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Staphylococcus

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GÊNERO Staphylococcus: 
 Estafilococos (gr. Staphyle = 
uva) 
 20 spp. >> 5 importância 
veterinária 
 Cocos Gram-positivos, imóveis, 
agrupados em massas 
irregulares ou em cachos de 
uva 
Staphylococcus 
Aeróbios ou anaeróbios 
facultativos, catalase positivos. 
Fermentam a glicose com 
produção de ácido, tanto em 
aerobiose, como em 
anaerobiose. 
 
Cultura 
Crescem bem nos meios de 
culturas mais comuns, 
pH 7, 
T° ótima de 37 º C. – 
Após 24 horas na estufa a 37º 
C, produzem colônias de cerca 
de 1-3mm de diâmetro, 
convexas, da superfície livre e 
bordos circulares, opacas e 
brilhantes. 
Colônias, brancas (na maioria 
das espécies, menos S. aureus) 
ou amarela (S. aureus) ou preto 
(S. intermedius) 
 
Catalase positivos >> 
2H2O2 → 2H2O + 2O2 
Importante fator de virulência 
>> 
H2O2 >> substância 
antimicrobiana endógena 
(dentro dos macrófagos) 
 
 
 
Produtos celulares 
Coagulase >> provoca 
coagulação do plasma >> 
identifica as ESPÉCIES (spp) 
patogênicas 
Coagulase + (S. aureus) ou 
coagulase – (maioria das 
espécies, menos S. aureus) 
 
 
 
Algumas spp. 
coagulase-negativas 
Podem causar doenças 
OCASIONALMENTE!!! 
 
Fatores de Virulência 
O que são? 
São estruturas, produtos ou 
estratégias que as bactérias 
utilizam para causar uma 
infecção. Alguns estão 
relacionados com a colonização 
do microrganismo e outros com 
as lesões do organismo, como 
por exemplo as toxinas. 
 
 
FATORES SUPERFICIAIS 
1) CÁPSULA (glicocálice) 
Composta por polissacarídeos. 
Como fator de virulência é 
proteger a bactéria contra a 
fagocitose. É possível classificar 
as amostras em sorotipos, 
baseando-se na variabilidade 
antigênica dos polissacarídeos 
capsulares (CP). 
2) PEPTIDEOGLICANOS E 
ÁCIDOS TEICÓICOS 
Ácidos teicóicos extracelulares 
protegem as bactérias da 
opsonização pela ativação do 
complemento e reduz os 
componentes necessários à 
interação com as bactérias. 
3) ADESINAS 
Estão ancoradas no 
peptideoglicano e promovem a 
colonização dos tecidos 
Bactérias Gram-Positivas 
 
FATORES EXTRACELULARES: 
1) TOXINAS 
a) Citocinas: 
Alfa-toxina/alfa-hemolisina: 
Atua como mais um mecanismo 
de proteção contra a 
fagocitose. 
b) Leucocidina: 
A toxina liga-se aos 
polimorfonucleares (PMN) e, os 
destrói, após rápida 
desgranulação 
c) Superantígenos: 
TSST-1 (toxic shock syndrome 
toxin-1): Esta é a toxina 
responsável pelo choque tóxico 
estafilocócico (TSS). 
d) Enterotoxinas (SE): 
Causam intoxicação alimentar 
estafilocócica. São toxinas 
termoestáveis observadas em 
produtos cárneos e lácteos. 
 
e)Toxinas que degradam 
moléculas de adesão: 
Toxinas esfoliativas: são a 
esfoliatina e a epidermolisina, 
que consiste na separação da 
epiderme da derme. - Necrose 
celular 
 
 
2) ENZIMAS 
COAGULASE: caoagula o plasma, 
a formação de fibrina próxima 
à infecção estafilocócica localiza 
o processo, impedindo a 
fagocitose. 
FIBRINOLISINA: Possui 
capacidade de dissolver 
coágulos. 
CATALASE: protege a bactéria 
do peróxido de hidrogênio (água 
oxigenada) que se acumula 
durante o metabolismo 
bacteriano, durante a 
fagocitose. 
B- LACTAMASE: destrói 
penicilinas e cefalosporinas 
 
Manifestações clínicas 
a) Infecções cutâneas 
estafilocócicas: 
As infecções cutâneas 
primárias causadas pelos 
estafilococos são chamadas 
genericamente de piodermites. 
Impetigo: piodermite superficial 
(vesículas contendo líquido 
purulento) 
Foliculite, furúnculo: São 
infecções relativamente 
profundas da pele. 
 
 
 
 
b) Infecções profundas 
•Bacteremias: é uma das 
causas mais freqüentes de 
bacteremias. 
•Pericardite e endocardite: é o 
agente mais comum da 
pericardite aguda purulenta, 
podendo também causar 
endocardite aguda. 
•Pneumonia e Empiema (é uma 
coleção de pus dentro de uma 
cavidade natural) 
•Osteomielite : infecção em 
fraturas múltiplas, mas é mais 
comum seguir-se à 
disseminação via hematógena 
de estafilococos à partir de um 
foco inicial (furúnculo ou 
infecção superficial). 
•Artrites: é a causa primária de 
artrite 
•Sepse: O estafilococo que, com 
grande freqüência, produz 
infecções localizadas pode, por 
uma série de fatores, romper 
as barreiras naturais do 
hospedeiro, ganhar a circulação 
e manter-se no sangue, 
produzindo infecção sistêmica 
grave. 
•Outras doenças: infecção na 
maioria de órgãos e tecidos 
(mastite), incluindo abcessos 
renais e cerebrais, assim como 
meningites. 
 
 
 
c) Toxinfecções 
Intoxicação alimentar 
Há 23 diferentes tipos de 
enterotoxinas 
são enterotoxinas proteicas de 
cadeia única e baixo peso 
molecular 
São produzidas: S. aureus, S. 
intermedius, S. hyicus, S. xylosus 
e S. epidermidis. 
As enterotoxinas são 
produzidas em torno de 30% 
das linhagens do S. aureus, 
isoladas de várias infecções 
humanas, provenientes de 
alimentos contaminados. 
As toxinas são semelhantes na 
estrutura protéica; são 
termoestáveis, resistindo a 100º 
C por minutos. 
Síndrome do Choque Tóxico 
 
DIFERENCIAÇÃO ENTRE 
ESPÉCIES DE STAPHYLOCOCCUS 
 Geralmente >> coagulase (+) 
 Aspecto da morfologia colonial, 
tipo de hemólise, perfil 
bioquímico 
 colônias >> brancas, opacas e ~ 
4mm de diâmetro

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