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Acordo de Não Persecução Penal - MODELO

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AO ILUSTRE REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA COMARCA DE xxxxxxxxxxxxxx
 
FULANO DE TAL, brasileiro, em união estável, trabalhador autônomo, portador do RG n°xxxxxx e inscrito no CPF n°xxxxxxxx, residente e domiciliado na rua xxxxxxxx n° xx, bairro xxxxx  na cidade de xxxxx/UF e CICRANO, brasileiro, solteiro, trabalhador autônomo, portador do CPF n°xxxxxxx, residente e domiciliado na rua xxxxxx, n°xx, bairro xxxxx, na cidade de xxxxxx/UF, por intermédio de seu advogado legalmente constituído que esta subscreve, vem respeitosamente, requerer ao representante do Ministério Público manifestação com fulcro no art. 28-A do CPP, sobre 
ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL
I. DOS FATOS
NARRE O QUE ACONTECEU
-como
-quando
-quem estava
-o que ocorreu em sede policial
II. DO DIREITO
Incialmente Excelência, com a data vênia, é absolutamente cabível o acordo de não persecução penal considerando todos os requisitos com fulcro no art. 28-A, do CPP, visto que, os acusados atendem perfeitamente as exigências.
	DISCORRA SOBRE O QUE ACONTECEU (resumidamente; desconhecimento sobre a res ilícita etc) + PQ ELES MERECEM O ACORDO
Dito isso, os acusados atendem a todos os requisitos legais para fins da não persecução penal, nos termos do art. 28-A, §2 do CPP, quais sejam:
I- Não é cabível, a transação penal, uma vez que a pena máxima, do referido delito, é de 4 anos.
II- Os acusados são primários, não são reincidentes e nunca foram presos ou processados anteriormente. 
III- Os acusados não foram beneficiados nos 5 anos anteriores ao cometimento da infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo;
IV- Os réus não são acusados de crime no âmbito de violência doméstica ou familiar;
Contudo, cumpridas todas as obrigações estipuladas, corrobora com toda certeza que FULANO e CICRANO não possuiam conhecimento da origem ilícita da res. Com isso, a defesa entende ser cabível o acordo de não persecução penal para ambos. 
Ademais, os acusados não incorrem em qualquer hipótese previstas no art. 76, §2 da Lei n° 9.099/95, logo, pode-se aplicar aos mesmos a pena restritiva de direitos e a prestação de serviços à comunidade pelo prazo da pena mínima cominada ao delito a eles imputado. Fazendo-se necessário e suficiente para a reprovação e prevenção do crime.
Vale ressaltar que, os réus são trabalhadores autônomos, sendo FULANO um chefe de família, tendo companheira e filho para sustentar, este que é menor de idade, o qual depende diretamente do pai. Deste modo, em razão da pandemia do COVID-19, o FULANO teve sua renda mensal reduzida, estando neste momento dependendo o recebimento do auxílio emergencial da CAIXA (comprovante anexado). 
Desta maneira, a defesa pugna pela razoabilidade das condições a serem ofertadas aos acusados, sugerindo-se a aplicação de prestação pecuniária no valor de 1/3 do salário mínimo vigente à época dos fatos (2020) para FULANO e prestação pecuniária no valor de 1/2 do salário mínimo vigente à época dos fatos (2020) para CICRANO.
É de entendimento da nossa jurisprudência:
 “O artigo 28-A, do Código de Processo Penal, introduzido pela Lei 13.964, de 24 de dezembro de 2019, ao acolher o acordo de não persecução penal, instituiu hipótese de solução consensual, que traz como consequência, uma vez cumpridas as condições estipuladas, a extinção da punibilidade, sem que conste da certidão de antecedentes criminais, exceto para os fins previstos no inciso III,do § 2º. Ou seja, a medida não pode ser repetida, no período de cinco anos. Trata-se de norma que, ao lado da natureza processual, guarda conteúdo de direito material. Tem aplicação imediata, retroagindo em benefício do acusado para alcançar processos em andamento, inclusive, em grau de recurso. Lei nova mais benéfica, que sempre deve retroagir, por força do disposto no artigo 5º, inciso XL, da Constituição Federal. Em última análise, o acordo de não persecução penal, acolhidos e cumpridas as obrigações estipuladas, leva à extinção da punibilidade”. (TJSP – Apelação em HC. nº 0002381-88.2017.8.26.0097 Desa. Rel. Angélica de Almeida. Julg. 29/04/2020)
III. DO PEDIDO
Ante o exposto, requer à Vossa Excelência:
a) Assim, considerando o pleno atendimento aos requisitos legais, requer seja intimado o Ilustre Representante do Ministério Público para que promova o acordo de não persecução penal nos moldes propostos em anexo.
b) Todavia, no caso de recusa, por parte do Ministério Público, em propor o acordo de não persecução penal, os investigados irão requerer a remessa dos autos a órgão superior, com fulcro no §14, do art. 28-A desde Código, na forma do art. 28 do CPP.
c) Com o recebimento do acordo, seja designada audiência para a oitiva dos réus, como dispõe o art. 28 §4°, do CPP.
Nesses termos,
Pede Deferimento.
CIDADE/UF, DATA
NOME DO ADVOGADO
OAB/xx xxxxxxx
NOME DO ESTAGIÁRIO
Estagiário(a)

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