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aula daniel - Morfologia Geral

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MORFOLOGIA GERAL 
Apresentação da disciplina 
1 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 Embriologia Humana: 
 Aparelho reprodutor masculino e espermatogênese; 
 Aparelho reprodutor feminino e ovogênese; 
 Primeira semana de desenvolvimento: da Oocitação à 
implantação; 
 Segunda semana de desenvolvimento: Disco 
germinativo Bilaminar; 
 Terceira semana de desenvolvimento: Disco germinativo 
Trilaminar; 
 O período embrionário até oitava semana; 
 O período fetal: O feto e a placenta 
 Malformações congênitas humanas. 
 
2 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
3 
 Histologia Humana: 
 Histologia e seus métodos de estudo; 
 Tecido epitelial; 
 Tecido conjuntivo; 
 Tecido adiposo; 
 Tecido cartilaginoso; 
 Tecido ósseo; 
 Células do sangue: Hematopoiese; 
 Tecido muscular; 
 Tecido nervoso; 
 
BIBLIOGRAFIAS 
ESTÁCIO ENSINO SUPERIOR. Programa do Livro Universitário. 
Morfologia Geral. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, RJ. 2008. 
DI FIORE, M.S.H. Atlas de Histologia. 7ª edição. Ed. Guanabara Koogan. RJ. 
2000. 
GARTNER, L.P. & HIATT, J. L. Tratado de Histologia em cores. Ed. Guanabara 
Koogan. RJ. 2004. 
JUNQUEIRA,L.C. & CARNEIRO,J. Histologia Básica. 11ª edição. Ed. 
Guanabara Koogan. RJ. 2008. 
MOORE, K.L. & PERSAUD, T.V.N. Embriologia Clínica. Ed. Guanabara 
Koogan. RJ. 2000. 
YOUNG, Bárbara; HEATH, John W. (Ed.). Wheater Histologia Funcional: texto 
e atlas em cores. Ed. Guanabara Koogan. RJ. 2001. 
4 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
BIBLIOGRAFIAS COMPLEMENTAR 
O desenvolvimento de um ser humano começa 
com a fecundação, o processo no qual um 
gameta masculino (espermatozóide) se une a um 
gameta feminino (ovócito) para formar uma 
única célula denominada zigoto. Esta célula 
totipotente divide-se várias vezes e forma todas 
as células e tecidos do organismo humano. 
EMBRIOLOGIA HUMANA 5 
COMPONENTES DA CÉLULA EUCARIÓTICA 
6 
 Membrana Plasmática 
 Citoplasma 
 Núcleo 
TIPOS DE DIVISÃO CELULAR 
Divisão Celular onde uma célula-mãe (diplóide- 2n) origina 
células-filhas contendo o mesmo patrimônio genético (diplóide- 
2n). Esta divisão ocorre em todas as células somáticas, exceto as 
células germinativas. 
 
Divisão Celular onde uma célula-mãe (diplóide- 2n) origina 
células-filhas contendo metade de seu patrimônio genético 
(haplóde- n). Esta divisão ocorre somente nas células germinativas, 
que originam os gametas. Possui 2 ciclos de divisões celulares 
sucessivas que ocorrem após uma única duplicação do DNA 
7 
MITOSE 
MEIOSE 
As células somáticas do organismo humano contém 46 
cromossomos e as células sexuais contém 23 cromossomos. 
MITOSE 
8 
Etapas: 
 Prófase 
 Metáfase 
 Anáfase 
 Telófase 
MEIOSE 
Divisão reducional. 
As Células germinativas 
primitivas 
(espermatogônias, no 
homem; ovogônias, na 
mulher) se dividem e o 
número de cromossomos 
diplóide (46 cromossomos) 
é reduzido para um 
número haplóide (23 
cromossomos). 
Divisão equacional. 
Cada célula se divide 
novamente, originado 4 
células-filhas contendo a 
mesma quantidade de 
material genético (número 
haplóide). 
9 
1ª DIVISÃO MEIÓTICA 2ª DIVISÃO MEIÓTICA 
MEIOSE 
10 
Etapas 
 Meiose I 
 Prófase I 
 Metáfase I 
 Anáfase I 
 Telófase I 
 Meiose II 
 Prófase II 
 Metáfase II 
 Anáfase II 
 Telófase II 
MEIOSE 
11 
A gametogênese é o processo de formação dos 
gametas (espermatozóide e ovócito). Estas 
células sexuais contém a metade do número de 
cromossomos (número haplóide) presente nas 
células somáticas (número diplóide). 
GAMETOGÊNESE 12 
ESPERMATOGÊNESE 
13 
Na puberdade (13-16 anos), sob ação do hormônio 
testosterona, as espermatogônias se dividem por meiose 
resultando espermatozoides contendo 23 cromossomos (22,X; 
22,Y). 
Fatores que influenciam a Espermatogênese: 
 Hormônios FSH e LH da adeno-hipófie, que atuam sobre os 
testículos, estimulando a produção espermatozoides. 
 A espermatogênese é estimulada por testosterona e inibida 
por estrogênio e progesterona. 
 A temperatura é muito importante para o controle da 
espermatogênese, que só acontece a temperaturas abaixo 
de 37ºC. A temperatura dos testículos é de 
aproximadamente 35ºC. 
 
 
ESPERMATOGÊNESE 
14 
 1 espermatogônia 
 
 4 espermatozoides 
OVOGÊNESE 
15 
 Na mulher, o processo de maturação do ovócito 
(oócito) inicia antes do nascimento (período fetal – 
prófase suspensa na meiose I) e termina durante a 
puberdade (12-15 anos), quando a menina tem sua 
primeira menstruação (menarca). 
 Durante sua vida reprodutiva, uma mulher libera 
cerca de 450 ovócitos. 
OVOGÊNESE 
16 
 1 ovócito primário 
 
 1 ovócito 
FOLÍCULOS OVARIANOS 
17 
 O folículo ovariano consiste em um ovócito 
envolvido por uma ou mais camadas de células 
foliculares, denominadas células da granulosa. 
 
 
CRESCIMENTO FOLICULAR 
18 
 A partir da puberdade, a cada dia, um pequeno 
grupo de folículos primordiais inicia um processo 
denominado crescimento folicular, que compreende 
modificações do ovócito, das células foliculares e dos 
fibroblastos do estroma que envolve cada um desses 
folículos: 
 As células foliculares se dividem e formam uma camada 
única de células cubóides – folículo primário unilaminar; 
 
CRESCIMENTO FOLICULAR 
19 
 As células foliculares continuam se proliferando e originam 
um epitélio estratificado, denominado camada granulosa, 
o folículo se denomina – folículo primário multilaminar 
ou folículo pré-antral; uma espessa camada 
glicoprotéica, denominada zona pelúcida, é secretada e 
envolve todo o ovócito. 
 Uma certa quantidade de líquido folicular começa a se 
acumlar entre as células foliculares, formando uma 
cavidade (antro) – folículo secundário ou folículo antral; 
CRESCIMENTO FOLICULAR 
20 
 Durante a reorganização das células da granulosa para 
formar o antro, algumas células desta camada se 
concentram em determinado local da parede do folículo 
formando um pequeno espessamento (cumulus oophorus), 
que serve de apoio para o ovócito. Além disso, um 
pequeno grupo de células foliculares envolve o ovócito 
constituindo a corona radiata. Estas células da corona 
radiata, acompanham o ovócito, durante a ovulação – 
folículo maduro (de Graaf). 
ATRESIA FOLICULAR 
21 
 Atresia Folicular: A maioria dos folículos sofre 
atresia, processo no qual as células foliculares e 
ovócitos morrem e são fagocitados. 
 
 A cada ciclo menstrual alguns folículos começam a 
se desenvolver, mas em geral apenas um atinge a 
maturidade plena: folículo maduro (de Graaf). Os 
outros se degeneram e se atresiam. 
 
OVULAÇÃO 
22 
 A ovulação consiste na ruptura de parte da parede do 
folículo maduro e consequente liberação do ovócito, 
que será capturado pela extremidade dilatada da 
tuba uterina. 
 A primeira divisão meióica é completada um pouco 
antes da ovulação (até este momento, o ovócito estava 
em prófase I da meiose, iniciada durante a vida fetal). 
 A segunda divisão meiótica só é completada se o 
ovócito for fertilizado; caso contrário, a célula se 
degenera aproximadamente 24 horas após a 
ovulação. 
 
FORMAÇÃO DO CORPO LÚTEO 
23 
 Após a ovulação, as células da granulosa e as 
células da parte interna do folículo que ovulou se 
reorganizam e formam uma estrutura endócrina 
temporária denominada corpo lúteo. 
 O corpo lúteo é formado por ação do hormônio LH 
e secreta progesterona e estrógenos durante 10-12 
dias. 
 Se não houver estímulo, o corpo lúteo regride. 
FORMAÇÃO DO CORPO LÚTEO 
24 
 Se houver fecundação, o corpo lúteo mantém seu 
estado funcional (corpo lúteo da gravidez) e 
persiste durante os primeiros 4-5 meses antes da 
placenta se tornar funcional. 
 O hormônio β-HCG produzido pelas células do 
sinciciotrofoblasto mantém o corpo lúteo funcionado, 
estimulando a produção de progesterona que 
mantém a mucosa uterina. 
ÚTERO 
25 
 A parede do útero é relativamente espessa e 
formada detrês camadas: 
 Paramétrio; 
 Miométrio (músculo Liso) 
 Endométrio/ Mucosa uterina (epitélio cilíndrico simples 
e tecido conjuntivo frouxo) 
 
ÚTERO 
26 
Cavidade do útero 
Miométrio 
Endométrio 
Vagina 
Ósteo externo do cérvix 
Cavidade do cérvix 
Ósteo interno do cérvix 
Paramétrio 
CICLO MENSTRUAL/OVARIANO 
27 
 A partir da puberdade, os hormônios ovarianos, 
por estímulo dos hormônios hipofisários FSH e LH, 
fazem com que o endométrio passe por 
modificações estruturais cíclicas durante o ciclo 
menstrual. 
 A duração do ciclo menstrual é variável, mas dura 
em média 28 dias. 
 FSH : Estimula o desenvolvimento dos folículos 
ovarianos e produção de estrógenos pelo ovário; 
 LH: estimula a formação do corpo lúteo e a produção 
de progesterona. 
CICLO MESTRUAL/OVARIANO 
28 
 Fase Menstrual (dura 3-4 dias – descamação do 
endométrio) 
 Fase Proliferativa (proliferação e reconstitruição do 
endométrio) 
 Fase Secretora (aumento da espessura do 
endométrio e acúmulo de secreção) 
CICLO MENSTRUAL/OVARIANO 
29 
Hormônios hipofisários 
Ovúlo 
Hormônios 
Endométrio 
Dias 0 7 14 28 
Menstruação Proliferação Secreção 
FECUNDAÇÃO 
30 
 A fecundação ocorre na ampola da tuba uterina, 
onde o espermatozoide fecunda o ovócito, 
atravessando as células da corona radiata e zona 
pelúcida. 
 A permeabilidade da zona pelúcida se altera 
quando o espermatozoide entra em contato com a 
superfície do ovócito, impedindo a penetração de 
outros espermatozoides. 
APARELHO REPRODUTOR 
MASCULINO 
31 
FUNÇÕES 
32 
 
 Produção de hormônios sexuais masculinos 
 Testosterona 
 Produção de gametas 
 Espermatozóides 
 
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO 
 Componentes: 
 Testículos ou gônadas 
Vias espermáticas: 
 Epidídimo 
 ducto deferente 
 uretra 
Glândulas anexas: 
 Próstata 
 Vesículas seminais 
 
Ductos ejaculadores 
Uretra e pênis 
 
33 
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO 
34 
TESTÍCULOS 
35 
 Glândula mista 
 Endócrina e exócrina 
 Secreta testosterona e espermatozoides 
 Túnica albulgínea 
 Formada por tecido conjuntivo 
 Funciona como uma cápsula 
 Divide o testículo em compartimentos 
 Túbulos seminíferos 
 Em suas paredes ocorre a formação dos 
espermatozoides 
TESTÍCULOS 
36 
 Células intersticiais 
 Responsáveis pela produção de testosterona 
 Parede dos túbulos seminíferos 
 Formadas por células germinativas e as células de 
sertoli 
 Num todo, formam o epitélio germinativo ou seminífero 
CÉLULAS GERMINATIVAS 
37 
 Há medida que se aproximam da “saída”, entre as 
células de sertoli, se transformam em 
espermatozoide 
 Localizadas nas cavidades que se formam entre as 
células de sertoli 
CÉLULAS DE SERTOLI 
38 
 Sustentam e protegem as células de linhagem 
espermatogênica 
 Nutrem as células germinativas, que não podem ter 
contato direto com o sangue 
 Formam a barreira hemato-testicular, protegem as 
células germinativas do sangue 
 O sistema imune as reconhece como corpo estranho (n=23) 
e as destrói 
 Fagocitose de gametas mal formados e restos celulares. 
 Quando a célula se transforma em espermatozoide perde o 
citoplasma, para evitar o acumulo de substância da célula e 
feita a fagocitose 
CÉLULAS DE SERTOLI 
39 
 Secretam proteína de ligação com andrógeno, que 
atua no transporte de testosterona das células 
intersticiais, que estão no tecido conjuntivo, para que 
ocorra a espermatogênese 
 Secretam um meio rico em frutose 
 Que nutre e facilita o transporte dos espermatozoides até o 
interior dos ductos genitais 
 Secretam o hormônio inibina, que diminui a produção 
de espermatozoides 
 Secretam o hormônio anti-mulheriano durante a 
embriogênese 
EPITÉLIO GERMINATIVO DO TESTÍCULO 
1. Espermátide madura 
2. Espermátide 
3. Espermatócito secundário 
4. Espermatócito primário 
5. Espermatogônia 
6. Lâmina basal 
7. Célula de sertoli 
40 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
EPIDÍDIMOS 
41 
 FUNÇÃO 
 Maturação dos espermatozoides, tornando-os móveis 
 Armazena e libera os espermatozoides; 
 Dividido em cabeça, corpo e cauda; 
 Os espermatozoides são armazenados na cauda do 
epidídimo; 
 A cauda termina no ducto deferente 
DUCTO DEFERENTE 
 Juntamente com o epidídimo forma o sistema de 
ductos gonadais 
 Conduz os espermatozoides até a uretra 
 
GLÂNDULAS ANEXAS 
42 
 PROSTATA 
 Produz líquido alcalino 
 
 VESÍCULA SEMINAL 
 Produz líquido rico em frutose 
 Produz líquido lubrificante 
FISIOLOGIA HORMONAL 43 
FISIOLOGIA HORMONAL 
44 
HIPOTÁLAMO 
HIPÓFISE 
PANCREAS 
TIREÓIDE 
ADRENAL 
TESTÍCULO 
OVÁRIO 
GNRH (Hormônio liberador de 
gonadotrofinas) 
Gonadotrofinas 
FSH E LH 
NOS TESTÍCULOS 
45 
 FSH (hormônio folículo estimulante) 
 Inicia a espermatogênese 
 Faz com que as células de sertole produzam ABP e 
Inibina 
 LH (hormônio lufeinizante) 
 Estimula a produção de testosterona 
 Estímulo da espermatogênese 
 Maturação dos gametas 
 Caracteres sexuais masculinos 
 Libido 
NOS OVÁRIOS 
46 
 A partir da puberdade, os hormônios ovarianos, 
por estímulo dos hormônios hipofisários FSH e LH, 
fazem com que o endométrio passe por 
modificações estruturais cíclicas durante o ciclo 
menstrual. 
 FSH : Estimula o desenvolvimento dos folículos 
ovarianos e produção de estrógenos pelo ovário; 
 LH: estimula a formação do corpo lúteo e a produção 
de progesterona. 
Ao sair do ovário, durante a ovulação, o ovócito 
é envolvido por uma camada de glicoproteínas, 
chamada zona pelúcida e por uma camada de 
células foliculares chamada de corona radiata. 
A fecundação ocorre na ampola da tuba 
uterina, e o espermatozóide penetra a corona 
radiata e a zona pelúcida, e se funde ao 
ovócito. 
FECUNDAÇÃO 47 
ETAPAS DA FECUNDAÇÃO 
48 
 Atravessar a corona radiata 
O espermatozoide libera hialuronidade, existênte no 
acrossoma, que destrói a corona radiata 
 Atravessar a zona pelúcida 
 Espermatozoide libera proteinases, que digerem 
proteínas, abrindo poros na zona pelúcida (composta 
de glicoproteínas) 
 Fusão de membranas 
Quando a membrana celular do espermatozoide 
encosta na membrana celular do ovócito por terem a 
mesma composição se fundem 
ETAPAS DA FECUNDAÇÃO 
49 
 Transferência de núcleo 
 Somente o núcleo do espermatozoide entra no ovócito 
 Fusão dos pró-núcleos 
 Os pró-núcleos fundidos dão origem a uma nova 
célula chamada zigoto 
 
 Assim que um espermatozoide toca na membrana 
do ovócito esta despolariza evitando a entrada de 
outros espermatozoides. Esse mecanismo é chamado 
de bloqueio a poliespermia. 
FECUNDAÇÃO 
50 
MUCOSA UTERINA 
51 
CONSEQUÊNCIAS DA FECUNDAÇÃO 
52 
 Retomada da metáfase 
 Liberação do 2º corpúsculo polar 
 Reconstituição do número de cromossomos 
 Determinação do sexo genético 
 Formação do zigoto 
FUNÇÃO DA ZONA PELÚCIDA 
53 
 Bloqueio a poliespermia 
 Permitir fecundação espécie-específica 
 Ovócito e espermatozoide tem que ser da mesma 
espécie 
EMBRIOGÊNESE 
54 
 Do zigoto ao blastocisto 
 Clivagens 
 Compactação 
 Massa celular interna 
 Trofoblasto 
 Cavidade blastocística 
 Eclosão 
 Implantação 
 Sinciciotrofoblasto 
 Citotrofoblasto 
 
PRIMEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
 Ao avança da tuba uterina em direção ao útero, 
30h após a fecundação, o zigoto sofre uma série 
de divisões mitóticas (clivagem), dando origem 
aos blastômeros. 
 Entre de 3-4 dias após a fecundação, formam-se 
cerca de 12-16 blastômeros, este estágio do 
desenvolvimento embrionário do ser humano é 
denominado mórula. 
55 
CLIVAGEM 
CLIVAGEM 
56 
CLIVAGEM 
57 
PRIMEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
 Ao entrar no útero, a mórula forma em seu interior 
uma cavidade cheia de fluido (blastocele), sendo 
agora denominada blástula. 
 O fluido da cavidadeuterina atravessa a zona 
pelúcida e forma esta cavidade, separando os 
blastômeros em duas partes: 
 Massa celular interna (embrioblasto) - que dá origem ao 
embrião 
 Trofoblasto – que forma a parte embrionária da placenta 
 
58 
FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO 
PRIMEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
 Cerca de 6 dias após a fecundação, o blastocisto se 
fixa no endométrio (mucosa uterina) 
 Quando o embrião se une a parede do útero, ocorre 
a formação da placenta e a nutrição através desta 
 O trofoblasto se proliferam e forma duas camadas: 
 Citotrofoblasto 
 Sinciciotrofoblasto 
 Que produz enzimas que perfuram o endométrio, permitindo a 
implantação do blastocisto em seu interior 
59 
IMPLANTAÇÃO (NIDAÇÃO OU PLACENTAÇÃO) 
IMPLANTAÇÃO 
60 
SEGUNDA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
 Durante a implantação do blastocisto, surge uma 
pequena cavidade no interior da massa celular 
interna, separando as células, que se estendem ao 
redor da blastocele, formando duas vesículas: 
 Vesícula amniótica 
 Vesícula vitelínica 
61 
FORMAÇÃO DAS VESÍCULAS AMNIÓTICA E VITELÍNICA 
VESÍCULAS AMINIÓTICA E VITELÍNICA 
62 
SEGUNDA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
 Na região de contato das vesículas amniótica e 
vitelínica forma o disco embrionário bilaminar, que 
é constituído por: 
 Ectoderma 
 Camada superior, formada pelo assoalho da vesícula 
amniótica 
 Endoderma 
 Camada inferior, formada pelo teto da vesícula vitelínica 
63 
FORMAÇÃO DO DISCO EMBRIONÁRIO BILAMINAR 
DISCO EMBRIONÁRIO BILAMINAR 
64 
SEGUNDA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
 Algumas células do endoderma e da vesícula 
vitelínica produzem um tecido conjuntivo frouxo 
 Mesoderma extraembrionário 
 Que aos poucos se descompacta e fica restrito a alguns 
pontos, formando o pedículo do embrião (precursor do 
cordão umbilical) 
65 
FORMAÇÃO DO MESODERMA EXTRA-EMBRIONÁRIO 
MESODERMA EXTRA-EMBRIONÁRIO 
66 
MESODERMA EXTRA-EMBRIONÁRIO 
67 
SEGUNDA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
 Ao final da segunda semana, o sinciciotrofoblasto 
produz o hormônio ß-HCG, que vai para o sangue 
materno e detecta a gravidez. 
 O ß-HCG atua sobre o ovário e impede a regressão 
do corpo lúteo, mantendo-o ativo durante grande 
parte da gestação (cerca de 20 semanas, antes da 
formação da placenta). 
 Se o corpo lúteo degenerasse, deixaria de produzir 
progesterona e estrogênio, trazendo como consequência a 
menstruação 
68 
PRODUÇÃO DE ß-HCG PELO SINCICIOTROFOBLASTO 
TERCEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
 Durante a terceira semana do desenvolvimento 
embrionário ocorre a gastrulação, início da 
morfogênese. 
 
 
 Ocorre proliferação de células do ectoderma e 
consequente espessamento, formando a linha 
primitiva. 
 
69 
FORMAÇÃO DA LINHA PRIMITIVA 
FORMAÇÃO DA LINHA PRIMITIVA 
70 
TERCEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
 As células mesenquimais se interpõem entre o 
ectoderma e o endoderma, formando: 
 Mesoderma intra-embrionário 
 Constituindo assim, o disco embrionário trilaminar 
71 
FORMAÇÃO DO DISCO EMBRIONÁRIO TRILAMINAR 
FORMAÇÃO DO DISCO EMBRIONÁRIO TRILAMINAR 
72 
TERCEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
 As células mesenquimas da linha primitiva se 
invaginam através da fosseta primitiva formando 
um cordão celular mediano, entre o ectoderma e o 
endoderma, que define o eixo de simetria do 
embrião: notocorda. 
 A notocorda também serve de base para a formação 
do esqueleto axial. 
73 
FORMAÇÃO DA NOTOCORDA 
FORMAÇÃO DA NOTOCORDA 
74 
FORMAÇÃO DA NOTOCORDA 
75 
TERCEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
 A notocorda em desenvolvimento induz o ectoderma 
sobrejacente a espessar-se formando a placa neural, 
que da origem ao sistema nervoso. 
 A placa neural invagina e forma o sulco neural, com 
pregas neurais em ambos os lados. 
 A fusão das pregas neurais origina o tubo neural 
(SNC) 
 A parte do ectoderma que não são incorporadas ao 
tubo neural, migram dorsolateralmente, formando as 
cristas neurais (SNP) 
76 
NEURULAÇÃO 
TERCEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
 Durante a formação da notocorda e desenvolvimento 
do tubo neural, o mesoderma intra-embrionário de 
ambos os lados se prolifera formando uma coluna 
longitudinal espessa (mesoderma paraxial) 
 No fim da 3ª semana, o mesoderma paraxial se 
segmenta em blocos chamados somitos 
 Os somitos irão originar a maior parte do esqueleto 
axial e os músculos associados, assim como a derme da 
pele adjacente. 
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DESENVOLVIMENTO DOS SOMITOS 
TERCEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
 Na terceira semana tem início a formação de vasos 
sanguíneos, a partir das células mesenquimais no 
mesoderma e o primórdio do coração 
 O coração começa a bater no 21º dia, o sistema 
cardiovascular é o primeiro sistema de órgãos que 
chega a um estado funcional. 
 Na 5º semana, os batimentos cardíacos podem ser 
detectados por ultra-som 
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ANGIOGÊNESE

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