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Prótese Total Removível ➔ É a substituição de um tecido perdido ou não formado; ➔ Reabilitam a boca do ser humano desdentado, auxiliando recomposição do sistema estomatognático, o bem-estar psíquico e social; ➔ PACIENTE CONSIDERAÇÕES PSICOLÓGICAS RELACIONAMENTO PROFISSIONAL-PACIENTE ● Na primeira consulta explicar ao paciente sobre o que é a prótese total e as dificuldades que ele vai encontrar ao utilizar uma prótese total removível. ● Não há garantia que a prótese fique firme na boca. Pois caso após a instalação da prótese o paciente emagrecer ocorrerá uma mudança de estabilidade e retenção da mesma. ● Há dois tipos de dificuldade: adaptação da prótese ao rebordo e a adaptação do paciente à prótese ASPIRAÇÃO DO PACIENTE Quer ficar bonito, jovem; Não sentir dor alguma; Mastigar bem e de tudo; Pagar pouco AVALIAÇÃO COMPLETA DO PACIENTE ● Física e emocional ( fatores psicológicos): Segundo Fox, existem 04 classes distintas de pacientes, de acordo com a reação ao trabalho de prótese total: 1. Receptivos 2. Cépticos 3. Histéricos 4. Indiferentes 1. Receptivos: ➢ Pacientes cultos, compreensíveis e calmos. São pacientes colaboradores. 2. Cépticos: ➢ Pacientes pouco cultos,poder de raciocínio limitado e desconfiados. Não aceitam a opinião do profissional, pois já tem a sua. 3. Histéricos: ➢ Pacientes nervosos, inquietos, pessimistas. 4. Indiferentes: ➢ São pacientes que vivem à margem da sociedade ou não têm nenhum anseio estético. Fatores Sistêmicos ● ANAMNESE APURADA PARA IDENTIFICAÇÃO DE QUALQUER ALTERAÇÃO SISTÊMICA. HISTÓRIA MÉDICA ATUAL E REMOTA. ● OUTRAS DOENÇAS QUE INFLUENCIAM NAS PT: - DIABETES; - OSTEOPOROSE; - INFECÇÕES FÚNGICAS. ● FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE E QUANTIDADE DA SALIVA: - ANEMIA PERNICIOSA; - DESORDENS DAS GLÂNDULAS SALIVARES; (Indicar saliva artificial) - TERAPIAS POR RADIAÇÃO. - MEDICAMENTOS: ANSIOLÍTICOS, BRONCODILATADORES, ANTICONVULSIVANTES, ANTI- HISTAMÍNICOS,ANTI-HIPERTENSIVOS. Fatores Locais EXAME DA BOCA: ➢ EXAME CLÍNICO; ➢ EXAME RADIOGRÁFICO; 1 Prótese Total Removível ➢ EXAME DE MODELO DE ESTUDO. Um bom exame físico vai determinar o nosso planejamento. Esse planejamento em prótese total removível sempre vem associado ao próprio prognóstico. Começar o tratamento já ciente de que pode ter um prognóstico bom, duvidoso ou ruim. Se eu tenho indício de que o prognóstico é duvidoso ou ruim é necessário que esteja no prontuário e assinado pelo paciente, para que não ocorra problemas depois. - TECIDOS MOLES (MUCOSAS E LÍNGUA); - INSERÇÕES MUSCULARES; - REBORDO ÓSSEO REMANESCENTE. INSERÇÕES MUSCULARES REBORDO RESIDUAL FORMA DO REBORDO ● O rebordo ovóide apresenta adaptação mais favorecida ● O rebordo quadrado oferece dificuldade devido a via de inserção ● O rebordo triangular apresenta via de inserção é ótima mas a retenção é bastante complicada 2 Prótese Total Removível Síndrome de Kelly ou síndrome da combinação Muito complexo, paciente só apresenta dentes anteriores inferiores ● reabsorção óssea diferenciada na região anterior da maxila ● aumento volumétrico das tuberosidades, ● hiperplasia papilar palatina, ● extrusão dos dentes naturais anteriores mandibulares, ● perda óssea abaixo da base de resina da PPR. Nesse paciente não é indicado extrair os dentes anteriores inferiores. Pois com a falta dos dentes houve a reabsorção praticamente de todo o rebordo alveolar inferior posterior o que não favorece a adaptação. Então se opta por fazer uma prótese parcial removível inferior e prótese total removível superior. Paciente extremamente difícil de reabilitar. Movimento de báscula: Movimentação de um lado para o outro( paciente morde de um lado e prótese move do outro). Paciente terá que aprender a falar e a mastigar novamente. Plano de Tratamento ● Preparação da boca; ● Obtenção das moldagens; ● Registro das relações intermaxilares; ● Oclusão; ● Tipos de dentes; ● Tipo de material da base da prótese; ● Instruções e recomendações. PROGNÓSTICO AVALIAÇÃO E COMPARAÇÃO DOS FATORES FAVORÁVEIS E DESFAVORÁVEIS A REALIZAÇÃO DA PRÓTESE O prognóstico vai depender de uma relação entre fatores favoráveis e desfavoráveis que nosso paciente apresenta. Se tem mais fatores favoráveis do que fatores desfavoráveis existe um bom prognóstico. Se tem fatores favoráveis na mesma proporção de fatores desfavoráveis, o prognóstico é regular (duvidoso). Se tem mais fatores desfavoráveis do que favoráveis, o prognóstico é ruim. FATORES FAVORÁVEIS: ❖Rebordo alveolar de forma normal; ❖Revestimento fibromucoso do tipo resiliente; ❖Ausência de distúrbios da ATM; ❖Idade não muito avançada; ❖Bom estado de saúde. FATORES DESFAVORÁVEIS: ❖Rebordos alveolares reabsorvidos; ❖Inserções musculares invadindo a zona de suporte principal; ❖Volume excessivo da língua; ❖Distúrbios de ATM; ❖Problemas psíquicos; ❖Idade muito avançada. 3 Prótese Total Removível ANATOMIA PROTÉTICA OS PRINCIPAIS MÚSCULOS QUE INTERFEREM NA ADAPTAÇÃO/RETENÇÃO DAS PRÓTESES TOTAIS REMOVÍVEIS SÃO: - Músculos da mastigação: masseter, temporal, pterigóideo lateral e pterigóideo medial. - Músculos supra-hióideos e infra-hióideos; - Músculos da língua; - Bucinador; - Músculos da mímica e expressão facial. Músculo Masseter: Pode exercer uma pressão muscular suficiente para balançar a prótese. Músculo genioglosso: Se ele tiver uma extensão muito superiorisada pode levantar a prótese. Músculo bucinador e os músculos orbiculares da boca: Dependendo da inserção desses músculos pode pressionar a prótese. Com relação a prótese total inferior nós temos os músculo milo-hióideo e genio-hióideo que apresentam fibras que emergem ao tubérculo geniano que podem levantar a prótese inferior. ÁREA CHAPEÁVEL É a extensão máxima do arco desdentado que poderá ser recoberta pela base da dentadura. ÁREA CHAPEÁVEL- MAXILA 1. TUBEROSIDADE DA MAXILA 2. SULCO VESTÍBULO LABIAL POST. - BRIDAS LATERAIS 3. SULCO VESTÍBULO LABIAL ANT. 4. FREIO LABIAL 5. TRANSIÇÃO PAL. MOLE- DURO 6. SULCO HAMULAR: duas depressões chegando ao palato mole 7. FOVÉOLAS PALATINAS- ductos das glândulas salivares 8. RUGOSIDADES PALATINAS ÁREA CHAPEÁVEL- MANDÍBULA 1. LINHA OBLÍQUA EXT 2. SULCO VESTÍBULO-LABIAL POST (FÓRNIX) - BRIDAS LATERAIS 3. SULCO VESTÍBULO-LABIAL ANT (FÓRNIX) 4 Prótese Total Removível - FREIO LABIAL 4. FOSSA DISTO-LINGUAL OU RETROALVEOLAR - LINHA OBLÍQUA INTERNA 5. REGIÃO GENGIVOLINGUAL 6. FREIO LINGUAL ZONAS DA ÁREA CHAPEÁVEL a. ZONA DE SUPORTE PRINCIPAL; b. ZONA DE SUPORTE SECUNDÁRIO; c. ZONA DO SELADO PERIFÉRICO; d. ZONA DO SELADO POSTERIOR; e. ZONA DE ALÍVIO. Zonas da área chapeável - mandíbula A) ZONA DE SUPORTE PRINCIPAL: REBORDO RESIDUAL DIREITO E ESQUERDO ( CRISTA). É feita a retenção de forma principal B) ZONA DE SUPORTE SECUNDÁRIO: VERTENTES VESTIBULAR E LINGUAL DO REBORDO. C) ZONA DE SELADO PERIFÉRICO: REGIÃO DE FÓRNIX (FUNDO DE SACO-VESTÍBULO) REGIÃO LINGUAL( GENGIVO-LINGUAL) D) ZONA DE SELADO POSTERIOR: TRÍGONO RETROMOLAR PAPILA PIRIFORME. Não podemos fazer uma área chapeável acima do trígono retromolar ( ultrapassando a zona de selado posterior) para não causar movimento de báscula na região anterior. E) ZONA DE ALÍVIO: São regiões que apresentam algum tipo de força muitas vezes necessitando fazer um desgaste FREIO LABIAL, BRIDAS, FREIO LINGUAL, ÁREAS RETENTIVAS Zonas da área chapeável - maxila A) ZONA DE SUPORTE PRINCIPAL: REBORDO RESIDUAL DIREITO E ESQUERDO ( CRISTA) B) ZONA DE SUPORTE SECUNDÁRIO: VERTENTES VESTIBULAR E PALATINA DO REBORDO C) ZONA DE SELADO PERIFÉRICO: REGIÃO DE FÓRNIX (FUNDO DE SACO-VESTÍBULO) D)ZONA DE SELADO POSTERIOR: TRANSIÇÃO DO PALATO MOLE-PALATO DURO POST DAMMING E) ZONA DE ALÍVIO: FREIO LABIAL, BRIDAS, RAFE PALATINA. 5 Prótese Total Removível FATORES DE RETENÇÃO E ESTABILIDADE ➢ GRAVIDADE: POSITIVO PARA A PT INFERIOR E NEGATIVO PARA A PT SUPERIOR ➢ PRESSÃO ATMOSFÉRICA: - ADESÃO - COESÃO - TENSÃO SUPERFICIAL sucção adicional que faziam antigamente e causava hiperplasia FATORES DE RETENÇÃO E ESTABILIDADE PRÓTESE TOTAL SEQUÊNCIA 1. MOLDAGEM ANATÔMICA 2. MOLDAGEMFUNCIONAL 3. REGISTRO DAS CARACTERÍSTICAS 4. INDIVIDUAIS 5. PROVA DOS DENTES EM CERA 6. INSTALAÇÃO DA PRÓTESE 7. PROSERVAÇÃO MOLDAGEM EM PRÓTESE TOTAL REMOVÍVEL OBJETIVOS: -Mínima deformação dos tecidos de suporte; -Extensão correta da base da prótese; -Vedamento periférico funcional; -Contato adequado da base da prótese com o rebordo remanescente. PRIMEIRA MOLDAGEM -Moldagem preliminar (modelo de estudo) -Moldagem anatômica SEGUNDA MOLDAGEM -Moldagem de trabalho (moldagem que vai copiar com clareza a função de músculos, ligamentos, glândulas salivares, movimentação de língua- copiar a função estomatognática) -Moldagem corretiva -Moldagem funcional 6 Prótese Total Removível MATERIAIS DE MOLDAGEM ● Podem sofrer algum tipo de deformação depois de pegar presa ● hidrocolóides: Misturam com água. Podem ser reversíveis ou irreversíveis ex: alginato O alginato é o material de moldagem que optamos para fazer a moldagem anatômica Elastômeros: polissulfeto, silicone de condensação e adição ou poliéter. Godiva: selado periférico e posterior. Pasta zinco- enólica: copiar estruturas anatômicas de forma funcional. DEFINIÇÕES MOLDAGEM ANATÔMICA MOLDAGEM FUNCIONAL MOLDAGEM ANATÔMICA ● Tem a finalidade de se obter um modelo de estudo com a extensão correta da área chapeável. ● Nos possibilita fazer o diagnóstico e ● planejamento do caso. ● A partir desse modelo de estudo iremos confeccionar uma moldeira individualizada para cada paciente, que ● será utilizada para fazer a moldagem funcional. ***MOLDAGEM COMPRESSIVA MOLDAGEM FUNCIONAL Simular rebordo em função ●Obter a retenção do futuro aparelho • Obter conformidade no assentamento da base (contato simultâneo lateral e anterior sem causar incômodo ou apertamento). • Obter fidelidade anatômica da área basal (toda área que vai ficar em contato direto com a base da prótese). • Aliviar áreas de alívio • Necessita de moldeira individual ***MOLDAGEM DESCOMPRESSIVA MOLDAGEM ANATÔMICA (PROCEDIMENTOS CLÍNICOS) SELEÇÃO DA MOLDEIRA- TÉCNICA 1. Moldeira especial para pacientes desdentados- checar o tamanho Ideal que seja perfurada facilitando a retenção dos materiais de moldagem na moldeira, para que no momento da retirada do conjunto moldeira-material de moldagem não correr o risco do material de moldagem ficar na cavidade e a moldeira sair 7 Prótese Total Removível 2. utilizar cera utilidade nas bordas da moldeira para não machucar o rebordo do paciente MOLDAGEM -GODIVA Existe a godiva em bastão que utilizaremos para fazer a moldagem funcional, mas também existe a godiva em outras formas de apresentação. MAXILA Moldagem anatômica utilizando godiva - Selecionando a moldeira - Se possível no momento do exame físico, fazer fotografia do rebordo do paciente para no momento do planejamento ter mais dados concretos. - A godiva é um material termoplastificável. Esquentamos a água e colocamos esse material dentro da 8 Prótese Total Removível água quente, geralmente não se coloca diretamente na água, podendo utilizar um coador de café e esse material amolece. - Quando esse material fica mole, pegamos e adaptamos na moldeira e fazer o selamento com cera utilidade nas bordas da moldeira; - Pegamos mais um pouquinho de água morna e jogamos por cima do material e adaptamos na nossa moldeira; - Leva- se a cavidade bucal do paciente - Realizar compressão - Irrigar com água gelada para acelerar a presa - Moldagem anatômica- Moldes 9 Prótese Total Removível MANDÍBULA * O custo para fazer com godiva é bem maior do que com alginato, que é o material que utilizaremos para fazer a moldagem anatômica. MOLDAGEM COM SILICONE - Para a arcada superior trabalhar com duas medidas, para a arcada inferior uma só já é suficiente. Por segurança, se for utilizar o silicone e o paciente ter um rebordo muito maior (moldeira nº3 ou 4). Usa-se 3 medidas superior e 2 medidas inferior. - - Manipular o catalisador no denso 10 Prótese Total Removível - Proteção com cera utilidade - Adaptar o silicone e colocar na cavidade do paciente - Levar a cavidade do paciente comprimindo - Obtenção da cavidade anatômica- molde MOLDAGEM COM ALGINATO - Fazer a proporção de água e pó - incorporando pó e água com movimentos vigorosos - 11 Prótese Total Removível - Proteção das moldeiras com cera utilidade - Levar a cavidade do paciente fazendo compressão - Moldagem anatômica- Moldes - O vazamento é feito com gesso comum tipo II para obtenção do modelo de estudo. MODELOS E MOLDEIRAS INDIVIDUAIS - Depois de obter o modelo de estudo e avaliá-lo. - Para entrar na moldagem funcional é preciso realizar uma etapa em laboratório a partir do nosso modelo de estudo. CONFECÇÃO DOS MODELOS ANATÔMICOS - Depois de fazer a moldagem anatômica iremos vazar os nossos modelos anatômicos. - Utiliza- se gesso comum. - Remoção do modelo - Para que haja menos prejuízo na remoção do modelo, podemos aquecer a água e colocar a moldeira com o gesso vazado na água quente. Nesse caso, utilizando a godiva ela irá plastificar novamente e quando removermos a godiva do nosso 12 Prótese Total Removível modelo não teremos grandes distorções. - Mas como iremos utilizar o alginato isso não vai acontecer, pois o alginato é um hidrocolóide irreversível, então não adianta aquecer ou fazer qualquer outra coisa que ele não irá voltar ao estado inicial. Remover da moldeira de forma tradicional. - Utilizar o recortador de gesso para remover os excessos. - Bolha no modelo anatômico não tem problema, mas no modelo funcional tem. CONFECÇÃO DA MOLDEIRA INDIVIDUAL Materiais: ● Pote paladon ● Pote dappen ● Discos de carborundum ● Espátula 7 ● Lecron ● Espátula 72 ● Peça reta ● Estilete ● Bisturi e cabo ● Fresa 1. Isolar o modelo com vaselina (existe um isolante próprio para resina acrílica). 13 Prótese Total Removível ● Resina acrílica em pó transparente, conseguimos enxergar melhor as áreas de alívio. - Avaliação do modelo junto com os professores - Avaliar áreas que podem atrapalhar a retenção da prótese, áreas de inserção de bridas, de freios analisar tudo no modelo de estudo. - Fazer o desenho da delimitação de extensão da área chapeável, considerando todas as zonas da área chapeável. - Em se tratando de uma prótese total removível superior. Temos a zona de alívio que é a rafe palatina que é uma zona que pode ter uma micro retenção ou imbricamento do acrílico, devendo então fazer um alívio nessa região. - Queremos captar um pouco de fisiologia e movimento dessas estruturas anatômicas. - Delimitação da moldeira arcada superior - Delimitação da moldeira no modelo inferior - Realizar alívio com cera 7 derretida para eliminar retenções. 14 Prótese Total Removível - Aquecer a espátula 7 na lamparina, pegar a cera e preencher todas as regiões que apresentam retenções. - A região de rafe palatina sempre é preenchida com cera 7 e também na região anterior. Na região posterior quase não apresenta região de retenção, pode ser que apresente um pouco de retenção ao final do túber podendo fazer alívio também. - Os alívios em mandíbula geralmente são mais relacionados ao rebordo, geralmente micro ranhuras que o rebordo pode apresentar. - Usar lapiseira para delimitar área chapeável e as áreas de retenções. - Depois do preenchimento das áreas de retenção com cera é hora de isolar o modelo com vaselina. - No pote paladon manipular o acrílico. Pegar o acrílico pó transparente e colocar dentro do pote paladon e ir incorporando o líquido. - Revisar fases da resina acrílica: ● Arenosa ● fibrilar 15 Prótese Total Removível - Misturar e tampar para que o oxigênio não acelere a passagem de uma fase para a outra para que obter um resina acrílica toda preenchida. - Colocar a resina acrílica sobre o nosso modelo, modelando com o dedo - Antes de pegar toda presa final, pegar o instrumental (lecron ou espátula 7) e remover os excessos que ficaram para ter o mínimo de ajuste a se fazer com a fresa. - Manipular mais um pouco de resina para fazer o cabo da moldeira - Moldeiraindividual confeccionada - Modelo individual inferior confeccionado - Aderir a resina acrílica e cortar o excesso de resina com o lecron, para que eu faça depois o menor ajuste possível com a fresa depois já que essa parte mais anterior vai ser copiada usando godiva. 16 Prótese Total Removível - Finalização da moldeira individual superior com o cabinho - Finalização da moldeira inferior com o cabinho AJUSTE DA MOLDEIRA INDIVIDUAL - Provar a moldeira individual e desgastar as áreas necessárias com fresa ou disco. 17 Prótese Total Removível MOLDAGEM FUNCIONAL (PROCEDIMENTOS CLÍNICOS) Copiar a função das estruturas anatômicas OBJETIVOS: - Seu principal objetivo está na determinação dos limites da área chapeável, de acordo com a fisiologia dos elementos anatômicos presentes. - Conseguir o selamento periférico. RETENÇÃO -UNIFORMIDADE- CONFORTO ✓ Máximo recobrimento basal com menor força/unidade de área = menor trauma ✓ Adaptação aos tecidos ✓ Promover retenção: ✦ Adesão por contato ✦Selamento periférico Definir regiões onde não vou precisar apertar demais para a prótese ficar retida Retenção em prótese removível é extremamente complexo MOLDAGEM DESCOMPRESSIVA TÉCNICA DO SELADO PERIFÉRICO ● É uma técnica que utilizamos para que todas as regiões de borda da nossa moldeira individual apresente um bom selamento no momento da moldagem funcional - Para o selado periférico utilizamos a godiva bastão aquecida com a lamparina e posteriormente a pasta zinco- enólica - Colocamos o paciente na cadeira, pegamos a godiva bastão e aquecemos na lamparina, ela começa a derreter e colocamos na borda da moldeira individual, passar em apenas um pedacinho. Leva a moldeira individual, coloca na boca do paciente e na hora de inserir devemos ir movimentando o lábio. Aquece mais um pouquinho e coloca mais um pedacinho e confere com o dedo se não está muito quente, a temperatura diminui um pouquinho e só depois ela vai tomar presa, colocar na boca do paciente quando estiver morna. Pega a vaselina, coloca na luva, passa vaselina no dedo e vai conferindo a temperatura. - Fazer isso ao redor de toda moldeira individual fazendo isso parte por parte gradativamente. 18 Prótese Total Removível - Para a obtenção de selado periférico nós utilizamos moldagem com godiva bastão aquecida. O grande objetivo de fazer a moldagem para obtenção do selado periférico e a adesão por contato e selamento periférico. - Pedir o paciente para abrir e fechar a boca, movimentar língua, pedir o paciente para falar 19 Prótese Total Removível - Modelo individual já com selado periférico finalizado com godiva bastão aquecida - Depois de ter conseguido um bom selado periférico, passamos agora para moldagem funcional pegando todo o rebordo do paciente. - Manipular a pasta zinco- enólica pasta base + catalisador - Coloca a pasta toda na moldeira individual, inclusive na região de selado periférico e leva à boca do nosso paciente (ela não gruda em tecido mole). - Segura bem e movimenta, levanta o lábio do paciente, leva o material e coloca por cima da nossa moldeira para que o fundo do saco de vestíbulo seja todo copiado. 20 Prótese Total Removível MATERIAL ELÁSTICO - Usar poliéter - Pasta base + catalisadora - Prova da moldeira individual - Utiliza um adesivo para que o poliéter grude na moldeira individual - Manipula o poliéter da mesma forma que a pasta zinco- enólica ( pasta base + catalisador). - Coloca na moldeira e leva até a boca do paciente - Nesse caso nós já conseguimos o selado periférico com o próprio poliéter. Nesse caso não temos a necessidade de fazer a primeira obtenção do selado periférico com a godiva derretida. - Custo elevado 21 Prótese Total Removível - Moldeira individual com poliéter - Utilização de polissulfeto ou do próprio poliéter com a godiva MOLDAGEM DE TRABALHO DEBRUM DE CERA VAZAMENTO GESSO TIPO III - Depois de obter a moldagem funcional é hora de vazar o gesso no nosso modelo de trabalho - Na prótese removível vazamos o modelo de estudo no gesso tipo II e o modelo de trabalho no gesso tipo III tipo pedra. Não utilizamos o tipo IV, uma vez que ele apresenta características mecânicas e propriedades de alta resistência muito semelhantes ao tipo V e o grande problema do cinco é que ele é um gesso pedra de alta resistência mecânica, porém tem alta expansão tardia de presa havendo problema na adaptação fazendo com que a prótese fique folgada - Gesso tipo III apresenta boa resistência - Utiliza a lâmina de cera 7 e uma laminazinha de cera utilidade na região posterior, pegar a lâmina de cera 7 e fazer um debrum ao redor de toda a nossa moldeira individual 22 Prótese Total Removível - Primeiro utilizamos a cera utilidade, depois a cera 7 e depois o vazamento do gesso - Para remover o modelo de gesso com mais qualidade é indicado fazer a Imersão do modelo de gesso da nossa moldeira individual que estava com pasta zinco- enólica em água bem gelada. Favorecendo a retirada do modelo sem nenhum tipo de distorção. Modelo de trabalho finalizado - Delimitação das zonas da área chapeável, já obtenção das características individuais do paciente 23 Prótese Total Removível Materiais para moldagem funcional resumo prós e contras Pasta zinco-enólica Prós: Consagrado na literatura, acessível; Contras: difícil de manipular, gosto intenso, difícil desoclusão do molde; Poliéter Prós: Consagrada na literatura, fácil de manipular, sem sabor, fácil desinclusão do molde; pode ser vazado no laboratório; Contras: custo alto, necessidade de adesivo de moldeira Silicone de condensação Prós: fácil de manipular, sabor agradável, fácil desinclusão do molde, custo médio; Contras: alta fluidez( algumas marcas), necessidade de adesivo de moldeira, comportamento borrachóide quando polimerizado (falso positivo no teste de retenção); Silicone de adição Prós:Consagrado na literatura, fácil de manipular, sabor agradável, fácil desinclusão do molde; pode ser vazado no laboratório Contras: custo alto, necessidade de adesivo de moldeira 24 Prótese Total Removível Registro das características individuais ● Vamos construir o sorriso do nosso paciente TOMADA DAS RELAÇÕES INTERMAXILARES PLANOS DE ORIENTAÇÕES ▪ Uma vez perdidos todos os dentes, praticamente deixam de existir os parâmetros intra-orais que orientam a recolocação dos dentes da prótese. REGISTRO DAS CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS CHAPA OU BASE DE PROVA ▪ Confeccionadas sobre modelos de gesso obtidos a partir de moldagens funcionais. ▪ Podem ser feitas com resina acrílica termo ou autopolimerizável (é o que vamos fazer) e placa base. 25 Prótese Total Removível ▪ Devem ser rígidas, estáveis, retentivas, uniformes e bem adaptadas ao rebordo residual. PLANO DE CERA Na região posterior sempre deixaremos um pouquinho de cera de 1 a 2 mm Usamos a cera 7, simula os tecidos de sustentação e os dentes; Por cima da chapa de prova é colocado as lâminas de cera 7 aquecida construindo o plano de cera; Plano de orientação= chapa de prova + plano de cera. É como se fosse uma prótese que construímos para nos orientar na tomada das relações intermaxilares. AJUSTE DO PLANO DE ORIENTAÇÃO SUPERIOR Objetivo: estabelecer o contorno do plano de orientação - 1/3 inferior da face. Parâmetros estéticos Tomada das relações intermaxilares Ajuste do plano de orientação superior: Suporte labial O quanto o paciente tem de perda de ângulo nasolabial quando não tem os seus dentes superiores Considera o reposicionamento correto dos músculos orbiculares, fazendo com que os lábios acompanhem o perfil do paciente que é determinado por 3 pontos: 1. Glabela (G) 2. Subnásio (Sn) 3. Mento (M) Em Indivíduos dentados o parâmetro que temos é que ângulo nasolabial é sempre maior ou igual a 90°. 26 Prótese Total Removível Uma reabilitação protética começa com uma boa avaliação da angulação do suporte labial; Colocamos o plano de orientação na boca de nosso paciente (chapa de prova + plano de cera), vira o paciente de lado e verifica seo perfil do rosto do paciente está fazendo uma convexidade Altura incisal Padrão extremamente complexo, muitas vezes a altura incisal depende de questões de preferências dos nossos pacientes. Ajustamos no plano de orientação, mas a altura incisal mesmo só vamos confirmar quando recebermos o plano de orientação com os dentes em cera. Considera a determinação da porção visível dos IC com os lábios em repouso. Pede para o paciente abrir a boca e avaliamos o quanto estamos enxergando de cera. VALOR MÉDIO: - Homens: 1,9 mm- Ficam no máximo 2mm dos incisivos superiores expostos, ou seja, o terço incisal dos incisivos superiores expostos quando os lábios estão em repouso e a boca entreaberta - Mulheres: 3,4 mm- Mulher tem a linha um pouco mais alta de 3 a 4mm, a inserção labial superior feminina com a boca entreaberta é mais alta, Além disso, o volume labial superior feminino tende a ter um volume maior. ● Em pacientes idosos é aceitável que o plano fique ligeiramente mais alto e os dentes superiores não apareçam. 27 Prótese Total Removível ⇲ Em paciente idoso esse é o máximo que poderemos enxergar (no máximo 2mm) Tem pacientes que quando eram dentados já tinham o sorriso gengival mais alto. Antes de colocar a chapa de prova pedir ao paciente para sorrir. Ideal que a gengiva não aparece em pacientes reabilitados com prótese Formato do rebordo Considera harmonizar o arranjo dos dentes artificiais com o formato do rebordo: Triangular: Perfil convexo, nariz alto e estreito, face alongada; Ovóide: Perfil reto e rosto ovoíde; Quadrado: Perfil côncavo, canino marcante, nariz largo, face quadrada. Ajustar o formato do rebordo da prótese a características individuais do nosso paciente. Vamos está com a chapa de prova construída e iremos orientar o nosso plano de cera de acordo com o formato do rebordo do nosso paciente. Nosso plano de cera é manipulável e podemos reposicionar ele. Corredor bucal Espaço entre mucosa jugal e vestibular de dentes posteriores Considera o espaço existente entre a superfície vestibular dos dentes posteriores (a partir do 1º pré-molar nós já temos a entrada do corredor bucal) e a mucosa interna da bochecha, cuja sombra altera progressivamente a 28 Prótese Total Removível iluminação dos dentes. Fundamental na obtenção de um sorriso natural. Linha do sorriso Esse ajuste é finalizado após receber os dentes para provar; Considera o estabelecimento de uma curva suavemente ascendente que acompanha a borda superior do lábio inferior( é como se as incisais dos incisivos caminhando para oclusais de pré-molares acompanhassem a curvinha que temos no lábio inferior) . Quando o plano oclusal é posteriormente mais baixo e/ou anteriormente mais alto, tem-se uma chamada curva reversa ou sorriso invertido. Linha do sorriso X Sorriso invertido O ideal é que os incisivos centrais superiores sejam em média 1mm mais baixos que os IL que são 1mm mais baixos que os caninos. Tem pacientes que o canino é mais pontiagudo fazendo com que a linha do sorriso tenha um leve acompanhamento de altura de caninos com incisivos centrais. Usamos o lábio inferior como parâmetro Linha do sorriso A correta orientação do plano oclusal pelo plano de Camper (sagitalmente/ linha trágus-asa do nariz) e pela linha bipupilar (frontalmente) produzirá uma linha de sorriso harmônica. O esquadro ou régua de Fox auxilia. Colocar um dos dispositivos da régua Fox dentro da boca do paciente apoiado no plano de 29 Prótese Total Removível cera, e o outro dispositivo segundo a linha bipupilar. Ao virar o paciente lateralmente temos quer ter o direcionamento do plano de Camper linha tragus- asa do nariz paralelo ao segundo dispositivo da régua fox que está adaptada ao plano de cera, ou seja, está determinando uma linha do sorriso harmônica. Linha média e linha do canino Linha média: considera a marcação de uma linha imaginária posicionada ao meio do filtro labial, logo abaixo do tubérculo do lábio. com o bisturi fazer uma linha Linha do canino: marcação de uma linha imaginária que levará em consideração a face distal dos caninos superiores A linha do canino irá ajudar o protético na hora de posicionar os dentes e definir quais dentes ele irá usar e quais larguras. Parâmetros usados para enxergar o canino no plano de cera: - comissura labial do paciente em repouso ou - lateral da asa do nariz - geralmente a lateral da asa do nariz coincide com a distal do canino Esta marcação auxilia identificar a largura mésio- distal dos dentes ântero-superiores. Linha alta do sorriso: Pedir o paciente para sorrir com o plano de cera na boca e marcar o máximo de cera que consegui enxergar. 30 Prótese Total Removível RELAÇÕES INTERMAXILARES DVO E RC DIMENSÃO VERTICAL Dimensão Vertical de Repouso - DVR ✓É a posição postural da mandíbula quando os músculos elevadores apresentam um grau de contração SUFICIENTE para impedir a ação da gravidade, podendo ser mensurada. Dimensão Vertical de Oclusão - DVO ✓Mensuração quando ocorre o contato dos dentes. ✓partindo da DVR, geralmente a diferença dessas posições é de 3mm. DIMENSÃO VERTICAL Dimensão Vertical de Repouso - DVR ⇩ Espaço que fica entre os dentes quando estamos em uma posição de repouso Podemos mensurar DVR e DVO do paciente. Pedimos ao paciente para fechar a boca e ficar em posição de repouso sem encostar os dentes (DVR). Fechar a boca e ocluir os dentes (DVO). 31 Prótese Total Removível TEM-SE ASSIM: DVO=DVR-EFL(3mm) Compasso de Willis utilizado para dimensionar a dimensão vertical do paciente, MIH, relação cêntrica- Toda avaliação oclusal do paciente. DIMENSÃO VERTICAL DIMINUÍDA POSIÇÕES MANDIBULARES Máxima Intercuspidação Habitual – MIH Oclusão Cêntrica- OC Ação muscular e articular para levantar a mandíbula. É uma posição em que a mandíbula está exercendo uma função mandibular decorrente do contato dos dentes superiores e inferiores. A MIH é o maior contato dos dentes. Nossa oclusão é posterior bilateralmente articulada. A partir da posição de repouso (DVR) iremos solicitar que o paciente oclua os dentes, nesse momento nós temos a MIH. Quando eu tenho essa oclusão em maior força e em posicionamento correto eu tenho a oclusão cêntrica. Então em MIH o paciente deve apresentar uma oclusão cêntrica ✓É uma posição mandibular decorrente da relação entre os dentes dos dois arcos; ✓é onde ocorre o maior contato entre os dentes; ✓não há contato de dentes anteriores; ✓a partir da posição de repouso, solicite ao paciente que oclua os dentes, assim obteremos a MIH. Na MIH nós teremos o contato direto com a maior força possível das cúspides de trabalho com as cúspides de balanceio. As cúspides de trabalho são chamadas também de cúspides de contenção 32 Prótese Total Removível cêntrica, ou seja, são as cúspides funcionais desses dentes, palatinas dos dentes superiores e vestibulares dos dentes inferiores. As palatinas do primeiro molar superior ocluem diretamente na fossa central considerando uma força jogada na vestibular dos dentes inferiores. Cúspides de trabalho que são as cúspides de contenção cêntrica são as palatinas dos dentes superiores e as vestibulares dos dentes inferiores. As cúspides de balanceio ou cúspides de contenção não cêntrica vão favorecer a nossa movimentação mandibular é o que favorece movimentos cêntricos, vestibularização, lateralidade, protrusão, retrusão, são as cúspides que posiciona a gente falar, mastigar. Relação Cêntrica- RC ✓é uma posição da ATM onde o côndilo se encontra em uma posição mais superior possível na cavidade glenoide; ✓posição relativa aos côndilos, não está vinculada aos dentes e nem a mandíbula. Relação de Oclusão Cêntrica- ROC Mistura de uma posição articular confortável com uma posição mandibular confortável que vai oferecer contato entre os dentes. ✓posição onde há coincidência da RC (côndilos na cavidade glenoide confortavelmente) e da MIH (contatos dentários)! Teoricamente é a posição ideal e é o que se busca nos procedimentos restauradores! Oferecer conforto articular e contatocorreto entre os dentes Na relação de oclusão cêntrica tem que ter contatos cêntricos direcionados às cúspides de contenção cêntrica e quando o paciente for fazer movimentações ele vai ter que apresentar contatos excêntricos estabilizados. Se houver contatos excêntricos em MIH pode ocorrer uma lesão cervical não cariosa. OCLUSÃO GUIA ANTERIOR ✓Após instalar a prótese quando for provar os dentinhos em cera tem que fazer o teste de guia anterior. Pedir o paciente para protruir a mandíbula, então as bordas incisais dos incisivos inferiores precisam estar em contato com a face palatina dos incisivos superiores durante o movimento de protrusão mandibular. 33 Prótese Total Removível Coloca o carbono na palatina dos superiores e peço ao paciente para protruir a mandíbula se tiver contato então tem guia anterior. GUIA CANINA ✓Quando o paciente faz o movimento lateral mandibular tem como único contato o deslizamento da cúspide do canino inferior sobre a concavidade palatina do canino superior e a liberação de todos os outros dentes anteriores e posteriores: OCLUSÃO IDEAL PONTA DE CÚSPIDES CONTRA FUNDO DE FOSSAS/ CRISTAS MARGINAIS MIH = RC = ROC CONTATOS DENTÁRIOS POSTERIORES BILATERAIS E SIMULTÂNEOS (OCLUSÃO MUTUAMENTE PROTEGIDA) FORÇAS OCLUSAIS DIRECIONADAS AO LONGO EIXO DOS DENTES. DESOCLUSÃO EM CANINO 34 Prótese Total Removível DETERMINAÇÃO DA DVO Para determinar a dimensão vertical em pacientes desdentados utilizamos o compasso de willis que pegará o ângulo nasolabial e finalizará no término do mento, trava-se o compasso pede o paciente para ocluir com o plano de orientação e aí teremos a DVO, com o nosso paciente em dimensão vertical de repouso, pedimos ao paciente para desencostar os dentes, mas manter o selamento labial dessa forma temos a DVR. MÉTODO MÉTRICO É a posição dental que essa prótese total vai se relacionar ou com a prótese total antagonista ou com os dentes que nosso paciente tem. Esse método é o mais confiável e é o que vamos utilizar que é o método métrico. Nele medimos essa altura utilizando o compasso de Willis Geralmente a distância entre o canto externo do olho e a comissura labial é equivalente à distância entre os pontos subnásio e gnátio com o paciente em DVR. Compasso de Willis toma a distância entre canto externo do olho e comissura labial, subtraindo-se 3 a 4mm referentes ao EFL. Para ter a DVO do paciente pega a DVR e subtrai por 3 a 4mm de espaço funcional livre(considerar como padrão 3). Anotar a DVO MÉTODO FISIOLÓGICO 35 Prótese Total Removível Constitui em registrar a altura do terço inferior da face do paciente com mandíbula em posição de repouso. O compasso de Willis registra a distância entre os pontos subnásio e gnátio, subtraindo-se 3 a 4mm referentes ao EFL. Tem-se então a medida da DVO. MÉTODO ESTÉTICO Baseia-se na reconstituição facial para a determinação da DVO. O ponto básico de referência é a obtenção da harmonia do 1/3 inferior da face em relação às demais partes do rosto. MÉTODO FONÉTICO Consiste em solicitar ao paciente que pronuncie palavras com sons sibilantes (Mississipi, sessenta e seis) enquanto se observa o movimento da mandíbula formando um espaço interoclusal chamado espaço funcional de pronúncia. Afere a funcionalidade da DVO previamente estabelecida por outros métodos. Sugere-se que seja utilizado após a montagem dos dentes artificiais. AJUSTE DO PLANO DE ORIENTAÇÃO INFERIOR Ajustar a dimensão vertical em relação cêntrica de oclusão. Tomada das relações intermaxilares O ajuste é feito através da inserção ou retirada da cera previamente assentada sobre a chapa de prova de forma a haver um assentamento passivo em boca dos dois planos na DVO (plano vertical) e RC (plano horizontal). Pede ao paciente para ocluir e observar se terá boa dimensão vertical de oclusão no 36 Prótese Total Removível plano vertical(ocluindo) e no plano horizontal considerando a interposição da articulação temporomandibular considerando conforto articular se vou conseguir uma relação cêntrica de oclusão. Determinação da RC Método da manipulação ▪ Consiste em levar a mandíbula à posição mais retruída com o auxílio de uma ou das duas mãos do operador. Método fisiológico ▪ Associado ao de manipulação, solicita-se ao paciente que eleve a ponta língua em direção ao palato e faça movimentos de deglutição, os quais auxiliam o direcionamento da mandíbula para RC. Método Mecânico ▪ O método mecânico (jig de Lúcia ou tiras de Long) só pode ser utilizados em pacientes dentados. Método gráfico (mecânico) ▪ São métodos mais complexos, pois exigem o uso de dispositivos especiais para determinar as trajetórias dos movimentos mandibulares. União dos planos ▪ Após tomada da RC, linhas de orientação (média, canina e sorriso) são remarcadas no rolete de cera e dar-se-á a união dos planos superior ao inferior – Check-bite, 37 Prótese Total Removível para, em seguida, montagem em articulador. Montagem em ASA ▪ PT será confeccionada em relação cêntrica (RC), relação está reproduzível pelos articuladores. TOMADAS DAS RELAÇÕES INTERMAXILARES Conclusões ▪ A PERDA PROGRESSIVA DOS DENTES ALTERA A RELAÇÃO POSTURAL ORIGINAL DA MANDÍBULA ▪ DESARMONIA DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO. ▪ PARÂMETROS FUNCIONAIS, ESTÉTICOS E FONÉTICOS SÃO BUSCADOS PARA NORTEAR OS PROCEDIMENTOS REABILITADORES. ▪ O SUCESSO DO TRATAMENTO REABILITADOR ESTÁ EM CONSTRUIR UM APARELHO PROTÉTICO COM BOA RETENÇÃO E ESTABILIDADE, SENDO CAPAZ DE PROVER, ALÉM DE CONFORTO MASTIGATÓRIO, TAMBÉM A RESTAURAÇÃO DA ESTÉTICA E FONÉTICA PERDIDAS. 38 Prótese Total Removível Fases Laboratoriais ▪ MONTAGEM DE DENTES E ESCULTURA GENGIVAL; ▪ INCLUSÃO; ▪ PRENSAGEM; ▪ POLIMERIZAÇÃO; ▪ ACABAMENTO E POLIMENTO. MONTAGEM DE DENTES O laboratório irá fazer a montagem dos modelos em articulador semi ajustável Depois que o protético montou os modelos em articulador ele irá fazer a montagem dos dentes. Quando eu enviei para ele um modelo com o plano de orientação eu já mandei a cor dos dentes. O protético seleciona qual vai ser o dente 39 Prótese Total Removível No laboratório o protético vai pegar cada dente de estoque e desgastar o dente na palatina ou lingual e vai posicionando no nosso plano de orientação. Ele corta um pedacinho do plano de cera que é referente ao espaço daquele dente, posiciona o dente e fixa na cera que ficou aderida a chapa de prova. Faz isso dente por dente, remove um quadradinho de cera e vai posicionando eles. Depois de terminar a montagem irá acrescentar a cera equivalente substituindo tecido gengival e irá esculpi-la( ceroplastia). Após ele nos manda a chapa de prova com os dentes montados com uma cópia também do tecido gengival. Na hora de provar temos a possibilidade de ajustar também o tecido gengival. mandar fotos para o laboratório do paciente, modelo antagonista, como ficou o plano de orientação instalado na boca do paciente. 40 Prótese Total Removível PRENSAGEM RESINAS ODONTOLÓGICAS PARA BASE ▪ resina acrílica ativada termicamente. ▪ resina acrílica ativada quimicamente. ▪ resinas fotoativadas. Resinas acrílicas ativadas termicamente ▪ Material de eleição; ▪ Nível apropriado de biocompatibilidade; ▪ Estabilidade dimensional nas temperaturas bucais; ▪ Boa capacidade de polimento; ▪ Estética aceitável. TÉCNICA DE MODELAGEM POR COMPRESSÃO DE RESINAS ATIVADAS TERMICAMENTE PARA BASE DE PRÓTESES TOTAIS MUCOSSUPORTADAS 41 Prótese Total Removível 42 Prótese Total Removível 43 Prótese Total Removível 44 Prótese Total Removível 45 Prótese Total Removível ▪ Materiais de revestimento, macios, para próteses parciais ou totais com suporte em mucosa; ▪ São, geralmente, à base de resinas ou silicones; ▪ Devem ser capazes de sofrer deformação elástica; 46 Prótese Total Removível ▪ A elasticidade deverá assegurar a recuperação da forma original, após sofrer deformação. INDICAÇÕES ● Áreas retentivas; ● Rebordos reabsorvidos; ● Crista dos rebordos que apresentam um cordão fibroso; ● Áreas que demandam alívios de compressão; INDICAÇÕES● Próteses bucomaxilofaciais; ● Indivíduos portadores de alterações no padrão de desenvolvimento dentário; ● Casos em que o portador das próteses apresenta sialosquese e ou xerostomia LIMITAÇÕES ● Sorção de fluidos bucais; ● Solubilidade; ● Endurecimento; ● Colonização e penetração de microrganismos; ● Descoloração causada por agentes de limpeza; ● Falha na adesão. 47 Prótese Total Removível Nenhum dos materiais forradores resilientes existentes pode ser considerado inteiramente satisfatório. Por essa razão os materiais disponíveis não podem ser considerados permanentes. INSTALAÇÃO ▪ AJUSTAR OCLUSÃO - BALANCEADA BILATERAL ▪ AJUSTE ESTÉTICO ▪ CONFERIR EXTENSÃO DA PRÓTESE ▪ REMOÇÃO DE ARESTAS ▪ RECOMENDAÇÕES. 48
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