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Teoria Geral da Administração - Aula_02

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TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
PROFESSOR CARLOS EDUARDO LUGATI BRAGA
EAD 100% PRESENCIAL 
Rio de Janeiro, 2011-2
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Abordagem de Relações Humanas
Prof. Carlos Eduardo Lugati Braga
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Para alguns autores, a Abordagem de Relações Humanas
surgiu para contrariar a Teoria Clássica de Taylor, Fayol e
Ford. Outros acreditam que ela veio para mostrar que era
possível integrar a organização formal e as relações huma
nas com o objetivo de conquistar os melhores resultados.
X
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Filósofo e pedagogo
norte-americano
(1859-1952)
Sua obra A Natureza Humana e a Conduta, de 1922,
o autor se preocupou com a complexidade do homem
e defendeu que ele deveria ser com-
preendido em sua totalidade.
Negação ao
Homem-máquina
JOHN DEWEY
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Sociólogo e
Economista
italiano
(1848-1923)
Confrontou os fundamentos da Economia
que analisava a ação humana como sendo
lógica e racional nas decisões de como ad-
quirir bens escassos. Pareto defendeu que
a ação humana era governada também por
fatores não lógicos, isto é, emocionais.
Compra por impulso
VILFREDO PARETO
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Pareto defendeu que a sociedade é dividida em dois gran
des grupos: a elite, formada por indivíduos com qualidades
superiores, e a não elite, formada pelo resto, i.e, a massa,
que, em última análise, não ascenderia para a elite. Entre-
tanto, alguns membros privilegiados da não elite poderiam
ascender para a elite utilizando as
capacidades de que dispunham. 
Segundo o autor, a elite mantém
o poder pela força ou pela fraude.
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Administradora, Advogada,
Economista e Filósofa
norte-americana
(1868-1933)
Conhecida como A Profetisa do Gerenciamento,
olhou além do homo economicus do taylorismo
percebendo que o ser humano somente se de-
senvolve quando carregado de responsabilidade.
MARY PARKER FOLLETT
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“O verdadeiro lider não tem seguidores,
mas pessoas trabalhando com ele”
 Mary Parker Follett
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Assim como Taylor, Follett também defendia a cooperação
entre gerentes e seus subordinados para o sucesso orga-
nizacional. Valorizou os aspectos não formais da vida nas
organizações. Contudo, isto não significava abandonar as
normas formais.
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Mary Parker Follett antecipou em quase 50 anos os estudos
sobre o gerenciamento, em particular com o que chamou de
Lei da Situação: a autoridade está baseada no conhecimen
to e na experiência do indivíduo, sendo adequada para cada
circunstância.
A PROFETISA
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Resposta Circular: afirmou que as relações entre pessoas
estão em constante modificação e que o simples contato
entre elas muda a maneira de um ver ao outro.
OUTROS CONCEITOS DE FOLLETT
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Conflito Construtivo: para Follett as divergências são essen
ciais às relações por exporem diferenças de opiniões que, a
qualquer momento, se revelam e podem ser danosas ou não.
Para a autora, existem três formas de soluções de conflito:
Dominação: onde um dos lados, em geral o mais forte, se
imporá sobre o outro tendo suas exigências atendidas, sufo
cando o conflito.
OUTROS CONCEITOS DE FOLLETT
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Conciliação: os dois lados cederão na busca de um acor-
do, de um meio-termo. Segundo Follett, nenhum dos lados
tem suas reivindicações atendidas plenamente e, portanto,
é nociva a ambos.
OUTROS CONCEITOS DE FOLLETT
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Integração: parte do princípio de que se há conflito é porque
há demandas não atendidas. Follett afirmou que tais deman-
das devem ser supridas, e não suprimidas, através de criati-
vidade e inovação.
OUTROS CONCEITOS DE FOLLETT
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GEORGE ELTON MAYO
Médico e sociólogo
australiano
(1880-1949)
Comandou a Experiência de Hawthorne
que tinha por objetivo inicial investigar a
fadiga, os acidentes e a rotatividade do
pessoal (turnover).
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Fachada da Western Electric 
Linha de produção da
Western Electric
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Sociólogo executivo da
AT&T e presidente da
Fundação Rockfeller
norte-americano
(1886-1961)
Em seu livro As funções do executivo, pretendeu analisar
A lógica da estrutura das organizações e na aplicação de
Conceitos sociológicos na Administração.
CHESTER IRVING BARNARD
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Pretendia “fornecer uma teoria global do comportamento
cooperativo nas organizações formais”. Entendia o autor
que os seres humanos somente funcionavam em conjunto
com outros seres humanos em uma interação de relaciona
mento social.
CHESTER IRVING BARNARD
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Para Barnard a “fonte da autoridade não reside nas pessoas
de autoridade (naqueles que dão ordens), mas na aceitação
da autoridade pelos subordinados” [Silva, 2007, p. 178]
CHESTER IRVING BARNARD
TEORIA DE ACEITAÇÃO DE AUTORIDADE
Você não tem autoridade para isso!
Eu sou seu chefe!
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Psicólogo alemão
(1890-1947)
KURT LEWIN
Teoria de Campo (ou, de Campo Dinâmico)
[Dinamic Theory of Personality-1935]
O comportamento do indivíduo é resultado de
um conjunto de fatores interdependentes que
coexistem no ambiente em que está inserido,
o campo psicológico, que constitui o espaço 
de vida do indivíduo, definindo a forma como
percebe e interpreta o ambiente que o rodeia.
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Influências:
 família;
 religião;
 política;
 trabalho;
 economia; etc.
KURT LEWIN
Teoria de Campo (ou, de Campo Dinâmico)
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CRITICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
 Foram chamados de happiness boys (garotos felizes) pelo
 que foi considerado exagero no que se refere aos aspectos
 sentimentais da teoria.
 Acusados de terem manipulado os resultados: “foram os gru
 pos experimentais projetados para provar a hipótese do ex-
 perimentador?” [Silva, 2007, p. 196]
 As conclusões da Experiência de Hawthorne levam à crença
 de que empregados felizes são mais produtivos, o que é uma
 banalização da natureza humana.
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CRITICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
 A teoria da superioridade do grupo sobre o indivíduo foi
 inconclusiva. Mesmo assim, os teóricos mantiveram esta
 conclusão como válida. Estudos recentes descobriram 
 que o indivíduo não quer perder sua identidade, tampou-
 co ser identificado apenas pelo grupo ao qual pertence.
 Os estudiosos acreditavam que o conflito deveria ser com
 batido por ser ruim. Estudos posteriores provaram que re-
 lações sem conflitos são tediosas e pouco criativas.
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CONCEITO DE HOMEM SOCIAL
 A Teoria Clássica se baseava no conceito do homo
 economicus, pelo qual o indivíduo é motivado exclu
 sivamente por fatores econômicos.
 Os teóricos das Relações Humanas acreditavam que
 o aspecto econômico na motivação era secundário. O
 que governaria a motivação do indivíduo seriam as
 necessidades de reconhecimento, aprovação social e
 de participação nas atividades dos grupos sociais nos
 quais vivem. [Chiavenato, 2003, p.106]
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RELAÇÕES SOCIAIS SÃO
CONSTANTES EM NOSSAS VIDAS
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