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RECURSOS FISIOTERAPEUTICOS - Crioterapia

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crioterapia 
 
CONCEITOS 
 
 
Crio agentes 
• Saco com gelo; 
• Gelo instantâneo; 
• Bolsa térmica em gel; 
• Spray refrigerante; 
• Aparelho com controle de crio temperatura; 
• Aparelho com controle de crio compressão; 
Aspectos biofísicos 
▪ A transferência de calor é sempre unidirecional 
o Da maior para menor; 
o O crio agente extrai calor dos tecidos; 
▪ Na condutividade térmica: 
o Tecidos superficiais resfriam 
primariamente; 
o Músculo > Pele > Gordura Subcutânea; 
▪ +camada de gordura 
+barreira térmica; 
▪ Logo, aumenta-se o tempo de 
aplicação (desdobramento); 
• Usa-se algum intermeio 
entre pele e crio 
agente umedecido; 
o É temporária. 
Modos de transferência de calor 
❖ Condução 
o Troca de calor direta entre o crio 
agente e o tecido a ser resfriado; 
o Compressas frias, gelo instantâneo, 
bolsa térmica... 
 
❖ Evaporação (Convecção) 
o Ocorre pela conversão de uma 
substancia de estado liquido para gasoso; 
o Sprays refrigerantes. 
 
 
Efeitos Fisiológicos e Terapêuticos 
▪ Ativação das terminações simpáticas 
o Liberação de norepinefrina 
▪ Vasoconstrição 
• Diminuição do fluxo 
sanguíneo. 
▪ Vasodilatação induzida pelo frio (áreas 
especificas): 
o Mucosas oral e ocular; 
▪ O resfriamento diminui: 
o fluxo sanguíneo; 
o metabolismo celular; 
o agentes flogísticos; 
o dano tissular secundário; 
▪ devido a inflamação; 
Quanto mais cedo aplicado entre 24 - 48h menor o dano 
secundário; 
o Edema; 
o Dor; 
o Contrairritação 
o Espasmo muscular; 
o Espasticidade. 
!!! Realizar o uso do gelo somente após os tipos de 
exercícios que exerçam o uso epicrítico (tátil), não antes. 
⬧ Hipersensibilidade nociceptiva 
➢ Queda da substância P, Bradicinina, 
Serotonina e Prostaglandinas. 
!!! Calor e Frio – provocam analgesia (ausência de dor); 
Frio – anestésica local (ausência de sensação); 
 
!!! Indicado para inflamação aguda e calor para inflamação 
crônica; 
 
 
 
 
 
Cryos + terapia 
= 
terapia com frio. 
Redução da temperatura dos 
tecidos moles com fins 
terapêuticos através de aplicações 
percutâneas ou de superfícies de 
crio agentes. 
Vasodilatação induzida pelo frio 
Efeito resultante da crioterapia prolongada e com 
redução da temperatura abaixo de 10º C. 
 Resposta protetora as áreas suscetíveis ao frio; 
Dosimetria 
➢ Tipos 
o Gelo e Bolsa de gelo 
▪ Reutilizáveis; 
• Gelo: mais profunda 
• Gel: mais superficial 
o Bolsas de gelo instantâneo e sprays: 
▪ Uso em situações de 
emergência. 
o Aparelhos com ajuste de crio 
compressão e crio temperatura: 
▪ Condições agudas e cirúrgicas 
pós-operatórias. 
➢ Duração 
o No geral 10 a 30 minutos; 
▪ + superficial - tempo 
▪ +profundo +tempo 
o Quanto maior o tempo de aplicação, 
maior o resfriamento dos tecidos. 
➢ Métodos de aplicação 
o Crio estático 
▪ 12 a 30 min; 
o Crio cinético 
▪ 3-5 aplicações de frio seguidas 
de exercício (3min cada) 
o Crio massagem 
▪ 10-30 min; 
▪ Massagem com gelo 
o Crio alongamento 
▪ Protocolo semelhante ao crio 
cinéticos – alongamento 
voluntario ou passivo; 
o Compressão controlada 
▪ 2h por vez 
o Temperatura controlada 
▪ Até 10 horas com temperatura 
entre 7,2 e 12,8 ºC. 
o Frio intermitente com alongamento 
▪ Frio é a distração (30-90s) 
o Crio imersão 
▪ Pode ser utilizado com mais de 
1 h. 
o Imersão com contraste. – Quente e frio 
(3 : 1) – Quebra de edema duro 
Indicações Clínicas 
➢ Pós-operatório de artroplastia de joelho 
➢ Pós-cirúrgico de ombro; 
➢ .Dor lombar; 
➢ Entorse de tornozelo; 
➢ .Osteoartrite; 
➢ Espasticidade; 
➢ .Artrite reumatoide; 
➢ Espasmo muscular/dor miofascial; 
➢ Tendinites; 
➢ Dor muscular pós-exercício; 
➢ Contusão muscular; 
➢ Liberação do túnel do carpo; 
➢ Casos mistos; 
➢ Artroplastia de quadril; 
 
Contra indicações 
➢ Áreas onde a sensibilidade ao frio está 
gravemente comprometida; 
➢ Alergia ao frio ou hipersensibilidade ao frio; 
➢ Doença ou fenómeno de Raynaud; 
o Dedos arroxeados 
➢ Crioglobulinemia; 
o Risco de trombose 
➢ Hemoglobinúria paroxística pelo frio; 
o Sangue na urina 
➢ Sobre feridas abertas na derme; 
➢ Sobre áreas com doenças vasculares periféricas; 
o Muitas varizes (risco de trombos) 
➢ Pacientes confusos ou inconfiáveis. 
Riscos e precauções 
➢ Sobre uma área com circulação sanguínea 
comprometida; 
➢ Sobre a área torácica de pacientes com 
coronariopatia; 
➢ Em pacientes hipertensos; 
➢ Sobre nervos periféricos superficiais; 
➢ Em pacientes hemiplégicos; 
 
➢ Pacientes muito novos ou muito velhos 
o Epífises ósseas e queimaduras. 
 
Método PRICE – Compressão, Crio, Elevação e Repouso 
Drenagem de edema 
Método RICE – Sem compressão

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