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Questões do texto Teoria do Serviço Social de Empresa objeto e objetivos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
INSTITUTO DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
ANA CLAUDIA LOPES MARTINS
Questões do texto “Teoria do Serviço Social de Empresa: objeto e objetivos” de Elizabeth de Melo Rico
MANAUS- AM
2017
1. Com base no texto, discorra qual é o objeto e os objetivos do Serviço Social na empresa.
	Quanto ao objeto, a autora aponta que este reside no homem explorado pelo sistema capitalista, podendo ser desde o empregado ao empregador, este objeto assume determinadas particularidades de acordo com o tempo, pois é histórico. Igualmente às outras ciências humanas, o Serviço Social tem como objeto, o homem em sua inter-relação com o meio social, entretanto o que irá o diferenciar das outras ciências, será os objetivos colocados pela profissão.
	Quanto aos objetivos, estes variam de acordo com as influências teórico-filosóficas que a profissão sofre ao longo da história. Durante a gênese do Serviço Social, a influência do positivismo e estrutural-funcionalismo, onde o objetivo da prática consistia na adaptação do homem ao seu meio. Após o Movimento de Reconceituação da profissão, a influência mais forte passa a ser da corrente histórico-dialética, onde o indivíduo é compreendido como ser humano capaz de transcender a si mesmo e transformar a realidade dentro de um processo de ação-reflexão-ação, ou seja, a compreensão do homem dentro de um processo contraditório e em transformação. 
2. Explique como é possível usar da análise materialista dialética a partir de Marx, para intervir como assistente social em uma empresa capitalista.
	A atuação deverá ser voltada não somente para a satisfação das necessidades individuais dos trabalhadores, mas para garantir sua participação na empresa e sua emancipação humana enquanto ser social. O profissional deverá estar empenhado tanto na formulação de programas quanto para a organização política desses indivíduos, empoderando-os para que estes se tornem donos da sua própria história, ou seja, que consigam sair da alienação vivida na empresa e na sociedade. 
3. É possível ao assistente social, em uma empresa capitalista na realidade brasileira fazer uso da proposta de Marx de superação do sistema, a partir do empoderamento?
	Segundo a experiência chilena do Serviço Social de Empresa, é possível que a atuação profissional seja voltada para emancipação do indivíduo dentro da empresa, a partir do momento em que há uma união do governo, da população e dos profissionais para atingir um objetivo comum. A experiência chilena ocorreu em um momento histórico em que o país transitava para o socialismo (fato que impedido pela ditadura militar imposta em 1973).
	Acredito que um passo anterior a este é a incorporação dos trabalhadores nos processos decisórios da empresa, como demonstra a análise da Fundación em Buenos Aires. Essa participação dos trabalhadores permite uma maior organização da classe operária com vistas a fazer valer seus interesses. Entretanto, como aponta a autora, essa incorporação só ocorre onde o capitalismo já atingiu maior desenvolvimento das forças produtivas, segundo Alain Tourraine, “sociedades pós-industriais”.
	Na realidade brasileira, as empresas capitalistas, mesmo após a implementação de ideias advindas do toyotismo, não permitem a participação dos trabalhadores, por diversos fatores socio-históricos da conjuntura do país. Assim, a atuação do assistente social, a partir do empoderamento dentro da empresa, torna-se dificultosa, mas não impossível de ser realizada. Seria necessária uma mudança conjuntural sócio-política, para que a atuação não se tornasse improfícua.

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