movimento de abdução e rotação é extremamente comprometido, justamente no movimento tanto de abdução e rotação externa, vai comprimir a bursa. COMO Palpar? Paciente sentado, procurar processo coracóide – realizar movimento de extensão (bursa tende a dar pulinho) TENDINITES Toda vez que um paciente tem uma tendinite, significa que há algo errado: MUSCULO NÃO ESTÁ TRABALHANDO DIREITO, tendão sobrecarregado 24 RUPTURA DA CABECA LONGA DO BiCEPS Ocorre devido à fricção constante do tendão no sulco irregular, a compreensão excessiva (do tendão com o ligamento umeral transversal) e fatores traumáticos → Por movimentos de trabalho, exagero na academia. → Rompimento parcial ou total FRATURAS PROXIMAIS DO UMERO Podem ser tanto no úmero em si, quanto na cabeça do úmero, podem apresentar dos diversos tipos: transversal, espiral, depende da causa, de como foi feito, como foi acometida. Quando o paciente aparecer: FRATURA DE UMERO (pensar será que é fratura aberta ou fechada? Tem desvio ou não tem? Fratura exposta? Quando ele tem fratura exposta: tem lesão óssea e de tecido, passou por cirurgia, tem que respeitar o tempo de recuperação do tecido e do osso, e saber quando pode explorar mais ou menos. 25 FRATURA DE DIAFISE DO UMERO Pode acontecer por uma pancada, paciente cai, acidentes automobilísticos. Imagem de uma fratura de diáfise por arma de fogo, neste caso houve uma fratura exposta. Passou por cirurgia, paciente teve sua recuperação e depois foi para fisioterapia. PENSAR: Fratura exposta, quanto tempo foi a cirurgia, em que fase de tecido está? → PLACAS E PARAFUSO → HASTES → FIXADOR EXTERNO FRATURA DE CLAVICULA Pode ser por queda (moto por exemplo), idosos (muitas vezes no momento da queda, com o punho em extensão e cotovelo. Quando tem fratura de diafise, queda com a mão em extensao, sobrecarrega o umero. Quando esta com o punho e o cotovelo em extensao, sobrecarerga toda esta parte + seu peso resulta em fratura de clavicula FRATURA – exposta? Aberta ou fechada? Tem desvio importante? 26 FRATURA DE ESCAPULA → Relativamente rara → 3 – 5% das fratura de ombro → Trauma direto O problema não é a fratura em si, mas sim que a escápula faz parte dos movimentos do ombro e quando não há uma movimentação importante naquela regiao acontece muita aderencia escapular. Quando o paciente é liberado para a fisioterapia trabalhar se não liberar essa aderencia ao redor da escápula não consegue ganhar nada na movimentação do ombro 1° - Minimizar essa aderencia 2° - Aumenta mobilidade escapular de forma passiva 3° - Verifica no movimento ativo dele Não existe regra para tratamento, desde que você saiba o que está acontecendo. Quando é tecido mole? Quando é fratura?