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Aula 2: Evolução histórica da política educacional e seus reflexos Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo capitalista produziu duas tendências importantes. Por um lado, verificamos a expansão dos mercados, especialmente o mercado mundial de mercadorias, sob hegemonia e a pressão do mercado norte-americano. Por outro lado, foi o período de crescimento do Estado, de forma diferenciada, na Europa e no restante do mundo. A isto, na Europa Ocidental e na América do Norte, damos o nome de Estado de bem-estar social. A partir dessa aula vamos começar a estudar as legislações brasileiras. Nesse capítulo, em particular vamos abordar as constituições. No vídeo acima, você vê o momento em Getúlio Vargas preside a solenidade de cremação das bandeiras estaduais, conforme determinação na nova Constituição de 1937, a Constituição do Estado Novo. Passeio pela história A Constituição é a lei que estabelece as principais regras e normas jurídicas, políticas, econômicas e sociais de um país, dentre elas as da educação. Através do estudo dos textos constitucionais que o Brasil já viveu, podemos perceber a importância que a educação ocupou em diferentes momentos da nossa história. Você verá, a partir de agora, como cada Constituição que o Brasil conheceu tratou a questão educacional. 1891 – A primeira Constituição Republicana A República proclamada em 1889 mudou o regime político no país, e como decorrência exigiu a elaboração de outro texto constitucional que correspondesse aos novos tempos. Vamos conhecer um pouco mais sobre a Carta Magna de 1891. A Constituição de 1934 Longos debates entre educadores e um movimento social crescente começava a invadir a sociedade brasileira, exigindo reformas no país, sobretudo no campo educacional, a partir dos anos de 1920. A criação do Ministério da Educação é um exemplo das mudanças resultantes da pressão do movimento conhecido como Escola Nova. O capítulo II do texto legal abordou a questão educacional incorporando sugestões e idéias levantadas por intelectuais e professores da época, já apresentadas no Manifesto dos Pioneiros, publicado em 1932. 1937 – A Constituição do Estado Novo Estado Novo foi o nome dado por Getúlio Vargas à ditadura que instalou no Brasil a partir de 1937, que correspondeu a um longo período de autoritarismo e repressão. Em todas as áreas sociais, particularmente na educação, houve um enorme retrocesso. As conquistas apresentadas na Carta Constitucional anterior (1934), que nem chegaram a ser colocadas em prática, foram totalmente abandonadas na nova lei. A Constituição de 1946 Em 1945, a longa Era Vargas chega ao fim. Uma nova Carta Constitucional foi redigida para acompanhar os novos tempos. Tempos democráticos que se instalavam na vida brasileira, e que traziam alguns direitos sociais. Quanto à educação, o antigo debate dos Pioneiros de 1932 é recuperado em relação a alguns temas. 1. A Constituição de 1937 não determinou verbas específicas para a educação e o ensino, o que significou um retrocesso em relação à Constituição de 1934 que havia definido um percentual para ser investido pelo Estado. Esse retrocesso corresponde ao período: Parte superior do formulário a) da ditadura de Vargas; b) da Ditadura Militar; c) monárquico; d) da Escola Nova. Parte inferior do formulário 2. Nos anos 30 foi publicado no Brasil um manifesto que propunha bases pedagógicas renovadas como também a reformulação da política educacional, endossando as teses gerais da Pedagogia Nova, que até hoje inspira muitos educadores. A esse movimento deve-se: Parte superior do formulário a) a criação do Ministério da Educação; b) o fim da obrigatoriedade do ensino profissionalizante; c) a conquista da laicidade na educação pública; d) a valorização da educação religiosa nas escolas das redes públicas. Parte inferior do formulário 3. O movimento dos Pioneiros da Educação influenciou a elaboração da seguinte Carta Constitucional: Parte superior do formulário a) 1824; b) 1891; c) 1934; d) 1937. Parte inferior do formulário
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