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Traumatismo dento alveolar ● Traumatismo: transmissão de uma carga sobre o dente que será dissipado pelo tecido periodontal ● Pode romper o ligamento periodontal, gerar fratura óssea ● Compreende 5% da demanda odontológica, sendo 18% em crianças em idade escolar çã Lesão por rompimento: Ligamento periodontal: ❖ Se houver apenas traumatismo ao ligamento: em 7 dias ocorre união das fibras (consolidação inicial) ❖ Após 15 dias: recuperação de ⅔ da força mecânica/função Lesão por esmagamento: ❖ Pode gerar reabsorção radicular ❖ Perda da camada de cementoblastos protetores ❖ Perda dos restos epiteliais de Malassez ao longo da superfície radicular ❖ Essa reabsorção pode ser superficial (ocorre reparo normalmente), inflamatória (ocorre infecção) e pode ser por substituição (ocorre anquilose) ❖ Se há sangramento no sulco gengival já se imagina lesão no ligamento periodontal (passa antibiótico preventivo para não ocorrer processo infeccioso e anti- inflamatório, isso minimiza a chance de desenvolver um processo de reabsorção radicular) ❖ É necessário realizar acompanhamento nesses casos, pois pode haver rompimento do plexo sanguíneo periapical e necrose do dente (necrose asséptica), checar necessidade de tratamento endodôntico, por isso deve acompanhar ❖ Fatores que influenciam nesse tipo de absorção: ✓ Exposição dos túbulos dentinários, devido a perda da camada de cementoblastos e restos epiteliais de malassez ✓ Situação pulpar (isquêmica e estéril ou necrótica e infectada) ✓ Presença de cementoblastos vitais adjacentes ✓ Depende de como o dente foi armazenado, isso leva a um prognóstico que pode ser favorável ou desfavorável ó ❖ Primeiro passo é higienizar a lesão para conseguir visualizá-la ❖ Questionamentos: ✓ Onde ocorreu a lesão? ✓ Em que local? ✓ Como ocorreu? ✓ Houve perda de consciência? ✓ Houve lesão em outros dentes? ✓ Há alteração de mordida? ✓ História médica pregressa Exame extrabucal: ❖ verificar se houve fratura óssea, de côndilo, no mento, lesão nos incisivos, fratura de coroa ❖ observar a direção do trauma, para ver se há luxação lateral ou algum outro tipo de lesão ❖ Se estiver tudo bem, a criança mais estável, fazer limpeza (clorexidina) e sutura ❖ Anestesiar preferencialmente por tecido e não pela pele, porque dói menos, mas se quiser entrar por pele usar anestésico tópico, não colocar direto no leito aberto, porque pode gerar intoxicação por superdosagem ❖ Nylon 5.0 ou 4.0 para suturar Exame intrabucal: ❖ Se algum dente estiver em posição ectópica perguntar aos pais se já era assim previamente ou se foi devido ao trauma ❖ Luxação lateral com fratura óssea: grande mobilidade, possível fratura da tábua óssea ❖ Sangramento gengival: rompimento de fibras do ligamento periodontal ❖ Luxação intrusiva: pouca mobilidade ❖ Contenção semi rígida quando há fratura óssea: 4 semanas (minimiza anquilose do elemento dental) ❖ Fratura de esmalte, exposição de polpa, rompimento por tração das fibras do ligamento periodontal, se grande mobilidade possível rompimento da tábua óssea Teste de mobilidade: ❖ 0- Sem mobilidade ❖ 1- Mobilidade horizontal < 1 mm (só concussão) ❖ 2- Mobilidade horizontal > 1 mm (concussão e pequena avulsão) ❖ 3- Mobilidade axial (luxação lateral) Teste de sensibilidade: ❖ se não conseguir fazer no primeiro momento, fazer em próxima consulta, muito importante ❖ Radiografia: ver se tem avulsão, se é dente permanente, se teve intrusão, se chegou sem coroa, sem têm raiz residual - fundamental para observar inúmeros fatores
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