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Agentes Indutores de Viscosidade

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Agentes Indutores de Viscosidade 
 
❖ é a medida da resistência do fluxo 
de um sistema após a aplicação de um estres-
se 
❖ o Sistema Internacional adota o Pascal 
segundo (Paxs) e a mais usada é o miliPascal 
segundo (mPaxs) 
❖ 1 Paxs = 10 poise 
❖ Unidade mais utilizada em farmácia é o centi-
poise (cp) 
❖ 1 cp = 0,01 poise = 0,001 Paxs = 1 mPaxs 
❖ Água = 1,0019 cps 
❖ Álcool etílico = 1,19 cps 
❖ Clorofórmio = 0,563 cps 
❖ Glicerina 93% = 400 cps 
❖ Óleo de rícino = 1000 cps 
❖ substâncias usadas para 
aumentar a viscosidade e reduzir a velocidade 
de sedimentação de partículas em um veículo 
no qual não são solúveis, podendo ser formu-
lado para uso oral, tópico, parenteral ou outro 
❖ substâncias usadas para 
aumentar a consistência ou dureza de uma 
preparação, geralmente semissólidas (poma-
das, cremes), mas também para sólidos (óvu-
los e supositórios) 
❖ compostos que se lo-
calizam na interface de duas fases imiscíveis, 
usualmente óleo e água 
❖ sistemas homogêneos 
que chegam até as grandezas moleculares e 
atômicas (<0,001m) 
❖ partículas dispersas cujas 
dimensões estão compreendidas entre 0,001 
e 0,1m 
❖ dispersões de sólidos ou de líqui-
dos no seio de gases (espumas: dispersões de 
gases no seio de um líquido) 
❖ dispersões mecânicas de um ou 
mais sólidos insolúveis em um líquido (ou se-
missólido) (>0,1m) 
❖ dispersões mecânicas de líquidos 
imiscíveis entre si 
❖ 
 ativos, veículos, agentes 
espessantes/suspensores, conservantes anti-
microbianos, antioxidantes, quelantes, coran-
tes, flavorizantes/aromatizantes, edulcorantes, 
ajustadores de pH/tampões e solventes 
❖ levi-
gantes e molhantes 
❖ emulsio-
nantes 
❖ 
▪ Líquido usado para auxiliar a trituração do 
ativo 
▪ Deve ser viscoso, não volátil e destituído 
de ação e de toxicidade 
▪ Exemplos: glicerol, propilenoglicol, vaselina 
líquida, sorbitol 70% 
❖ 
▪ Tensoativos: reduzem a tensão interfacial 
entre o sólido e o líquido, promovendo a 
redução do ângulo de contato entre eles 
▪ Exemplos: Lauril sulfato de sódio, Polissor-
bato 80, Span 20, Dioctil sulfosuccinato de 
sódio (Aerossol OT) 
❖ 
▪ Triturar e/ou levigar o pó (ativo) 
▪ Se necessário, usar um agente molhante 
▪ Preparar veículo aquoso ou oleoso 
▪ Realizar a dispersão 
▪ Completar o volume 
❖ 
▪ Aumenta a estabilidade física e química da 
preparação farmacêutica 
▪ Lei de Stock: V = 2r2(di – de)g/9 
▪ V: velocidade de sedimentação/croma-
gem 
▪ r: raio 
▪ d: densidade 
▪ g: gravidade 
▪ Tornar as preparações mais resistentes 
ao fluxo 
▪ Retarda a sedimentação das partículas nas 
suspensões 
▪ Limita a quantidade a ser retirada e utiliza-
da, permitindo a tomada correta da dose 
▪ Preparações de uso tópico: 
 Viscosidade apropriada: tenha suavi-
dade e consistência desejáveis, de 
fácil aplicação, permaneça em con-
tato com a área afetada, produza 
sensação agradável ao paciente 
 Aumentar o tempo de contato de 
preparações oftálmicas 
 Limita a velocidade de cedência 
 Aumento da eficácia terapêutica 
▪ Elevada viscosidade é desvantajosa para 
dissolução de fármacos no preparo de 
soluções (velocidade de dissolução diminui 
à medida que a viscosidade aumenta) 
▪ Palatabilidade de preparações líquidas orais 
é melhorada em formulações de viscosi-
dade adequada, produz sensação agradá-
vel e melhoram o sabor de preparações 
líquidas (reduz o contato dos fármacos 
com as papilas gustativas) 
▪ Quando se necessita apenas do aumento 
da viscosidade de líquidos, um líquido de 
elevada viscosidade, como a glicerina ou 
uma solução aquosa concentrada de uma 
micromolécula solúvel, como a sacarose 
ou o sorbitol, podem ser usados 
▪ Quando é necessário um sistema estrutu-
rado para retardar a velocidade de sedi-
mentação das partículas de uma suspen-
são ou a velocidade de cremagem das 
gotículas de uma emulsão, seleção e adi-
ção de agentes indutores de viscosidade 
que fornecem fluxo pseudoplástico, plás-
tico ou tixotrópico são requeridas 
❖ São moléculas que interagem com a água pra 
formar um sistema estruturado, que interrom-
pe o movimento de moléculas 
❖ São coloides hidrofílicos classificados em: 
▪ Macromoléculas solúveis: são polímeros 
lineares ou ramificados que se dissolvem 
em água, resultam numa dispersão coloi-
dal (50 a 100A) e são classificadas em três 
grupos 
▪ Coloides de associação particulados: são 
insolúveis em água, mas se hidratam for-
temente na mesma, aumentando de volu-
me 
❖ 
▪ Derivados semissintéticos da celulose: 
 Metilcelulose (celacol e methocel): 
 Polímero formado da metila-
ção da celulose com forma-
ção de ligações metil éter 
 Viscosidade depende do índi-
ce de metilação e do compri-
mento da cadeia, atingindo 
vários graus de viscosidade (15, 
25, 100, 400, 1500, 4000 cps – 
solução a 2% a 20ºC) 
 Insolúvel em acetona, água 
quente, etanol, glicóis, solução 
saturada de sais, mas solúvel 
em ácido acético glacial 
 Em água fria, intumesce até 
formar uma dispersão coloidal 
límpida a opalescente e visco-
as 
 O pH de uma dispersão a 1% 
encontra-se na faixa de 5,5 a 
8,0 
 1 a 2% – soluções viscosas 
 5% – géis 
 Usos: oral e tópico, em solu-
ções, suspensões, emulsões e 
formas farmacêuticas sólidas, 
laxantes, lágrimas artificiais, 
veículos livres de açúcar, géis 
vaginais e de outros usos tópi-
cos 
 Incompatível com parabenos, 
com ácido p-aminobenzoico, 
ácido p-hidroxibenzoico, clore-
to de mercúrio, nitrato de pra-
ta, clorocresol e resorcinol 
 As soluções podem ser con-
servadas com benzoato de 
sódio ou sorbato de potássio 
(levar em consideração o a-
juste do pH) 
 Para soluções com pH superi-
or a 5,0, utiliza-se álcool, propi-
lenoglicol, cloreto de benzalcô-
nio ou cloreto de benzetônio 
 Sais de ácidos minerais, sais de 
ácidos polibásicos, fenóis e ta-
ninos podem coagular solu-
ções de MC 
 Pode precipitar na presença 
de concentrações elevadas de 
eletrólitos 
 Não pode ser adicionada dire-
tamente à água fria, pois gera 
um aglomerado viscoso e im-
pede a ligação com a água 
 Vantagens: produz géis esteti-
camente agradáveis, claros, in-
colores e inodoros; estáveis 
em ampla faixa de pH (3 a 12); 
não é glicogênica; não apre-
senta grupos ionizáveis; não 
reage com compostos que 
apresentam átomos de nitro-
gênio quaternário (como o 
cloreto de benzalcônio), nem 
com ácidos fracos ou sais de 
bases fracas; soluções ou géis 
de metilcelulose são menos 
suscetíveis ao crescimento de 
bactérias e fungos do que as 
dispersões de polímeros natu-
rais 
 Carboximetilcelulose sódica (carme-
lose sódica ou CMC-Na) 
 Akucell, Aqualon CMC, Aqua-
sorb, Tylose CB, Walocel C, 
Xylo-Mucine 
 Possui porção ionizável (-CH2 
COO-Na+) 
 Quantidades elevadas de íons 
polivalentes podem levar a ge-
lificação 
 Incompatível com compostos 
de nitrogênio quaternário e 
com ácidos e sais de algumas 
bases fracas 
 Possui três graus de viscosida-
de – solução aquosa a 1%: bai-
xa (LF – 25-50cps), média 
(MF – 400-800cps) e alta (HF 
– 1500-3000cps) 
 Solução a 1% tem pH 7,5 
 É mais estável em pH entre 5 
e 10, máxima viscosidade em 
pH de 7 a 9 e em pH < 2 
ocorre precipitação 
 Dispersa-se facilmente em á-
gua em todas as temperatu-
ras, formando uma dispersão 
coloidal límpida 
 Insolúvel ou praticamente inso-
lúvel em acetona, álcool, gli-
cois e na maioria de outros 
solventes orgânicos 
 As suas soluções toleram uma 
concentração relativamente 
elevada de álcool ou glicóis 
 Como uma molécula aniônica 
grande, apresenta potencial 
para incompatibilidades com 
compostos de nitrogênio qua-
ternário, como os cloretos de 
benzetônio e de benzalcônio, 
e com ácidos e sais de algu-
mas bases fracas 
 Uso tópico, oral ou parenteral 
 Seleção de conservantes para 
sois de CMC-Na: o pH de suas 
soluções é elevado demais 
para uma utilização eficaz de 
ácidosorgânicos e a CMC-Na 
é incompatível com amônio 
quaternário; o metilparabeno 
por si só não conserva de ma-
neira adequada essas solu-
ções, mas a combinação com 
propilparabeno em propileno-
glicol pode ser usada, enquan-
to em alguns casos é possível 
o uso de propilenoglicol e/ou 
álcool 
 Preparações orais: 0,1 a 1% 
 Injetáveis: 0,05 a 0,75% 
 Formação de gel: 3 a 6% 
 Emulsificante: 0,25 a 1% 
 Carmelose cálcica (mais usada em 
comprimidos) 
 Hidroxietilcelulose ou hietelose (Na-
trosol) 
 Hidroxipropilcelulose 
 Éter poli(hidroxipropil) de celu-
lose, parcialmente substituído 
 Não possui grupos iônicos 
 Preparo: o pó é espalhado em 
porções, em água ou em uma 
solução hidroalcóolica (neces-
sárias para a formação de gel) 
e cada porção deve ficar 
completamente molhada sem 
agitação, depois ser agitada e 
deixada em repouso por 24 
horas com agitação ocasional 
 É incompatível com metil e 
propilparabeno, mas etanol, ál-
cool isopropílico ou propileno-
glicol são conservantes aceitá-
veis dependendo do uso da 
preparação 
 É um composto útil como in-
dutor de viscosidade para elixi-
res e géis alcoólicos de uso tó-
pico, devido sua elevada solu-
bilidade em álcoois (1 em 2,5 
partes) e glicóis (1 em 5 partes 
de propilenoglicol 
 Hidroxipropilmetilcelulose ou hipro-
melose (HPMC) 
 Methocel, Metolose, Pharma-
coat, Tylose MO e Tylopur 
 É um éter propilenoglicol de 
metilcelulose com diversos 
graus de viscosidade 
 Soluções a 1% apresentam pH 
entre 5,5 a 8,0, mas suas solu-
ções são estáveis em pH en-
ter 3 a 11 
 Solúvel em água fria, forman-
do uma dispersão coloidal vis-
cosa 
 Praticamente insolúvel em 
água quente e em etanol 
(95%), mas solúvel em mistu-
ras de etanol e água ou água 
e álcool isopropílico, desde 
que o teor de álcool não ultra-
passe 50% 
 Como a metilcelulose, não 
apresenta grupamentos ioni-
záveis e, portanto, não se 
complexa como sais metálicos 
ou íons orgânicos 
 Uso por via oral (0,25 – 5%), 
oftálmica (0,45 – 1% para go-
tas oftálmicas e lágrimas artifi-
ciais), nasal (0,1%) e tópica 
 Preparo: adicionada à água 
quente (80-90ºC) com agita-
ção, adicionando-se então á-
gua fria para formar um gel 
claro (semelhante ao preparo 
da metilcelulose) 
 Conservação: mesma que a 
da metilcelulose 
 Veículo à base de gel de hi-
promelose: Liqua-Gel 
▪ Polímeros naturais: 
 Goma acácia ou arábica: 
 O pH de uma solução 5% é 
de 4,5 a 5,0, mas é estável 
em ampla faixa de pH 2 a 10 
 São excelentes meios para 
desenvolvimento microbiano 
 Concentração usada: agente 
suspensor e emulsificante – 5 
a 20% 
 Mucilagem de acácia a 35%, 
conservada com 0,2% de áci-
do benzoico 
 Muito usada em combinação 
com a goma adragante 
 Incompatibilidades semelhan-
tes a CMC-Na 
 1g se dissolve em :20mL de gli-
cerol, 20mL de propilenoglicol, 
2,7mL de água e é principal-
mente insolúvel em etanol 
(95%) 
 Em água, a goma acácia se 
dissolve muito lentamente, 
apesar de quase completa-
mente em duas horas, no do-
bro da sua massa de água, dei-
xando apenas pequena quanti-
dade de resíduo 
 A solução é incolor ou amare-
lada, viscosa, adesiva e translú-
cida 
 Adragante: 
 Sua dispersão aquosa a 1% 
tem pH entre 5 e 6 
 É praticamente insolúvel em 
água, álcool e outros solven-
tes orgânicos, mas intumesce 
em 10 vezes seu peso em 
água quente ou fria, formando 
uma dispersão coloidal de cor 
bege que são dois sois ou se-
migeis, dependendo da con-
centração e condições 
 Contém espécies aniônicas 
que têm os mesmos tipos de 
incompatibilidades que a CMC-
Na e a acácia 
 É de difícil preparo (leva vá-
rios dias) 
 A conservação é a mesma 
que a CMC-Na e acácia 
 Xantana: 
 É um polissacarídeo com alto 
peso molecular, que contém 
três diferentes monossacarí-
deos: glicose, manose e ácido 
glucurônico, como sal de cál-
cio, potássio ou sódio 
 Sua dispersão aquosa a 1% 
tem pH entre 6 e 8, mas são 
estáveis em pH entre 3 e 12, 
e na faixa de temperatura de 
10 a 60ºC 
 É solúvel em água quente e 
fria, produzindo dispersões vis-
cosas 
 Devido à natureza aniônica 
dos grupos ácidos glucorôni-
cos, apresenta incompatibilida-
des semelhantes a da CMC-na 
e da acácia: é incompatível 
com fármacos catiônicos, sur-
factantes, polímeros e conser-
vantes de amônio quaternário 
 Conservação: metil + propilpa-
rabeno (pH 6 a 8) 
 Em pH menor ou igual a 5, os 
ácidos orgânicos e seus sais 
podem ser usados 
 Álcool e propilenoglicol tam-
bém podem ser empregados 
 Alginato de sódio: 
 É um polissacarídeo extraído 
de algas marrons, que consiste 
principalmente no sal sódico 
do ácido algínico, o qual é um 
ácido poliurônico 
 Sua dispersão aquosa a 1% 
tem pH de 7,2, com estabilida-
de máxima em pH entre 4 a 
10 
 Precipita em pH ácido (< 3) 
 Usado em formulações orais e 
tópicas 
 Usado como agente suspen-
sor (1 a 5%) e estabilizante de 
emulsões O/A (1 a 3%), em 
pastas, cremes e géis (5 a 
10%) 
 Substância aniônica (incompa-
tível com sais de cálcio, metais 
pesados, acetato e nitrato de 
fenilmercúrio) 
 É lentamente dissolvido na á-
gua, formando soluções coloi-
dais viscosas que podem ser 
convertidas em gel por meio 
da adição de cátions divalen-
tes, principalmente o cálcio, ou 
pela redução do pH 
 É insolúvel em álcool e em so-
luções hidroalcóolicas com 
mais de 30% de etanol 
 É insolúvel em produtos que 
apresentem pH inferior a 3 
 Máximo de viscosidade ime-
diatamente após a preparação 
 
▪ Polímeros sintéticos: 
 Carbômero ou carbopol: 
 Copolímero sintético do ácido 
acrílico e da alisacarose 
 Agente suspensor (0,5 a 1%), 
emulsificante (0,1 a 0,5%) e 
agente de viscosidade ou geli-
ficante (0,5 a 2%) 
 Usados para aplicação exter-
na, entretanto os de designa-
ção “P” podem ser usados por 
via oral 
 O pH de uma dispersão aquo-
as 1% é de 2,5 a 3,0, que tor-
nam-se bastante viscosas após 
ajuste do pH 6 e 11 
 Solúvel na água e na glicerina 
e, após neutralização, em eta-
nol (95%) 
 Apesar de descritos como so-
lúveis, devido a serem micro-
geis em ligações cruzadas tri-
dimensionais, os carbômeros 
não se dissolvem, mas apenas 
incham muito intensamente 
 Clorocresol 0,1%, metilparabe-
no 0,18% com propilparabeno 
0,02%, ou timerosal 0,1%, clo-
reto de benzalcônio e benzoa-
to de sódio na concentração 
igual ou maior a 0,1% formam 
dispersões opacas e com vis-
cosidade reduzida (conservan-
tes) 
 Poloxamer 
 Povidona ou polivinilpirrolidona (PVP): 
 É um polímero polivinílico (for-
mado por cadeias múltiplas de 
vinilpirrolidonas), de peso mo-
lecular variado e solúvel em 
água 
 Utilizado como estabilizante e 
doador de viscosidade, além 
de veículo para fármacos 
 Em FF sólidas, é usado como 
aglutinante e desintegrante 
 Concentrações acima de 5%: 
agente suspensor e disper-
sante 
 As maiores povidonas são 
usadas para preparar géis de 
até 10% 
 Uso oral e tópico (parenteral 
como solubilizante) 
 Aumenta a solubilidade de fár-
macos pouco solúveis em 
água 
 Compatível com muitos sais 
inorgânicos, resinas naturais e 
sintéticas 
 Livremente solúvel em ácidos, 
clorofórmio, etanol, cetonas, 
metanol e água 
 Praticamente insolúvel em 
éter, hidrocarbonetos e óleo 
mineral 
 Em água, a concentração da 
solução é limitada somente 
pela viscosidade da solução 
resultante, que é função do 
valor de K 
 Quanto maior o peso molecu-
lar, maior é o valor de K 
 Álcool polivinílico 
❖ 
▪ Silicatos inorgânicos: 
▪ Dióxido de silício coloidal ou Sílica gel: 
 Concentrações entre 2 a 10% 
 Partículas muito pequenas 
 Dispersas em água – agregados 
(retículo tridimensional) 
 Uso externo (4%) 
 Usado também para espessar sus-
pensões não-aquosas 
 Praticamente insolúvel em solven-
tes orgânicos, água e ácidos, exce-
to o ácido fluorídrico 
 Solúvel em soluções quentes de 
hidróxidosalcalinos 
 Forma dispersão coloidal com água 
▪ Celulose microcristalina: 
 É a celulose purificada e parcialmen-
te despolimerizada 
 (C6H10O5)n, n ~ 220, MM ~ 36000 
 Não é absorvida após administração 
oral 
 Praticamente insolúvel em água, 
etanol, ácidos diluídos e a maioria 
dos solventes orgânicos 
 Ligeriamente solúvel em hidróxido 
de sódio a 5% 
 O pó intumesce em água e fornece 
uma dispersão ou um gel branco e 
opaco 
 Em suspensões, é usada em con-
centrações até 5% 
 A celulose microcristalina geralmen-
te não é usada sozinha como agen-
te indutor de viscosidade para pre-
parações líquidas 
 Encontra-se disponível associada 
com um derivado semissintético da 
celulose, a CMC sódica, em um pro-
duto NF oficial, o qual é uma mistura 
formadora de coloide 
 O pH da sua dispersão está na faixa 
de 6 a 8 
▪ Bentonita: 
 É um silicato de alumínio hidratado, 
coloidal, constituído principalmente 
por montmorilonita 
 Argila natural, por isso pode conter 
esporos patogênicos (esterilizar an-
tes do uso) 
 Suas dispersões possuem faixa de 
pH entre 9 a 10,5, porém é mais es-
tável pH igual ou superior a 7 
 É insolúvel em água, mas absorve 
água e intumesce cerca de 12 vezes 
seu volume original para formar sus-
pensões ou géis 
 É praticamente insolúvel em álcool, 
álcool isopropílico, glicerina e óleos 
fixos 
 Uso tópico e oral 
 Concentrações: 2 a 10% 
 É aniônica, por isso é incompatível 
com substâncias catiônicas ou adi-
ção de eletrólitos 
 Magma de bentonita: suspensão a 
5% em água, com aspecto cinzento 
não-atraente e leve gosto de “terra” 
 Conservação: incompatível com 
conservantes catiônicos, no pH em 
que os ácidos orgânicos são efica-
zes, a dispersão de Bentonita perde 
sua viscosidade 
 Mistura de parabenos, o álcool, álco-
ol isopropílico e o propilenoglicol são 
eficazes 
 
▪ Silicato de alumínio e magnésio coloidal 
(Veegum): 
 Complexo polimérico de magnésio, 
alumínio, silício, oxigênio e água 
 Suas dispersões possuem faixa de 
pH entre 9 e 10 
 Uso oral e tópico 
 Concentração entre 2 e 10% – uso 
oral: 0,5 a 2,5%, uso tópico (prepa-
rações semissólidas): até 10% e lo-
ções líquidas: 2% 
 Praticamente insolúvel em álcool, 
água e solventes orgânicos, porém 
intumesce na presença de água, 
formando suspensões tixotrópicas 
(> 3%) 
 Composto aniônico e possui as 
mesmas incompatibilidades da ben-
tonita 
 Conservação de suas dispersões: 
mesma que as da bentonita

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