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manual aulas praticas - patologia bucal

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Granuloma Periapical
Cisto Periapical
Granuloma Piogênico
Lesão Periférica de Células Gigantes 
Fibroma Ossificante Periférico
Fibroma Traumático
Hiperplasia Fibrosa Inflamatória
Mucocele 
1.1 Granuloma periapical
➢ Características clínicas:
✓ Dente não vital
✓ Região de periápice
✓ Massa de tecido de granulação 
✓ Reação defensiva á presença de infecção
✓ Fase aguda: dor latejante ao morder 
✓ Fase crônica: assintomático (NEVILLE, 2016) 
➢ Características histopatológica:
✓ Tecido de granulação inflamado circundado por parede de tecido 
conjuntivo fibroso
✓ Neutrófilos e plasmócitos
✓ Corpúsculos de Russel 
✓ Não tem revestimento epitelial (NEVILLE, 2016) 
➢ Características radiográficas:
✓ Radiolúcidez periapical
✓ Reabsorção óssea/radicular 
✓ Perda da lamina dura apical
✓ Lesão circunscrita
✓ Sem halo radiopaco (NEVILLE, 2016) 
1.1 Granuloma periapical
1.2 cisto periapical
➢ Características clínicas:
✓ Dente não vital
✓ Resíduo de Malassez
✓ Crescimento lento por pressão osmótica
✓ Cisto radicular lateral: ao longo da lateral da raiz 
✓ Cisto periodontal residual: tecido não curetado na exodontia 
(NEVILLE, 2016) 
➢ Características histopatológica:
✓ Parede de tecido conjuntivo fibroso denso
✓ Revestido por epitélio escamoso estratificado
✓ Corpúsculo de Russel 
✓ Linfócitos, neutrófilos e plasmócitos (NEVILLE, 2016) 
➢ Características radiográficas:
✓ Radiolúcidez periapical
✓ Reabsorção óssea/radicular
✓ Perda da lamina dura apical
✓ Lesão circunscrita 
✓ Com halo radiopaco (NEVILLE, 2016) 
1.2 cisto periapical
1.3 granuloma piogênico
➢ Características clínicas:
✓ Superfície lisa ou lobulada
✓ Base séssil ou pediculada 
✓ Normalmente tem superfície ulcerada
✓ Coloração varia do rosa ao vermelho
✓ Crescimento é indolor Sangramento a palpação
✓ Pode exibir um crescimento rápido (NEVILLE, 2016) 
➢ Características histopatológica:
✓ Proliferação vascular, semelhante a tecido de granulação com vasos 
ectásicos 
✓ Superfície ulcerada e substituída por uma espessa membrana 
fibrinopurulenta 
✓ Presença de inflamação crônica com áreas agudizadas (NEVILLE, 2016) 
“É um crescimento semelhante a tumor da cavidade oral, que 
representa uma resposta tecidual a uma irritação local ou trauma”
▪ Trauma
▪ Má higiene
▪ Biofilme 
▪ Cálculo
▪ Lesão Reativa
▪ Acredita-se ser causada por 
microrganismos piogênicos 
1.3 granuloma piogênico
1.4 lesão periférica de células gigantes
➢ Características clínicas:
✓ Crescimento lento ou rápido
✓ Coloração varia do vermelho ao vermelho-azulado
✓ Pode ser séssil ou pediculada Não é sangrante
✓ A aparência clínica é semelhante ao granuloma piogênico da gengiva 
(NEVILLE, 2016) 
➢ Características histopatológica:
✓ Proliferação de células gigantes multinucleadas
✓ Células mesenquimais volumosas ovoides e fusiformes 
✓ Presença de Hemossiderina 
✓ Células inflamatórias (NEVILLE, 2016) 
EXCLUSIVA
em
GENGIVA
“É um crescimento semelhante a tumor da cavidade oral, 
representa um sinal reacional causada por resposta tecidual a 
uma irritação local ou trauma”
▪ Trauma
▪ Má higiene
▪ Biofilme 
▪ Cálculo
▪ Lesão Reativa
▪ Lesão formada por fagócitos 
mononucleares 
1.4 lesão periférica de células gigantes
1.5 fibroma ossificante periférico
➢ Características histopatológica:
✓ Proliferação de fibroblastos
✓ Material mineralizado pode consistir osso, cemento ou calcificações 
distróficas
✓ Trabécula osteoide não mineralizado (NEVILLE, 2016) 
➢ Características clínicas:
✓ Se origina da papila interdental
✓ A coloração varia do vermelho ao rosa
✓ Massa nodular, séssil ou pediculada que se origina da papila 
interdental (NEVILLE, 2016) 
“É um crescimento gengival de natureza 
reacional”
▪ Má higiene
▪ Biofilme 
▪ Lesão Reativa
▪ Pesquisadores acreditam que 
desenvolvam-se inicialmente 
como granuloma que sofrem 
maturação fibrosa e calcificação
Nesta lesão, apresentam-se CALCIFICAÇÕES
1.5 fibroma ossificante periférico
1.6 fibroma traumático
➢ Características clínicas:
✓ Mais comum na mucosa jugal
✓ Nódulo de superfície lisa e coloração rosada
✓ As vezes apresenta hiperceratose
✓ Implantação pedunculada ou séssil e assintomática 
✓ Associada a trauma de mordida (NEVILLE, 2016) 
➢ Características histopatológica:
✓ Aumento de volume de tecido conjuntivo fibroso 
✓ Tecido conjuntivo é denso e com colágeno
✓ Epitélio de superfície geralmente demonstra atrofia
✓ Feixes de colágeno arranjados de forma aleatória (NEVILLE, 2016) 
“Mais comum em cavidade oral, representa 
uma Hiperplasia Reacional do tecido 
conjuntivo fibroso”
▪ Trauma
▪ Associado a mordida
1.6 fibroma traumático
1.7 hiperplasia fibrosa inflamatória
➢ Características histopatológica:
✓ Aumento de volume de tecido conjuntivo fibroso
✓ O tecido conjuntivo é denso e com colágeno
✓ O epitélio de superfície geralmente demonstra aumento
✓ Feixes de colágenos arranjados de forma aleatória (NEVILLE, 2016) 
➢ Características clínicas:
✓ Nódulo de superfície lisa e coloração rosada
✓ Ás vezes apresenta hiperceratose 
✓ Implantação pedunculada ou séssil
✓ Assintomática (NEVILLE, 2016) Associada ao
TRAUMA por 
prótese
Hiperplasia de tecido conjuntivo fibroso, que se desenvolve 
em associação com as bordas de uma prótese total ou parcial 
mal adaptada”
▪ Trauma
▪ Associado a próteses mal adaptadas 
1.7 hiperplasia fibrosa inflamatória
1.8 mucocele
➢ Características histopatológica:
✓ Mucina extravasada
✓ circundada por tecido de granulação
✓ Macrófagos espumosos Ducto salivar rompido Infiltrado inflamatório 
crônico
✓ Ductos dilatados (NEVILLE, 2016) 
➢ Características clínicas:
✓ Aumento de volume mucoso
✓ (cúpula ou bolha) Coloração azulada ou normocrômica flutuante
✓ Lábio inferior, assoalho de boca, mucosa
✓ jugal, ventre de língua, palato e trígono retromolar. (NEVILLE, 2016) 
Associada ao
TRAUMA
“Resultante da ruptura de um ducto de glândula salivar e o 
extravasamento de mucina para dentro dos tecidos moles. 
Este extravasamento é resultante de um trauma local.”
▪ Trauma
▪ Associado a mordida
1.8 mucocele
Praticando:
Lesão Periférica de Células Gigantes
Fibroma Traumático
Granuloma Periapical
Granuloma Piogênico
Mucocele
Leucoplasia
Cisto de Retenção Mucoso
Cisto Periapical
Referências:
1. NEVILLE. et al. Patologia Oral e Maxilofacial. 3 ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier Editora, 2009.
2. NEVILLE. et al. Patologia Oral e Maxilofacial. 4 ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier Editora, 2016.
Displasia
CEC
Carcinoma Mucoepidermóide
2.1 Displasia
A displasia é caracterizada por ser alterações no tecido epitelial que se iniciam 
pela camada basal/parabasal e o diferenciam de sua conformação original, 
logo, quanto mais displásico aquele epitélio, mais as alterações epiteliais 
atípicas se estendem para envolver a espessura total do epitélio. (NEVILLE, et 
al. 2016)
➢ Características da displasia:
• Células e núcleos aumentados e nucléolos grandes e proeminentes 
• Relação núcleo-citoplasma aumentada 
• Núcleos hipercromáticos (coloração excessivamente escura) 
• Células e núcleos pleomórficos (com formato anormal) 
• Disceratose (ceratinização prematura de células individuais) 
• Atividade mitótica aumentada (número excessivo de mitoses) 
• Figuras de mitoses anormais (mitoses tripolares, mitoses em formato de 
estrela ou figuras de mitose acima da camada basal (NEVILLE, et al. 2016)
• Cristas epiteliais em formato bulbar ou em forma de gota de orvalho 
• Perda da polarização (falta de maturação progressiva em direção à superfície 
epitelial) 
• Pérolas de ceratina ou epiteliais (agrupamentos focais arredondados de 
células ceratinizadas organizadas em camadas concêntricas) 
• Perda da coesão típica entre células epiteliais (NEVILLE, et al. 2016)
✓ Displasia epitelial leve: referente às alterações limitadas 
principalmente às camadas basal e parabasal 
✓ Displasia epitelial moderada:denota envolvimento da camada basal à 
porção média da camada espinhosa 
✓ Displasia epitelial severa: demonstra alterações desde a camada basal 
até acima da camada espinhosa, é o termo utilizado quando a 
displasia acomete todo o epitélio (“da superfície à base”) 
carcinoma in situdisplasia severa
displasia moderadadisplasia leve
2.2 Carcinoma Espinocelular (CEC)
✓ O Carcinoma Espinocelular ou Carcinoma de Células Escamosas representa 
mais de 90% das neoplasias malignas da cavidade oral. Acomete 
principalmente homens (homens-mulheres 3:1) de meia-idade à idoso (50 a 
70 anos). 
✓ A etiopatogênese dessa doença é caracterizada por se dividir entre fatores 
intrínsecos (predisposição genética, deficiência de micronutrientes e 
imunológica) e fatores extrínsecos (tabagismo, álcool, radiação solar, HPV). 
✓ O prognóstico dessa doença depende da competência do cirurgião-dentista 
no rastreamento de câncer oral, pois quanto mais cedo diagnóstico, melhor 
será o prognóstico do paciente. (DA SILVA, et al. 2018 e MAIA, et al. 2013) 
➢ Características clínicas:
• Vermelho (eritroplásico), branco (leucoplásico), vermelho e branco 
(eritroleucoplásico) 
• Bordas irregulares e endurecidas 
• Aumento de volume (NEVILLE, et al. 2016) 
➢ Características histológicas:
• Ilhas e cordões invasivos de células escamosas epiteliais malignas 
• Extensão irregular do epitélio para tecido conjuntivo 
• Reação inflamatória, necrose e angiogênese 
• Células displásicas = citoplasma eosinofílico abundante, núcleos grandes, 
hipercromatismo, relação núcleo-citoplasma aumentada 
• Pérolas de queratina (NEVILLE, et al. 2016)
Bem diferenciado quando as células desses tumores ainda lembram o seu 
tecido de origem e produzem seu produto normal 
Indiferenciado quando as células estão diferentes de sua conformação 
original e não conseguem mais produzir normalmente (NEVILLE, et al. 2016)
carcinoma espinocelular
carcinoma espinocelular
carcinoma espinocelular
Praticando:
Displasia leve
Praticando:
CEC
HPV
A relação do vírus com o câncer 
Praticando:
CEC
Praticando:
Queilite actínica 
2.3 Carcinoma Mucoepidermóide
▪ O Carcinoma Mucoepidermoide é a neoplasia maligna de glândula salivar 
mais comum, pode acometer pacientes já irradiados e é mais prevalente em 
pacientes entre a 2ª e a 7ª década de vida. 
▪ Esse carcinoma é raro em criança, no entanto, se a criança tiver um 
carcinoma de glândula salivar, é bem provável que seja o carcinoma 
mucoepidermoide. 
▪ Surge principalmente na parótida, mas também pode aparecer nas 
glândulas salivares menor do palato. (Neville, et al. 2016)
➢ Características clínica:
✓ Forma de cúpula
✓ Flutuante
✓ Coloração vermelho/azulada
✓ Crescimento rápido
2.3 Carcinoma Mucoepidermóide
Classificado em:
▪ Quantidade de formação cística
▪ Grau de atipia celular
▪ Nº relativo de células escamosas, mucosas e intermediárias
✓ Baixo grau: muita formação cística, mínima atipia celular e muitas células 
mucosas
✓ Grau intermediário: formação cística, todos os tipos celulares (mais célula 
intermediária), atipia celular ou não
✓ Alto grau: ilhas sólidas de células escamosas e intermediárias, muito 
pleomorfismo e poucas células mucosas
➢ Características histopatológicas:
✓ Mistura de células produtoras de muco e células escamosas (epidermoides)
✓ Células mucosas: formato variado; citoplasma espumoso
✓ Células epidermoides: formato poligonal, pontes intercelulares e 
ceratinização
✓ Células intermediárias: célula progenitor
2.3 Carcinoma Mucoepidermóide
Praticando:
Mucoepidermóide
Baixo grau
Praticando:
Mucocele
Lábio superior
Referências:
1. DA SILVA, L. G. D; ALVES, M. L; SEVERO, M. L. B. et al. Lesões 
Orais Malignas e Potencialmente Malignas: Percepção de 
Cirurgiões-Dentistas e Graduandos de Odontologia. Revista 
Brasileira de Cancerologia. v. 64, n. 1, p. 35-43, 2018.
2. MAIA, A. M. O; CRUZ, C. M. S. B; LEÃO, J. C. et al. Diagnóstico 
precoce de lesões orais potencialmente malignas em dois 
municípios do Estado de Pernambuco. Odontol. Clín. Cient. v. 
12, n. 1, p. 47-51, 2013.
3. NEVILLE. et al. Patologia Oral e Maxilofacial. 3 ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier Editora, 2009.
4. NEVILLE. et al. Patologia Oral e Maxilofacial. 4 ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier Editora, 2016.
Ameloblastoma Multicístico
Ameloblastoma Unicístico
3.1 Ameloblastoma Multicístico
O ameloblastoma é o tumor de origem odontogênicas classificado como
um dos mais comum e tem seu surgimento a partir do epitélio
odontogênicos. A literatura trás relatos de que o mesmo surgi,
teoricamente, dos restos da lâmina dentária, de um órgão do esmalte em
desenvolvimento, do revestimento epitelial de um cisto odontogênicos, ou
das células basais da mucosa oral.
✓ As principais características clínicas são: Tumor de crescimento lento,
localmente invasivos, que apresentam um curso benigno na maior parte
dos casos.
✓ Junto as características clínicas, podemos ter três diferenciações clínico-
radiográfico, que devem ser consideradas visto suas importâncias para
as terapias e consequente prognóstico.
✓ Variantes clínico-radiográfico: Ameloblastoma Sólido convencional ou
multicístico; Unicístico; Periférico (extraósseo)
• Característica Histopatológicas
O padrão histopatológico folicular é o mais comum e reconhecível. Ilhas de
epitélio lembram o epitélio do órgão do esmalte em meio a um estroma
maduro de tecido conjuntivo fibroso. Na periferia das ilhas nota-se camada
de células colunares altas, semelhantes à pré-ameloblastos com núcleo
hipercromático e polaridade invertida.
(TIBURSKI, PINHEIRO e ANDERSON, 2020)
• Ilhas de tecido epitelial odontogênico (área demarcada com “X”);
• Tecido conjuntivo denso com aspecto de normalidade (área demarcada
com seta);
• Células na periferia das ilhas, alongadas (em paliçadas) lembrando pré-
ameloblastos (estrela)
• O tipo plexiforme consiste em cordões longos e anastomosantes ou
lençóis maiores de epitélio odontogênicos
.
(https://ead.ict.unesp.br/)
• Lençóis maiores de epitélio odontogênico (área demarcada com estrela);
• Estroma de suporte arranjado de maneira frouxa (área demarcada com
seta)
OBS: Quando observa-se a presença de metaplasia escamosa extensiva,
frequentemente associada à formação de ceratina, o termo ameloblastoma
acantomatoso às vezes é aplicado.
3.1 Ameloblastoma Unicístico
O tumor está limitado à superfície 
luminal do cisto. Como descrição, a lesão consiste em uma parede cística 
fibrosa com um revestimento composto total ou parcialmente por epitélio 
ameloblástico. Já este epitélio exibe uma camada basal de células colunares 
ou cúbicas com núcleo hipercromático, que apresenta polaridade invertida. 
As células epiteliais sobrejacentes lembram o retículo estrelado.
(NEVILLE, et al. 2011)
• Epitélio ameloblástico que exibe uma camada basal hipercromática e
polarizada (área demarcada com “X”)
• Células epiteliais frouxamente conectadas e lembram o retículo
estrelado (área demarcada com estrela)
Já referente a segunda variante
microscópica, temos um ou mais nódulos de ameloblastomas que se
projetam de maneira a invadir o lúmen do cisto. Tais nódulos podem ser
pequenos ou preencher o lúmen cístico. Pode-se observar em alguns casos
que o nódulo tumoral que se projeta no lúmen demonstra um padrão
plexiforme, que lembra o padrão plexiforme visto nos ameloblastomas
convencionais.
(NEVILLE, et al. 2011)
• Parede cística onde se origina a invasão intraluminal dos nódulos de
ameloblastomas (área demarcada com seta)
• Nódulo tumoral demostrando padrão plexiforme (área demarcada com
estrela)
• Lúmen (área demarcada com círculo)
A invasão dessa vez ocorre na
parede fibrosa do cisto, onde pode-se observar ameloblastoma típico
folicular ou plexiforme. Há variações relacionadas a sua extensão.
(NEVILLE, et al. 2011)
• Ilhas de tumorais sugestiva de padrão folicular (área demarcada com
seta)
• Parede fibrosa do cisto (área demarcada com “X”)• Lúmen (área demarcada com estrela)
Praticando:
Aspecto Clínico
Natureza e sede do material: Peça macroscópica com aproximadamente 7cm na sua 
maior extensão, localizada em mandíbula esquerda em região de corpo, ângulo e 
ramo ascendente, elevada, séssil, coloração semelhante à mucosa, de bordos 
indefinidos, consistência borrachóide. Radiograficamente, observa-se destruição e 
invaginação óssea, com limites bem definidos. Biópsia incisional prévia com 
diagnóstico de ameloblastoma.
Macroscopia
Peça cirúrgica constituída por dois fragmentos aproximadamente arredondados, 
firmes e elásticos, medindo, no conjunto, 6,0 x 3,0 x 2,5 cm. Aos cortes exibe 
superfície compacta, homogênea e brancacenta, sendo que em um dos fragmentos 
observa-se superfície crepitante, sendo necessário descalcificação. Acompanha 
fragmento irregular, amarronzado, medindo 2,0 x 1,0 x 0,7 cm. Após descalcificação e 
cortes, a superfície é compacta e homogênea. 
Microscopia
Neoplasia benigna de origem odontogênicas representada por células colunares com 
polaridade invertida revestindo a periferia de folículos, os quais apresentam no seu 
interior tecido semelhante a retículo estrelado e, por vezes, metaplasia escamosa. 
Observam-se, ainda, áreas de degeneração cística e estroma é fibroso denso. 
Acompanha fragmento de tecido conjuntivo fibroso exibindo tecido adiposo, 
muscular esquelético e hemácias extravasadas. 
Conclusão:
________________________________________________________
Nota: Margens comprometidas. 
Não evidenciamos áreas de malignidade nos cortes examinados.
Ameloblastoma Multicístico
02- Qual a implicação clínica levada pela nota sugerida no laudo acima?
R-
_____________________________________________________________
Aspecto Clínico
Natureza e sede do material: Lesão eritematosa com superfície lisa, séssil e de 
contorno irregular, bem delimitada, indolor e firme à palpação. Visualiza-se, ao exame 
radiográfico, rarefação óssea em região de mandíbula, bem delimitada, com bordos 
irregulares, da raiz do 42 até a mesial do 36.
Macroscopia
Fragmento irregular, pardacento, de aparência membranácea, firme e elástico, 
medindo 2,5 x 1,5 x 1,0cm. Aos cortes exibe superfície compacta, irregular e 
coloração branco-pardacenta.
Microscopia
Neoplasia benigna de origem odontogênicas composta por cavidade cística revestida 
por epitélio colunar com polaridade invertida exibindo crescimento intraluminal 
plexiforme sob o qual há tecido conjuntivo mixofibroso com presença de numerosos 
ninhos e verdadeiros folículos na parede profunda. Acompanha fragmento de 
mucosa revestida por epitélio escamoso hiperplásico centrado em córion 
fibrovascular com denso infiltrado inflamatório mononuclear.
Conclusão: __________________________________________________________
Não evidenciamos áreas de malignidade nos cortes examinados.
Ameloblastoma Unicístico 
Referências:
1. HTTPS://EAD.ICT.UNESP.BR/. LaMiVir: Banco de Dados Lâminas. 
Disponivel em: 
<https://ead.ict.unesp.br/lamivir/pb_12/index.htm>. Acesso 
em: 09 jun. 2020.
2. NEVILLE, Brad. Patologia oral e maxilofacial. Elsevier Brasil, 2011.
3. TIBURSKI, G.; PINHEIRO, ; ANDERSON, D. 
patoestomatoufrgs.com.br. PATOLOGIA E ESTOMATOLOGIA 
UFRGS, 09 jun. 2020. Disponivel em: 
<http://patoestomatoufrgs.com.br/patologia-
bucal/4_neo_odontogenicos.php#ameloblastoma>.

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