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trabalho de comportamento organizacional

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1. MOTIVOS QUE LEVAM A UNIÃO DAS EMPRESAS
	Com as inovações, transformações e a grande concorrência global em que as empresas estão diante, em um mundo cada vez mais globalizado, surge a necessidade de encontrar formas de promover a integração do mercado global, a fim de unir empresas com interesses comuns, formando acordos que beneficiem ambas as partes, contribuindo para o desenvolvimento das organizações envolvidas e destacando-se dentro do mercado competitivo.
	A união das empresas tem como objetivo consolidar uma marca, criando assim um potência mais forte no mercado. Para Akio Morita ( Diretor-Presidente da Sony):
	“Uma empresa não é uma ilha. Em um mundo interdependente, toda empresa deve pensar em trabalhar com outras, se quiser concorrer no mercado global” .
	Esta frase descreve a importância de se trabalhar em conjunto, pois quando sozinhos sua empresa perde grandes chances de crescer, ser flexível e ter consciência da competitividade e da força que se pode alcançar junto a outras organizações. Por esses motivos, o mercado global passou a gerar abordagens conhecidas como Alianças Estratégicas. 
2. ALIANÇA ESTRATÉGICA
	As alianças estratégicas relatam uma “ parceria comercial”, que visa aumentar a eficácia das estratégias competitivas, possibilitando um troca mútua e benéfica de tecnologias, qualificações e produtos entre duas ou mais empresas.
	Existem muitas definições sobre o que é uma aliança estratégica e geralmente é confundida com uma “fusão” de empresas, mas para conseguir definir uma aliança é preciso apresentar três características.
	CARACTERÍSTICAS
	
1°
	Duas ou mais empresas unidas para alcançar metas, permanecem independentes depois da formação da aliança.
	
2°
	As empresas parceiras compartilham dos benefícios da aliança e do controle do desempenho das tarefas especificadas juntas, o que traz grandes desafios na gestão das alianças.
	3°
	As empresas envolvidas na parceria passam a contribuir continuamente em áreas cruciais como a tecnologia entre outros.
	Para exemplificar uma típica aliança, podemos citar o trabalho conjunto da Dupont e da Sony, que se uniram para desenvolver produtos de armazenamento de memória ótica que irão ser comercializados separadamente.
	As alianças estratégicas precisam ser bem gerenciadas e definidas, pois a maneira com que serão formadas vai definir o sucesso ou não das estratégias empresariais.
	Na tentativa de definir uma aliança estratégica, confunde-se a mesma muitas vezes com uma fusão, que é aquisição da maioria acionária de uma empresa, assumindo o controle de uma nova organização, pode ser confundida também com as subsidiárias estrangeiras, que tem o propósito de ingressar em novos mercados geográficos e que já existe há muitas décadas e não podem ser consideradas como alianças estratégicas, pois não envolvem empresas independentes com metas individuais. 
	Os acordos de franquia e licenciamento cruzado não são alianças, pois a primeira não exige uma contínua transferência de tecnologia, produtos e qualificações e a segunda apresenta o intercâmbio contínuo de tecnologia, mas não o compartilhamento do controle das tarefas. Sendo assim, não apresentam características de uma aliança estratégica.
	
																																				
3. O CASO ITAÚ UNIBANCO E PORTO SEGURO. POR QUE AS EMPRESAS SE UNIRAM?
	O Itaú Unibanco e a Porto Seguro deram início a uma parceria após o anúncio da Porto Seguro de que não teria fechado a parceria com o banco Bradesco. O Itaú Unibanco criará uma nova empresa de seguros, para a qual transferirá todas as suas operações de seguros de automóveis e residenciais, que somam um patrimônio líquido de R$ 950 milhões, esta nova empresa será controlada pela Porto Seguro S. A , que emitirá ações correspondentes a 30% de seu valor de mercado e serão entregues ao Itaú Unibanco, que atualmente se aproxima de R$ 1,7 milhões. 
	O passo seguinte será constituir a Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A (PSIUPAR), holding do setor , para onde o banco e a seguradora destinarão suas ações e será controlada pelo maior acionista da Porto Seguro Jayme Garfinkel, mas o Itaú Unibanco terá o direito a indicar conselheiros e membros do conselho para a PSIUPAR e da Porto Seguro respectivamente. Com isso a comercialização dos seguros da Porto Seguro e também os produtos para automóveis e residência da parceria, serão comercializados em toda a rede, ou seja, em todas as agência e postos de atendimento do Itaú Unibanco, que representam em números cerca de 4,9 milhões pontos de venda.
	Tendo como base este caso em particular, podemos dizer que essas duas empresas envolvidas nesta aliança se unirá com o propósito de ganhar maior espaço no mercado, obter lucro superando a concorrência do ramo de seguros através de uma parceria, onde além de aumentar seu patrimônio e possuir ações, terão a comercialização em muitos pontos ampliando a capacidade de mercado da Porto Seguro, porém com lucro para ambas as empresas, esta aliança se caracteriza também pelo controle compartilhado, que representam uma aliança estratégica em função da ampliação dos recurso, do capital, do poder de mercado, do compartilhamento dos bens e do controle dos mesmos. Segundo Pedro Salles (Presidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco):
	“A operação está inserida no nosso objetivo de crescer onde há eficiência e escala, e a Porto Seguro responde a isso”
	Esta união beneficiará as duas empresas, possibilitando que estas coloquem em prática objetivos comuns e alcancem juntas níveis de produtividade, lucro e espaço no mercado não alcançados sozinhos, a parceria traz resultados para as organizações, porém não podemos esquecer que esta aliança precisa ser bem administrada para o resultado sair como o esperado ou melhor e não apresentar surpresas ruins que levam ao prejuízo das empresas. Nesta administração é importante ter uma preocupação com a implementação das mudanças, que sempre gera entraves, pois a mudança da cultura também revela grandes desafios para a administração de hoje.
4. CONCLUSÃO
	Visto este caso concluímos que a parceria do Itaú Unibanco com a Porto Seguro tem como grande objetivo ampliar sua carteira de seguros de automóveis e residenciais, além de obter com isso uma capacidade de mercado muito maior, devido a quantidade de pontos de venda pertencentes ao Itaú Unibanco. Segundo o Diretor- Presidente da Porto Seguro Jayme Garfinkel :
	“A parceria com Itaú Unibanco foi motivada em nos juntarmos a um grande banco, com mais de 4,5 pontos de vendas, além de ampliarmos nossa carteira de automóveis e residenciais”.
	Portanto, a união de grandes empresas hoje, possibilita a fortificação das mesmas neste mercado competitivo e instável em que temos globalmente. Procurar parcerias se torna cada vez mais freqüente em busca da superação para futuros imprevistos do mundo econômico.
	Para finalizar este trabalho e a idéia de porque as empresas se unem citamos a frase do Diretor-Executivo da General Eletric de a987:
	“A maneira menos atraente de tentar vencer em termos globais é pensar que você pode abraçar o mundo sozinho”.

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