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ANATOMIA II - Sistema Nervoso - recente

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�PAGE �37�
NEUROANATOMIA
	Generalidades:
	Neuroanatomia é definido como o estudo do Sistema Nervoso.
Sistema Nervoso:
Constituição: é constituído por um tecido especializado em receber e enviar estímulos.
Formação: este tecido é formado por células conhecidas como Neurônios.
Neurônios:
Ou Células Nervosas: apresentam um corpo celular, do qual saem prolongamentos que podem ser denominados de dendritos ou prolongamentos citoplasmáticos, e axônios ou cilindro-eixos.
Propriedades: apresentam duas propriedades fundamentais:
Irritabilidade: propriedade de ser sensível a um estímulo, permite à célula detectar as modificações no meio ambiente.
Condutibilidade:	propriedade de propagar um impulso da região onde recebeu um estímulo, até outra região qualquer.
Tipos de Neurônios segundo a Função:
Aferente - Conduz o impulso nervoso sensitivo a uma determinada área do Sistema Nervoso Central (da periferia para o SNC).
Eferente - Conduz o impulso nervoso motor do Sistema Nervoso Central até uma outra area qualquer (parte do SNC para a periferia).
Internunciais (de Associação) – ou interneurônios, servem para interconectar neurônios, aumentando consideravelmente o número de sinapses nervosas. O corpo do interneurônio está sempre dentro do Sistema Nervoso Central.
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	Origem Embrionária do Sistema Nervoso:
	O Sistema Nervoso é constituído a partir de vesículas primordiais, que são dilatações originadas do tubo neural. Estas dilatações recebem o nome de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo.
Subdivisões:
Com o desenvolvimento do feto, ocorrem subdivisões: o Prosencéfalo subdivide-se em Telencéfalo e Diencéfalo, dando origem ao cérebro. O Mesencéfalo não sofre subdivisão e o Rombencéfalo dará origem ao Metencéfalo e ao Mielencéfalo. Daí surgem as seguintes relações:
	Vesículas
	Estruturas Relacionadas
	Cavidades Relacionadas
	Primordiais
	Após Divisão
	
	
	Prosencéfalo
	Telencéfalo
	Hemisférios Cerebrais
	Ventrículos Laterais
	
	Diencéfalo
	Tálamo, Hipotálamo, Epitálamo, Subtálamo
	Terceiro Ventrículo
	Mesencéfalo
	Mesencéfalo
	Pedúnculos Cerebrais
Tecto do Mesencéfalo
	Aqueduto Cerebral
	Rombencéfalo
	Metencéfalo
	Ponte e Cerebelo
	Quarto Ventrículo
	
	Mielencéfalo
	Medula Oblonga ou Bulbo
	
	Medula
	Medula Espinhal
	Quinto Ventrículo
	
�
	Divisões do Sistema Nervoso:
	Anatômica:
SISTEMA
NERVOSO
CENTRAL
Cérebro
Encéfalo
Cerebelo
Mesencéfalo
Tronco Encefálico
Ponte
Medula espinhal
Bulbo
SISTEMA
NERVOSO
PERIFÉRICO
Nervos
Espinhais – 31 pares
Cranianos – 12 pares
Gânglios
Terminações nervosas
Funcional:
SISTEMA
NERVOSO
SOMÁTICO
Aferente
Eferente
SISTEMA
NERVOSO
VISCERAL
Aferente
			 Simpático
Eferente –
S.N. Autônomo
			 Parasimpático
�
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
MEDULA ESPINHAL
Etimologicamente, medula significa miolo, e indica o que está dentro. Localiza-se dentro do canal vertebral, sem ocupá-lo completamente. 
 
	Tipo de tecido:
	Nervoso
	Tamanho:
	No homem adulto aproximadamente 45 cm.
Na mulher apresenta-se um pouco menor.
	Limites:
	Cranial ( limita-se com o bulbo, aproximadamente em nível do forame magno do osso occipital.
 
Caudal ( no adulto situa-se aproximadamente na 2ª vértebra lombar (L2).
	Terminação:
	A medula termina afilando-se para formar um cone – o cone medular, e continua em um delgado filamento – o filamento terminal.
	Formato:
	Aproximadamente cilíndrica, ligeiramente achatada (sentido ântero–posterior)
	
	Calibre:
	Não apresenta calibre uniforme, pois apresenta duas dilatações, denominadas intumescências cervical e lombar. São resultantes das conexões de grossas raízes que formam os plexos braquial e lombo-sacral. 
	Função:
	Condução nervosa (impulsos sensitivos subindo e impulsos motores descendo).
	
	Substância Branca:
	Fibras axoniais, na maioria mielínicas (microscópicas). 
Localiza-se externamente.
	
	Substância Cinzenta:
	Concentração de corpos neuronais multipolares (motores). Localiza-se por dentro da branca, apresentando um formato de borboleta ou da letra H. 
	
	Envoltórios da Medula:
	dura-máter (externa e mais espessa)
pia-máter (interna e mais delicada)
aracnóide (entre as duas anteriores)
	
	Espaços Meníngeos:
	Epidural - entre a dura-máter e o periósteo do canal vertebral 	
Subdural - espaço virtual entre a dura-máter e a aracnóide	 
Subaracnóideo - entre a aracnóide e a pia-máter 
�
	Anatomia Superficial:
	Sulco Mediano Posterior ( sulco pouco profundo, localizado posteriormente, alcança a substância cinzenta via septo mediano posterior. 
Fissura Mediana Anterior ( fissura profunda, localizada anteriormente.
Sulcos Laterais Anterior e Posterior ( recebem, respectivamente, as raízes ventrais e dorsais dos nervos espinhais.
Sulco Intermédio Posterior ( situado entre os sulcos mediano e lateral posterior, e se continua em um septo intermédio posterior.
	Anatomia Interna:
	Colunas Anterior, Posterior e Lateral ( formam o “H” medular (A lateral somente aparece na coluna torácica e parte da lombar). 
Canal Central da Medula ( resquício da luz do tubo neural no embrião.
Funículos:
Anterior ( entre a fissura mediana e o sulco lateral anteriores.
Lateral ( entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior.
Posterior ( entre os sulcos lateral posterior e mediano posterior.
Fascículos Grácil e Cuneiforme ( na parte cervical da medula, formados pela divisão do funículo posterior.
�
TRONCO ENCEFÁLICO
Estrutura de tecidos nervoso e conjuntivo situada ventralmente ao cerebelo. Interpõe-se entre a medula e o diencéfalo. 
	Divisão
Anatômica
do
Tronco
Encefálico
	1. Mesencéfalo
	(cranial)
	
	
	
	
	2. Ponte
	(entre ambos)
	
	
	
	
	3. Bulbo
	(caudal)
	Funções:
	Condução nervosa e controle dos sistemas cardiovascular e respiratório.
	Relação com nervos cranianos:
	Dos 12 pares, 10 emergem da sua estrutura.
	Limites do tronco encefálico:
	superior (diencéfalo)
inferior (forame magno)
posterior (cerebelo)
	Mesencéfalo:
	Situado entre a ponte e o cérebro, é perfurado pelo aqueduto cerebral[a], que liga o 3º ao 4º ventrículo. 
Dorsalmente ao aqueduto, temos o tecto do mesencéfalo [b], e suas massas nucleares: os colículos superiores [c] (envolvidos nos reflexos visuais), os colículos inferiores [d] (relacionados à audição).
	
	
	
Ventralmente, encontramos os pedúnculos cerebrais [e], que constituem a conexão motora principal entre o encéfalo anterior e o rombencéfalo. Em sua porção média (interna), o tegmento [f], encontramos o núcleo rubro [g], que é conectado ao cerebelo, sendo importante na atividade motora e situações posturais reflexas. Em sua porção ventral, encontramos a base [h] do pedúnculo. O tegmento é separado do pedúnculo pela substância negra [i].
Do Mesencéfalo, emergem 2 nervos craniais: o Oculomotor (3º par) e o Troclear (4º par), ambos nervos motores.
	Ponte:
	Interposto entre o mesencéfalo e o bulbo, é quase que totalmente composto de substância branca, servindo como ponto de ligação entre o bulbo com os centros corticais superiores. 
Situa-se ventralmente ao cerebelo, e repousa sobre o dorso da sela túrcica.
Em sua face ventral, encontramos um feixe de fibras que forma o pedúnculo cerebelar médio [a], que se dirige a cada hemisfério cerebelar. Encontramos também um sulco, o sulco basilar [b], que geralmente aloja a artéria basilar. A ponte é separada do bulbo pelo sulco bulbo-pontino [c].
Sua face dorsal constitui o assoalho do 4o ventrículo [d]
Da Ponte, emergem 4 nervos craniais: o Trigêmeo (5º par, misto), o Abducente (6º par, motor), o Facial (7º par, misto) e o Vestibulococlear (8º par, sensitivo).
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	Bulbo:
	Situado entre a medula espinhal e a ponte, sua face posterior forma o chão do 4º Ventrículo. 
Em sua face ventral, encontramos a pirâmide [a], um feixe de fibras que forma o tracto piramidal, que constituia via para iniciar os movimentos coordenados dos músculos esqueléticos. Na parte caudal do bulbo, vemos a decussação das pirâmides [b], onde os feixes se cruzam. Identificamos, na face lateral, a oliva [c], uma eminência de substância cinzenta. Os núcleos grácil [d] e cuneiforme [e], posteriores, estabelecem comunicação entre a medula e o tálamo e cerebelo. Estes núcleos apresentam tubérculos, que constituem sua parte visível. Os tubérculos se unem para formar os pedúnculos cerebelares inferiores, que se comunicam com o cerebelo.
Do Bulbo, emergem 4 nervos craniais: o Glossofaríngeo (9º par, misto), o Vago (10º par, misto), o Acessório (11º par, motor) e o Hipoglosso (12º par, motor).
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CEREBELO
	Localização:
	Está situado no interior da cavidade craniana (na fossa cerebelar), inferiormente ao cérebro e posteriormente ao tronco encefálico. Está separado do cérebro por uma prega da dura-máter, a tenda do cerebelo.
	Funções:
	Coordenação dos movimentos, manutenção da postura, regulação do tônus muscular, motricidade fina, controle do equilíbrio, atividades rápidas.
	Divisões Anatômicas:
	Hemisférios cerebelares direito e esquerdo e uma parte central denominada vérmis.
	Presença de Sulcos Transversais, Lóbulos e Fissuras:
	Na superfície, o cerebelo apresenta pequenos sulcos transversais que irão delimitar um nº variado de lâminas que são denominadas folhas do cerebelo. A reunião de várias folhas vai dar origem a uma área chamada de lóbulo. Os principais lóbulos do cerebelo são: quadrangular, semilunar superior, semilunar inferior, simples. As principais fissuras, que dividem os lóbulos, são a prima ou primária, a horizontal, e a pós-clival. No entanto, esta divisão é puramente anatômica.
	Divisões Funcionais:
	Funcionalmente, encontramos três divisões no cerebelo:
	
	Lobo Anterior 
Lobo Posterior
	Vérmis – controle dos movimentos axiais.
Zona Intermédia – controle das porções distais dos membros superior e inferior.
Zona Lateral – planejamento global dos movimentos motores seqüenciais.
	
	Lobo Flóculo-nodular
	Relacionado com a função do equilíbrio.
	Constituição:
	É constituído por um centro de substância branca, o corpo medular do cerebelo, revestida externamente por uma fina camada de substância cinzenta, o córtex cerebelar. 
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	Filogênese do Cerebelo:
	No desenvolvimento evolutivo do cerebelo, três fases são identificadas, com a correspondente complexidade crescente de movimentos.
1a fase: arquiverebelo – surge com o aparecimento dos vertebrados mais primitivos, realizando coordenação da musculatura com fins ao equilíbrio e tem conexões vestibulares. É o cerebelo vestibular (dourado).
2a fase: paleocerebelo – surge com os peixes, e o aparecimento de receptores especiais, os fusos neuromusculares e órgãos neurotendíneos, que originam impulsos proprioceptivos. Tem função relacionada ao tônus muscular e à postura do animal. Tem conexão com a medula espinhal, e é denominado cerebelo espinhal (verde/lilás e a parte do vérmis em rosa imediatamente abaixo).
3a fase: neocerebelo – surge com os mamíferos, e com a capacidade de utilizar membros para movimentos finos e assimétricos. Tem relação com o córtex cerebral, e é denominado cerebelo cortical (rosa).
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CÉREBRO
O Cérebro é formado por duas vesículas primordiais: o telencéfalo e o diencéfalo. O telencéfalo, por si só, constitui os hemisférios cerebrais, e o diencéfalo é representado pelas formações nervosas que constituem as paredes do terceiro ventrículo (ventrículo médio).
DIENCÉFALO
	Localização e Estrutura:
	Pode ser comparado a um pequeno funil, preso superiormente por sua base entre os hemisférios cerebrais e por diante dos pedúnculos cerebrais.
	Constituição:
	Quatro estruturas básicas: o tálamo, o hipotálamo, o epitálamo e o subtálamo. Apresenta ainda uma cavidade: o terceiro ventrículo.
	Tálamo:
	É constituído por duas massas ovóides de substância cinzenta, unidas pela aderência intertalâmica. Suas extremidades são: tubérculo anterior [a] do tálamo (anterior) e pulvinar [b] do tálamo (posterior). O pulvinar repousa sobre os corpos geniculados lateral [c] (relacionado com a via auditiva) e medial [d] (relacionado com a via visual).
O Tálamo relaciona-se medialmente com o III Ventrículo [e], lateralmente com a Cápsula Interna [f], superiormente com os Ventrículos Laterais [g] e Inferiormente com o Hipotálamo [h] e o Subtálamo.
Seus núcleos estão relacionados com o Comportamento Emocional, Motricidade, Sensibilidade e Ativação do Córtex.
	Hipotálamo:
	Está localizado abaixo do sulco hipotalâmico [a], que o separa do Tálamo [b]. Compreende os corpos mamilares [c] (eminências de substância cinzenta), quiasma óptico [d] (ponto de cruzamento dos nervos ópticos), túber cinéreo [e] (prende a hipófise por meio do infundíbulo) e o infundíbulo [f], (formação nervosa em forma de funil que se prende ao túber cinéreo).
Possui funções relacionadas principalmente com o controle de funções vegetativas (controle da sede e fome, pressão e freqüência sanguíneas, diurese, sudorese, temperatura corporal, reflexos pupilar e da ingestão), endócrinas (hormônios de liberação e inibição da glândula Hipófise) e relacionadas ao sistema límbico (emoções, como fúria, luta, tranquilidade, medo, reações de punição e impulso sexual).
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	Epitálamo:
	Limita posteriormente o III Ventrículo, acima do sulco hipotalâmico.
Seu elemento mais evidente é a glândula pineal [a], glândula endócrina de forma piriforme, ímpar e mediana, que repousa sobre o tecto do Mesencéfalo. Esta glândula secreta Melatonina, que regula o metabolismo diário, o que interfere no Ritmo Circadiano.
Também apresenta duas comissuras, a comissura posterior [b] e a comissura das habênulas [c], e entre elas, o recesso pineal [d]. A comissura das habênulas interpõe-se entre os trígonos da habênula, situados entre o corpo pineal e o tálamo.
 
	Subtálamo:
	Compreende a zona de transição entre o Diencéfalo e o Mesencéfalo. Localiza-se abaixo do Tálamo, sendo limitado lateralmente pela Cápsula Interna e medialmente pelo Hipotálamo.
O elemento mais evidente do Subtálamo é o Núcleo Subtalâmico [e], que regula a motricidade somática. Lesões nesse núcleo provocam o Hemibalismo, que é o funcionamento desordenado das extremidades, caracterizando-se por movimentos anormais.
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	Localização:
	Cavidade craniana, ocupando 80% da mesma.
TELENCÉFALO
	Funções Corticais:
	Motora, sensitiva e sensorial.
	Divisões Anatômicas I:
	Hemisfério cerebral direito [a] e esquerdo [b], separados pela fissura longitudinal do cérebro [setas], cujo assoalho é formado por uma larga faixa de fibras mielínicas, o corpo caloso [c] (principal meio de união – ou comissura – entre os dois hemisférios). O corpo caloso subdivide-se em tronco [d] (a maior parte), que se dilata posteriormente no esplênio [e], e se flete anteriormente no joelho [f], que se afila para formar o rostro [g]. Este continua até a lâmina rostral [h], que segue à comissura anterior [i], e deste à lâmina terminal [j], uma lâmina de substância branca que também une os hemisférios. 
	
�
	Sulcos e Giros:
	Os hemisférios cerebrais apresentam depressões, os sulcos, que delimitam as circunvoluções cerebrais, os giros. A função dos sulcos é permitir considerável aumento da superfície sem grande aumento de volume cerebral. Além disso, delimitam os lobos cerebrais, que são áreas anatômicas de grande importância clínica, mas nenhuma importância funcional. Os principais sulcos são: 
sulco lateral (de Silvius) [a] – fenda profunda que separa o lobo frontal do temporal e dirige-se para a face súpero-lateral e divide-se em três ramos: ascendente [b], anterior [c] (ambos mais curtos) e posterior [d].
sulco central (de Rolando) [e] – sulco profundo que separa os lobos frontal e parietal. Separa os giros pré-central [f] (limitado pelo sulco pré-central [g]) e pós-central [h] (limitado pelo sulco pós-central [i]). 
�
	Lobo
Frontal:
	O lobo frontal possui três sulcos equatro giros principais:
sulco pré-central [a] – corre paralelo ao sulco central, e entre estes encontramos o:
giro pré-central [b] – onde se localiza a área motora principal do cérebro.
sulco frontal superior [c] – perpendicular ao sulco pré-central, delimita o:
giro frontal superior [d] – que se continua na face medial do cérebro.
sulco frontal inferior [e] – também perpendicular ao sulco pré-central. Entre ele e o sulco frontal superior, encontramos o:
giro frontal médio [f].
giro frontal inferior [g] – abaixo do sulco frontal inferior, é subdivido pelos ramos anterior e ascendente do sulco lateral em três partes: orbital [h] (abaixo do ramo anterior), triângular [i] (entre o ramo anterior e ascendente) e opercular [j] (entre o ramos ascendente e o sulco pré-central). Este giro é também denominado de giro de Broca, e possui geralmente o centro cortical da palavra falada.
�
 
	Lobo
Temporal:
	O lobo temporal possui dois sulcos e quatro giros principais:
sulco temporal superior [a] – corre paralelo ao ramo posterior do sulco lateral, terminando no lobo parietal, e entre estes encontramos o:
giro temporal superior [b].
sulco temporal inferior [c] – paralelo ao sulco temporal superior, possui partes descontínuas. Acima dele temos:
giro temporal médio [d], e abaixo do sulco temporal inferior encontramos o:
giro temporal inferior [e] – que se delimita com o sulco occípito temporal, na face inferior do hemisfério cerebral.
giro temporal transverso anterior [f] – aparece no assoalho do sulco lateral, e é transversal a este. Sua importância é a de ser o centro cortical da audição.
�
	Lobos
Parietal e Occipital:
	O lobo parietal possui dois sulcos e três giros principais:
sulco pós central [a] – corre paralelo ao sulco central, é frequentemente dividido em dois segmentos. Posteriormente a ele encontramos o:
giro pós central [b] – onde encontramos a área somestésica, que contém importantes áreas sensitivas do córtex.
sulco intraparietal [c] – normalmente perpendicular ao sulco pós-central, estende-se posteriormente terminando no lobo occipital. Divide o lobo parietal em dois lóbulos, os lóbulos parietais superior [d] e inferior [e].
giro supramarginal [f] – presente no lóbulo parietal inferior, é curvado sobre a extremidade do ramo posterior do sulco lateral.
giro angular [g] – também presente no lóbulo parietal inferior, é curvado em torno das porções terminal e ascendente do sulco temporal superior.
O lobo occipital possui sulcos e giros pequenos, inconstantes e irregulares. O único que merece referência, por questões antropológicas, é o sulco semilunar [h] (lunatus).
�
	Insula:
	A Ínsula aparece afastando-se os lábios do sulco lateral, e é um lobo cerebral que cresce menos que os demais. Possui dois sulcos e dois giros principais:
sulco circular [a]
sulco central [b]
giros curtos [c]
giro longo [d]
�
	Vista Medial:
	O lobo occipital possui dois sulcos e três giros principais:
sulco calcarino {L.-relativo a espora} [a] – inicia-se abaixo do esplênio do corpo caloso, e dirige-se ao pólo occipital. Em seus lábios situa-se o centro cortical da visão.
cúneus {L.-cunha} – giro complexo e triângular, situa-se entre o sulco calcarino e o:
sulco parieto-occipital [b] – profundo, separa o lobo occipital e parietal, é disposto em ângulo agudo ao calcarino.
pré-cúneus (lobo parietal) – giro situado anteriormente ao cúneus.
giro occípito-temporal medial – situa-se abaixo do sulco calcarino, continua-se anteriormente com o giro para-hipocampal.
Os lobos parietal e frontal apresentam cinco sulcos e três giros:
sulco do corpo caloso [c] – inicia-se abaixo do rostro e contorna o tronco e o esplênio. Continua-se com o sulco do hipocampo [d].
sulco do cíngulo {L. cinto, relativo a cercar} [e] – paralelo ao sulco do corpo caloso, do qual é separado pelo giro do cíngulo, e possui dois ramos: o ramo marginal [f], direcionado à margem superior do hemisfério, e o sulco subparietal [g], que continua-se posteriormente no giro do cíngulo.
sulco paracentral [h] – delimita o lóbulo paracentral, cujas partes anterior e posterior delimitam as áreas motora e sensitiva da perna e do pé.
	
	
�
	Vista Inferior:
	O lobo temporal possui quatro sulcos e três giros principais:
sulco occípito-temporal [a] – limita com o sulco temporal inferior [b] o giro temporal inferior [c].
giro occípito-temporal lateral [d] – é limitado pelo sulco occípito temporal e medialmente pelo:
sulco colateral [e] – que se inicia próximo ao lobo occipital e dirige-se à frente, delimitando com os sulcos calcarino [f] e do hipocampo [g], os giros occípito-temporal medial [h] e para-hipocampal [i].
úncus [j] – é considerado o centro cortical da audição, sendo a continuação do giro para-hipocampal, que se curva sobre o sulco do hipocampo.
sulco rinal [k] – é a continuação do sulco colateral.
istmo do giro do cíngulo [l] – ponto de união do giro para-hipocampal com o giro do cíngulo.
O lobo frontal apresenta dois sulcos e dois giros:
sulco olfatório [m] – profundo e de direção ântero-posterior.
giro reto [n] – situa-se medialmente ao sulco olfatório, continua-se dorsalmente como giro frontal superior [o]. A face anterior do lobo frontal apresenta os sulcos e giros orbitários [círculo], bastante irregulares.
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�
	Divisões Anatômicas II:
	Os hemisférios cerebrais possuem cavidades, os ventrículos laterais direito [a] e esquerdo [b] (telencéfalo), que possuem quatro partes: a) corno anterior; b) parte central; c) corno posterior; e d) corno inferior, e se comunicam com o terceiro ventrículo [c] (diencéfalo), pelos forames interventriculares [d]. O terceiro ventrículo se comunica com o quarto ventrículo [e] (rombencéfalo) através do aqueduto cerebral [f]. Entre os ventrículos circula o líquor, produzido pelos plexos corióides [em verde, setas].
		
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	Anatomia Funcional do Córtex I - Introdução:
	Podemos dividir funcionalmente o córtex em áreas de projeção e áreas de associação. As áreas de projeção ou primárias são as que recebem ou dão origem a fibras relacionadas diretamente com a sensibilidade e a motricidade. As áreas de associação (secundárias e terciárias) estão relacionadas, de modo geral, a funções psíquicas complexas.
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	Anatomia Funcional do Córtex II – Áreas de Projeção Sensitivas e Motora Primárias:
	Área da Sensibilidade Somática Geral – localizada no giro pós-central, é referida como a área de Broadmann 3-1-2.
Área Visual Primária– localizada junto ao sulco calcarino, é referida como a área de Broadmann 17. Lesões bilaterais nesta região provocam cegueira completa.
Área Auditiva Primária– localizada no giro temporal transverso anterior, é referida como a área de Broadmann 41-42. Lesões bilaterais nesta região provocam surdez completa.
Área Vestibular – localizada no lobo parietal, é considerada importante para a orientação consciente no espaço. (elipse azul)
Área Olfatória – localizada na parte anterior do úncus e do giro para-hipocampal, é é referida como a área de Broadmann 34, sendo importante para o reconhecimento consciente de cheiros. 
Área Gustativa – localizada na porção inferior do giro pós central, é referida como a área de Broadmann 43. É importante para a sensação do gosto consciente.
	
	Área Motora Primária – localizada na parte posterior do giro pré-central, é referida como a área de Broadmann 4. É responsável pela motricidade voluntária.
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	Anatomia Funcional do Córtex III – Áreas de Associação Sensitivas e Motoras Secundárias:
	Área Somestésica Secundária – localizada no lóbulo parietal superior, é referida como a área de Broadmann 5 e parte da área 7 (7a). É responsável pela interpretação do estímulo sentido na área 3-1-2.
Área Visual Secundária – localizada nos lobos occipital e temporal, é referida como as áreas de Broadmann 18 e 19, além das áreas 20, 21 e 37, localizadas nos giros temporal médio e inferior. Lesões nesta região provocam agnosias visuais, ou seja, perda da capacidade dereconhecimento.
Área Auditiva Secundária– localizada no lobo temporal, é referida como a área de Broadmann 22. Lesões nesta região provocam agnosias auditivas.
	
	Área Motora Suplementar – localizada na região superior da área de Broadmann 6, ocupa a face medial do giro frontal superior. É relacionada à concepção ou planejamento de seqüências complexas de movimentos.
Área Pré-Motora – localizada no lobo frontal, ocupando toda a extensão da área de Broadmann 6. É relacionada à força muscular para a execução do movimento, embora haja muita discussão sobre a função desta área.
Área de Broca – localizada nas partes opercular e triângular do giro frontal inferior, corresponde às áreas de Broadmann 44 e parte da 45. É responsável pela programação da área motora relacionada com a linguagem.
		
�
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	Anatomia Funcional do Córtex IV – Áreas de Associação Terciárias e da Linguagem:
	Área Pré-frontal – compreende toda a parte anterior não motora do lobo frontal. É responsável por:
escolha das opções e estratégias comportamentais mais adequadas à situação física e social;
manutenção da atenção;
controle do comportamento emocional, junto com o hipotálamo e o sistema límbico.
Área Temporoparietal – localizada no lóbulo parietal inferior, nos giros supramarginal e angular, é referida como as áreas de Broadmann 40 e 39, além das margens do sulco temporal inferior e parte do lóbulo parietal superior. Esta área é importante para a percepção espacial (relação entre os objetos externos) e para o esquema corporal (imagem das partes componentes do próprio corpo).
Áreas Límbicas– serão estudadas junto com o sistema límbico.
	
	Áreas da Linguagem – a área anterior corresponde à área de Broca, e está relacionada com a expressão da linguagem. A área posterior corresponde à área de Wernicke, situada na junção entre os lóbulos temporal e parietal, correspondendo à porção posterior da área de Broadmann 22, e está relacionada à percepção da linguagem.
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	Sistema Límbico I – Conceito e Componentes Corticais:
	Conceito – o sistema límbico pode ser conceituado como um sistema relacionado com a regulação dos processos emcionais e do sistema nervoso autônomo, sendo constituído pelo lobo límbico e demais estruturas subcorticais associadas.
Lobo Límbico [L.-contorno] – é formado pelo giro do cíngulo, giro para-hipocampal e hipocampo. O hipocampo [a] é uma eminência alongada e curva, situada no assoalho do corno inferior dos ventrículos laterais, acima do giro para-hipocampal. O hipocampo está envolvido com os fenômenos de memória, particularmente a de longa duração, e projeta-se para os corpos mamilares [b] através de um feixe de fibras, o fórnix. O fórnix é um feixe complexo de fibras, dividido em três partes: o corpo [c] (parte em que as duas metades do fórnix se unem), as colunas [d] (anteriores) e as pernas [e (posteriores). No ponto em que as pernas do fórnix se separam, encontramos a comissura do fórnix [f], feixe de fibras que intercomunicam as pernas. O fórnix, assim como o giro para-hipocampal [g], é uma importante via de comunicação para o sistema límbico. Acima do fórnix, encontramos o septo pelúcido [h] fina lâmina de tecido nervoso que separa os ventrículos laterais. O giro do cíngulo [i] relaciona odores e visões com memórias agradáveis de emoções anteriores, além da reação emocional à dor e da regulação do comportamento agressivo.
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	Sistema Límbico II –Componentes Subcorticais:
	Corpo Amigdalóide – é um dos núcleos da base, situando-se no lobo temporal, próximo ao uncús. A maioria de suas fibras eferentes, a estria terminal, termina no hipotálamo. Tem papel relacionado ao controle das afeições, humor, estados de medo e ira, e agressividade. Tem importante papel na autopreservação, por ser o centro identificador do perigo.
Área Septal – situada abaixo do corpo caloso, anteriormente à lâmina terminal e à comissura anterior. Mantém projeções para o hipotálamo e formação reticular. Este centro está associado ao orgasmo e sensação de prazer, particularmente as associadas às experiências sexuais.
Núcleos Mamilares – localizados nos corpos mamilares, pertencem ao hipotálamo. Recebem fibras do hipocampo que chegam pelo fórnix, e se projetam principalmente para os núcleos anteriores do tálamo e para a formação reticular. Estão relacionados com a manifestação dos estados emocionais.
Núcleos Anteriores do Tálamo – localizados no tubérculo anterior do tálamo, recebem fibras dos núcleos mamilares e projetam-se para o giro do cíngulo. Suas funções estão relacionadas à reatividade emocional.
Núcleos Habenulares – localizados na região do trígono das habênulas, no epitálamo. Projetam-se para o mesencéfalo.
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	Núcleos da Base I - Constituição:
	Como núcleos da base, reconhecemos as seguintes estruturas: Claustrum, Corpo Amigdalóide, Núcleo Caudado, Putâmen, e o Globo Pálido (estes dois últimos constituindo o Núcleo Lentiforme), além do Núcleo Basal de Meynert e Núcleo Accumbens. O núcleo caudado, o putâmen e o globo pálido, por serem parcialmente unidos, constituem o Corpo Estriado, importante centro regulador da motricidade e do comportamento emocional. Este, por considerações estruturais e funcionais, é dividido em uma parte, o striatum (Núcleo Caudado e Putâmen) e outra, o pallidum (Globo Pálido).
	Núcleos da Base III - Corpo Estriado:
	Núcleo Caudado – é uma massa alongada, volumosa, composta por substância cinzenta, relacionada em toda a sua extensão com os ventrículos laterais. Anteriormente, apresenta uma extremidade dilatada, a cabeça do núcleo caudado, que se continua gradualmente com o corpo do núcleo caudado, se afinando para formar a cauda do núcleo caudado. A cabeça do núcleo caudado funde-se com a parte anterior do núcleo lentiforme.
Núcleo Lentiforme – dividindo-se em putâmen e globo pálido pela lâmina medular lateral, situa-se profundamente no interior do hemisfério cerebral, e relaciona-se medialmente com a cápsula interna, que o separa do núcleo caudado e do tálamo. Relaciona-se lateralmente com o córtex da ínsula, do qual é separado pelo claustrum. O putâmen situa-se lateralmente, sendo maior que o globo pálido. O globo pálido subdivide-se por outra lâmina de substância branca, a lâmina medular medial.
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	Claustrum,
Corpo Amigdalóide, Núcleo Accumbens e Núcleo Basal de Meynert:
	 O claustrum situa-se entre o córtex da ínsula (separado pela cápsula extrema) e o núcleo lentiforme (separado pela cápsula externa), sendo formado por substância cinzenta. Sua função é desconhecida. O corpo amigdalóide já foi abordado no Sistema Límbico. O núcleo accumbens é uma massa de substância cinzenta situada na união entre o putâmen e a cabeça do núcleo caudado. O núcleo basal de Meynert situa-se entre a substância perfurada anterior e o globo pálido e contém neurônios ricos em acetilcolina.
	Ordem das Estruturas:
	Da face lateral para a superfície ventricular:
Ínsula
Cápsula extrema
Claustrum
Cápsula externa
Putâmen
Lâmina medular lateral
Parte externa do globo pálido
Lâmina medular medial
Parte interna do globo pálido
Cápsula interna
Núcleo accumbens
Núcleo caudado (cabeça [k1] e cauda [k2])
Tálamo
Hipotálamo
III Ventrículo
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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
	Definição:
	O Sistema Nervoso Periférico é constituído por fibras que ligam o Sistema Nervoso Central ao receptor (se o impulso for sensitivo) ou ao efetor (se o impulso for motor). É formado por Nervos Espinhais (31 pares) e Cranianos (12 pares), Plexos e Terminações Nervosas.
	Nervos Espinhais:
	Fazem conexão com a Medula Espinhal, e são responsáveis pela inervação do tronco, membros e parte da cabeça. Estão divididos em 8 pares cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo, totalizando 31 pares. Cada nervo espinhal é constituído por duas raízes: uma ventral (motora) e outra dorsal (sensitiva). Da união de ambas, forma-se o tronco do nervo espinhal. 
	Plexos Nervosos:
	É a união de nervos ou ramificações nervosas, constituindouma rede que será responsável pela condução da resposta motora em determinadas regiões. Estas regiões são: cervical, braquial, lombar e sacrococcígea.
	Plexo Cervical:
	É constituído pelos ramos ventrais de C1 a C4, recebendo um ramo anastomótico de C5. Cada ramo ventral se anastomosa com o subseqüente, formando as alças cervicais. Destas alças, formam-se as duas partes do plexo: a superficial e a profunda. 
A superficial é predominantemente sensitiva, inervando a região inferior da cabeça, pescoço e superior do tronco. A profunda, predominantemente motora, destina-se à musculatura ântero-lateral do pescoço (Alça Cervical) e ao diafragma (Nervo Frênico).
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	Plexo Braquial:
	Fornece os nervos que vão ao membro superior. É formado pelos ramos ventrais de C5 a T1, recebendo um ramo anastomótico de T2.
Três troncos:
Superior (C5 e C6), Médio (C7) e Inferior (C8 e T1). 
Três fascículos:
Lateral: duas divisões anteriores dos troncos superior e médio;
Posterior: três divisões posteriores de cada tronco;
Medial: divisão anterior do tronco inferior. 
Nervos:
Fascículo Lateral:
Musculocutâneo: mm. Coracobraquial, bíceps braquial e braquial. 
Raiz lateral do N. Mediano	S – cútis da região tenar e palmar.
Fascículo Medial:				M – mm. Anteriores do antebraço e 
Raiz medial do N. Mediano	maioria dos mm. tenares.
Ulnar: S – cútis da face palmar e dorsal da mão.	
	M – mm. antebraço, região hipotenar e adutor do polegar.
Fascículo Posterior:
Axilar: S – cútis do m. deltóide;M – m. deltóide e redondo menor.
Radial: S – cútis da região posterior do braço, antebraço e mão.
	M – mm. posteriores do braço e antebraço.
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	Nervos Torácicos:
	São 12 pares que não constituem plexos.
Ramos Dorsais: musculatura e cútis das regiões próximas à coluna vertebral.
Ramos Ventrais: constituem os nervos intercostais, e ocupam os sulcos costais das costelas correspondentes. 
M – mm. intercostais, m. transverso do tórax, área de contorno do diafragma, mm. abdominais.
S – cútis da região ântero-lateral do tórax, do abdome, sínfise púbica e parte da região glútea e lateral da coxa. 
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	O Plexo Lombar fornece os nervos que se dirigem ao membro inferior e pelve. É formado pelos ramos ventrais de L1 a L4, recebendo um ramo anastomótico de T12, e dando um ramo ao plexo sacral.
L1: Recebe o ramo de T12 e se trifurca:
Ílio-hipogástrico: S – área lateral da região glútea e cútis do púbis.
	M – m. anteriores do abdome, m. piramidal.
Ílio-inguinal: S – genitália externa; M – reg. ântero-lateral do abdome.
Raiz superior do n. Genito-femoral 	S – trígono femoral anterior.
L2: Se trifurca:
Raiz inferior do n. Genito-femoral 	M – m. cremaster.
Raiz superior do n. Cutâneo lateral da coxa – reg. ântero-lateral
Raiz superior do n. Femoral: S – cútis da reg. ântero-medial da coxa. 
L3: Se trifurca: 	M – m. quadríceps, pectíneo e sartório.
Raiz inferior do n. Cutâneo lateral da coxa
Raiz média do n. Femoral
Raiz superior do n. Obturatório – S – cútis da reg. medial da coxa.
						M – mm. adutores e grácil.
L4: Fornece o ramo anastomótico a L5 e se bifurca:
Raiz inferior do n. Femoral
Raiz inferior do n. Obturatório
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	Plexo Sacral e Coccígeo:
	O Plexo Sacral é formado pelos ramos ventrais de L5, recebendo um ramo anastomótico de L4, e dos quatro primeiros nervos sacros (S1 a S4), que emergem pelos forames sacros pélvicos.
L5: Recebe o ramo de L4 e constitui o tronco lombo-sacral. Este se une com S1, S2, S3 e S4, formando um complexo nervoso que forma:
N. Isquiádico (Ciático): mm. posteriores da coxa. 
N. Tibial: 	S – cútis da reg. posterior da perna, planta do pé e dedos.
		M – mm. da reg. posterior da perna e planta do pé.
N. Fibular comum: se bifurca em:
N. Fibular Superficial: S – cútis da reg. lateral da perna e dorso do pé. M – mm. da reg. anterior da perna e extensor curto dos dedos.
N. Fibular Profundo: Idem parte motora do superficial.
O Plexo Coccígeo é constituído por S5, que recebe um ramo anastomótico de S4, e por C0. Formam juntos um conjunto de fibras que conferem sensibilidade à cútis da região do cóccix.
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	Nervos Cranianos:
	São os que fazem conexão com o Encéfalo. Sua origem aparente e suas funções básicas são mostradas na tabela e esquema abaixo, respectivamente. Formam, ao todo, 12 pares, numerados em alinhamento crânio-caudal.
	Par Craniano
	Origem aparente no Encéfalo
	Origem aparente no 
Crânio
	I – Olfatório
	Bulbo olfatório
	Lâmina crivosa – etmóide
	II – Óptico
	Quiasma Óptico
	Canal Óptico
	III – Oculomotor
	Pedúnculo cerebral
	Fissura orbital superior
	IV – Troclear
	Véu medular superior
	Fissura orbital superior
	V – Trigêmeo
	Entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio
	Fissura orbital superior (oftálmico), forame redondo (maxilar) e forame oval (mandibular)
	VI – Abducente
	Sulco Bulbo-pontino
	Fissura orbital superior
	VII – Facial
	Idem, lateralmente ao VI
	Forame estilomastóide
	VIII – Vestíbulo-Coclear
	Idem, lateralmente ao VII
	Penetra no osso temporal pelo meato acústico interno
	IX – Glosso-faríngeo
	Sulco lateral posterior – bulbo
	Forame Jugular
	X – Vago
	Idem, caudalmente ao IX
	Forame Jugular
	XI – Acessório
	Sulco lateral posterior do bulbo e medula
	Forame Jugular
	XII - Hipoglosso
	Sulco lateral anterior – bulbo
	Canal do Hipoglosso
															
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