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Multiculturalismo: Reconhecimento e Respeito às Diferenças

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das
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Gabarito
utoatividades
MULTICULTURALISMO
Profª. Samanta Marcele Jacinto
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
MULTICULTURALISMO
UNIDADE 1
TÓPICO 1
Questão única:
Vive-se atualmente o contexto do mundo 
globalizado, a era da informação. Dentro 
desta realidade tem-se que o mundo 
é multicultural. O que, afinal, vem a 
ser multiculturalismo?
O multiculturalismo é o reconhecimento 
das diferenças, da individualidade de cada 
um. Daí, então, surge a confusão: se o 
discurso é pela igualdade de direitos, falar 
em diferenças parece uma contradição, mas 
não é bem assim. A igualdade de que se 
fala é igualdade perante a lei, é igualdade 
relativa aos direitos e deveres. As diferenças 
às quais o multiculturalismo se refere são 
diferenças de valores, de costumes etc., 
posto que se trata de indivíduos de raças 
diferentes entre si.
No Brasil, o convívio multicultural não deveria representar uma dificuldade, afinal, 
a sociedade brasileira resulta da mistura de raças – negra, branca, índia –, cada 
uma com seus costumes, seus valores, seu modo de vida, e da adaptação dessas 
culturas umas às outras, numa “quase reciprocidade cultural”. Dessa mistura é 
que surge um indivíduo que não é branco nem índio, tampouco é negro, mas que 
é simplesmente brasileiro. Filhos desse hibridismo e tendo como característica 
marcante o fato de abrigar diversas culturas, nós, brasileiros, deveríamos lidar 
facilmente com as diferenças. Mas não é exatamente isso o que ocorre.
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Sendo as culturas produto de determinados contextos sociais, se determinada 
cultura é posta em contato com outra, necessariamente, sob pena de ser sufocada, 
uma delas se adaptará à outra. Tal exigência de adaptação às necessidades 
sociais não é especificidade do mundo globalizado. Historicamente, tem-se 
dado este confronto necessário entre culturas diferentes. Adaptar-se é, enfim, 
sobreviver. A adaptação das culturas é algo próprio de cada momento, uma vez 
que a sociedade se transforma conforme se constrói a história. Cada sociedade 
busca para si aquilo de que necessita em dado momento. Assim, se determinada 
cultura não lhe serve, então, deverá adaptar-se ou desaparecerá.
Nas sociedades contemporâneas, nas quais é preciso diferenciação dos indivíduos 
para que se identifiquem enquanto seres humanos e enquanto membros de 
determinado contexto social, e, sobretudo, diante das possibilidades postas pela 
globalização, o conflito de culturas é inevitável e necessário. A globalização cada 
vez mais aproxima grupos de culturas diferentes. Assim, a diversidade cultural 
passa a ser alvo de intensos debates. Um grande desafio colocado por essa 
realidade é que se pretende o igual, mas ao mesmo tempo, exige-se o diferente.
Sejam quais forem as exigências do mundo globalizado, atualmente se afirma a 
certeza do necessário convívio em uma sociedade cuja realidade é multicultural. 
Para tanto, é preciso que se reconheçam e se respeitem as diferenças próprias 
de cada indivíduo. O reconhecimento da diferença é ponto de partida para que se 
possa conviver em harmonia, não com os iguais, já que igualdade só deve existir 
do ponto de vista legal, mas do ponto de vista humano, social, o que nos interessa 
é realmente ser diferentes.
Atualmente, a escola, por se configurar como espaço legítimo onde se dá o 
processo de socialização, é o ambiente no qual mais se discute a questão da 
diversidade – cultural, racial, social. No momento atual, para que este processo 
aconteça é necessário o convívio multicultural que implica respeito ao outro, 
diálogo com os valores do outro.
FONTE: ARAÚJO, Francisca Socorro. Multiculturalidade. Disponível em: <http://www.
 infoescola.com/sociologia/multiculturalidade/>. Acesso em: 12 jan. 2016. 
A partir destas informações, redija um texto dissertativo de no mínimo 20 
linhas, sobre o multiculturalismo. Em seu texto, aborde os seguintes aspectos:
a) Qual é o conceito de multiculturalismo?
b) Em sua opinião, qual é a importância do multiculturalismo?
c) O que significa identidade cultural?
R.: O multiculturalismo nos remete à existência de várias culturas numa 
localidade e procura afastar-se da ideia de centralidade de uma cultura única, 
estabelecendo a coexistência de várias culturas em um mesmo espaço 
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territorial, admitindo a existência de todas as culturas e não renegando 
nenhuma, é o reconhecimento das diferenças, da individualidade de cada um.
Através dos estudos multiculturais é possível que se reconheça e se respeite 
as diferenças próprias de cada indivíduo. O reconhecimento da diferença é 
ponto de partida para que se possa conviver em harmonia, pois deixa de 
lado as representações discriminatórias que são, muitas vezes, provocadas 
por desconhecimento do outro. 
Precisamos desconstruir a ideia de cultura única e valorizar todas elas, nas 
suas manifestações e proporções, possibilitando assim, o conhecimento 
nas relações que mantemos em todo contexto. 
A adaptação das culturas é algo próprio de cada momento, reconhecer 
suas características, “socialmente herdadas e/ou aprendidas”, faz com 
que os indivíduos adquirem conhecimento para o bom convívio social, 
buscando para si o que necessita em dado momento, influenciando assim 
a construção de identidade cultural que faz alusão à construção identitária 
de cada indivíduo em seu contexto cultural, a qual está relacionada com a 
forma como vemos o mundo exterior e como nos posicionamos em relação 
a ele.
 
Neste aspecto, todas as culturas contribuem da mesma maneira na geração 
de uma nova expressão cultural. 
TÓPICO 2
Questão única:
ESCRAVIDÃO NO BRASIL No Brasil, a escravidão teve início com a 
produção de açúcar na primeira metade do 
século XVI. Os portugueses traziam os negros 
africanos de suas colônias na África para utilizá-
los como mão de obra escrava nos engenhos 
de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de 
escravos portugueses vendiam os africanos 
como se fossem mercadorias aqui no Brasil. 
Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro 
daqueles mais fracos ou velhos.
O transporte era feito da África para o Brasil nos porões dos navios negreiros. 
Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, 
sendo que os corpos eram lançados ao mar.
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Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos 
eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo 
apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as 
noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados 
para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite 
era a punição mais comum no Brasil Colônia.
 
Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas 
e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores 
de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação. Mesmo com todas as 
imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, 
realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações 
artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.
 
As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os 
senhores de engenho utilizassem esta mão de obra, principalmente, para trabalhos 
domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns 
naqueles tempos da colônia.
 
No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade 
após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, 
conseguiam tornar-se livres. Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da 
sociedade acabavam fechandoas portas para estas pessoas.
 
O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns 
as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas 
florestas os famosos quilombos. Estes, eram comunidades bem organizadas, 
onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária 
aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, 
falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de 
Palmares, comandado por Zumbi.
FONTE: Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/escravidao.htm>. 
 Acesso em: 2 fev. 2016. 
A partir destas informações, redija um texto dissertativo de no mínimo 20 
linhas, sobre o multiculturalismo no mundo e no Brasil. Em seu texto, aborde 
os seguintes aspectos:
a) Apresentação de aspectos que apresentem a questão do multiculturalismo 
no Brasil.
b) Fundamentado na história do multiculturalismo, realize um paralelo no 
contexto mundial.
 
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R.: A sociedade brasileira é resultado da mistura de raças (negros, brancos, 
índios, etc.), cada um com seus costumes, seus valores, seu modo de vida, 
e da adaptação dessas culturas umas às outras. Vimos que os indígenas, 
assim como os africanos, foram forçados a trabalhar para os portugueses 
nas plantações. Tirados à força de suas terras, serviram como mão de obra 
barata para os burgueses, sendo desrespeitados de todas as formas. 
Para mudar essa imposição da classe dominante surge o estudo do 
multiculturalismo, visando abolir o pensamento único. Através do estudo 
das diferentes culturas, tradições, valores e visão de vida, foi possível 
desenvolver o diálogo entre culturas diversas para a convivência pacífica e 
com resultados positivos a ambas. 
Após muitas lutas o multiculturalismo passou a ser universalista, ou seja, 
permitiu a propagação e convívio de diferentes ideias, desde que esteja 
estabelecido um denominador mínimo comum (direitos humanos) entre as 
partes para o início do diálogo. Esta seria a base para o convívio entre os 
povos.
Através do multiculturalismo está sendo possível superar a existência 
de grupos oprimidos, de modo a evitar as formas diversas de opressão, 
exclusão e dominação. 
Sendo assim, o multiculturalismo passa a ser grande instrumento teórico 
dos desfavorecidos, que buscam ver assegurada a sua dignidade, por meio 
da igualdade de oportunidades e do respeito à sua identidade.
Atualmente, as sociedades, sob vários aspectos, conferem novos significados 
aos indivíduos, à sociedade, aos modos de vida, às formas culturais, às 
etnias e, sobretudo, às minorias, ou seja, tudo pode ser analisado de um 
modo diferente. 
TÓPICO 3
Questão única:
ABERTURA DOS PORTOS
A Abertura dos Portos às Nações Amigas foi um ato (decreto) promulgado 
por D. João VI em 28 de janeiro de 1808. Foi o primeiro decreto emitido 
pelo príncipe regente de Portugal, após sua chegada ao Brasil juntamente 
com a família real portuguesa.
 
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A partir destas informações, redija um texto dissertativo de no mínimo 20 
linhas, sobre a origem da cultura brasileira e as relações pessoais. Seu texto 
deve conter:
1. Aspectos da origem da cultura brasileira. 
2. Qual é o seu conceito sobre as relações pessoais?
1. Resultado da miscigenação dos diversos grupos étnicos, na cultura 
brasileira existe uma grande diversidade cultural, consequência também da 
grande extensão territorial e das características geradas em cada região do 
país, características essas que se referem aos diferentes costumes de uma 
Este decreto (carta-régia) abriu os portos do Brasil às nações amigas de 
Portugal. Desta forma, possibilitou o livre-comércio entre o Brasil com as 
nações amigas. Vale dizer que a principal nação amiga de Portugal, e que 
se beneficiou muito desse ato, foi a Grã-Bretanha.
 
De acordo com este decreto, os produtos britânicos podiam entrar no Brasil 
com taxas alfandegárias (impostos de importação) de 15%. A incidência 
dos impostos sobre os produtos de outros países era de 24%.
 
As principais consequências da abertura dos portos às nações amigas 
foram:
 
- O decreto descontinuou o Pacto Colonial, que até então só permitia o 
comércio entre a colônia (Brasil) e sua Metrópole (Portugal). Portanto, 
possibilitou o fim do monopólio colonial.
 
- As vantagens dadas aos comerciantes britânicos no comércio com o 
Brasil fizeram aumentar a dependência do nosso país com relação à 
Grã-Bretanha.
 
- A entrada de produtos britânicos dificultou a abertura de indústrias 
brasileiras, pois estas teriam que concorrer com os produtos britânicos 
que possuíam vantagens alfandegárias, entre outras.
 
- Entrada no Brasil de diversos tipos de produtos britânicos, muitos deles 
sem relação com as necessidades dos consumidores brasileiros.
FONTE: Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/abertura_portos.htm>. 
 Acesso em: 2 fev. 2016.
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sociedade, entre os quais podemos citar: vestimenta, culinária, manifestações 
religiosas, tradições, entre outros aspectos.
Nossa herança cultural vem dos portugueses, foram eles, os colonizadores, 
os responsáveis pela formação inicial da população brasileira, através do 
processo de miscigenação com índios e negros africanos. Posteriormente, 
os imigrantes italianos, japoneses, alemães, poloneses, árabes, entre outros, 
contribuíram para a pluralidade cultural do Brasil. Cada povo tentou deixar o 
Brasil com a cara de seu país de origem, o que gerou uma grande diversidade 
de costumes.
2. As mudanças nas relações pessoais acontecem dentro de um processo 
lento, progressivo e sempre em curso, visto que a humanidade não para de 
evoluir em momento algum. Novos conceitos foram incorporados e adaptados 
no cotidiano da população para que fosse possível transmitir culturas e 
conhecer setores específicos de outras sociedades. Nossa capacidade de 
interagir decorrente à globalização afetou a cultura, criando novos conceitos 
diante dos vários modos de vida e de cultura presentes dentro de uma só. 
Graças aos importantes avanços tecnológicos e o desenvolvimento das 
comunicações de toda parte do mundo, todas as sociedades podem receber 
informações sobre outras, facilitando assim as relações pessoais. 
TÓPICO 4
Questão única:
[...] A reflexividade da vida social moderna 
consiste no fato de que as práticas sociais são 
constantemente examinadas e reformadas à luz 
de informação renovada sobre estas próprias 
práticas, alterando assim constitutivamente 
seu caráter. 
Temos que elucidar a natureza deste fenômeno. 
Todas as formas de vida social são parcialmente 
constituídas pelo conhecimento que os atores 
têm delas. Saber "como ir adiante" no sentido 
de Wittgenstein é intrínseco às convenções que 
são tiradas da, e reproduzidas pela atividade 
humana. 
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Em todas as culturas, as práticas sociais são rotineiramente alteradas à luz de 
descobertas sucessivas que passam a informá-las. Mas somente na era da 
modernidade a revisão da convenção é radicalizada para se aplicar (em princípio) 
a todos os aspectos da vida humana, inclusive à intervenção tecnológica no mundo 
material.
Diz-se com frequência que a modernidade é marcada por um apetite pelo novo, mas 
talvez isto não seja completamente preciso. O que é característico da modernidade 
não é uma adoção do novo por si só, mas a suposição da reflexividade indiscriminada 
– que, é claro, inclui a reflexão sobre a natureza da própria reflexão. 
Provavelmente estamos, somente agora, no final do século XX, começando a nos 
dar conta de quão profundamente perturbadora é esta perspectiva. Pois quando 
as reivindicações da razão substituíram as da tradição, elas pareciam ofereceruma sensação de certeza maior do que a que era propiciada pelo dogma anterior. 
Mas esta ideia parece persuasiva apenas na medida em que não vemos que a 
reflexividade da modernidade de fato subverte a razão, pelo menos onde a razão 
é entendida como o ganho de conhecimento certo.
 A modernidade é constituída por e através de conhecimento reflexivamente 
aplicado, mas a equação entre conhecimento e certeza revelou-se erroneamente 
interpretada. Estamos em grande parte num mundo que é inteiramente constituído 
através de conhecimento reflexivamente aplicado, mas onde, ao mesmo tempo, não 
podemos nunca estar seguros de que qualquer elemento dado deste conhecimento 
não será revisado. [...]
FONTE: Disponível em: <http://www.culturaegenero.com.br/download/ 
 consequenciasmodernidade.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2016.
A partir destas informações, redija um texto dissertativo de no mínimo 20 
linhas, sobre a modernidade e o multiculturalismo. Em seu texto, aborde os 
seguintes aspectos:
a) Qual é a cultura de referência na sua região?
b) Quais são os tipos de exclusão social existentes na sua região?
c) Na sua opinião, o que tem causado a marginalidade?
R.: Resposta corresponde a cada região. 
O acadêmico será capaz de analisar a cultura existente em seu espaço 
territorial e através de uma pesquisa identificar quais os grupos excluídos. 
Terá a oportunidade, também, de desenvolver pensamento crítico sobre as 
causas da exclusão e da marginalidade existente. 
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TÓPICO 5
1 Acadêmico, descreva qual é a importância das ações de cunho 
socioeducativo na prestação de serviços sociais.
 
R.: As ações socioeducativas para o assistente social possibilitam melhor 
compreensão à prestação de serviços sociais, os quais viabilizam o acesso 
aos direitos e aos meios de exercê-los, contribuindo para que as necessidades 
e os interesses dos sujeitos sociais adquiram visibilidade na cena pública 
e possam ser reconhecidos, estimulando a organização dos diferentes 
segmentos dos trabalhadores na defesa e ampliação dos seus direitos, 
especialmente os direitos sociais. Através da prestação de serviços sociais, 
promove a autonomia e desenvolvimento do ser social em seu cotidiano, 
buscando a melhoria da qualidade de vida e da sociabilidade, a ampliação 
da participação social e a consolidação da cidadania. 
2 Quais são os efeitos que a globalização trouxe para as sociedades 
contemporâneas?
R.: Os principais efeitos nas sociedades contemporâneas são a ampliação 
dos diálogos e a diluição de fronteiras culturais decorrentes da evolução 
das tecnologias da informação e sua influência na constituição do fenômeno 
multicultural. Busca também a mundialização do espaço geográfico, tentando, 
através dos meios de comunicação, criar uma sociedade homogênea. 
UNIDADE 2
TÓPICO 1
Questão única:
O JOGO DAS DIFERENÇAS: 
O MULTICULTURALISMO E 
SEUS CONTEXTOS
Os autores Luiz Alberto Oliveira Gonçalves 
e Petronilha B. Gonçalves e Silva iniciam 
apresentando o tema multiculturalismo a 
partir da ideia de jogo das diferenças, que 
se constitui nas regras das lutas sociais para 
vencer o preconceito social, contra mulheres, 
negros e outros tipos de grupos marginalizados 
pela sociedade.
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O objetivo do estudo é refletir sobre questões 
que envolvem a luta desses oprimidos, 
mostrando os múltiplos significados atribuídos 
ao multiculturalismo e a forma como esses 
significados mudam na dinâmica social. 
O tema do primeiro capítulo é O multiculturalismo e seus significados. Sobre esse 
tema é importante ressaltar o movimento das ideias a partir da consciência coletiva 
e da pluralidade cultural, o que faz com que o termo divida posições. 
Enquanto alguns se opõem, considerando o multiculturalismo uma proposta 
ingênua e leviana ou um estímulo à fragmentação da vida social, outros o 
defendem, atribuindo a ele a ideia de estratégia política de integração social. 
Outros, ainda, acreditam que há uma cultura que se julga superior às outras e isso 
impede que exista de fato uma política multicultural. 
Não há como negar também a influência não apenas das instituições educativas, 
tais como escolas e universidades, mas também da mídia e veículos de 
comunicação, na forma como o multiculturalismo se apresenta à sociedade 
enquanto estratégia política. 
Embora os autores defendam que não é na escola que se deve buscar a origem 
do movimento social, mas na cultura de forma geral, não negam a importância da 
reflexão a partir das práticas educativas. 
Devido às diferentes visões com que se analisam o tema do multiculturalismo e, 
portanto, a dificuldade de se fazer uma leitura linear do movimento, os autores 
optaram por fazer um balanço sócio-histórico de como o fenômeno multicultural se 
constitui como um dos princípios norteadores de políticas culturais. 
A origem do fenômeno multicultural se deu nos países em que a diversidade 
cultural é vista como um problema para a unidade nacional. Desse modo, 
processos autoritários impõem uma cultura dita superior a toda sociedade. Assim, 
grupos culturalmente dominados, diante da negação do direito de preservar suas 
características culturais, reagiram, exigindo reconhecimento e respeito a seus 
direitos, o que levou à emergência de movimentos multiculturais. Essa luta se 
ampliou a partir da segunda metade de nosso século, quando a reação se utilizou 
das organizações políticas e na reivindicação de seus direitos civis. 
É importante pensar também sobre a forma como os jovens constroem suas 
identidades por meio de movimentos culturais e da mídia, o que extrapola as 
fronteiras nacionais e cria novas linguagens e imagens entre a juventude, gerando 
o que os autores denominam ‘estetas do multiculturalismo’, tais como a etnomúsica 
e a imagem cinematográfica, que dão uma estética diferente às etnias.
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No Brasil, o processo multicultural aconteceu de forma bem diferente dos 
Estados Unidos. No Brasil prevaleceu a mediação de um Estado interventor, o 
que dissimulou o racismo e fez com que só recentemente os segmentos sociais 
se mobilizassem. Já nos Estados Unidos, onde o Estado é menos interventor, o 
multiculturalismo se transformou em um movimento de afirmações étnicas, mas 
também conflitos sangrentos. 
Diante dessa diferença, no segundo capítulo é apresentado o Estudo do 
Multiculturalismo e Educação nos Estados Unidos. Nesse capítulo os autores 
descrevem e analisam o multiculturalismo e a educação nos Estados Unidos, 
buscando com isso trazer uma contribuição para reflexão e a tomar decisões no 
Brasil. 
Os conflitos entre os diferentes grupos postos à margem da sociedade e 
aqueles que se têm por hegemônicos forjam um contexto político e intelectual de 
questionamento das relações sociais. Tais conflitos iniciaram nos anos 60 com a 
luta de líderes religiosos negros como Martin Luther King e Malcom X e grupos de 
Black Panther e Black Power incentivaram e impulsionaram o movimento negro 
em direção à resistência à opressão. 
Aos poucos começaram a se destacar também outros tipos de movimentos 
feministas, dos deficientes, homossexuais, empobrecidos, grupos estes que 
conseguiram apoio das universidades e despertaram o interesse de trabalhos 
acadêmicos que foram chamados Black Studies. Trata-se de obras de professores 
negros, que passaram a contribuir com uma disciplina curricular exigida pelo 
movimento estudantil da época (por volta de 1968). Essa inclusão no currículo 
incentivou outros grupos étnicos discriminados a promoverem reivindicações. 
Assim vai surgindo a ideia de repensar a educação em uma perspectiva 
multiculturalista e de reconhecer e valorizar a importância da diversidade étnica e 
cultural, dando acesso a todos de oportunidades educacionais. 
Essa preocupação se estende à formação de professores,já que desde os anos 
70 se estabeleceram no país políticas públicas que visam proporcionar iguais 
oportunidades de educação, integração e justiça social. Esse tipo de informação 
envolve, entre outras coisas, a oportunidade de oferecer aos professores 
experiências educativas que ajudem a compreender e valorizar as culturas críticas 
e injustiças sociais, além de realizar estágios em ambientes específicos e conviver 
com a cultura dos grupos com que trabalham. 
A educação multicultural também tem sido alvo de críticas, sob duas tendências, 
extremista e conservadora. Para os conservadores, a ênfase nas questões étnicas 
cria separações e divisões. Para os extremistas, a educação multicultural incentiva 
a mobilização individual, ao invés de criar uma mobilidade coletiva, capaz de 
realmente transformar a realidade. 
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Esses últimos a censuram, ainda, por reduzir soluções para o problema ao âmbito 
da escola, reconhecendo a necessidade de uma crítica maior em relação aos 
sistemas de opressão. 
Concluindo o capítulo, os autores consideram que compreender o multiculturalismo 
exige algumas ações necessárias: destrinchar referências ideológicas; elucidar 
encaminhamentos teóricos; descobrir práticas sociais; ressignificar práticas 
pedagógicas; posicionar-se politicamente; situar-se socialmente.
 
(GOLÇALVES; SILVA. O jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus contextos. 2006).
Após a leitura deste tópico, redija um texto dissertativo de no mínimo 20 
linhas, sobre as leis de proteção aos grupos minoritários. Em seu texto, 
aborde os seguintes aspectos:
a) Qual foi o propósito da ONU?
b) Quais são os direitos exigidos pelos grupos minoritários?
c) Na sua opinião, qual foi o objetivo das políticas multiculturalistas no Brasil?
R.: A ONU foi criada no fim da Segunda Guerra Mundial, movida pelo ideal 
urgente de paz mundial. Sua intenção é clara, estabelecer uma ordem 
mundial fundada na pacificação das relações entre os países, evitando o 
conflito armado como forma de solucionar os problemas entre os Estados e 
estabelecer uma plataforma de diálogo entre eles. 
A ONU possui um conjunto de objetivos e princípios que direcionam suas 
formas de ação e que são aceitos por todos os países que integram a 
organização, estando dispostos na Carta das Nações Unidas. Visando 
estabelecer uma ordem global pacífica, as Nações Unidas buscaram o 
desenvolvimento do direito internacional, tal como consta no preâmbulo da 
Carta dessa organização, afirmando que ela busca “estabelecer condições 
sob as quais a justiça e o respeito às obrigações decorrentes de tratados e 
de outras fontes do direito internacional possam ser mantidos”. 
Entre os principais direitos clamados, existem grupos classificados como 
minorias ou grupos marginalizados que lutam por tratamento igualitário, 
autonomia e independência completa. 
Estudadas por profissionais de diversas áreas do conhecimento, as 
minorias foram definidas nos séculos XX e XXI. Neste grupo encontram-se 
os homossexuais, idosos, imigrantes e pessoas que não possuem domicílio 
fixo. Estes grupos minoritários são grupos marginalizados dentro de uma 
sociedade devido aos aspectos econômicos, sociais, culturais, físicos ou 
religiosos. Pensando na superação e conquistas das chamadas minorias, a 
política multiculturalista visa resistir à homogeneidade cultural, principalmente 
quando esta homogeneidade é considerada única e legítima, submetendo 
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outras culturas a particularismos e dependência. Para se consolidarem, essas 
culturas singulares merecem reconhecimento público, devendo ser amparadas 
e protegidas pela lei. O multiculturalismo opõe-se ao que ele julga ser uma 
forma de etnocentrismo. 
TÓPICO 2
1 Conforme estudo deste tópico, associe os itens a seguir:
 
I- Multiculturalismo Conservador. 
II- Multiculturalismo Humanista Liberal.
III- Multiculturalismo Liberal de Esquerda. 
IV- Multiculturalismo Crítico e de Resistência. 
( ) Enfatizar a diferença cultural e realçar a igualdade das raças nas diferenças 
relativas à classe, gênero e sexualidade. 
( ) Compreender a representação da raça, de classe e gênero como resultado 
de lutas sociais mais amplas sobre signos e significações: apregoar que o 
conflito está presente e enfatizar não apenas o jogo textual e deslocamento 
metafórico, mas buscar a transformação das relações sociais culturais e 
institucionais nas quais os significados culturais são gerados.
( ) Trabalhar a assimilação e o estabelecimento de uma identidade cultural 
ampla. Ampliando os padrões de desempenho previstos nos capitais 
culturais da classe média anglo-americana.
( ) Buscar a igualdade natural entre as raças, a equivalência cognitiva, 
modificando as condições socioculturais e econômicas para se alcançar 
a igualdade relativa.
Assinale a alternativa que representa a sequência CORRETA:
a) ( ) II – III – IV – I. 
b) ( ) I – IV – II – III. 
c) ( ) IV – III – II – I. 
d) (x) III – IV – I – II. 
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Princípios 
da Democracia 
– 
Liberdade 
de 
Expressão
A liberdade de expressão, sobretudo sobre política 
e questões públicas é o suporte vital de qualquer 
democracia. Os governos democráticos não controlam 
o conteúdo da maior parte dos discursos escritos ou 
verbais. Assim, geralmente, as democracias têm muitas 
vozes exprimindo ideias e opiniões diferentes e até 
contrárias.
Segundo os teóricos da democracia, um debate livre 
e aberto resulta geralmente que seja considerada a 
melhor opção e tem mais probabilidades de evitar 
erros graves.
• A democracia depende de uma sociedade civil educada e bem informada cujo 
acesso à informação lhe permite participar tão plenamente quanto possível na vida 
pública da sua sociedade e criticar funcionários do governo ou políticas insensatas 
e tirânicas. Os cidadãos e os seus representantes eleitos reconhecem que a 
democracia depende de acesso mais amplo possível a ideias, dados e opiniões 
não sujeitos à censura.
• Para um povo livre governar a si mesmo, deve ser livre para se exprimir – aberta, 
pública e repetidamente; de forma oral ou escrita.
• O princípio da liberdade de expressão deve ser protegido pela Constituição de 
uma democracia, impedindo os ramos legislativo e executivo do governo de impor 
a censura. 
• A proteção da liberdade de expressão é um direito chamado negativo, exigindo 
simplesmente que o governo se abstenha de limitar a expressão, contrariamente à 
ação direta necessária para os chamados direitos afirmativos. Na sua maioria, as 
autoridades em uma democracia não se envolvem no conteúdo do discurso escrito 
ou falado na sociedade. 
• Os protestos servem para testar qualquer democracia – assim o direito a reunião 
pacífica é essencial e desempenha um papel fundamental na facilitação do uso da 
liberdade de expressão. Uma sociedade civil permite o debate vigoroso entre os 
que estão em profundo desacordo. 
• A liberdade de expressão é um direito fundamental, mas não é absoluto, e não 
pode ser usado para justificar a violência, a difamação, a calúnia, a subversão ou 
a obscenidade. As democracias consolidadas geralmente requerem um alto grau 
de ameaça para justificar a proibição da liberdade de expressão que possa incitar 
à violência, a caluniar a reputação de outros, a derrubar um governo constitucional 
ou a promover um comportamento licencioso. A maioria das democracias também 
proíbe a expressão que incita ao ódio racial ou étnico. 
• O desafio para uma democracia é o equilíbrio: defender a liberdade de expressão e 
de reunião e ao mesmo tempo impedir o discurso que incita à violência, à intimidação 
ou à subversão.
FONTE: Disponível em: <http://www.embaixada-americana.org.br/democracia/speech.htm>. 
 Acesso em: 22 abr. 2016.
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A partir destas informações, redija um texto dissertativo de no mínimo 20 
linhas, sobre as PRINCIPAIS CORRENTES DO MULTICULTURALISMO. 
Em seu texto, aborde os seguintes aspectos:
a) Deve apresentar os principais aspectos de cada corrente multicultural.
b) Deve realizar uma análise crítica com relação ao princípio da Liberdade 
de Expressão, correlacionando com as questões multiculturais.
R.: A resposta deve apresentar:
- A interprretação da questão de liberdade de expressão.
- A importância da liberdade de expressão no processo democrático.
- A participação da sociedade no regime democrático.
TÓPICO 3
Antes de responder à questão, leia atentamente o texto que segue:
A JUSTIÇA 
SANITÁRIA 
NA AGENDA 
BIOÉTICA
Nos países latino-americanos, de modo geral, e no Brasil, 
especificamente, o tema da justiça sanitária faz parte da 
agenda bioética. As imensas desigualdades no acesso aos 
recursos, a tudo que caracteriza a qualidade de vida, tornam 
esse tema efetivamente orgânico quando se pretende aplicar 
a ética para garantir a dignidade da vida humana. 
Isso não significa que em outras regiões do mundo o assunto seja aceito 
pacificamente. Pelo contrário, em alguns países desenvolvidos e mesmo em 
determinados núcleos acadêmicos das nações em desenvolvimento, existem 
fortes resistências à utilização, no campo sanitário, dos paradigmas referenciais da 
bioética, que se volta preferencialmente à biotecnologia e, com a mesma ênfase, 
recusa a politização da pauta bioética internacional. 
Duas são as razões básicas para essa resistência. Em primeiro lugar, o preciosismo 
acadêmico de alguns estudiosos da área que, utilizando a lógica formal e 
assépticas argumentações teóricas, tentam desqualificar o academicismo do 
debate sociopolítico da bioética, afirmando que a temática política, que inclui temas 
da saúde pública e coletiva, como a inclusão social e outros, está fora do escopo 
epistemológico da disciplina, constituindo na realidade outra área, que denominam 
de “biopolítica” (KOTTOW, 2005).
Em relação a essa primeira razão, pode-se questionar o sentido intrínseco de tal 
posicionamento. Como aponta Castoriadis, o filósofo foi, desde o início da civilização 
grega, um cidadão plenamente inserido no seio da sociedade da qual fazia parte, 
a polis, atuando como tal na vida social, a exemplo de Sócrates.
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 Dessa forma, a filosofia se dedicava a questionar a ordem estabelecida, em lugar 
de meramente justificar sua reprodução por meio de fórmulas que se descolam da 
realidade concreta, experimentada cotidianamente. Desde Platão e, de maneira 
crescente em Kant e outros filósofos modernos, a dissociação entre a razão e a 
ação vem provocando um tipo de “perversidade edificante” que privilegia a primeira 
em detrimento da segunda. 
Tal tendência, que na pós-modernidade ganhou contornos de niilismo estagnado, 
impede tanto a reflexão quanto a ação – o processo dialético – que hoje é 
indispensável na medida em que a tecnociência institui novas fronteiras para 
o exercício do poder. Esse limite não se restringe apenas ao adestramento da 
corporeidade pelo desempenho “autônomo” das regras e normas sociais, como 
sempre aconteceu. Pela ação da tecnologia, o controle social imiscui-se nesse 
mesmo corpo e recria-o a partir de uma linha divisória que secciona inexoravelmente 
aqueles que têm direito à qualidade de vida e bem-estar, dos demais que, privados 
disso, são cerceados à condição de sustentáculos da desigualdade.
FONTE: Disponível em: <http://fri.bioetica.org/bibliografia/garrafa.pdf>. Acesso em: 13 abr. 
 2016.
A partir destas informações, redija um texto dissertativo de no mínimo 20 
linhas, sobre os grupos excluídos e inclusão no multiculturalismo. Em seu 
texto, aborde os seguintes aspectos:
a) Descreva o que é exclusão social.
b) Qual a importância da inclusão social?
 
R.: Exclusão social são grupos ou pessoas que se encontram em dificuldades/
problemas sociais que o levam ao isolamento e até à discriminação. 
Existem diversos tipos de exclusão, são elas: exclusão econômica, exclusão 
social, exclusão cultural, exclusão patológica e exclusão comportamental. 
A inclusão social está ligada a todas as pessoas que não têm as mesmas 
oportunidades ou que de alguma forma são colocadas à margem da 
sociedade. Ela perpassa pelo atendimento às suas necessidades. Em suas 
diferentes faces, é efetivada por meio de políticas públicas, que além de 
oficializar, devem viabilizar a inserção dos indivíduos aos meios sociais. 
Assim, inclusão social significa torná-las participantes da vida social, 
econômica e política, assegurando o respeito aos seus direitos no âmbito da 
Sociedade, do Estado e do Poder Público.
TÓPICO 4
Prezado acadêmico, leia primeiramente o texto a seguir:
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MOVIMENTOS SOCIAIS
Os movimentos sociais são as expressões da organização da sociedade civil. 
Agem de forma coletiva como resistência à exclusão e luta pela inclusão social. 
É nas ações destes que se apresentam as demandas sociais que determinada 
classe social enfrenta, se materializando em atividades de manifestações como 
ocupações e passeatas em ruas provocando uma mobilização social, despertando 
uma sensibilização na consciência dos demais indivíduos. Como diz Maria Glória 
Gohn: “ao realizar essas ações, projetam em seus participantes sentimentos de 
pertencimento social. Aqueles que eram excluídos passam a se sentir incluídos 
em algum tipo de ação de um grupo ativo” (2011, p. 336). 
Para André Frank e Marta Fuentes, os Movimentos Sociais se baseiam “num 
sentimento de moralidade e (in)justiça e num poder social baseado na mobilização 
social contra as privações (exclusões) e pela sobrevivência e identidade” (1989, 
p. 19). É com uma vigorosa capacidade de mobilização que “[...] os sindicatos, 
as ONGs e os diversos movimentos de luta conquistaram importantes direitos de 
cidadania ao longo da história brasileira” (LAMBERTUCCI, 2009, p. 82).
É preciso fazer uma distinção entre movimentos sociais e protestos sociais. O 
simples fato de ir às ruas protestar contra a corrupção, por exemplo, não caracteriza 
um movimento social. Uma ação esporádica, ainda que mobilize um grande número 
de manifestantes, pode ter em seu coletivo representantes de movimentos sociais 
e populares, mas não caracteriza um movimento social como tal. 
Tais protestos e mobilização podem ser frutos da articulação de atores de 
movimentos sociais, ONGs, tanto quanto podem incluir cidadãos comuns que não 
estão necessariamente ligados a movimentos organizados, como tais:
 
Alguns exemplos ilustram essa forma de organização, 
incluindo vários setores de participantes: a Marcha Nacional 
pela Reforma Agrária, de Goiânia a Brasília (maio de 2005), 
foi organizada por articulações de base como a Comissão 
Pastoral da Terra (CPT), o Grito dos Excluídos e o próprio 
MST e por outras, transnacionais, como a Via Campesina. 
Também se realizaram articulações com universidades, 
comunidades, igrejas, através do encaminhamento de 
debates prévios à marcha. A Parada do Orgulho Gay tem 
aumentado expressivamente a cada ano, desde seu início 
em 1995 no Rio de Janeiro, fortalecendo-se através de redes 
nacionais, como a ABGLT, de grupos locais e simpatizantes. 
A Marcha da Reforma Urbana, em Brasília (outubro de 
2005), resultou não só da articulação de organizações de 
base urbana (Sem Teto e outras), mas também de uma 
integração mais ampla com a Plataforma Brasileira de Ação 
Global contra a Pobreza. A Marcha Mundial das Mulheres 
tem sido integrada por organizações civis de todos os 
continentes (SCHERER-WARREN, 2006, p. 112).
 
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Para haver esses movimentos sociais os motivos são os mais diversos, em geral são 
frutos da insatisfação popular frente à má gestãodos líderes políticos então eleitos 
pelo povo, que reivindicam ações efetivas para os quais foram eleitos, em áreas 
como Saúde, Educação, Meio Ambiente, habitação, entre outras demandas não 
atendidas, fomentando indignação no povo e levando este a realizar movimentos 
e manifestações populares.
Maria Glória Gohn (2014) define as características de um movimento social: possui 
liderança, base, demanda, opositores e antagonistas, conflitos sociais, um projeto 
sociopolítico, entre outros. Ilse Scherer-Warren (2006) concorda com Maria Glória 
ao definir em sentido amplo os movimentos sociais em torno de uma identificação 
de sujeitos coletivos que possui adversários e opositores em torno de um projeto 
social. Veja-se por exemplo o Movimento Negro e Movimento Indígena, que une-se 
pela força de uma identidade étnica (negra ou índia) e combatem o adversário do 
colonialismo, racismo e expropriação, tendo como projeto de luta o reconhecimento 
de sua identidade, suas tradições, valores e até mesmo de manutenção de um 
território que vive sob constante ameaça de invasão (os quilombos, no caso dos 
negros, e a luta pela demarcação de terras indígenas).
Delson Ferreira (2003) define os movimentos sociais a partir das ações de grupos 
organizados que objetivam determinados fins, ou seja, os movimentos sociais se 
definem por uma ação coletiva de um grupo organizado e que objetiva alcançar 
mudanças sociais por meio da luta política, em função de valores ideológicos 
compartilhados questionando uma determinada realidade que se caracteriza por 
algo impeditivo da realização dos anseios de tal movimento.
Com a luta dos movimentos sociais ampliou-se o leque de atores sociais e surgiram 
novas facetas à cidadania, com ênfase na responsabilidade dos cidadãos na 
elaboração de Políticas Públicas, com espaços criados institucionalmente para 
esta parceria entre Estado e sociedade civil, como é o caso, por exemplo, dos 
conselhos gestores de políticas públicas. “Novos e antigos atores sociais fixarão 
suas metas na conquista de espaços na sociedade política, especialmente nas 
parcerias que se abrem entre governo e sociedade civil organizada, por meio 
de Políticas Públicas” (GOHN, 2014, p. 58). E como afirma Antonio Lambertucci 
– então secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República na 
época do governo Lula: “[...] as contribuições dos movimentos e organizações 
sociais impactam as políticas públicas e são garantias de execução [...] Isto significa 
uma mudança na relação com a sociedade civil e um autêntico reconhecimento 
do papel das entidades” (2009, p. 72). Antonio Lambertucci chama atenção ainda 
para o fato de como tais organizações e movimentos sociais constituem espaços 
de participação em uma grande rede entre indivíduos, sendo através destas redes 
que “[...] os atores sociais formam opinião, se expressam, fazem sua vontade 
ganhar poder coletivo e, assim, interferem nos destinos do país” (2009, p. 82).
Além disso, em tempos de tecnologia e cibercultura, vale ressaltar também como 
nossa época é marcada pela comunicação em massa das redes sociais na internet, 
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levando à ocorrência de marchas pelas ruas onde os manifestantes se mobilizam 
através de redes sociais, como o Movimento #VemPraRua ocorrido no Brasil em 
2013 e outras manifestações ocorridas em vários países da Europa e da África. 
Manifestações, marchas e ocupações que “[...] simbolizam uma nova forma de 
fazer política. Não a política partidária, oficial, mas a política no sentido dos gregos, 
do cidadão que se manifesta e discute na praça pública” (GOHN, 2014, p. 75). 
Estas novas formas de protestos com as novas TICs (Tecnologia de Informação 
e Comunicação) criaram o conceito de ciberativismo: uma forma de ativismo 
realizado através de tecnologias de informação e comunicação, principalmente 
através da internet. A utilização das informações por meio da internet passou a ter 
maior visibilidade não só pelo baixo custo e eficácia na resposta a curto, médio e 
longo prazo pela comunidade virtual, como pela facilidade e velocidade com que 
as informações podem ir de um extremo a outro do planeta.
Um exemplo claro disto é por meio da Comunidade Avaaz.org: o mundo em 
ação <www.avaaz.org/po/index.php>. Uma comunidade de mobilização on-line 
que encoraja as pessoas a criarem suas próprias campanhas e petições públicas 
que permite às pessoas iniciarem campanhas ao redor do mundo, usando o 
ciberespaço.
 
FONTE: Disponível em: <http://www.portalconscienciapolitica.com.br/ci%C3%AAncia-politica/
 movimentos-sociais/>. Acesso em: 28 mar. 2016.
Após a leitura desse tópico, faça um texto de no mínimo 20 linhas sobre os 
movimentos sociais e suas consequências.
 
R.: MOVIMENTOS SOCIAIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS
A existência dos movimentos sociais é de fundamental importância para a 
sociedade civil enquanto meio de manifestações e reivindicações. Em linhas 
gerais, seu conceito se refere à ação coletiva de um grupo organizado que 
objetiva alcançar mudanças sociais por meio do embate político, conforme 
seus valores e ideologias dentro de uma determinada sociedade e de um 
contexto específicos, permeados por tensões sociais.
Algumas lutas que iniciaram com os movimentos sociais são de causa 
operária, movimento negro, movimento estudantil, movimento feminista, 
movimentos ambientais, movimento rural, entre outros... As manifestações 
dos movimentos sociais são a forma utilizada para exigir cidadania e 
reivindicações de direitos. 
É nas ações dos movimentos que se apresentam as demandas sociais. 
Ao realizar essas ações, projetam em seus participantes sentimentos de 
pertencimento social. 
Em geral, os movimentos sociais são frutos da insatisfação popular frente à 
má gestão dos líderes políticos. 
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Sabemos que as conquistas já alcançadas resultaram em muitas mortes e/ou 
violência, porém, através dos movimentos sociais ampliou-se o leque de atores 
sociais e surgiram novas facetas à cidadania com ênfase na responsabilidade 
dos cidadãos na elaboração de políticas públicas, com espaços criados 
institucionalmente para esta parceria entre Estado e sociedade civil. 
Portanto, o movimento social refere-se à perspectiva de mudança social, isto 
é, a possibilidade de superação das condições de opressão e da construção 
de uma nova forma de sociedade. 
TÓPICO 5
QUESTÃO ÚNICA: Descreva as características dos seguintes 
movimentos sociais: 
GRUPOS CARACTERÍSTICAS
NEGROS
- combate ao racismo 
- luta por direitos civis 
- igualdade de oportunidades
MULHERES 
- exercer a cidadania
- igualdade no trabalho 
- direitos civis 
RELIGIÃO
- liberdade à religião 
- defender e propagar suas crenças
LGBT - liberdade sexual 
- direitos civis 
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UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 Qual é o modelo de regime que imperava na Grécia? Como era o 
modo de fazer política da época?
R.: O período que imperava era o regime aristocrático, com esse modo de 
fazer política eram aceitos como cidadãos apenas os nascidos em terras 
gregas.
2 Como eram denominados os plebeus? Quais atividades 
desempenhavam?
 
R.: Os plebeus eram homens livres, porém sem direitos, como exemplo, o 
de participar do exército, suas principais atividades eram com artesanato e 
comércio. 
3 O período do Iluminismo representou uma grande transição. Foi esse 
o período das revoluções sociais, das transformações políticas e 
econômicas. Nesse contexto, responda qual foi o principal objetivo 
pelo qual a burguesia lutava?
R.: A burguesia lutava para conseguir poder. Apesar de seu desenvolvimento 
econômico e do apoio recebido do mercantilismo, essa camada ainda não 
havia se afirmado politicamente. Dessa maneira, passou a contar com as 
formulações de uma nova inteligência, disposta a lutar contra os valores e 
as injustiçaspraticadas pelo clero e pela nobreza.
4 Marshall foi um dos principais intelectuais a se debruçarem sobre 
o assunto de cidadania; em seu livro “Cidadania, classe social e 
status” podemos compreendê-la melhor. Ele identifica três dimensões 
básicas para a cidadania. Responda V para as afirmações verdadeiras 
e F para as falsas:
(F) Os direitos sociais foram conquistados completamente ao longo do 
século XX.
(F) Os direitos civis foram conquistados no século XX e seriam “os direitos 
necessários à liberdade individual – liberdade de ir e vir, liberdade de 
imprensa”. 
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(V) Direitos políticos estão relacionados “à participação no exercício do poder 
político, como membro de um organismo investido de autoridade política 
ou como um eleitor dos membros de tal organismo”.
(V) Direitos sociais foram conquistados ao longo do século XX, os direitos 
sociais dizem respeito a tudo o que vai desde o direito a um mínimo de 
bem-estar econômico e segurança até o direito de participar, por completo.
Assinale a alternativa que contempla a sequência correta.
a) ( ) V – F – V – V.
b) (x) F – F – V – V.
c) ( ) V – F – V – F.
d) ( ) F – V – F – V.
TÓPICO 2
1 Descreva três exemplos em que a globalização se fez presente em 
seu cotidiano positivamente.
 
R.: Conectar-se através da internet a pessoas de outros continentes; importar 
produtos de outros países; melhores meios de transportes.
2 Responda, com suas palavras, qual a importância de uma boa 
qualificação profissional tendo em vista o pleno desenvolvimento 
da globalização no Brasil atual.
 
R.: Através da qualificação profissional o indivíduo passa a aprimorar suas 
habilidades para executar funções específicas demandadas pelo mercado de 
trabalho. Dessa forma, a qualificação torna-se uma ferramenta fundamental 
para as pessoas que almejam conquistar sucesso em sua carreira profissional, 
pois o desenvolvimento da globalização não para de crescer, exigindo do 
profissional constante aprendizagem. 
3 No quadro a seguir, escreva os pontos positivos e os negativos da 
globalização. 
PONTOS POSITIVOS PONTOS NEGATIVOS
- Diluição das fronteiras
- Aumento do comércio mundial
- Geração de empregos
- Aspectos científicos
- Aspectos culturais
- Contaminação de vários países
- Desigualdade
- Distorções cambiais
- Especulação financeira
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TÓPICO 3
1 No quadro a seguir, descreva a importância do instrumento técnico-
operativo do assistente social. 
Entrevista 
Instrumento utilizado para levantamento e registro de 
informações, visa compor a história de vida, definir 
procedimentos metodológicos, e colaborar no diagnóstico 
social. 
Visita domiciliar 
Objetiva conhecer as condições em que vivem os 
sujeitos e apreender aspectos do seu cotidiano e das 
suas relações, considerando as particularidades de seu 
contexto sociocultural.
Observação 
Visa perceber e/ou tomar conhecimento de um fato ou 
conhecimento que ajude a explicar a compreensão da 
realidade do sujeito e encontrar os caminhos necessários 
aos objetivos a serem alcançados.
Análise documental
Este instrumento é utilizado com base para a investigação 
e direcionamento, visa analisar os registros da ação 
profissional nos diferentes momentos do trabalho, 
constituindo-se de informações para o exercício 
profissional.
2 Após obter conhecimento através da leitura desse tópico, descreva 
com suas palavras a importância do estudo social. 
R.: O estudo social é um processo metodológico específico do Serviço 
Social. Tem por finalidade conhecer com profundidade, e de forma crítica, 
uma determinada situação ou expressão da questão social, especialmente 
nos aspectos socioeconômicos e culturais. O assistente social vem utilizando 
o estudo social nas mais diversas áreas e modalidades, orientando o seu 
trabalho, tanto na fase de planejamento de certas intervenções, como também, 
demonstrar a situação sobre uma realidade investigada ou trabalhada. Para 
realizá-lo utilizam-se instrumentais técnico-metodológicos, sendo eles: a 
entrevista, a visita domiciliar, a observação e a análise documental.
3 Em sua opinião, qual é a importância da comunicação para o 
assistente social?
R.: A comunicação é de suma importância para o trabalho do assistente 
social, pois através dela é que apreendemos os modos de pensamento e de 
ação, as crenças, valores e hábitos, ou seja, as qualidades essenciais da 
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sociedade e a natureza do ser social. É importante também o uso correto 
das palavras, principalmente para a fala do assistente social. Sua habilidade 
de comunicação interpessoal é extremamente exigida no âmbito profissional, 
permitindo ao indivíduo o desenvolvimento das sensações de segurança, 
autoconfiança, firmeza, credibilidade e enriquecimento interno.
TÓPICO 4
1 Após a leitura do tópico, descreva qual é o dever do Estado.
R.: O Estado tem inúmeros deveres (art. 9), dentre eles estão a saúde, 
segurança, moradia, educação, emprego e bem-estar social. Todos esses 
direitos são garantidos pela Constituição Federal, porém, na maioria das 
vezes, o Estado não consegue cumprir com suas obrigações. 
2 O que é desigualdade social?
 
R.: A desigualdade social compreende diversos tipos, desde desigualdade 
de oportunidade, desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero etc. 
De modo geral, a desigualdade econômica, “a mais conhecida”, é chamada 
imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de 
renda.

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