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Nomenclatura e Incisões Cirúrgicas

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Nomenclatura e Incisões Cirúrgicas 
Terminologia Cirúrgica 
Técnica Cirúrgica – Goffi (pág. 813) 
Objetivo: Padronização da linguagem; e preparo da equipe e dos materiais; 
→ As palavras são compostas por: 
1. Raiz: é a parte básica da estrutura da palavra (representa o seguimento anatômico relacionado a 
intervenção cirúrgica). 
2. Afixo: são termos acrescido antes ou após a raiz (determinam o diagnóstico ou o tratamento cirúrgico a 
ser realizado). 
→ O uso de prefixos e sufixos na nomenclatura auxilia na construção desta terminologia. Os prefixos estão 
no início da palavra e relacionam-se com a parte do corpo na qual a cirurgia acontecerá e os sufixos 
correspondem a parte final da palavra, indicando a intervenção cirúrgica em si. 
 
 
 
 
 
Tomia – incisão, corte, abertura de parede ou órgão; 
Stomia – fazer uma nova boca, comunicar um órgão 
tubular ou oco com o exterior; 
Ectomia – extirpar parcial ou totalmente um órgão; 
 
 
 
 
 
Incisões Cirúrgicas 
Artigo e Técnica Cirúrgica – Goffi (pág. 478) 
→ O cirurgião deve empregar o tipo de incisão mais adequada para operação. Três itens essenciais devem 
ser alcançados: 
1. Acessibilidade (dar acesso direto à anatomia a ser 
investigada); 
2. Extensibilidade (fornecer espaço suficiente para operação); 
3. Segurança (interferir o menos possível com as funções 
orgânicas); 
→ A incisão na pele deve ser feita na direção das linhas de clivagem 
(Langer). Estas são linhas ‘’imaginárias’’ que correspondem a 
orientação natural das fibras de colágeno da derme. Em geral elas se 
apresentam paralelamente às fibras dos nossos músculos e estão 
espalhadas por todo o corpo, incluindo a face. 
→ São importantes, para que a região que foi submetida a uma 
incisão cicatrize com menor tensão e tenha menos riscos de 
complicações cicatriciais, gerando um reparo tecidual mais funcional 
e estético. 
Artrodese
Laparotomia/Celiotomia 
 → É uma manobra cirúrgica que envolve a abertura da cavidade abdominal. 
Indicação: como via de acesso a órgãos intra-abdominais em operações eletivas; como via de drenagem 
de coleções líquidas; Como método diagnóstico (laparotomias exploradoras). 
Etapas da Laparotomia: 
1. Laparotomia: abertura da cavidade abdominal; 
2. Exploração da cavidade abdominal: para avaliar a extensão da patologia e para identificar outras 
possíveis patologias não diagnosticadas previamente; 
3. Realização da cirurgia propriamente dita; 
4. Inventário ou revisão da cavidade abdominal: para que se tenha certeza de que a cirurgia está 
completa, bem-feita e para verificar se não foram esquecidos corpos estranhos na cavidade 
(compressas, gazes, agulhas etc.); 
5. Fechamento da cavidade: pode ser completo ou parcial, depende da extensão e gravidade 
cirúrgica; 
Anatomia da Parede Abdominal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação das Incisões Cirúrgicas (Laparotomias) 
→ Vários tipos de abertura visando acessar um órgão através da menor abertura possível. 
Verticais 
a) Mediana: supra-umbilical e infra-umbilical; 
b) Paramediana: 
- Pararretal interna (Lennader): supra-umbilical, paraumbilical, infra-umbilical e xifopúbica; 
-Transretal; 
- Pararretal externa: supra umbilical e intraumbilical (Jalaguier); 
 Transversais 
a) supra umbilical: parcial (Sprengel) e total; b) infra-umbilical: parcial (Pfannenstiel; Cherney) total (Gurd); 
 
Oblíquas 
- Subcostal de Kocher e as variantes de Mercedes Bens e Chevron; - Estrelada infra umbilical de Mc Burney; 
- Lombo abdominal; - Diagonal epigástrica; 
 Tóraco-abdominais. Tóraco-freno-abdominais. Incisões combinadas. 
 
 
 
1. Verticais: 
Mediana: a incisão é feita em extensão variável, na linha 
que vai do apêndice xifoide a sínfise pública, passando 
pela cicatriz umbilical, segue a linha alba (estrutura 
relativamente avascular). Pode ser considerada ‘’incisão 
universal’’; permite a realização de qualquer cirurgia 
intra-abdominal, nos andares supramesocólico, 
Inframesocólico e cavidade pélvica; 
Vantagens: acesso e fechamento rápido, menos 
hemorrágico, a incisão pode ser longa, de início, ou 
ampliada depois, sem maior traumatismo das partes 
moles; permite pelo afastamento das margens, que 
qualquer órgão seja trabalhado (intrabdominal e retroperitoneal), nervos não são lesados, é insuperável 
quando a velocidade é o essencial. Realizada em procedimentos de emergência. Desvantagem: 
significativas cicatrizes, menor resistência (menos planos de sutura). 
Paramediana: situam-se de 2 cm a 5 cm à direita ou à esquerda da linha mediana. 
Vantagens: possui duas vantagens teóricas: a incisão vertical a direita ou a esquerda permite acesso aos 
órgãos laterais (baço, rins e glândulas suprarrenais) e a segunda é o seu fechamento mais seguro, pois o 
músculo reto atua como um contraforte tendo a sua bainha anterior movida e separada lateralmente, 
impedindo qualquer divisão muscular. Desvantagem: abordagem demorada e difícil, pode danificar o 
suprimento sanguíneo e nervoso dos músculos e causar atrofia muscular. 
2. Transversas Oblíquas: 
Subcostais de Kocher: incisão subcostal paralela à margem costal, começando 2 a 5 cm abaixo do 
apêndice xifóide e estendendo-se lateralmente 2,5 cm abaixo da margem costal; esta incisão à direita 
permite o acesso ao fígado, vesícula e as vias biliares/árvores biliar (colecistectomia) e à esquerda está 
indicada nas esplenectomias e adrenelectomias; estas incisões proporcionam boa exposição de vísceras 
abdominais e boa cicatrização. Incisão de pele, subcutâneo, musculatura (oblíquos e transverso). 
Desvantagem: dor pós. Outras variações da incisão de Kocher são: 
• Chevron/em forma de telhado: a incisão pode ser continuada em toda a linha média em uma 
incisão de Kocher dupla ou no topo do telhado, que fornece excelente acesso ao andar superior 
abdominal, particularmente, naqueles com uma ampla margem costal. Isto é útil na realização 
de gastrectomia total, operações para hipertensão renovascular, esofagectomia, de transplante 
de fígado, assistente de ressecções hepáticas e adrenelectomias bilaterais. 
 
• Mercedes Bens: incisão Chevron com a adição de uma incisão vertical até ao apêndice xifóide; 
usada para as mesma indicações que a incisão Chevron, mas é principalmente usada em 
transplante hepático. Acesso a todos os hiatos diafragmáticos 
Incisão de McBurney: é a incisão de escolha para a maioria das apendicectomias. Boa cicatrização e 
aparência estética, são quase sempre alcançados com um risco insignificante de ruptura da ferida ou 
herniação. Essa incisão também pode ser usada no quadrante inferior esquerdo para lidar com certas lesões 
do colón sigmoide como a drenagem de um abscesso diverticular. 
Incisão de corte muscular transversal de Maylard: Excelente exposição 
dos órgãos pélvicos. uma incisão transversa suprapúbica Transretal. 
Inicialmente empregada no abdome superior para gastrectomia, 
oferece um excelente campo operatório, especialmente para cirurgias 
com dissecção da pelve. A incisão de Maylard é mais alta que a 
Pfannenstiel, tomando como referência uma linha que cruza as 
espinhas ilíacas ântero-superiores. Por este motivo, constitui menor risco 
para lesão dos nervos. 
Incisão de corte muscular Oblíqua: está é uma extensão da incisão de McBurney por divisão da fossa 
obliqua. Pode ser usada para ressecção do cólon direito ou esquerdo, cecostomia ou colostomia sigmoide. 
Incisão de Pfannenstiel: é usada frequentemente por ginecologistas e urologistas para acesso aos órgãos 
da pelve, bexiga, próstata, cesariana e histerectomia abdominal 
para doenças benignas. A incisão da pele é normalmente 12 cm 
de comprimento e é feito em uma dobra de pele de 
aproximadamente 5 cm acima da sínfise Púbica. Vantagens: A 
incisão oferece excelentes resultados estéticos, pois a cicatriz fica 
escondida pelas lanugenspúbicas do pós-operatório. 
Incisão de Rockey-Davis (transversa): A incisão de 
Rockey-Davis – ou incisão de Lanz- é reconhecida 
pela sua fácil ampliação. Trata-se de uma incisão 
transversa que é realizada cerca de 2 cm abaixo da 
cicatriz umbilical na linha médio-clavicular. Indicada 
para apendicectomias 
Incisão de Lanz e incisão de Gridiron: usadas para 
aceder ao apêndice, para realizar apendicectomia; 
ambas são feitas no ponto de McBurney. Em comparação com a incisão Gridiron, a incisão Lanz produz 
melhores resultados estéticos com redução de cicatrizes, uma vez que segue as linhas de Langer. 
 
Incisão de Rutherford-Morison: semelhante à incisão de Gridiron, mas o cirurgião estende a incisão para uma 
orientação oblíqua e curvilínea, facilitando o acesso ao cólon ascendente, sigmóide e pelve; incisão 
também usada nos transplantes renais. 
 
Incisão de Gibson e Abernathy: A incisão é em forma de J (Gibson), inicia se 
na borda lateral do músculo reto abdominal, no nível da cicatriz umbilical ou 
espinha ilíaca anterosuperior. Desce longitudinalmente e termina pouco 
acima da sínfise púbica, fazendo uma curvatura medial. Indicada para acesso 
retroperitoneal e transplante de rim. 
 
 
 
 
Há ainda, as incisões lombo-
abdominais, indicadas especialmente 
para acesso ao retroperitônio (rim, ureter, 
veia cava, aorta, cadeia simpática e 
tumores retroperitoniais); a incisão 
diagonal epigástrica permite uma boa 
exposição de todo estômago; a incisão 
estrelada supraumbilical de Arce (a 
abertura é semelhante a incisão de Mac Burney) dá um bom acesso ao colon ascendente, ângulo hepático 
e metade do colon transverso; 
Toracolaparotomia (abertura da cavidade torácica e abdominal com secção do rebordo 
costocondral e incisão do diafragma), indicada para a ressecção do terço inferior do esôfago por câncer. 
Feita do lado esquerdo permite amplo acesso ao esôfago distal, à cárdia e ao estômago em toda a sua 
extensão. A direita possibilita o acesso ao fígado, ao hilo hepático, a veia porta e a veia cava inferior. 
 
 
Toracofrenolaparotomia (acesso ao abdome por toracotomia exclusiva e abertura do diafragma, 
sem que a incisões do tórax ultrapasse o rebordo condral; é empregada somente no lado esquerdo, na 
cirurgia do esôfago distal e da cárdia) para acesso simultâneo da cavidade torácica e abdominal.

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