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Sinais VitaisSinais Vitais O que são Sinais Vitais? • Temperatura (T°) • Frequência cardíaca (FC) • Pressão arterial (PA) • Frequência respiratória (FR) • Saturação de oxigênio (Sat.) • Dor Porque é importante aferir os Sinais Vitais? Indicadores do estado de saúde, essas medidas indicam a eficiência das funções circulatória, respiratória, neural e endócrina do corpo. Modo prático e eficiente de: • Monitorar a condição do paciente/vítima; • Identificar problemas e avaliar sua resposta frente a uma intervenção. Fatores que Interferem nos Sinais Vitais • Temperatura do ambiente; • Esforço físico do paciente/vítima; • Efeitos de uma doença (ex. DPOC); • Ansiedade; • Medicações (ex. anti-hipertensivos); • Alimentação (ex. cafeína). Alterações nos Sinais Vitais = Mudança Fisiológica! Temperatura Diferença entre a quantidade de calor produzido e por processos do corpo e a quantidade de calor perdido para o ambiente externo. CALOR PRODUZIDO – CALOR PERDIDO = TEMPERATURA CORPÓREA FINALIDADE: obter uma temperatura média representativa central dos tecidos corporais. Temperatura corpórea central: a temperatura dos tecidos profundos se mantem relativamente constante. Variações da Temperatura Hipotermia • Abaixo de 35.5° a 36°C Normotermia • Entre 36.1° a 37.2° C Febrícula • 37.3° a 37.8°C Febril • Acima de 37.8°C Hiperpirexia • Acima de 41°C Variação normal dos valores de temperatura e consequências fisiológicas de uma temperatura corporal anormal. @bueno.enf@bueno.enf@bueno.enf Aula 5 @bueno.enf@bueno.enf@bueno.enf Locais para Aferição da Temperatura Axilar Oral Timpânica Retal Termômetros Frequência Cardíaca • A Frequência Cardíaca é a delimitação palpável da circulação sanguínea percebida em vários pontos do corpo. A FC é um indicador de estado circulatório! • Em cada volume de ejeção, as paredes da aorta são distendidas, criando uma onda de pulso que viaja rapidamente por meio das terminações da artéria. O número de pulsos que ocorre em 1 minuto é a frequência cardíaca O pulso é tomado onde uma artéria possa ser comprimida levemente contra o osso, com as pontas de dois ou três dedos. Pulso Carotídeo Pulso Braquial Pulso Radial • É a sequencia das pulsações. Pode ser forte e regular (rítmico) ou fraco e irregular (rítmico) e irregular (arrítmico). @bueno.enf@bueno.enf@bueno.enf Características do Pulso Frequência Amplitude Ritmo • Números de pulsações por minuto. • Reflete o volume de sangue ejetado contra a parede arterial a cada contração cardíaca. Pode ser cheio ou filiforme. Variações da Frequência Cardíaca Lactentes • 120 a 160 bpm Crianças • 90 a 140 bpm Pré-escolares • 80 a 110 bpm Idade escolar • 74 a 100 bpm Adolescente • 60 a 90 bpm Adulto • 60 a 90 bpm Normocardia • FC normal Bradicardia • FC abaixo do normal Taquicardia • FC acima do normal Bradisfigmia • Pulso fino e bradicárdico Taquisfigmia • Pulso fino e taquicárdico Nunca utilizar o polegar na aferição do pulso!!! @bueno.enf@bueno.enf@bueno.enf Locais de Verificação Fatores que influenciam a Frequência Cardíaca ➢Exercício ➢Temperatura ➢Dor ➢Ansiedade ➢Drogas ➢Hemorragia ➢Mudanças Posturais ➢Condições Pulmonares (ex. DPOC) Pressão Arterial • É a força exercida sobre a parede de uma artéria pelo sangue pulsante sobre sob a pressão do coração. • Pressão sistólica: é o pico máximo de pressão no momento em que a ejeção ocorre. • Pressão diastólica: ocorre no relaxamento dos ventrículos, no qual o sangue permanece nas artérias exercendo uma pressão mínima. ❖A unidade padrão de medida da PA é dada por milímetros de mercúrio (mmHg) Débito Cardíaco Resistência Vascular Periférica Volume de Sangue Viscosidade do Sangue Elasticidade da Artéria Fatores que influenciam a PA • Idade; • Estresse; • Etnia; • Variação diária; • Medicações; • Atividade e peso; • Tabagismo Media de valores da pressão arterial ótima por idade IDADE PRESSÃO ARTERIAL (mmHg) Recém-nascido 85/54 1 ano 95/65 6 anos 105/65 10-13 anos 110/65 14-17 anos 120/75 > 18 anos 120/80 @bueno.enf@bueno.enf@bueno.enf Classificação da PA em Adultos Materiais para Aferição Etapas para a Realização da Aferição 1) Selecionar o manguito adequado conforme o tamanho do braço; 2) Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital; 3) Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial; 4) Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial*; 5) Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva*; 6) Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação*; 7) Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo)*; 8) Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação*; 9) Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff)*; 10) Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa*; 11) Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da PAS/PAD/zero*; @bueno.enf@bueno.enf@bueno.enf Frequência Respiratória O processo respiratório envolve 3 mecanismos: Ventilação: movimentação dos gases para dentro e para fora dos pulmões. Difusão: movimentação do oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e as hemácias. Perfusão: distribuição das hemácias para os capilares sanguíneos e a partir deles. Avaliação da Respiração • Frequência: movimentos respiratórios (inspiração + expiração) em 1 minuto. • Profundidade: profunda, normal ou superficial. • Ritmo: regular ou irregular. Fatores que Influenciam na Respiração • Exercício; • Dor aguda; • Ansiedade; • Tabagismo; • Posição corporal; • Medicações (ex. morfina) • Lesão neurológica; • Níveis de hemoglobina baixos (anemia) Valores da Frequência Respiratória FREQUÊNCIA POR MINUTO (rpm) IDADE Recém-nascido 30-60 Lactentes (6 meses) 30-50 Criança < 2 anos 25-32 Criança > 2 anos 20-30 Adolescente 16-19 Adulto 12-20 Alterações no Padrão Respiratório Apnéia • Ausência de movimentos respiratórios Bradipinéia • FR é regular, porém lenta < 12 rpm Taquipnéia • FR é regular, porém rápida > 20 rpm Hiperpnéia • Respiração difícil, com profundidade e FR > 20 rpm Hiperventilação • FR e profundidade aumentam, pode ocorrer hipocarbia Hipoventilação • FR lenta e profundidade da ventilação deprimida, pode ocorrer hipercarbia @bueno.enf@bueno.enf@bueno.enf Saturação de Oxigênio • Envolve os mecanismos de difusão e perfusão • As hemácias carregam moléculas de hemoglobina oxigenadas pelo lado esquerdo do coração e saem através dos capilares periféricos, onde o oxigênio se solta, dependendo da necessidade dos tecidos. • O percentual de hemoglobina que se liga ao oxigênio nas artérias equivale ao percentual de saturação da hemoglobina (SaO2). • Esse percentual situa-se entre 95 a 100%. Interferências na detecção da Saturação • Hipotermia; • Vasoconstrição periférica; • Débito cardíaco baixo; • Hipotensão; • Edema periférico; • Uso de esmalte na unha. Cianose • Circulação de sangue desoxigenado, caracterizado pela coloração azul-roxeada na pele, leito-ungueal e mucosas. • Tipos: • Central • Periférica Dor • Experiência sensorial e emocional desagradável, relacionada a lesão tecidual real ou potencial e descrita em tais termos (Internacional Association for the Study of Pain - IASP-, 1987). • É subjetiva • Dor aguda x dor crônica Função Biológica da Dor • Proteção • Sinaliza que algo não está bem • Procura por assistência médica• Complementa o diagnóstico Porque Avaliar e Mensurar a Dor? • Auxilia na elaboração da conduta/tratamento mais adequado ao quadro clínico do paciente • Ajuda na intervenção analgésica mais adequada • Etapas para avaliação da dor: • Identificar • Mensurar • Tratar a dor • Registrar • Reavaliar @bueno.enf@bueno.enf@bueno.enf Escala para Mensuração da Dor
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