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INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA

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Clínica Cirúrgica II Lorenna Sá 
INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA (IVC) 
DEFINIÇÃO 
• Manifestações clínicas causadas pela 
anormalidade (refluxo e/ou obstrução) 
do sistema venoso periférico superficial 
e/ou profundo, geralmente 
acometendo os MMII. 
CLASSIFICAÇÃO 
 
ETIOPATOGENIA 
• Os músculos da panturrilha atuam no 
bombeamento venoso através de 3 
sistemas: superficial, profundo e 
perfurantes 
• As válvulas venosas previnem o refluxo 
do sangue, orientando em uma única 
direção, auxiliando a musculatura a 
vencer a força da gravidade 
• Em posição supina: p= 0mmHg 
• Em pé: p= 80-100mmHg 
• Deambulando: p= 30mmHg 
• Músculos contraídos: o sangue flui para o 
coração 
• Músculos relaxados: as válvulas impedem 
o refluxo do sangue 
• A função fisiológica é dependente da 
integridade das veias, da competência 
do sistema valvar e do bom 
funcionamento da bomba periférica 
• A falta desse mecanismo que 
desencadeia a hipertensão venosa, -> 
lesão da microcirculação ->lesão da 
parede do vaso, levando ao acúmulo de 
líquidos e fibrinogênio nos tecidos 
subcutâneos -> edema e hipoperfusão 
tecidual -> lipodermato esclerose -> 
úlcera 
ETIOLOGIA 
• Primária: alteração nas válvulas venosas 
(hipertensão venosa profunda) 
• Secundária: trauma/ pós – trombótica 
• Superficial: defeito nas válvulas venosas 
superficiais 
• Profunda: lesão das válvulas, princ. Por 
TVP 
• Congênita: defeito estrutural congênito 
das válvulas venosas 
QUADRO CLÍNICO 
• Dor em queimação/ pulsátil/ cólica 
• Edema 
• Piora em pé/posição supina 
• Melhora com mm elevado 
• Sensação de peso em MMII 
• Fadiga e prurido] 
EXAME FÍSICO 
• Veias varicosas 
• Lipodermatosclerose – mudança de 
coloração/ trofismo 
• Úlceras venosas 
• Celulite crônica 
• Linfedema secundário 
• Tromboflebite 
CARACTERÍSTICAS DAS ÚLCERAS VENOSAS 
• Surgem espontaneamente 
• Tendem a se localizar no maléolo interno 
• Pode estar em outra parte da perna 
quando desencadeada por trauma ou 
infecção 
• Mais superficiais que ulceras por outras 
etiologias 
• Bordas irregulares e exudativas 
• Evolução lenta 
DIAGNÓSTICO 
Clínica Cirúrgica II Lorenna Sá 
 
• O diagnóstico clínico pode ser facilitado 
diferenciando úlceras venosas e arteriais 
• UV: terço inferior da perna, maléolo 
medial, manchas varicosas castanhas, 
equizema, quente ao toque, edema, 
pulso presente 
• UA: rápida, profunda, envolve tendões, 
músculos e bordas bem definidas, pele 
lustrosa, fria ao toque, cianose, pulso 
diminuído ou ausente 
• Ultrassonografia venosa com doppler: 
refluxo, dilatação, pulso venoso 
• Índice de pressão tornozelo/braço: 
IPTB 0,9 ou mais – suprimento arterial 
normal 
IPTB abaixo de 0,9 – isquemia presente/ 
abaixo de 0,8 não usar meias de 
compressão 
IPTB entre 0,5 e 0,1- moderada a grave 
insuficiência arterial 
TRATAMENTO 
• Clínico 
Compressão gradual: meias – trat e prev 
IPTB 
Controle comorbidades/ atividade física 
• Cirúrgico 
Ligadura de veia safena magna/ 
safenectomia/ flebectomia 
• Escleroterápico 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
• Celulite 
• Erisipela 
• Neoplasia de pele 
• Úlcera diabética 
• Úlcera traumática

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